sexta-feira, junho 29, 2007

RIA, SE PUDER...

Piadinha enviada por Ricardo Senf, blogueiro, ralizeiro e amigo.

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De zero a 100 em 5 segundos!

É muito comum casais terem problemas de comunicação porque as mulheres nunca dizem claramente o que querem e os homens não se esforçam para entender. A história abaixo ilustra bem isso.
A mulher, querendo um carro esporte novo, virou-se para o marido e disse:
- Meu amor, meu aniversário está chegando. Quero um presente-surpresa. Para te ajudar, vou dar uma dica: quero algo que vá de zero a cem em menos de 5 segundos. Pode ser de qualquer cor.
No dia do aniversário ela ganhou uma balança de banheiro novinha, cor-de-rosa. O marido ainda está desaparecido...

quinta-feira, junho 28, 2007

ACELERANDO (28 JUN 2007)

MAIS FLEX, MAIS POTÊNCIA

Incorporando à já longa fileira dos carros bicombustíveis, a Mitsubishi Motors do Brasil colocou no mercado a sua mais recente novidade: o Pajero TR4 FlexFuel. O “Pajerinho”, como é carinhosamente chamado, é ótimo e robusto carro off-road da marca, que hoje é sinônimo de resistência em buracos. Só para entender: Chesf e Marinha do Brasil preferem as semi-indestrutíveis Mitsubishis L200, pois são as que mais agüentam o tranco em trilhas difíceis. O TR4 é o primeiro carro da marca nipônica a rodar com álcool e/ou gasolina aqui no País, no entanto, a maior novidade da MMC Brasil esta semana não foi ele, e sim o novíssimo e sensacional Outlander, mostrado na página 3, por Roberto Nasser. Na semana que vem, publicaremos avaliação completa do modelo, realizada no interior paulista. Grande carro, o Outlander vem para preencher lacuna entre Pajero Sport e Full, esta última, a “top” do clã. Outlander é 1/3 SUV, 1/3 off-road e 1/3 carro de passeio. Apresenta incomparável comportamento com um delicioso motor de 6 cilindros, cheio de amor pra dar.

Em nossa capa, a família Corsa e a equilibradíssima picapinha Montana, ambos da Chevrolet, surgem já como modelos 2008 disponibilizando, também, a opção de motorização 1.4 “Econo.Flex”, que rende inacreditáveis 105 cv! Também lá nos arredores paulistanos, aceleramos os dois carros da GM para trazer para você, caro(a) leitor(a), as novidades mais quentinhas, em primeira mão. No geral, como sempre, um ´tour´ pelo mundo automobilístico, do Ceará ao Japão, com cheiro de gasolina e mais alguns quilômetros rodados nas veias...


Boa leitura! (Fábio Amorim) Foto: acervo pessoal

GPS (28 JUN 2007)

Volvo no nordeste
A partir deste mês a Volvo Automóveis passa a ter - pela primeira vez - revendedores na região Nordeste do Brasil. Os dois novos grupos credenciados são a Extrema, em Fortaleza (CE) e a Land Rota na região metropolitana de Recife (PE). Ambas já contam com showroons e oficinas equipadas com ferramentas especiais, prontas para prestar todos os serviços de vendas e pós-vendas.

Flex europeu
A Renault iniciará no final deste mês a comercialização dos modelos Mégane Hatch e Mégane Grand Tour equipados com a motorização 1.6 16V movida a biocombustível E85 (etanol com adição de 15% de gasolina), que desenvolve 105 cv de potência. Estes serão os primeiros veículos de passeio vendidos pela empresa no mercado europeu a contar com uma opção de propulsor bicombustível. Para a concepção desse motor 1.6 16V movido a E85, o Grupo Renault se valeu da experiência adquirida pela Renault do Brasil desde 2004, quando a empresa desenvolveu e iniciou a aplicação em seus automóveis dos propulsores Hi-Flex, capazes de funcionar com qualquer proporção de álcool e/ou gasolina.

A eleita

A Heliar foi eleita a melhor fabricante de baterias do mercado brasileiro na pesquisa ´Mais Diesel´, promovida pela Editora Novo Meio, com o objetivo de apurar as montadoras, indústrias e distribuidores de autopeças mais eficientes e preparados para atender às exigências do mercado independente de reposição. A pesquisa teve abrangência nacional e envolveu profissionais de capitais e cidades do interior com população superior a 200 mil habitantes.

Aulas no ar
Desde abril, os passageiros que viajam nos Boeing 777-300 da Air France podem ter aulas de idiomas em suas telas individuais, localizadas nas suas poltronas. Este sistema áudio-visual e totalmente interativo de aprendizagem, desenvolvido em parceria com a Berlitz World Traveller, inclui um professor virtual, exercícios de pronunciação, testes e jogos para praticar. Ao final de cada lição o estudante recebe sua nota. São nada menos que 23 línguas, disponíveis no nível iniciante: inglês, francês, italiano, japonês, mandarim, português, espanhol, alemão, cantonês, coreano, grego, russo, árabe, hindu, tailandês, malaio, tâmil, holandês, vietnamita, turco, tagalog (filipino) e dinamarquês.

Posicionamento
O engenheiro mecânico Manuel Corrêa foi designado para o cargo de diretor-geral da Saint-Gobain Sekurit, com sede em Mauá (SP), uma das principais fabricantes de vidros para a indústria automobilística do País. Ele sucede a Renato Holzheim, que teve suas atividades ampliadas ao ser promovido para a posição de diretor do Grupo Saint-Gobain.

Promoção

Pensando no mês das férias, a Rede de Revendas Bridgestone Firestone realizará uma promoção entre os dias 25 de junho a 31 de julho. Os clientes que comprarem 4 pneus passeio ou caminhonete da linha Bridgestone ou ainda 4 pneus da linha Firestone Destination, ganharão uma mochila e um squeeze personalizados. Participarão da ação 240 pontos de venda em todo o País. Para conferir quais são as revendas participantes, acesse o site www.bfbf.com.br (RAPI/FBA)

DESTAQUE - Gazeta Automóvel (28 JUN 2007)


Fernando Siqueira, 63, casado, jornalista especializado em automóveis, advogado, fundador e atual presidente do Veteran Car Clube de Natal (RN), antigomobilista e realizador do Salão de Automóveis Nordeste AutoShow, é um dos ilustres leitores da Gazeta Automóvel.

CARRO INESQUECÍVEL: “Mercedes-Benz 190E 1992” CARRO DOS SONHOS: “Mercedes-Benz SLR”

CARRO INESQUECÍVEL DA FAMÍLIA: “Um Fusca 1965 azul atlântico, que foi o meu primeiro automóvel”

SITUAÇÃO INESQUECÍVEL A BORDO DE UM CARRO: “Não estava a bordo, mas sim, no carro de trás, quando presenciei uma enorme barbeiragem num evento de test-drive da Renault, cometido por uma moça que mal sabia dirigir. Ela passou direto numa curva, batendo tão forte que os dois airbags do carro foram acionados. Mas, o mais engraçado é que ela quase matou dois colegas de profissão de susto, pois também estavam dentro do carro com ela na hora do ocorrido!”

MÚSICA BOA PARA DIRIGIR: “Orquestrada”

HOBBY: “Futebol, iatismo, carros antigos. Possuo um Chevrolet 1926 conversível, um Camaro Coupé 1967, um Opala 6 cil. 1973 Luxo, um Ford Landau 1980 e uma Mercedes 300SL 1987, além de 2.095 carrinhos em miniatura”

VIAGEM DA BOA LEMBRANÇA: “Flexpedition da Chevrolet, percorrendo as cidades históricas de Minas e São Paulo, junto aos meus amigos, de carro”

COMIDA PREDILETA: “Peixada”

UM LUGAR: “Paris, França” ÍDOLO: “Aluízio Alves, ex-governador e ex-deputado federal do Rio Grande do Norte, meu inesquecível amigo fraterno”

O QUE DETESTA NO TRÂNSITO? “Congestionamento”

MARCA DE CARRO QUE ADMIRA: “Mercedes-Benz”

MEU PRÓXIMO CARRO SERÁ... “Mercedes-Benz C200”

TEST-DRIVE - Chevrolet Corsa & Montana 1.4 EconoFlex


Família Corsa e Montana agora podem vir com motor 1.4 “Econo.Flex”
Modelos da GM ganham em torque, economia e potência, além de receber alterações estéticas

Observando o aumento da procura por motores de maior cilindrada, a General Motors do Brasil avançou significativamente na semana passada, ao incorporar à linha Corsa (hatch e sedã) e à picape Montana, uma nova unidade propulsora. Trata-se do inédito motor 1.4 “Econo.Flex”, uma interessante fórmula que reúne, ao mesmo tempo, baixos níveis de ruído e vibração e uma potência considerável. Abastecido somente com álcool, ele atinge expressivos 105 cavalos de potência e, somente com gasolina, a unidade chega aos 99 hp.
Em Atibaia (SP), num memorável evento preparado com todo capricho pela Chevrolet, avaliamos os dois modelos: um Corsa e a equilibradíssima Montana, a picape de pequeno porte da marca.

Tecnologia
Para a otimização do novo motor, o corpo de engenheiros da GM Powertrain, liderados por Adhemar Nicolini (diretor geral da citada subdivisão GM) trabalhou em modernização do conjunto. Dotado do consagrado conceito ‘VHC’ (Very High Compression), o motor 1.4 Econo.Flex é habilitado a funcionar sem problemas mesmo em regimes de alta rotação. Além do eficiente sistema VHC, o motor recebeu, também, acelerador eletrônico (tecnologia ‘drive by wire’) e coletor de admissão em plástico, que, segundo dados da montadora, favoreceu a uma redução de 35% no peso em relação ao mesmo coletor anteriormente feito em alumínio. Outra expressiva novidade deste novo motor (e a mais interessante para quem mora em lugares frios) é a nova calibração que permite a partida – sem o auxílio do tanquinho de gasolina – em temperatura ambiente até 8ºC.
Silencioso, ´esperto´ em todas as faixas de rotação e bom quando solicitado em altas velocidades, o novo motor 1.4 Econo.Flex da GM surpreende positivamente, afinal de contas, trata-se de um pequeno motor de apenas 1.400cc, mas que gera ótimo torque e potência suficientes para um calmo passeio ou para uma ultrapassagem mais urgente. Aos 2.800 rpm, seu torque (álcool/gasolina, respectivamente) é de 13,4 kgf/m e 13,2 kgf/m. Não fizemos a medição exata de consumo, mas, de acordo com a GM, a família Corsa equipada com esta motorização atinge uma média de consumo de 12,6 km/l (na cidade) e até 17,5 km/l (estrada). A picape Montana – também com o motor 1.4 Econo.Flex -, tem consumo de 12,3 km/l (cidade) e 15,7 km/l (estrada).

