sexta-feira, novembro 23, 2007
Alagoanos ganham prêmio em Gravatá (PE)
quinta-feira, setembro 27, 2007
VW faz lançamento quádruplo no Brasil
Quatro coelhos numa só cajadada. Essa foi a estratégia usada pela VW nesta semana quando apresentou, de uma só vez, quatro novos produtos para o mercado nacional. O primeiro foi o velho conhecido e campeão de vendas Gol, que apareceu com uma roupagem nova de uma antiga e bem aceita edição: a Rallye (é assim que a VW o chama, com o “e” no final). Com motorização 1.6 Total Flex e detalhes externos e internos que o diferenciam dos demais, o ´novo´ Gol Rallye agora vem disponível em cores exclusivas. Por dentro, o diferencial fica por conta dos revestimentos dos bancos e de alguns detalhes extras. A padronagem é esportiva e divide os tons entre o tradicional preto e pinceladas coloridas, como o amarelo e vermelho que compõem o tecido de dupla camada com base de poliéster. A manopla de câmbio também é diferente, mais esportiva, acompanhando o espírito do nome do veículo e o volante foi redesenhado apresentando um bonito modelo de três raios. No geral, o mesmo `trator´ de sempre: robusto, pau pra toda obra e dono de uma das mais interessantes relações custo-benefício. Custa nesta versão (em São Paulo) R$36.375,00. Pra quem quer um carro que historicamente tem um baixo índice de quebras, peças ao alcance em cada esquina e ótimo valor de revenda, apesar de ter projeto antigo ainda vale à pena tê-lo na garagem, pela confiabilidade do produto.
No desenho, vale ressaltar a frente com 6 faróis (2 tradicionais e 4 auxiliares) que remetem, na ótica da fábrica, aos tradicionais carros de rally.
Golf 2.0 com 6 marchas
O também conhecido Golf agora vem ofertado numa versão com câmbio Tiptronic de 6 marchas. O modelo ´confortline´ foi o carro que andamos num percurso entre as cidades paulistas de Guarulhos e Campinas.
Equipado com motor 2.0 e todos os opcionais possíveis da linha (air bag duplo, ar-condicionado, freios ABS, trava, vidros e retrovisores elétricos, som, revestimentos em couro e ainda teto solar), esse novo Golf é uma opção ainda mais luxuosa para quem deseja um veículo de médio porte, mas de boa categoria no quesito conforto. Recentemente ele recebeu alterações estéticas na parte externa da carroceria e alguns pequenos detalhes na parte de dentro. Mudou basicamente a frente e a traseira ganhando novos faróis, grades, piscas e capô. Por trás, ganhou um conjunto ótico bem desenhado com traços que lembram a saída de uma turbina. Aliás, no novo Golf, este é o aspecto mais interessante do desenho industrial da máquina, pois a plástica que a VW fez na última versão que o transformou num quase-geração 5 (pois não é nada parecido com o belo carro que já roda na Europa há muito tempo), o deixou esquisitão, sem a personalidade que o antigo automóvel tinha. Porém, remodelado ou não, o Golf ainda é uma bela máquina digna de elogios. Macio, muito silencioso, confortável e elegante, desliza no asfalto com categoria, oferecendo ao condutor agradáveis sensações de segurança, bem estar e aconchego. Seu interior é repleto de mimos interessantes, como a ergonomia bem elaborada, porta-trecos úteis, bancos anatomicamente bem feitos, bom porta-malas e um acabamento ainda respeitável. Nesta versão de 6 marchas Tiptronic, sai por R$64.610,00.
Bora: o Golf sedã
Vindo do México, portanto sem impostos de importação (por causa de acordo bilateral com o Brasil), o Bora é um sedã de porte médio, quatro portas, câmbio automático e equipado com tudo aquilo que se necessita para se ter comodidade no trânsito, ou seja, já vem completo. O único opcional disponível para esse carro é o teto solar, que custa R$3.720,00 a mais.
Recentemente remodelado, onde ganhou ares padronizados da família VW mundial, o Bora é uma opção para quem adora o Golf, mas quer um pouco mais de espaço na hora de carregar as tralhas de viagens ou de diversão. É carro de boa categoria, bom nível de conforto e interessante design, já que mantém linhas tradicionais, mas ganhou novo fôlego nesse aspecto. Está mais bonito e mais jovem pela adoção do novo desenho, aposentando os faróis dianteiros retangulares e adotando um novo conjunto ótico. Também vem com opção de câmbio automático Tiptronic de 6 marchas, além de rodas em liga leve aro 16” e com todos os opcionais disponíveis nos sedãs da concorrência. Briga diretamente com Honda Civic, Toyota Corolla, Ford Focus sedã e também com o Renault Mégane. Sua vantagem principal é o preço. Por oferecer um bom pacote de itens de série, começa a ser vendido por R$59.780,00 e vai até R$63.880,00 na versão automática.