Impressões
Ágeis, bem acabados e silenciosos, Corsa e Montana 1.4 destacam-se pela boa ergonomia e acessibilidade em geral. Têm-se volante, manopla de câmbio e pedais, por exemplo, muito bem posicionados, o que confere sensações agradáveis ao se guiar os modelos. Na linha Corsa os pára-choques, rodas de liga leve, tecidos dos bancos e grafismos do painel receberam modificações. Tendo como concorrentes diretos o Fiat Palio e o Peugeot 206, o Corsa tem como trunfo o fato de possuir, segundo pesquisas da GM, o menor custo de reparos, o seguro mais barato da categoria, a menor depreciação de preço após um ano de uso (cerca de 8%) e o custo mais baixo de manutenção, de aproximadamente R$399,00 por revisão. Vendido a partir de R$30.990,00 (hatch 1.4) e R$32.990,00 (sedã), é agradável veículo em todas as situações: fácil de estacionar, bem acabado, possui ótimo grupo de opcionais e relevantes itens de série e, com a adição de potência da nova unidade propulsora 1.4, esbanja força com seus 105 cavalos.

Montana: a equilibrada
Dona de um design atraente e de um charme diferenciado, a Montana não é líder de mercado, mas, seguramente, frente às concorrentes Strada (Fiat), Saveiro (VW) e Courier (Ford), esbanja um conjunto equilibradíssimo em todos os aspectos. Boa de dirigir, a versão ´conquest´ com motor 1.4 suporta até 730kg em sua caçamba e ostenta espaço de 1.143 litros para a acomodação de cargas. É bom lembrar que, na maioria dos casos, usuários desse tipo de veículo não carregam especificamente peso e sim, mais volume em seus transportes de material, portanto, mais espaço significa, obviamente, maior comodidade no trabalho. Com linhas completamente diferentes, a Montana expõe uma beleza distinta, do tipo “oito ou oitenta”. Não é ´bonitinha´ e sim, exótica. Em seu interior o desenho da cabine estendida (conceito “Max Cab”) possibilita com conforto a acomodação de pertences de mãos e algumas ferramentas. Com preço sugerido de vendas em R$29.590,00, é carro sério em seus propósitos, bom de andar e é a mais confortável da categoria. Traz como carta extra na manga a menor depreciação do mercado após um ano de uso (6%, contra 10% da Strada e 13% da Saveiro) e o custo mais baixo de manutenção. Boas iguarias, Corsa e Montana 1.4 (2008) chegaram com novas cores e sabores, surpreendendo. (Fábio Amorim) Fotos: GM/Divulgação/FBA

Roda-a-roda do NASSER (28 JUN 2007)




Mercado – Projeções da indústria norte-americana de veículos indicam grande oportunidade de negócios para países com estrutura completa na indústria automobilística, como o Brasil. Crê-se, em 2013, mais de 90% dos picapes e automóveis dos EUA serão projetados fora do país. Custos.
Caminho - A tecnologia brasileira do motor flex chega à Europa. A Renault inicia exportar o motor 1.6, 16V, bicombustível, adequado a queimar qualquer mistura com até 85% de gasolina ou álcool. É, atualmente, o padrão europeu. Curiosamente, tecnologia desenvolvida pela Ford norte-americana, corajosamente adquirida pela sueca Saab. Fazem 105 cv e equiparão Mégane hatch e Grand Tour.
Carro inteiro - Se a Renault exporta motores, a Fiat ampliou negócios para enviar o Idea Adventure ao mercado mexicano. Lançou-o semana passada. Fará companhia a picape Strada e à camioneta Weekend. Motorização, o mal resolvido motor GM 1.8, em fim de linha.
Negócio – Negociadores do Uruguai no Mercosul tentam ampliar as facilidades já obtidas. Além de 2.000 unidades/ano de uma cota para enviar carros blindados ao Brasil, querem mudar a regra de nacionalização. Quer dizer: carro importado, blindado no Uruguai, passa a ser considerado como produzido naquele País e, assim, isento do imposto de importação.
Horror – Para o governo, tocou o horror. O Brasil bate-pé num mínimo de respeito às regras industriais de nacionalização. Se a proposta for vencedora, o mercado de importados e de blindados, sofrerá um baque. Um Passat, trazido da Alemanha pela nova regra, blindado no Uruguai, se visto como produto do Mercosul, sem impostos alfandegários, chegará ao Brasil, a preço de Passat comum, importado pela Volkswagen.
E então - O problema é que o negócio de blindagem no Brasil por ser desorganizado, não pode ser quantificado. Daí fica difícil defender sem saber quem e quantos. São as falsas malandragens nacionais.
Poluição - Para reduzir a poluição interna e a ameaça mundial, a China contratou a Jonhson Controls para desenvolver processo de reciclagem de baterias de chumbo-ácido e reaproveitamento de plástico e metais. Atualmente representantes do governo chinês e da multinacional fazem périplo mundial para mesclar tecnologias.
Ecologia - Listagem da Agência Ambiental dos Estados Unidos e pela Convenção de Estocolmo sobre Poluentes Orgânicos Persistentes assusta com as doenças causadas pelo descarte inconseqüente das carcaças de pneus. Dengue, malária, filariose, supressão do sistema imunológico, disfunção pulmonar, cegueira parcial, atrofia muscular, câncer, entre outras.
Como fica - Desconhecido por muitos, foi o argumento usado pelo Brasil junto à Organização Mundial do Comércio (OMC) para proibir a compra de pneus velhos da União Européia. Em relatório do último dia 12, a OMC reconheceu a necessidade de proibir a importação de carcaças para proteger a saúde pública e o meio ambiente. Será que a importação do lixo mundial continuará autorizada por liminares judiciais e apoiada por políticos?
Antigos - A Ford comemora os 50 anos do F 600, primeiro caminhão fabricado no Brasil, o F-600, motivador da estruturação da fábrica da empresa, no bairro do Ipiranga, em S Paulo, para a construção de veículos no Brasil. O caminhão, seguido pelo intermediário F 350 e pelo picape F 100, empregava motor V8, de 4.500 cm3, 161 hp, válvulas no cabeçote. Era, então, o motor mais moderno em produção no país. Tinha o desenho tecnológico da época, com peso bruto de 6 t. Até agora a marca já produziu mais de 682 mil caminhões no Brasil.
Pródiga – A boa mãe à casa torna. Alguém na Renault leu a Bíblia, a passagem do filho pródigo e a do Rei Salomão. E adotou um meio patrocínio na Copa Clio. A Copa, entre carros da marca, foi criada e patrocinada por ela para divulgar seu produto, e abandonada ano passado.
Livro – Dentre as comemorações dos 60 Anos da Ferrari, a editora Escrituras faz a sua parte: lança o Pequeno Livro da Ferrari. Do especializado jornalista inglês Brian Laban, faz resgate histórico da vida do brilhante mandão Enzo Ferrari; sua visão empresarial; a colaboração de seu filho Alfredo; a continuidade do marketing do mito mesmo depois que o controle acionário saiu da mão da família. 128 páginas, 127 fotografias, incluindo uma capa com Felipe Massa. Capa dura, papel couché, custa R$ 34,90.
Gente – Alexandre Gromow, engenheiro, 60, apaixonado por Fuscas, foi mais lembrado fora do País que aqui dentro. Foi o autor da proposta aceita internacionalmente de estabelecer o 22 de junho como Dia Mundial do Fusca. Foi data da assinatura do protocolo de produção. OOOO Ruth de Oliveira, jornalista, nova assessora da Ford para relacionamento com a imprensa do nordeste. Ficará na fábrica de Camaçari (BA), que o talento de seu pai, Miguel, recentemente desaparecido, muito auxiliou a implantar. OOOO

Outlander. Intermediário, superlativo


Para a maioria dos brasileiros, consumidores da marca ou não, Mitsubishi quer dizer carros valentes, com tração das quatro rodas, caixa de redução. São os picapes L 200 e os Pajero TR4, Sport, Full. Disposição mecânica convencional, motor no sentido do comprimento, tração traseira. Todos aptos ao trabalho duro, independentemente do piso ou das condições – embora boa parte jamais colocou uma roda em poça de lama. O Outlander agora lançado está num conceito etéreo chamado Crossover. Pode-se entendê-lo como a fusão dos confortos e equipamentos de automóvel, com um mínimo de habilidades para eventuais usos em estradas difíceis. As ásperas e antagônicas condições de ruas e estradas brasileiras promovem os crossover à categoria de automóvel de luxo ideal para o Brasil.
À primeira vista parece um Pajero elegante. A identificação frontal mostra isto. Com 21,5cm de altura livre do solo, rodas nas extremidades, 4,64m de comprimento, 1,80m de largura e 1,68m de altura. Tem o DNA da marca, mas exibe projeto específico à nova proposta de uso. O motor é transversal e a tração dianteira, com engate opcional do eixo traseiro, para tração 4x4. A configuração de uso dispensa a caixa de redução e, sem ela, não pode utilizar motor diesel. A gasolina, V6, em alumínio, 24 V, 3.200 cm3, 220 cv e 28.1 kgmf de torque. Mais leve e potente que a geração aplicada aos Pajero. É superlativo intermediário entre automóvel e utilitário esportivo. Dentre os concorrentes Nissan Murano, BMW X3, Land Rover Freelander, detém melhor relação entre potência e peso; potência específica - relação entre cilindrada e cavalagem; maior distância entre-eixos. Construtivamente privilegia a segurança tanto pela estrutura quanto pela quantidade de almofadas de ar frontais, laterais e de cortina, dos freios ABS com 4 canais, distribuidor de frenagem. O distanciamento dos eixos permite grande área, em especial aos passageiros de trás. Seu banco pode correr e reclinar. E tem rebatimento elétrico. Há um epicurismo industrial, vindo da construção de automóveis esportivos, no adotar teto em alumínio para reduzir peso e baixar o centro de gravidade, para maior estabilidade, auxiliada pela suspensão independente nas quatro rodas. Pneus 225x55x18, rodas em liga leve, freios a disco nas 4 rodas.
Tem conforto, rodar e disposição de automóvel, sem asperezas, permitidas pelo trato interno, e a combinação motor + transmissão automática de 5 velocidades e acionamento de marchas no solo ou por alavanquinhas sob o volante. A cavalagem relincha alto e reage à altura, acelerando com estamina dos 0 aos 100 km/h em 9s e atingindo, ao final, hipotéticos 200 km/h. Custa R$ 139 mil e a MMC, que o importa e representa, projeta vender 100 mensais.