Touareg: quase perfeito
Confesso-me apaixonado por Porsches, muito mais do que Ferraris ou qualquer coisa que ande a motor, mas, o VW Touareg é carro de se elogiar de olhos quase fechados, aliás, veículos alemães sempre merecem respeito, pois são os melhores feitos no mundo.Desenhado para oferecer extremo conforto para quatro (ou, no máximo, cinco) pessoas, esse SUV (Sport Utility Vehicle) de alto luxo é simplesmente apaixonante: torque elevado em todas as faixas de rotação e motor potente na medida exata. Na versão V6, tem propulsor de 3.6 litros e 280hp e o magnífico V8 ostenta 4200 cilindradas e desenvolve 350 satisfatórios cavalos de força. No mais, somente mimos para agradar aos clientes abastados: bancos em couro com aquecimento e demais regulagens elétricas, teto solar, sistema de som, freios e segurança perfeitos, sensores que auxiliam estabilidade, aceleração imediatamente respondida ao leve toque no pedal, tração 4X4, etc... Em termos de desenho, acompanha na frente o ´DNA´ VW com sua enorme grade, faróis de arestas incertas e facho exato. A traseira, assim como o porte geral do carro é de extrema elegância. As linhas lembram a ´irmã´ Porsche Cayenne e, igualmente à esta, exala imponência por onde passa. O preço da diversão? US$106.556 na versão V6 e US$132.410 para o V8. Queres exclusividade? Eis uma opção de alto gabarito, feita com esmero nos mínimos detalhes. O Touareg é o esporte fino da VW mundial, construído com a reunião de ótimas idéias que serão desfrutadas por muito poucos privilegiados de larga conta bancária. (Fábio Amorim/RAPI) Foto: divulgação
ACELERANDO com Fábio Amorim (27 SET 2007)
NÃO SEJA DESLEIXADO: ISSO PESA NO BOLSO
A maioria das pessoas jamais lê manuais de instrução, por isso, objetos geralmente são subaproveitados. A conclusão é óbvia, simplista, e pesa no bolso daqueles que assim agem. Em se tratando de automóveis, a má utilização significa – além de gastos desnecessários – uma atitude anti-ecológica, pois automóvel desregulado polui além do normal.
Manuais automotivos trazem um vasto relatório sobre cada projeto, ensinando e dando dicas de conservação e manutenção preciosas, para que todo o conjunto tenha uma vida útil prolongada e, consequentemente, neste período de tempo, se consiga sempre um funcionamento perfeito da máquina. Atitudes simples podem fazer o seu veículo durar muito mais em todos os sentidos. Em pinceladas, passo algumas:
1) Hoje em dia, a água do sistema de arrefecimento dos carros modernos necessita de muito menor manutenção do que velhas máquinas dos anos 80, por exemplo, que quase que semanalmente tinham que ter o seu radiador abastecido. Portanto, verifique o nível da água no reservatório plástico. Ele deve estar entre as marcações “mínimo” e “máximo”. Abaixo do “mínimo”, o sistema superaquece pela falta de líquido para fazer a refrigeração interna e, acima do “máximo”, o mesmo sistema não consegue funcionar perfeitamente porque se “afoga” com o excesso. Por ali tem que haver água, mas o espaço para o ar não pode faltar, pois é fundamental para o funcionamento. Há, também, modernos aditivos que sim, ajudam na prevenção da corrosão interna.
2) Assim como a água do sistema de arrefecimento, o óleo lubrificante do motor é o “sangue” do carro. Hoje, há opções variadas de preços, utilizações, modos sintéticos ou semi-sintéticos, tradicionais, etc... As propostas são distintas e as marcas fazem de tudo para vender o seu peixe como o melhor. Qual o mais eficiente óleo lubrificante para o seu carro? O manual de fábrica indica, inclusive com o melhor tempo de substituição por um óleo novo. Muito cuidado para não esquecer da troca! Se isso acontecer, há risco de formação de “borra” no motor e aí os prejuízos pela falta de cuidado podem ser grandes;
3) Além da água e do óleo do motor é importante observar os outros líquidos do automóvel, como o óleo do sistema de freios, da caixa de marchas e da direção hidráulica. Todos esses elementos de manutenção, aliás, todas as peças têm um tempo de vida útil e precisam ser trocadas dentro do limite estipulado pela fábrica. Juntas homocinéticas, discos, cilindros e hidrovácuos, cabos de freio de mão, maçanetas e até o volante de direção podem exigir substituição.
O resumo da ópera metálica é o seguinte: o que dá mais lucro às empresas de manutenção automotiva e principalmente às montadoras é o desleixo e a falta de preocupação do motorista com a manutenção. Reclama-se que pneus são caros, mas ninguém calibra as rodas semanalmente, o que é necessário, principalmente com os pneus frios. Reclama-se do alto preço do carro nacional, mas quase ninguém planeja passar 10 ou 15 anos com o mesmo automóvel.
Trabalhando num ritmo bem mais intenso, aeronaves duram muito mais que carros, justamente por causa da manutenção de suas peças, partes móveis e lubrificantes, portanto, faça como os franceses, que colocam o status em segundo plano e a função “transporte” em primeiro. Em paralelo à isto, aja como os suecos, que possuem os carros mais seguros do mundo e se enquadram nos mais conservados também.Brasileiro está acostumado a se desfazer de seu automóvel quando o mesmo ainda não completou sequer 100 mil quilômetros! Acredite: se a manutenção for bem feita, se ao menos uma vez por mês você olhar com mais atenção para o seu carro, a vida útil será impressionantemente maior. E isso vai refletir no seu bolso. Sobrará dinheiro para investir em outras coisas úteis. Tome cuidado, também, com longos financiamentos. Faça as contas e verifique que comprar um carro e pagar dois não é lá um bom negócio. A manutenção e o bolso são seus. Use e abuse, mas cuide bem que vale à pena.
Boa leitura!
Fábio Amorim / Editor da Gazeta Automóvel (Gazeta de Alagoas) / Foto: Devaldo Gilini
GPS (27 SET 2007)
VEM AÍ - Mais uma concessionária Yamaha para Maceió. É de empresário sério e do ramo automotivo. Equipes já estão sendo formadas. Além desta legítima marca japonesa, em 2007 nossa capital já ganhou outras duas revendas de motos chinesas, a Traxx e a Shineray. Como os negócios continuam, outra marca de motocicletas da china desembarcará nas Alagoas brevemente. Aguardem.
DESTAQUE - Gazeta Automóvel (27 SET 2007)
Roda-a-roda do NASSER (27 SET 2007)
Faz tudo – Em meio à batalha de sobrevivência entre exigências oficiais de emissões poluentes, e definições dos clientes por economia e durabilidade, a fábrica de motores diesel Cummins apresentará novo motor 8.9 litros. Promete abrir disputa por potência elevada com baixo consumo e reduzidas emissões. Seis cilindros, turbo feito em casa, produz 400cv de potência, e emissões filtradas sem penalizar o consumo, manutenção ou durabilidade. Para tal potência, concorrentes empregam cilindrada 50% maior.
Grandão – A MWM do Brasil faz mudanças internas para produzir blocos de 11 e 13 litros. Chamam-no Big Bore por conta do diâmetro dos cilindros. Não é de projeto MWM, mas da controladora International. Do bloco brasileiro fará nascer motor nos EUA para aplicações locais.
Eu mereço – Bem pontual o anúncio da JW Thompson para o Ford Fusion, identificando-o como um prêmio merecido pelos bem sucedidos que o compram. Ao Fusion faltava um rótulo. Não falta mais. Na Argentina, onde é feito seu concorrente Citroën C4 Pallas, os anúncios são institucionalmente patrióticos. Dizem: Orgulho Argentino.
Transponder – Pesquisador do CTA, Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial, Francisco Mayer, engenheiro, acaba de criar um Transponder para automóveis. Tem funções várias: num acidente emite sinal de distância segura, evitando novos participantes. Numa troca de pneus no acostamento, mesma cautela: o sinal eletrônico indicará a presença de carro à beira da estrada; e permite o controle de tráfego, incluindo os locais onde há rodízio. Hoje o custo deste equipamento seria de R$40 por veículo. Mais? (12) 3947-6681, Seção de Comunicação Social.
Bienal – A pujança de vendas e a posição de Minas como mercado volumoso, provoca a realização da Bienal do Automóvel, de 6 a 9 de dezembro, em Belo Horizonte.