Transmissão por eixo começou com a Renault
Dizem, em automóvel pouco se cria, muito se copia. Vale para muitos carros, muitas marcas, que usualmente aprimoram ou desenvolvem conceitos criados por outras. Um dos pontos fortes da criação Renault é invenção ainda utilizada já há mais de 100 anos: o eixo de transmissão. No nascer dos veículos, então produtos de tentativas, erros, muito interesse e suor, Louis Renault, com seus irmãos Marcel e Fernand, fundadores da pioneira marca, por razões de praticidade concluiu que automóvel não poderia ter a transmissão da força do motor às rodas utilizando engrenagens externas e correntes, como as bicicletas. Isto podia funcionar para uma roda e pouca força. Para melhor distribuição da potência entre as duas rodas, nada de dobrar o sistema, como faziam a maioria dos nascentes fabricantes.

Em 1898, Renault com o seu pioneiro carrinho, expunha a novidade. Desafiado para a desnecessidade de um sistema mais elaborado e caro, juntou gente para tirar a prova: subir as ladeiras que levavam a Montmartre, bairro de encontro da boemia parisiense. Venceu as dificuldades pelo fato de ter melhor distribuição e tração. E descobriu ali estar no caminho certo, tanto pelas habilidades de seu protótipo quanto por receber 12 encomendas para produção. Quanto ao eixo de transmissão, depois chamado de “carda”, transformou-se em solução mandatória, universal, amplamente utilizada há mais de um século, especialmente em automóveis de maior potência, camionetes e caminhões. O reconhecimento de criadora de tecnologia distinguiu a marca dentre as centenas que então surgiam. E ajudou em seu progresso industrial. (Roberto Nasser) Foto: divulgação

Citroën C 4 Pallas: provocando clientes, instigando vendas


O novo e festejado sedã 3 volumes, 4 portas Citroën C4, chamado Pallas, está em fase de pré- apresentação. Com fornecimento adiado pela fornecedora argentina, a Citroën no Brasil foi obrigada a mudar seu enfoque, e em vez de lançar o automóvel, faz provocação aos sentidos. Em caixas de sensações, exibe-o em Shopping Centers e locais de concentração de público. Quer apresentar-se, provocar, instigar curiosidade, permitir comparativos e fazer vendas. Organiza listagem para reserva e pré-aquisição, pois entregas serão feitas apenas em setembro. Maior da categoria, mais comprido que o Ford Fusion, faz mira dupla. Teto máximo de preço, R$ 81.000, igual ao Fusion, e mínimo R$ 65.000, idêntico ao Honda Civic sem ágio disfarçado. Não é, como se rotulou conceitualmente, um Peugeot 307 Sedan. É 13 cm maior em entre eixos, 21 cm mais comprido. O estiramento da plataforma permitiu excelente espaço aos passageiros do banco posterior, facilidades de entra-e-sai, acomodação. Porta-malas com dobradiças pantográficas, maior da categoria. Tem tratamento, decoração, habitabilidade, toque e sensações de carro luxuoso. E, em estilo, traz o DNA de futurismo da marca, com grupo óptico grande e bem composto na dianteira, seguido na traseira no que denomina estilo bumerangue. A motorização é a mesma do Picasso 2.0 – e do Peugeot 307 – mas a curva de torque se modificou pela adoção de comando de válvulas com angulação variável. Pode vir com transmissão mecânica de 5 velocidades ou automática, com 4 e programa auto-adaptativo à maneira de conduzir. Terá bom pacote de segurança, pneus 215, aros 16 em liga leve. Versões dirigidas em primeiro contato mostraram rolar e acomodações agradáveis e, também, a noção que conceito, imagem, e formas exibidas, sugerem motorização com mais testosterona. Também, apoio de cabeça para o terceiro ocupante do banco traseiro, e melhor tratamento acústico para reduzir ruídos do andar, incompatíveis com a ambiciosa projeção de vendas de 2.000 unidades mensais – soma de Fusion com Renault Mégane, e metade do Honda Civic. (Roberto Nasser) Foto: divulgação

Porsche vence o prêmio “Best of the Best”


A Porsche recebeu no dia 25 de junho mais um prêmio de design: o Red Dot Design Museum, do Centro de Design da Westfalia do Norte, concedeu à companhia o prêmio “Best of the Best” pelo Porsche 911 Targa 4. Trata-se de um dos mais conceituados concursos de design do mundo. Este prêmio é concedido por um júri internacional e leva em conta somente produtos de altíssima qualidade, tecnologia e valor agregado, reconhecidamente lançadores de tendências em suas áreas. Dos mais de 2.500 produtos inscritos, apenas 43 receberam este certificado de qualidade. Os experts enalteceram o Porsche 911 Targa 4, em particular, pela sua “criatividade, características inovadoras e alta qualidade”. O Porsche 911 Targa 4 estará em exposição na exposição “Design on Stage − Winners Red Dot Award: Product Design 2007” no Essen Red Dot Design Museum, entre 26 de junho e 27 de julho. (LD/Luiz Pandini) Foto: divulgação

ZERO KM - Pajero TR4 agora é Flex


Mitsubishi lança o seu primeiro utilitário esportivo 4x4 com motor Flex Fuel

Na opinião da fábrica, o Pajero TR4 sempre teve a versatilidade como característica marcante. O modelo 2008, com a motorização Flex Fuel, surge para reforçar ainda mais este conceito. Após 18 meses de desenvolvimento, o novo motor foi concebido com tecnologia 100% nacional, seguindo as especificações de durabilidade da Mitsubishi do Japão. O novo motor Flex Fuel de 2.0 litros e 16V dá ao condutor a opção de escolha do combustível, podendo abastecer seu veículo com gasolina, álcool, ou ambos em qualquer proporção. O veículo, quando abastecido com álcool, atinge potência máxima de 133 cv a 5.500 rpm e torque de 19 kgf/m. Com gasolina, o Pajero TR4 Flex mantém a mesma potência e torque do modelo 2007: 131 cv e 18 kgf/m, respectivamente.
Com preço sugerido de R$ 71.690,00 na versão com câmbio manual e R$ 76.590,00 com câmbio automático, o Pajero TR4 2008 pode ser encontrado nas cores Branco Enya, Prata Evolution, Preto Lamp, Vermelho Nelore, Vermelho Eclipse e Azul Oceano, além das cores recém criadas, Verde Pantanal e Cinza Hematita. (AMMCB) Foto: divulgação

F-TRUCK - Beto Monteiro quer apoio da torcida em fortaleza


Pernambucano está em terceiro no campeonato, brigando pelo seu segundo título na Fórmula Truck

Por ser o único representante nordestino no Campeonato Brasileiro de Fórmula Truck, o pernambucano Beto Monteiro, da equipe Ford Racing Trucks/DF Motorsport, quer o apoio da torcida do Ceará, que pela segunda vez receberá os 25 caminhões de uma das maiores categorias do automobilismo nacional. A quarta etapa da disputa será neste domingo (1/7), em Fortaleza. “O bom é que Fortaleza é a minha segunda casa. Sou o único nordestino na Fórmula Truck e por isso espero contar com a torcida dos cearenses”, disse o piloto campeão da categoria em 2004. (MMC) Foto: divulgação

VELOCIDADE - Renault do Brasil é a nova patrocinadora da “Copa Clio”


Com o apoio da fábrica, competição passará a se chamar “Copa Renault Clio”

A “Copa Renault Clio” foi criada em 2002 e utiliza os modelos Clio hatch 4 portas 1.6 16V comercializados pela marca. Desde a sua primeira temporada, a Copa se tornou uma das mais acessíveis e competitivas categoria de carros turismo do País. Após ter construído um importante alicerce, a Renault optou no fim de 2006 por deixar a promoção do evento por conta dos integrantes da categoria, retornando agora, como patrocinadora “Master” do evento.
O calendário 2007 da “Copa Renault Clio” prevê a disputa de nove etapas, sendo que três já foram realizadas (Curitiba e Londrina, no Paraná e Porto Alegre(RS). Todas as corridas são transmitidas na forma de compactos no programa Grid Motor, no canal fechado SporTV. Mais informações sobre a “Copa Renault Clio” podem ser obtidas no site http://www.copacliobrasil.com.br/. (ARB) Foto: divulgação

VITRINE - Perfeição sonora com apenas um toque


Líder mundial em inovação tecnológica, Clarion lança um novo reprodutor: o DXZ865MP

Bonito e eficiente. Por trás de um belo painel frontal e um bonito design, segundo a Clarion, o novo DXZ865MP carrega a mais alta tecnologia e garante a melhor qualidade de áudio que já se tornou marca registrada da marca. O DXZ 865MP reproduz CD, MP3 e WMA e conta com um monitor TFT de 4,2 polegadas e a mais nova geração da tecnologia Optimedia, que permite ao usuário navegar pelas mais diversas funções do aparelho de modo fácil e iterativo, através de simples toques na tela. O DXZ865MP ainda conta com filtro anti-distorção exclusivo, que elimina, obviamente, a distorção de gravação e permite que se ouça o som da forma mais natural possível. O modelo ainda conta com controle CeNet de disqueteira. DVD, sintonizador de TV e iPod, interface para iPod, painel reclinável motorizado e controle remoto. (OA) Foto: divulgação

sábado, junho 23, 2007

Roda-a-roda do NASSER (21 JUN 2007)