Dos outros – Neste semestre a locadora Avis cresceu 40%. A expansão leva-la-á a comprar mais 10 mil automóveis neste ano, dobrando a frota. Ainda assim, é bem menor que Localiza, Hertz e Unidas. Argumento do setor: frota terceirizada é de 5 a 20% mais barata que própria.
Caminhos – Curso com especialistas abordará as mais antigas estradas brasileiras, incluindo Peabiru, cruzando o País até o Peru. São Paulo, organizado por Malcolm Forest pretende fazer o esboço do primeiro mapa brasileiro de estradas antigas. De grande valor para quem pretender saber mais do início do transporte no País. Todas as segundas-feiras de outubro. Mais? mdkmaster@gmail.com
Trave – Apelido da TAM, pois quase Gol, é coerente. Está cada dia mais simplória. Serviço de bordo empobrecido, trocou refeições por pequenos lanches à base de aves – sem opções. E, nos vôos domésticos, nem água mineral com gás. O Comandante Rolim, fundador, passado há alguns anos, deixou saudade com sua tese de respeito ao cliente. Sintomático, na revista de bordo a família controladora pede para que não se hostilize o presidente Marco Bologna. Diz-se, andou levando uns cascudos em caminhada matinal.
Livro – Quer aprender a pilotar kart? Leia o livro da Suzane Carvalho. Obra pioneira "Curso de pilotagem de kart - pilotando e acertando um kart", origem competente. Suzane tem títulos na categoria e no automobilismo, referência no Guinness e na Enciclopédia Barsa, e opera Centro de Pilotagem para kart, automóveis e direção defensiva. No livro, dá precisas orientações para pilotar, aplicáveis à condução nas ruas, mostrando em 312 páginas 115 circuitos de kart e dicas de nutrição, preparo físico, marketing esportivo. Bom investimento. Quer ? http://CentroDePilotos.com.br ou (21) 8128-9989.
Ecologia – A NovaDutra, concessionária da Via Dutra S.A., em parceria com a SOS Mata Atlântica e patrocínio do Bradesco Capitalização, distribuiu 20 mil mudas de Ipê nos pedágios da estrada. Homenagem ao Dia da Árvore. Ação ociosa, idêntica à distribuição de pintinhos. O percentual de sobreviventes é mínimo. Faria melhor reflorestando áreas específicas, com mão-de-obra, cuidados e mudas adequadas. Assim o fará a Vale do Rio Doce na Amazônia em quantidade um pouco maior: 346 milhões de árvores.
Eco, II – O Dia Sem Carro, iniciativa mundial para deixar o carro em casa e utilizar transporte público, se necessário, não mostrou muitos resultados na maior cidade brasileira, São Paulo. Falta conscientização e entender a importância de cada um na salvação do planeta. E entender que, independentemente dos sanguessugas, mensaleiros, amigos do Renan, votantes do Não Sei e Não Vi, o planeta é nosso.
Antigos – Grupo informal, organizado pela internet, fez o 5º Blue Cloud, encontro de proprietários dos carros DKW Vemag. Foi em Pouso Alto (MG). Reuniu quase meia centena de veículos. Presença, palestras e homenagens a ícones da marca, como Jorge Lettry, preparador; o vitorioso piloto Bird Clemente, e o piloto e designer Anísio Campos. Interesse surpreendente pelas palestras técnicas, com assuntos peculiares como regulagem de freio, carburador e, até montagem de motor. Um êxito.