Da moda – Marcando o início de suas vendas no Brasil, os novos Mercedes-Benz Classe C transportaram atrizes globais Paola Rodrigues, Taís Araújo e Camila Rodrigues ao desfile do estilista Fause Haten no São Paulo Fashion Week.
Fugaz - Outra série nos picapes Nissan Frontier: Vibe. Não é para arrancar toco. Apelo urbano, tração apenas nas rodas traseiras, decoração diferenciada: calotas, asa estabilizadora no teto, rodas leves aro 17”, estofamento em couro pespontado em laranja, adesivos. De modelo de estudo no Salão do Automóvel, virou série de 200 unidades. Estas especiais criam notícias, lembram ser destaque em estilo, feito no Paraná.
Moto – Tens moto? Usas pneu Michelin 120/80 ZR 17? Vá à revenda mais próxima para trocá-los. Defeito de fabricação faz perder pressão, dirigibilidade e controle.
Desconhecida – Tens moto? Já viu bateria chamada Johnson Control? Prepare-se. Esta marca inaugurou a maior fábrica na América do Sul. Quer fazer 1,2 milhão/ano. É ampliação das instalações da empresa, em Sorocaba (SP).
Posição – 450 novos funcionários contratados pela DaimlerChrysler em São Bernardo do Campo (SP). Produzir caminhões e ônibus, manter a liderança.
Ecologia – O motor 2.0 Flex desenvolvido pela MMC no Brasil fez sucesso na reunião anual dos acionistas da Mitsubishi Motors no Japão. Os japoneses capitalizaram: representou os esforços ecológicos da empresa.
Antigos – No bem formulado projeto de rallies para clientes, a MMC Automotores criou láurea especial para Pajero e picapes anos 1991 a 1998. São os Diamond Classics. Rótulo útil: valoriza os antigos, induz à conservação, recuperação e uso, quebra a distância de status entre o muito usado e os novos.
Gente – Frank Stephenson, marroquino, 48, novo chefe de estilo da Alfa Romeo. Formado no referencial Art Center College of Design of Pasadena, Califórnia, trabalhou na Ferrari, veio da Fiat. Africano desenhando carros italianos? OOOO Arno Berwanger, maior vendedor da Galaxies no Brasil, teria feito 80 anos dia 14, lembra o jornalista e historiador Ênio Brandenburg. Revendedor Ford em Novo Hamburgo (RS), recordista, chegou a montar um Museu do Galaxie. OOOO Alexandre Mendes, engenheiro da MWM International Motores, apresentou no 12º. Congresso mundial das ciências de máquinas e mecanismos, cálculo matemático simulador de motor em funcionamento, e vibrações torcionais do vibrabrequim. Curiosidade, o modelo de estudo, é utilizado no Brasil, na empresa onde trabalha.

Fiesta Trail. De olho no inimigo


A Ford examinou o panorama das vendas do segmento B. Teve um susto, tomou uma providência. Percebeu que o VW CrossFox vende recordista metade da quantidade de Fox. Viu mapas de vendas e constatou, o setor se expandiu em 37%. Internamente, analisou preferências dos clientes: 50% compra Fiestas com ar, direção e trio elétrico. Resolveu mudar o enfoque. Sua versão Fiesta Trail, personalizada pelos revendedores, vendia 500 unidades anuais, quase 10% do volume. Suprimiu-a, melhorou-a, e incorporou-a ao leque de produtos. Agora faz de fábrica.

Novo Trail
É o novo Fiesta, bem resolvido e bem vendido, com equipamentos de conforto, como ar, direção, trio elétrico, aditivado com rodas leves em aro 14”, MP3, estribos. Boa notícia, transformou o quebra-perna-de-pedestre dianteiro em inserto sem perigo. Não se perdeu em preocupações de transformá-lo em jipe urbano. Ao contrário, trata a decoração apenas como decoração. Pretende sondar o mercado neste ano de crescimento superior às projeções. Bem equipado, pode vir com motores Flex 1.0 ou 1.6, a preços respectivos de R$40.755 e R$44.885. Mira no líder CrossFox. Quase igual em equipamentos, exceto o estepe externo, mas custa R$ 54.235. Para conquistar clientes a Ford acenará com financiamentos e apontará na pergunta óbvia – um estepe por R$ 10 mil ?

De lançamentos e novidades
Resumo de informações a respeito dos próximos lançamentos da indústria automotiva:

Mini Ford – Automóvel pequeno, sobre plataforma antiga do Fiesta, e soluções industriais do Ka, já tem nome: Novo Ka. Simplificado em construção industrial, é espécie de Logan da Ford. Lançamento início de dezembro, fora do eixo Rio-São Paulo.
Mitsubishi Flex – Desdizendo colunas especializadas, e ratificando informação aqui publicada, o motor flex preparado pela MMC Automotores, não é o V6 dos Pajero Sport e Full, mas o 2.0 do pequeno TR4. Desenvolvimento pela MMC e Magnetti-Mareli, acompanhado pela engenharia da matriz. Lançamento nesta semana.
Mitsubishi Outlander – Amanhã. Como esta Coluna informou em primeira mão, será versão especial para o Brasil, com novo motor 3.2, V6, bloco em alumínio, 24 válvulas e 220 cv. Transmissão automática com comando tipo borboleta no volante. Preço, na faixa dos R$140 mil, mais que os R$ 130 mil aqui projetados.
Logan 2 – Não será utilitário esportivo nem camioneta, como têm garantido alguns meios de informação, o primeiro desdobramento do recém lançado Renault Logan. Mas um hatch, um dois volumes. Em novembro.
Chana – Depois de promessas e tentativas, os chineses iniciam vendas no país. Próxima semana, os Chana, com motorzinho de 1 litro, 53 cv. Picape, R$ 34 mil. Pequeno utilitário, 7 lugares, de R$ 30.900 a 36.900, versão mais equipada, com ar condicionado. São a visão chinesa sobre os antigos Ásia Towner.
C4 Pallas – Exposto em shopping centers, pré lançado em junho, apresentado no final de julho, o Citroën C4 Pallas quer ser apenas notícia. Vendas, só em setembro.

Shelby Cobra, o Mustang mais forte
Proposta tentadora: dirigir o Mustang Shelby, trazido pela Ford, participante do Quatro Rodas Experience, promoção lítero-automobilista recém realizada no Autódromo de Interlagos. Agenda apertada, logística complicada nestes dias de apagão e desorganização aéreos, pois no Campo de Provas da Pirelli, pista deste fabricante de pneus, beiradas da Rodovia Anhanguera (SP). Voar a Viracopos, aeroporto que fez crescer em movimento. Adaptando o adágio, Mustang arreado só passa uma vez. Fui. É um Mustang arrumado. Lembra o conduzido por Steve McQueen em Bullitt, famosos, filme, Mustang e ator (se gosta de pegas com automóveis, é um cult). Desenvolvidos pelo octogenário texano Carroll Shelby, trazem suas digitais: motores fortes, resistentes, mecânica otimizada e frente e tomada de ar modificados, pintura com duas faixas longitudinais, ícone nos anos 60. Shelby tem negócios com a Ford. Recebe poucos milhares de veículos anos, aplica fórmula e assinatura. Muda a personalidade, aperfeiçoa o conjunto mecânico, dá sobrenome. Cria um ícone diferenciado, também em preço.
É o bom e velho Mustang, tornado às linhas famosas por Jay Mays, o estilista da Ford. Mecânica tradicional, motor dianteiro e tração traseira. V8, desloca 5.400 cm3, 32 válvulas, duplo comando de válvulas sobre cabeçotes em alumínio. Compressor mecânico e resfriador de ar elevam o torque a 48,9 kg e potência a 507 cv. Tropa com estamina, leva os quase 1.800 kg do automóvel a 100 km/h em sovinas 4,5 s. Velocidade limitada a 250 km/h. É o mais rápido e veloz dos Mustangs já fabricados. Bem acertado. Shelby não inventa, aperfeiçoa. A cavalagem é interpretada por transmissão de acionamento mecânico, de seis velocidades à frente, por trambulador justo, preciso, europeu. Atrás, diferencial caretíssimo: eixo rígido e barra Panhard. Rodas leves aro 18”, pneus P235/50 à frente, 285 atrás. Freios a disco Brembo, pinças com quatro pistões à frente, duas no eixo posterior. Dentro é aditivado automóvel de andar na rua, sem banco de corrida ou cinto de segurança com 4 pontos. É normal e comum. Dirigindo, é dócil. A maternidade eqüina funciona se demandada. Mas sem trancos, sem exigir filtrar a potência pela embreagem e seu pedal de máscula pressão. Vai-se ao supermercado sem saltos ou problemas, como também se acelera para acabar a conversa. Não é carro de corridas – quem quiser Ford assim, compre o GT – mas condução se necessário máscula, sem dificuldades operacionais, fácil de usar. Ícone, resgata série especial feita há 40 anos pelo mesmo Shelby para a locadora Hertz. Repetiu a dose, e ampliou a disponibilidade aos que buscam algo mais. Dizem os puristas ser carro de nicho. Mas nicho norte-americano. A versão fechada, somada à conversível, lançada nesta semana, sem o compressor, 319 cv e 45 kgfm de torque, buscam 2.300 compradores neste ano. Não há preço no Brasil. Fosse importado pela Ford, custaria uns R$ 300 mil. Valeu o sacrifício, incluindo andar nos ônibus-com-asas da Gol ? Não digo! (Roberto Nasser)

ACELERANDO (21 JUN 2007)

IDENTIDADE METÁLICA

Bom posicionamento da Ford, apresentar ao mercado automobilístico o novo Fiesta Trail 2008. Anteriormente comercializado em versão original do modelo - com adição de ´kit off-road light´-, agora o veículo possui identidade legítima, pois já sai de fábrica com bons acessórios e interessantes itens de série. Entre eles: ar-condicionado, travas e vidros elétricos e direção hidráulica. No documento consta o batismo “trail”, detalhe que, na opinião da Ford, valoriza o poder de revenda do carro no setor de seminovos.
Agradável visualmente, o Fiesta Trail é muito mais atraente ao vivo do que em fotos. Acompanhando a nova tendência de design da Ford, mudou para melhor em relação ao modelo anterior vendido com o mesmo nome. Agora, ao invés daquela barra frontal com desenho de mau gosto, ostenta linhas agressivas, mas, harmônicas, que combinam com o contexto da nova proposta do carro. A frente traz um pára-choque extra com começo, meio e fim, bonito, interessante, novo. Não é simplesmente um adorno para atrair compradores, é acessório criado para agregar valor estético ao projeto. No teto, um bem desenhado rack ocupa o espaço, possibilitando a amplitude de utilização com a adição de barras paralelas. Por dentro, vários porta-trecos, som com MP3, e uma interessante capa em Neoprene, útil para os usuários mais exigentes que vão suar (talvez) e depois voltar a guiar o Fiesta Trail. Fácil de ser retirada (com zíper adicional), essa capa serve de proteção aos bancos dianteiros, já que o carro tem como foco o público aventureiro.

No mais, há um monte de novidade para você, caro(a) leitor(a). É sentar com calma e desfrutar letra por letra, lata por lata, roda por roda. Por que o mundo automotivo não pára.
Boa leitura! (Fábio Amorim / Editor da Gazeta Automóvel/AL)

GPS (21 JUN 2007)

Em recuperação
Após susto titânico, por grave infarto sofrido no último dia 12 de junho, nosso estimado amigo Gaúcho, gerente geral da Importadora Auto-Peças (mais antiga revenda Volkswagen de Alagoas), foi submetido ontem, à delicada cirurgia de ´ponte de safena´ no Hospital Arthur Ramos. De acordo com informações de familiares, passa bem e já se recupera da intervenção. Gaúcho é raridade no setor: ético, correto, bom de negócios e amplamente responsável no círculo corporativo automobilístico, tem construído uma ampla rede de amigos em Maceió. O nosso abraço e a torcida para que se recupere o mais rápido possível e volte a assumir o seu cargo na renomada empresa.

2008 é agora em 2007
Como é de praxe agora em todas as montadoras, os modelos Fiat Palio Fire, Siena Fire, Strada Fire e Doblò passam a ser, também, a partir deste mês, carros do ano 2008. A linha Fire do Palio, Siena e Strada trazem uma nova opção de cor metálica em sua versão 2008, a cinza cromo, ampliando sua família para nove cores no total. Para os Fiat Doblò HLX e Adventure, a novidade está no novo quadro de instrumentos, que ganha novos recursos no computador de bordo, com a inclusão do “Trip B” de série.

50 anos do F600
A Ford comemora em 2007 os 50 anos de produção de seu primeiro veículo no Brasil, o caminhão F-600, que teve um papel pioneiro no desenvolvimento da indústria nacional. Para marcar a data foi lançado o selo comemorativo “Ford Caminhões 50 Anos”, que está sendo exibido em toda a comunicação da empresa. Estampado nas cores verde e amarela, ele simboliza a tradição da Ford no país e o seu compromisso com o progresso e a inovação.
O pioneiro Ford F-600 tinha motor V8 de 4,5 litros a gasolina, com 161 cv de potência e capacidade de 6,5 toneladas. Ele saiu da linha de montagem da antiga fábrica da Ford no bairro do Ipiranga, em São Paulo, em agosto de 1957, com índice de nacionalização de 40% em peso. Até então, os veículos eram montados no Brasil com peças importadas dos Estados Unidos.

Importados em alta
As empresas filiadas à Abeiva (Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores) fecharam o mês de maio com a comercialização de 666 unidades, 10,8% mais em relação a abril, quando foram vendidas 601 unidades. Nos primeiros cinco meses do ano, com vendas totais de 3.048 veículos, houve crescimento de 51,6%. Em 2006, no mesmo período, foram 2.010 veículos comercializados. O setor de carros importados no Brasil, incluindo aqueles trazidos pelas próprias montadoras, significou – nos cinco primeiros meses do ano – 72.236 unidades contra 43.392 unidades, de 2006, um aumento de 66,47%. Apesar de os percentuais de importação total de automóveis tenham sido expressivos, as vendas das empresas associadas à Abeiva são pouco representativas, especialmente se levados em consideração os números absolutos: 3.048 unidades. (RAPI/FBA)

DESTAQUE - Gazeta Automóvel (21 JUN 2007)


João Carlos Gama Cox, empresário do setor de combustíveis, leitor assíduo da Gazeta Automóvel, há anos, mantém sempre um VW novinho na garagem.

CARRO INESQUECÍVEL: “Dodginho Polara 1800”

CARRO DOS SONHOS: “Um jipão Hummer H1”

SITUAÇÃO INESQUECÍVEL A BORDO DE UM CARRO: “Uma que vivi com o amigo Carlinhos Palmeira. O radiador do carro quebrou e fomos buscar água a pé num riacho perto de Paripueira. Alí chegando, fomos atacados por alguns cães e aí a opção foi correr!”

VIAGEM DA BOA LEMBRANÇA: “Canadá”

O QUE DETESTA NO TRÂNSITO? “Motorista dirigindo do lado esquerdo lentamente”

CARRO INESQUECÍVEL DA FAMÍLIA: “Um Dodge Dart”

MÚSICA BOA PARA SE ESCUTAR DIRIGINDO: “Simple Mind e Duran Duran”

UM ÍDOLO: “Ayrton Senna”

COMIDA PREDILETA: “Peixe cozido”

MEU PRÓXIMO CARRO SERÁ... “Um Renault Mégane”

TEST-DRIVE - Ford Fiesta Trail 2008


Novo Ford Fiesta Trail 2008: cheio de personalidade
Off-road “light” da marca vira modelo original de fábrica, com inédito visual e novos equipamentos

Até bem pouco tempo, a Ford somente oferecia essa roupagem “off-road” do Fiesta Trail em um kit que era instalado na própria concessionária ou em lojas de acessórios. Agora, para valorizá-lo, o veículo já sai de fábrica equipado dessa maneira, ou seja, ganhou, de fato, uma nova identidade que o qualifica ao quadro dos “fora-de-estrada” light, segmento muito procurado pelo público pelo apelo visual que o diferencia da matilha metálica, agregando ao proprietário a imagem de aventureiro, sem contar que, segundo a fábrica, o fato de a nova designação “trail” constar no documento do veículo, é motivo de valorização na hora da revenda. A convite da montadora, andamos pelo interior de São Paulo na nova versão 2008 do Ford Fiesta Trail.

Identidade
Voltado para um público específico, hoje disputado por várias montadoras, o Fiesta Trail é o único compacto de estilo aventureiro que oferece tanto a alternativa do motor 1.0 L Flex como do 1.6 L Flex. Oferecido nas cores prata ou preto, ele vem equipado com ar-condicionado, direção hidráulica, vidros e travas elétricas, além de CD Player MP3 e alto-falantes. Como principais itens externos de personalização, o modelo traz insertos nos pára-choques dianteiro e traseiro, rodas de liga leve (aro 14”), estribos laterais, bagageiro de teto e o logotipo Trail estampado nas portas e na tampa traseira.

No interior, possui bancos dianteiros revestidos com capa em Neoprene, complementadas pelo logotipo Trail bordado no encosto. As pedaleiras esportivas, em chapa de alumínio com apliques de borracha, são destacadas pelo jogo de tapetes em tom escuro. Além desses equipamentos, o Fiesta Trail conta com os itens que compõem o kit ´Pulse´: maçanetas externas, moldura lateral, espelho retrovisor e régua do porta-malas pintados na cor do veículo; luz elevada de freio; painel central, maçanetas internas e anel das saídas de ar na cor "Titanium“. Tem ainda, banco do motorista com ajuste de altura; espelho de cortesia para o motorista; luz de leitura dianteira direcional; forro lateral do porta-malas; alças de segurança dianteira e traseira; cintos de segurança traseiros retráteis; e desembaçador e limpador do vidro traseiro.

Custo-benefício
Segundo a Ford, os dois principais objetivos do projeto Fiesta Trail 2008, foram proporcionar ao consumidor, ao mesmo tempo, um carro completo e com visual aventureiro, e o melhor preço em sua classe. O novo automóvel tem preço de lançamento de R$40.755,00, na versão 1.0 L Flex, e de R$44.885,00 na versão 1.6 L Flex, valor que, na opinião da montadora, o coloca em vantagem na comparação com os competidores.

Crescimento
O segmento de veículos compactos "aventureiros" está em crescimento. Entre 2005 e 2007, as suas vendas tiveram um incremento de 37%. Em algumas linhas presentes no mercado, essas versões chegam a representar perto de 50% do mix de vendas. É o tipo de carro voltado para o público jovem, que valoriza a imagem e o estilo de vida baseado na liberdade. Claro que não é um “off-road” legítimo, um Jeep capaz de encarar desafios brutais, isto é óbvio. É um fora-de-estrada “light” que se difere em estilo e é ousadinho no quesito itens de conforto, pois oferta vários elementos interessantes e úteis para um carro dessa proposta. No geral, tem bom acabamento (característico da linha Fiesta), acelera satisfatoriamente nas duas versões, assim como age em pronta resposta aos comandos do volante e freios. Seus adornos existem justamente para aqueles que gostam do detalhe diferencial, do “tcham” a mais no meio da mesmice do trânsito atual, onde corpos e caras de lata se confundem aos montes. (RAPI/Fábio Amorim) Fotos: divulgação/Ford

Pára-choque (21 Jun 2007)


Domando a fera ao ar livre!


Mustang Shelby GT ganha versão conversível no modelo 2008

A parceria entre a Ford e Carroll Shelby traz para a estrada a empolgação do ar livre no modelo 2008, já que o Ford Shelby GT retorna com um novo estilo de carroceria conversível e um novo padrão de combinação de cores. Como todos os modelos Shelby Mustang, a produção será limitada a fim de garantir a exclusividade aos colecionadores. O Shelby GT 2008, fechado (coupé) e conversível, estará disponível nos revendedores Ford a partir de agosto de 2007. “O Shelby GT foi desenvolvido para pessoas que colocam a performance em primeiro lugar,” disse Carroll Shelby. “Trabalhando com a Ford Racing, criamos este Shelby para uso diário sintonizado com diversão durante o trajeto. Ele será apreciado pelas pessoas que valorizam um pacote bem balanceado. Aqueles que não o fizerem ficarão atrás olhando o tubo de escapamento.” Em 2007, a Ford Division, Carroll Shelby e Ford Racing juntaram forças no sentido de criar uma versão de varejo do Shelby GT-H fechado da The Hertz Corporation denominado Ford Shelby GT. Foram construídos menos de 6.000 modelos 2007 e todos estavam disponíveis apenas em Performance White ou Black (Performance Branco ou Preto).

Para 2008, o altamente cobiçado Shelby GT estará disponível em uma nova combinação de pintura de Vista Blue (Azul) com faixas Silver (Prata) e a opção de dois estilos de carroçaria, fechada ou conversível. “O Mustang conversível é o número 1 em vendas de conversíveis nos Estados Unidos,” afirma Robert Parker, gerente de marketing de veículos da divisão Ford. “Como o programa Mustang nunca pára, desejávamos continuar oferecendo aos consumidores o que eles querem, e eles nos disseram que o que queriam era um Ford Mustang Shelby GT conversível”.


Força!

Sob o capô, o motor foi melhorado com um Pacote de Atualização de Potência da Ford Racing para aumentar o resultado do V-8, 4.6 litros para 319 HP e 45 Kgf.m de torque. Um sistema de escapamento de alto fluxo com travessa de tubos em X oferece melhor fornecimento de potência e proporciona um ronco esportivo contagiante. O Shelby GT é fornecido como padrão com uma transmissão manual de cinco velocidades, com uma alavanca de mudanças curta Hurst para trocas precisas. Uma transmissão automática de cinco velocidades é opcional. Gostou e quer saber mais sobre a máquina? Então acesse www.fordvehicles.com ou www.shelbyautos.com e, lembre-se: no céu não existem cartões de crédito. Se podes comprar uma jóia dessas, entre na fila já! (AFMC) Fotos: Divulgação/Ford

Francês elegante começa a aparecer


Modelo Citroën C4 Pallas faz avant-première européia no Salão de Barcelona

O C4 Pallas, cujo lançamento comercial no Brasil está previsto para o mês de setembro, é a principal atração do estande da Citroën no Salão de Barcelona, na Espanha. Esta “avant-première” acontece em preparação ao lançamento do automóvel no mercado espanhol, previsto para o terceiro trimestre do ano. Produzido no Centro Industrial de El Palomar, na Argentina, o C4 Pallas será comercializado em toda a região do Mercosul, além do Chile, Venezuela, Equador e países da América Central. Segundo a marca francesa, o modelo reforça a estratégia da Citroën de enriquecer sua linha de produtos e aumentar sua participação na região. (AC) Foto: Citroën/divulgação

segunda-feira, junho 18, 2007

Mercado de novos


Fiat supera recordes e amplia a liderança de mercado no Brasil
Marca italiana vê com bons olhos a sua performance de produção e o crescimento do setor

A Fiat superou, em maio, os maiores volumes de vendas e produção, tanto no mês quanto no acumulado do ano, desde o início de sua operação no Brasil, em 1976. Os recordes contribuíram para ampliar a liderança da marca no mercado nacional. Em maio, a Fiat respondeu por 26,8% dos emplacamentos de automóveis e veículos comerciais leves no País, elevando a diferença acumulada à frente da segunda montadora para 18,4 mil unidades nos cinco primeiros meses de 2007.

De acordo com os dados do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), divulgados no último dia 6 de junho de 2007 pela Anfavea, foram emplacados 53.701 veículos da marca Fiat em maio. Nos cinco primeiros meses, a Fiat somou 214.064 unidades vendidas, maior volume já alcançado pela empresa em igual período do ano, em toda sua história no Brasil, e que representa um crescimento de 30,1% sobre igual período do ano passado. O número consolida também a Fiat como o primeiro lugar de vendas entre as montadoras, com 25,5% de participação no período. O desempenho da Fiat coincide com o melhor momento da indústria automobilística brasileira, que também superou seus recordes de produção e vendas, em maio e no acumulado nos cinco primeiros meses do ano. No mês, a produção da Fiat atingiu a marca de 63.048 veículos produzidos (18,2% acima de abril e 22,4% além do volume de maio de 2006). Na soma de janeiro a maio, a produção atinge 273.263 automóveis e veículos comerciais leves (25,6% de crescimento em relação ao mesmo período de 2006). (AFB) Foto: divulgação

quinta-feira, junho 14, 2007

ACELERANDO (14 JUN 2007)

MUDANÇAS CHEGANDO

Lançamento mais aguardado do ano, o Renault Logan muito brevemente estará nas ruas do Brasil. Criado na Romênia e adotado oficialmente pela Renault desde 1999, o Logan, inicialmente construído sem muitas perspectivas revolucionárias, cresceu em vendas e fama a partir do momento que começou a fazer sucesso na Europa e Ásia. O conceito baseia-se na simplicidade de acabamento, funcionalidade motora e praticidade absoluta, pois requer baixa manutenção e oferece amplo espaço para cinco adultos.Como diria o meu estimado e saudoso amigo Marx Malta, “carrualmente” é agradável. Ao vivo, o Logan não é lá um BMW M5, pois suas linhas são simplistas, bem desenhadas, porém, ele tem personalidade. Especialmente desenhado para o Brasil, o ´nosso´ Logan tem a missão de conquistar aquele consumidor que tem mania de comprar carros seminovos ou que pensa em, finalmente, adquirir o primeiro veículo zero quilômetro da família. Falando em família, o marketing da Renault acertou na mosca escolhendo “A grande família” da Rede Globo, utilizando a simpatia dos personagens da emissora que serviram de garotos-propaganda no lançamento do carro, realizado esta semana no belíssimo Rio de Janeiro e, possivelmente, darão continuidade à campanha de publicidade televisiva pelo País.Bem equipado desde a versão mais simples com motor 1.0, o Logan (que também sai com motorização 1.6), tem câmbio exclusivo (não é o mesmo do Clio), é maior que o Toyota Corolla e mais barato que o próprio ´irmão´ Clio. Custará R$ 27.990,00 (1.0 sem direção hidráulica e ar-condicionado) e com motor 1.6 o modelo começa a valer R$36.790,00. É novidade quente, oferece três anos de garantia sem limite de quilometragem, cumpre o que promete, freia e acelera bem e ainda tem estilo de carrão. Estrela do ano, está em nossa capa em primeira mão para você, caro leitor(a).

Boa leitura! (Texto: Fábio Amorim)

GPS (14 JUN 2007)


Spyder Race Nordeste

No último domingo (10/6) aconteceu em Caruaru (PE), mais uma etapa da Spyder Race Nordeste, competição de carros de corrida impulsionados por um motor VW AP800 e construídos sob um chassi tubular de ferro. Representando Alagoas, estiveram presentes os pilotos Paulo Leão, Manuel Ambrósio e Ricardo Ítalo que andaram em duas baterias de 13 voltas cada. Mesmo sem contar com uma estrutura de apoio ou patrocínios, o trio Caeté está evoluindo na competição de 2007. Na primeira bateria, Paulinho Leão ficou em 3º lugar e na segunda bateria, Ricardo Ítalo e Ambrósio, conquistaram, respectivamente, o terceiro e o quarto lugares na prova. A Fórmula Spyder Race é uma modalidade em que todos os pilotos correm em igualdade de condições, já que os protótipos são sorteados pouco antes do início das provas. Os carros possuem motor VW 1.8 litro à álcool e a carenagem é feita de fibra de vidro, sustentada por um moderno chassi tubular, totalizando 650 kg. As maquininhas, preparadas por Joca Cordeiro, possuem 180 cavalos e chegam a atingir 210 km/h!

Mudança de terreno
Por conta do adiamento da etapa do Mitisubishi Cup em Maceió, a assessoria da marca avisa que quem se inscreveu para a etapa de Maceió, já tem sua inscrição garantida para a etapa de João Pessoa e, caso a dupla não possa participar na Paraíba, terá o valor da inscrição devolvido. Anote aí o calendário: 30 de junho (João Pessoa – PB), 1 de setembro (Recife – PE) e 6 de outubro (Fortaleza – CE)



TEST-DRIVE - Renault LOGAN




Espaço, praticidade, bom acabamento e preços convidativos
Novo modelo da Renault chega ao mercado inaugurando inédito filão de vendas

De acordo com Jérôme Stoll, presidente da Renault do Brasil, “a chegada do Logan marca uma ruptura interna na oferta de veículos no mercado nacional”. Esse é um ponto de vista acertado, já que o Logan inaugura uma nova fase no cenário automobilístico brasileiro: a dos carros com amplo espaço interno, bom nível de conforto e preços mais acessíveis.
Criado, desenvolvido e fabricado inicialmente na Romênia, o Logan nasceu da Dacia, empresa pertencente ao grupo Renault desde 1999 e hoje já faz sucesso em mais de 50 países. A filosofia que deu origem ao carro é muito simples: oferecer um produto interessante, amplo no habitáculo e no porta-malas e que custe menos do que a maioria. No entanto, ele não foi feito para integrar as fileiras dos carros populares, e sim para caminhar num outro tipo de via, cortejando um consumidor um pouquinho mais exigente. O sucesso saiu da Romênia, espalhou-se pela Europa e Ásia e hoje já invadiu recantos longínquos e estratégicos que irão colaborar com a exposição da marca em amplitude mundial. Agora, o Logan já roda na América Latina, Turquia, Rússia, África, Irã e Índia, ambos mercados muito fortes.
A convite da montadora, decolamos até o Rio de Janeiro para sentir as primeiras impressões sobre o carro. Resumidamente, diria que o projeto é interessante, bem acabado e o novo automóvel mostrou-se ´honesto´ em sua proposta de uso.

Raio X
O Logan será ofertado ao público brasileiro em três versões: Authentique 1.0 16V, Expression 1.0 16V (versão intermediária) e Privilège 1.6 16V, esta última, topo de linha da família. Custarão, respectivamente, R$27.990,00, R$29.480,00 e R$39.790,00. Para agregar conforto e valores às versões, a Renault oferecerá vários opcionais, como ar-condicionado (R$3.500,00), direção hidráulica (R$1.800,00), retrovisores, travas e vidros elétricos, bancos em couro, faróis de neblina, sensor de estacionamento, entre outros.
A grande jogada deste sedã é justamente fisgar aquele consumidor que ou está habituado a comprar carros seminovos, ou jamais teve um veículo zero quilômetro e agora está pensando em ter um. O Logan, mesmo em sua versão mais simples, oferta um interessante pacote de itens de série, o que agrada. Sem contar com o respeitável nível de acabamento e a construção avançada da carroceria, que traz barras de proteção nas portas e diversos detalhes que contribuem com a segurança do carro.

Máquina
Tanto o 1.0 (77 cv de potência e 10,1 kgf/m de torque), quanto o equipado com propulsor de 1.6 litro (112 cv de potência e 15,5 kgf/m de torque) comportam-se de maneira agradável. Em marcha lenta, roncam baixinho, andam macio e parecem, de fato, carros de categoria superior.
Ergonomicamente bem feito, o Logan é cheio de porta-trecos, tem um porta-luvas gigantesco, possui costuras bem definidas, bancos confortáveis e é estável nas freadas e curvas de média intensidade. Como disse no início dessa matéria, é fiel em seus propósitos: nem ousa ser um Mégane (pois não tem conforto e equilíbrio para isso), muito menos se iguala na mesma categoria do Clio, pois tem outro propósito de existência. É carro familiar (ou servirá como ótimo táxi, por exemplo...). Comparado em dimensões ao Toyota Corolla, conhecido carro mundial, o Logan é maior. Entre eixos de 2.630 mm (contra 2.600 do japonês), porta-malas de 510 litros (contra 437) e altura de 1.740 mm (contra 1.705 mm do Corolla), enfim, produto novo, ousado em sua proposta, provocou curiosidade e surpresa em muitos profissionais especializados no setor, destacando-se positivamente.

Mercado


Modesta, a Renault do Brasil diz que prevê a venda de apenas 1.500 unidades/mês do modelo, mas, em comparação direta com o Fiat Siena e GM Prisma (adversários maiores dele), esse número deve subir e muito, porque, além dos preços convidativos, oferece 3 anos de garantia ou 100.000 quilômetros (o que ocorrer primeiro), coisa que a concorrência não oferta. Isso é um trunfo muito significativo, sem contar com o aval da renomada revista francesa L´Automobile, que colocou-o um nível acima de referências como o VW Golf, Audi A3 e Ford Focus, classificando-o, ainda, de “indestrutível”. Muito provavelmente o Logan deverá fazer história e mudar os rumos da Renault no Brasil, pois tanto o conteúdo quanto a parte externa da embalagem, são devidamente ´honestos´ e sem falsas promessas. (RAPI/Fábio Amorim) Fotos: divulgação

DESTAQUE - Gazeta Automóvel (14 JUN 2007)


Carlos Lamenha, engenheiro civil e diretor da Revista Destaque, é leitor assíduo da Gazeta Automóvel e possui um VW Fox 2006 na garagem.

CARRO INESQUECÍVEL: “Um Fusca série Prata, 1980”

CARROS DOS SONHOS: “Mercedes SLK e New Beetle”

SITUAÇÃO INESQUECÍVEL A BORDO DE UM CARRO: “Viajar para Recife com dois grandes amigos meus, vivenciando alguns incidentes inesperados ao volante”

VIAGEM DA BOA LEMBRANÇA: “Para a Europa”

O QUE DETESTA NO TRÂNSITO? “Quando aquele ´espertinho´ me rouba a última vaga do estacionamento”

CARRO INESQUECÍVEL DA FAMÍLIA: “Um VW Passat LS, do meu pai”

MÚSICA BOA PARA SE OUVIR DIRIGINDO: “Shakira”

UM ÍDOLO: “Ayrton Senna”

COMIDA PREDILETA: “Um Filet bem preparado”

MEU PRÓXIMO CARRO SERÁ... “Um New Beetle ou outro VW Fox”

Roda-a-roda do NASSER (14 JUN 2007)


Chineses – Steve Saleen, preparador de Mustangs e fabricante do esportivo com seu sobrenome é a mais nova ferramenta de entrada dos chineses no mercado norte-americano. Associado à ZX Automobile, representante da marca Chamco, inicia vender picapes e utilitários esportivos neste mês. Se os carros chineses vencerem a pendência de superar as exigências norte-americanas de resistência, segurança e emissões, o que parece ter ocorrido, arrombarão a porteira.
De volta – Anos após assumir a Abarth, mítica preparadora e construtora italiana, sem aproveitar suas capacidades, a Fiat resolveu reorganizá-la focando a venda de serviços. Quer projetar personalização de carros esportivos e venda de serviços; fazer desenvolvimento técnico, produção e serviços para carros de corrida, interagindo com a engenharia da Fiat; e participar em corridas dentro e fora do país, organização e relacionamento com clientes e patrocinadores.
Sem papo – Número 1 da Fiat, Luca de Montezemolo, negou que sua empresa esteja interessada na aquisição do PAG, Premier Auto Group, detentor das marcas Jaguar, Land Rover e Volvo, e controlada pela Ford. Em sorrisos com a volta à liquidez, quererá algum tempo para o convívio com a tranqüilidade do tesouro no cofre.
Sem rumo – Meses depois de arranjar uma confusão com empregados, sindicatos, governos, perder os negócios de exportação do Fox, e demitir empregados, a Volkswagen retrocede: investirá R$ 2,5 B no Brasil, reformulando a velha fábrica de São Bernardo, a de Taubaté, e contratará 750 novos funcionários.
Negócio – A Dana, então maior fabricante mundial de auto-peças, em processo de salvação, vende ativos. Uma empresa turca comprou a parte de fluídos, e uma chinesa, unidade industrial de peças. Mahle, alemã fabricante de auto-peças, no Brasil através da Metal Leve, adquiriu as de peças para motores, marcas Clevite, Perfect Circle e Glacier Vandervell.
Direção – Novo Guia Quatro Rodas tem 15 mapas estaduais e regionais, e novo conteúdo: roteiros de viagem sugestões turísticas, indicação de hotéis, postos de combustível e avaliação de restaurantes.
Olho vivo – Ao deixar seu carro na oficina, enfatize querer peças de empresas nacionais conhecidas. E ao receber, certifique-se pelas embalagens das peças aplicadas, sejam de qualidade. Há hoje invasão da falta de qualidade e de responsabilidade. Mais baratas, há peças recuperadas, nacionais simplesmente falsificadas, e as importadas de inquestionável falta de qualidade – chinesas, russas, taiwanesas ... A tentação de fazer lucro fácil é grande. Por isto, olho vivo para não comprometer seu bolso e sua segurança. Em automóvel, pirata mata.
Ecologia - Independente da obtusa vontade do presidente GW Bush, ardoroso defensor da poluição e dos interesses da industrialização predadora, a Câmara dos Deputados dos EUA baixou norma obrigando a redução do consumo de combustíveis nos veículos novos. A indústria arrepiou-se com a determinação, mas não parece haver outra opção para o país mais ecologicamente incorreto.
Antigos - Fazendo história, o Blue Cloud, reunião de fãs de DKW Vemag, será no Hotel Serra Verde, em Pouso Alegre (MG), em setembro, terá presença de vários agentes da história da marca. Neste ano, Marinho, o Mário César de Camargo Filho, piloto estelar dos DKW, confirmou.

Gente – João Augusto Conrado do Amaral Gurgel, 76, engenheiro, criador de sua marca e valorizador do talento brasileiro, não passou. Contrariando boatos. Continua saudável e em seu mundo particular. OOOO Ivan de Oliveira, 54, jornalista, tende a aceitar convite da General Motors e implantar estrutura de relacionamento com a imprensa no Rio de Janeiro. (R.Nasser)

Antigos - Ribeirão, o brilho da volta


Neste país de antigomobilismo alternado, a volta às atividades, movimentação, e a promoção de eventos pelo Faixa Branca, clube de Ribeirão Preto, deve ser saudada. A agremiação, que caíra num vale de inatividades, suspendendo a realização de seu sempre movimentado encontro em julho, conseguiu sair da depressão e realizar, na semana passada, encontro comemorativo aos seus 18 anos.
Evento cuidado, de providências amplas e na direção correta. Com o apoio do Ribeirão Shopping, reuniu mais de duas centenas de veículos no estacionamento, e utilizou o centro de consumo e circulação social como âncora. Em seu átrio, uma assinatura de pretensões: três italianos com sobrenome, um Ferrari 550; outro BB 312 – em 1976 o primeiro carro de série a superar os 300 km/h; e um raro Maserati Sebring dos anos 60. No amplo estacionamento, nacionais em grande quantidade e qualidade, liderados pelo Simca Chambord do coronel Carlos Miranda, o Vigilante Rodoviário, e destaque a uma ala de Galaxies e Landaus, espécie de assinatura da alta renda da região econômica. E mais picapes, raros utilitários Chevrolet Amazonas, carros em escala. Dentre os importados, Fords T, A, um raro roadster B ´32 com a primeira fornada do motor V8, e igualmente raro Auto Union 1000S, espécie de visão alemã sobre o Ford Thunderbird.
No entorno do evento, feira de peças, organização correta, cobertura intensa da imprensa local, envolvimento dos lojistas, entendendo a capacidade do evento em atrair novos clientes ao shopping, cujo apoio foi assumido e coordenado por Marcelo Muniz, palestras do designer Anísio Campos, do historiador Paulo Scali e do colunista.
Em resumo, com, sem, ou apesar, a nova diretoria do Faixa Branca conseguiu reavivar o clube e o espírito antigomobilista da cidade, motivador do surgimento de sem-número de clubes em seu entorno. Os bons resultados provocarão a repetição do evento, com esperanças de Eduardo Crosta e Hávila Meire, diretores, seja o grande encontro regional. (Roberto Nasser) Foto: R.N


Logan, o maior barato


O título é óbvio, é da revista 4 Rodas. Espelha a clara postura do Renault Logan, edição revista e melhorada do romeno Dacia, trazido ao Brasil. Criado para ser barato, primeiro carro novo de motoristas em ascensão, é surpresa mundial, vendendo três vezes mais que as projeções iniciais. É o carro de centímetro mais barato no Brasil. Maior que Toyota Corolla, custa menos que Clio Sedan. Em motorização, 1.0 16 Válvulas ou 1.6 idem, com 77 e 112 cavalos vapor. Leva cinco passageiros com espaço e 510 litros de capacidade no porta-malas. Como decoração, duas versões no motor 1.000 e uma no 1.600, e pacotes de acessórios a preços competitivos.
O automóvel responde bem aos apelos. Sua simplificação nos processos industriais não se expõe na decoração, equipamentos e confortos. É bem composto, equipado, traduz equilíbrio e bom gosto na boa sensação de espaço. Não é um carro pelado, nem popular de luxo.
Construtivamente é muito sólido, feito para países em desenvolvimento, o que significa suspensão robusta, plataforma resistente, altura livre do solo e proteção para o cárter. Com este pacote se direciona à missão proposta: atrair o dono do carro usado e apertado, garantindo, durante o período de uso, manutenção apenas nas trocas de óleos e filtros.

Sedução
A Renault enfeixou providências e ações para fazê-lo acessível. Formatou o veículo em versões, equipamentos e preços inferiores aos concorrentes menores. Criou garantia total de 3 anos, de pára-choques a pára-choques, oferecendo tranqüilidade aos compradores; aprovou o carro como de menor custo de reparos; de menor custo de seguro; criou linhas de financiamento com 30% de entrada e até 72 meses de prazo, e seguro para o caso de desemprego do comprador.
A montadora tateia para atingir nova clientela, sem carro novo, e inusual pesquisadora em revendas. Para isto, terá exposição, estande e área de test-drives em 95 supermercados Carrefour.

Começar de novo
Das montadoras recém instaladas no país, a Renault colhe os piores resultados. Foi a que mais se estruturou e investiu, a que proporcionalmente menos vende. A decisão de fazer o Logan deu novo ânimo à empresa: contratação de engenheiros e funcionários; reformulação na linha de produção; envio da linha do Clio para ser produzida e ativar a fábrica argentina; adição de equipamentos ao Clio Sedan para elevá-lo em preço e posição, abrindo espaço no mercado. A fábrica já vê os sinais de lucro.
O Logan se baseia na Plataforma 90, formulação resistente com habilidades de variação de distância entre-eixos. Os dois novos Renault a surgir no Brasil utilizá-la-ão. O Logan feito no Paraná será exportado para o Mercosul e fornecido em peças para a Colômbia.
É uma proposta nova, bem sintonizada com o mercado e a realidade brasileira. Pelo carro e seu preço será um sucesso de vendas. Dele, a Renault prevê comercializar iniciais 1.500 unidades/mês, seu ponto de equilíbrio em custos. Mas deverá vender mais. Além do neo-proprietário-de-carro-novo, terá as locadoras, os motoristas de táxi, os segundo-carro, o serviço público. Vendas se iniciam em julho. Campanha publicitária aos 22 de junho. (Roberto Nasser) Foto: divulgação


segunda-feira, junho 11, 2007

F1 - A segunda pele de Lewis Hamilton


Brilhantemente, o jovem britânico conquista a sua 1ª vitória da carreira

Agora já não dá pra dizer que tudo não passa de uma "zebra" tamanho GG ou apenas golpe de sorte. Lewis Hamilton, capricorniano nascido aos 7 de janeiro de 1985, já é, de fato, um dos grandes nomes da Fórmula 1. Na sua sexta participação da categoria mais disputada do automobilismo mundial, o novato - que já age como veterano -, conseguiu a fantástica proeza de freqüentar o pódio em todas as corridas de 2007 até o instante. Conquistou um terceiro lugar na Austrália e conseguiu quatro segundas posições consecutivas, respectivamente na Malásia, no Bahrein, na Espanha e em Mônaco, até alcançar, no último domingo (10/6), no Canadá, a pole position e a sua primeira vitória.

Confusão total
Num dos GPs mais conturbados da história da F1, onde o bicampeão Alonso passou reto por cima da grama já na primeira curva (chamada de Senna) e Robert Kubica (BMW) milagrosamente escapou ileso de um dos mais incríveis acidentes da F1, Lewis Hamilton, apesar das quatro intervenções do 'safety car' e das muitas batidas, manteve-se, como sempre, "tranquilo e infalível como Bruce Lee". Parafraseando alguns versos do Caetano, que me chegam nesse instante de velocidade, digo que Hamilton, assim como o americano "Muhammad Ali" (boxeador Cassius Marcellus Clay Jr., também nascido em janeiro, no dia 17 do ano 1942), parece que tem a capacidade de se manter impávido em todos os instantes. Até agora o seu maior “erro”, se é que podemos considerar isso como tal, foi uma raspadinha num ´guard rail´ em Mônaco, coisa bem comum naquele circuito apertadíssimo.
Tudo bem, tudo bem..., aí os mais exigentes vão dizer que ele só está se sobressaindo pelo fato de ter iniciado a sua carreira numa grande equipe. Fundada por Bruce McLaren e hoje regida por Ron Denis, a histórica equipe McLaren fez de Prost e Senna, campeões mundiais. O trio de gigantes, Ayrton, Emerson e Piquet, começaram lá de baixo e somente despontaram para o topo por causa de seus enormes talentos. Lewis é de uma geração diferente, “construída” desde os cinco anos de idade para brilhar aos 20. Fez sucesso no kart, passou brilhantemente pelas categorias de base do automobilismo, integrou-se ao programa de jovens pilotos da McLaren e..., por fim, está explodindo positivamente como jamais se viu em qualquer época.
Encarando de frente desde os primeiros treinos de 2007 o seu companheiro de equipe, o sensacional bicampeão Alonso, Lewis Hamilton parece não se importar com pressões. Veste o carro como uma segunda pele e guia com uma maestria impressionante: amável com o equipamento, sempre traz o seu F1 em boas condições ao fim das corridas; com ótimo preparo físico, desce do bólido sorrindo, como se tivesse dado apenas umas cinco voltas no circuito; indefectível, faz o que Senna e Schumacher fazia: mantêm o carro num trilho imaginário durante todas as voltas da prova. Será que ele vai errar? Certamente que sim, porque Senna já errou também, mas, Lewis parece ter duas qualidades imprescindíveis aos campeões de Fórmula 1: sorte e tranqüilidade. No meio do caos do último GP do Canadá, com a pista suja, confusões nos boxes, batidas estonteantes, safety car em quatro ocasiões, punições e desclassificações, Lewis Hamilton manteve-se, como diria o velho baiano Caetano Veloso, “impávido que nem Muhammad Ali...”. Hamilton, assim como o maior pugilista do planeta, tem como armas, a “leveza de uma borboleta e a ferroada de uma abelha”. Venceu bonito e se os adversários cochilarem, será campeão em sua primeira temporada, coisa realmente incrível. (RAPI/Fábio Amorim) Foto: divulgação

sexta-feira, junho 08, 2007

Roda-a-roda do NASSER (7 JUN 2007)


De volta – A logomarca da Chrysler, a estrela de cinco pontas, banida nos tempos de fusão com a Daimler-Benz, voltará como símbolo da companhia. A Pentastar foi retirada porque, como estrela tinha cinco pontas. Mais que as três da Mercedes, dona do negócio. A Cerberus, compradora da Chrysler, que apagar rapidamente a identificação com a Mercedes, enfatizar o nacionalismo da volta ao controle por capital norte-americano.
Pesquisa – Trazer ou não a mini-van Carens para o Brasil? A Kia faz pesquisa ao vivo na Quatro Rodas Experience, promoção da revista homônima. Misto de apresentação de veículos novos com oportunidades de dirigir, no autódromo de Interlagos, São Paulo, sedia pesquisa ao vivo. Lá exibe novos Cerato, motor 1.6l 16V, 121 cv, o mais potente do mercado brasileiro, e o Opirus, sedã grande, novo motor 3.8l, 267 cv e mudanças estéticas.
Pré – Embora oficialmente inicie vendas no mês de julho, dia 15 a Citroën pretende listar pré-vendas. Espalhará ´Caixas de Sensações´ nas maiores cidades, em pontos de passagem de público que não se assusta com R$ 70 e poucos mil. Nelas, a novidade inteira e em partes para provocação sensorial, incluindo contato com assentos, som e o cheirinho do C4 – o carro terá exaustor de perfume francês...
Nova edição - A Yamaha reviu seu modelo Neo em estilo, grafismo, segurança. À boa ciclística, adicionou câmbio CVT, sem engrenagens, com cinta e polias, caminho do futuro. A Neo CVT não é motocicleta, mas motoneta. Motor monocilíndrico, 4 tempos, 114 cm3, OHC (comando de válvulas no cabeçote), 8.4 cv a 8.000 rpm e 0,78 kgf.m de torque a 7.000 rpm, a carburador. Custa R$ 6.000,00.
Segurança – Fecha-se o círculo de proteção aos brasileiros. Em paralelo ao movimento de engenheiros pela adoção dos freios ABS, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), da Câmara Federal aprovou o PLS 115/04, do senador Eduardo Azeredo. Obriga o uso de air bag para passageiros dos bancos dianteiros, barras de proteção lateral e arco de proteção superior. Segunda votação deve aprová-lo. Aplicação após regulamentação pelo Contran.
Caminho – A Toyota manobra para evitar queda de vendas em sua linha cuja novidade maior é o motor Flex. Brindes, descontos, facilidades. Agora, novo caminho: negócios no atacado. Em Brasília, acordou com o Sindicato do Comércio Atacadista, e seus associados poderão comprar HiLux, SW4, Corolla e outros, como se fossem frotistas. Ou seja, depois de discutido o preço final, mais 11,5% de desconto.
História – Quatro dos dezenove veículos assinaladores da evolução dos 44 anos do pioneiro curso de Engenharia Mecânica Automobilística da FEI, estão expostos da QRX, a promoção da revista 4 Rodas. São o anfíbio FEI X1, reconstruído ano passado; o Lavínia, de 1970; o elétrico X17, campeão da Maratona de Eficiência Energética e o X19, um Astra elétrico. Neste final de semana.
Telinha – Bom programa sobre veículos, o Auto+ passará na Band TV das 8h às 8h30, a partir de domingo, 17. Começa no Estado de São Paulo, em seguida rede nacional. À frente, o engenheiro/jornalista Joca Finardi.
Antigos – O deputado Max Rosenmann, PMDB (PR), exumou projeto de sua autoria, o PL-4781/2005 . Propõe facilidades aos colecionadores para que as placas de seus veículos possam combinar com seu modelo ou ano de fabricação.


Gente – Bruno Grundeler, 54, presidente da Peugeot no Brasil, promovido. Posto idêntico, com desafio de implantar rede, operação e fábrica na Rússia. Grundeler foi o maestro de crescimento da marca no Brasil. É perda. OOOO Antonio Dadalti, 66, 25 na VW Caminhões e Ônibus, assumiu diretoria de assuntos corporativos e estratégicos da associação da marca. Missão, fortalecer a rede e adensar o relacionamento com a montadora. Dadalti é o executivo mais antigo ainda em ação na indústria automobilística. Foi Simca, Chrysler e VW Caminhões. OOOO