Gente – Bill Scroggie, bacharel em finanças pela Universidade de Miami em Oxford, Ohio, MBA na Universidade de Illinois em Chicago, com ênfase em administração estratégica, novo diretor Geral da Penske Logistics para a América do Sul. Há 10 anos na empresa, substitui Gary Franz, de volta aos Estados Unidos como Vice-Presidente de Vendas e Contas Estratégicas. Franz fez a Penske crescer 40% no Brasil em três anos de atuação. OOOO
Ford Courier, bem focado no trabalho
A pioneira montadora não intenta disputar a liderança de vendas cristalizada pela Fiat. Sabe, em matéria de charme utilitário, o Strada com cabine estendida, e as opções de motor e suspensão permitem preencher desejos de vários tipos de usuário. De pouco trabalho e de muita demanda como espécie de carro esporte, dois lugares e amplo porta-malas. Definido o mercado, não sai à caça com espingarda cartucheira de calibre 12, aquela cujo tiro não é fino nem preciso, mas atinge em metros quadrados. Ao contrário, foca na aplicação de trabalho. E fez o picape melhor adaptado a este uso. A proposta do Courier é boa. Vai da plataforma com maior distância entre-eixos, permitindo maior volume cúbico e melhor distribuição de pesos. O conjunto mecânico é muito adequado. Começa pelo motor 1.6 de tecnologia Zetec, com acertos para trabalho. Ou seja, não é um motor de uso de automóvel de passeio aparafusado para aplicação de trabalho, como em todos os concorrentes. A Ford remapeou sua operação, ganhando quase um quilo de torque. Em medida nacional, 145 Nm com gasolina e 153 Nm com álcool (ambos a máximas 4.250 rpm), porém ocorrendo em 90% em baixa rotação. Na potência pequeno ganho, um cavalo vapor: 96cv (a 5.250 rpm), gasolina e 107cv (a 5.500 rpm) a álcool. A mudança, especialmente na faixa de rotações onde ocorre, dá vigor e disposição no trabalho. Para complementar, reduziu a relação da segunda marcha. Somada à ocorrência de torque em rotações menores, dá disposição para o trabalho e anula a incômoda ocorrência da primeira marcha ser muito e a segunda, insuficiente. A suspensão traseira emprega eixo para trabalho, tubular, centro alto, e molas em feixes semi-elípticos. Decorativamente é o ponto de equilíbrio: ar-condicionado, direção hidráulica, vidros verdes. E estamos conversados. Nada de estofamento em couro, nem vidros com acionamento elétrico, rodas de liga leve ou pára-choques na cor do veículo, onerosos luxos para veículo de passeio. Querendo, o comprador aplica por conta própria.
Andando, é firme e agradável. Manobra em espaços pequenos, transmite a sensação de segurança e controle. Mantém equilíbrio de suspensão e frenagem independentemente da carga. O motor Flex gasta pouco. Álcool em torno de 10 km/litro, gasolina até 13 km/litro, para meia carga: dois passageiros mais volumes. Valores referenciais, variando de acordo com volume, e tipo de uso. Velocidade final, 160km/h. Poderia resgatar a lâmpada articulada de cabine anteriormente empregada no seu bom picape Pampa, assim como dispor de consoles e gavetas para guardar papéis, romaneios de carga, equipamentos de mão. Carro de trabalho, de entregas, falta esta adequação ao conforto do operador. Preço? Em torno de R$30 mil. Mas é referência besta, neste trecho onde o mercado se atrai por prazos longos para pagamento e o da Ford é o maior, 84 meses.
De volta aos bons princípios dos bons tempos
Exibindo novos produtos, no Salão de Frankfurt e em outras ocasiões pontuais, a direção mundial da Ford tem indicado novos caminhos: novos modelos, adequados a mercados e suas especificidades, mas com um máximo de plataformas comuns. Na prática isto significa que a grande montadora deixou de dividir o mundo em gomos quando se tratava de produtos e plataformas. No caso, no Brasil, o Fiesta, o Focus e o picape Ranger teriam plataforma comum aos carros de igual nome feitos para o mercado norte-americano. Agora mudou. As plataformas serão tentativamente de aplicação mundial. Plataforma é a base do carro, a maior e a mais cara de suas peças.
Há explicação clara: valem todos os métodos industriais para reduzir custos. E a padronização é um deles. Olhando para a rica história da companhia, parece um retorno aos princípios básicos que alicerçaram seu crescimento e êxito. A Ford foi a primeira a tentar o que hoje se chama globalização. Logo após entrar no caminho do sucesso com o seu Modelo T, deu passo em direção à Inglaterra, implantando linha de montagem. Repetiu o procedimento na Argentina, depois no Brasil. Aqui montava-os em São Paulo, Salvador, Recife e Porto Alegre. Espraiou-se pelo mundo e à época rotulou o imbatível “T” como "The Universal Car”, tradução livre, Carro Mundial. Produto único, sua resistência e simplicidade faziam-no adequado ou aplicável a praticamente todos os lugares do mundo. Hoje, evidentemente, a façanha não pode ser repetida. Mas, na essência, é o que pretende a nova direção da empresa: simplificar ao máximo a variedade de plataformas e processos - e voltar aos lucros. (Roberto Nasser/RAPI) Fotos: divulgação
Fornecendo tecnologia à GM
sexta-feira, setembro 21, 2007
ACELERANDO com Fábio Amorim (20 SET 2007)
GPS (20 SET 2007)
Por aqui - 16º Congresso Brasileiro de Transporte e Trânsito, organizado pela Associação Nacional de Transporte Público (ANTP), de 1º a 5 de outubro, em Maceió (AL). Debates e discussões em prol da melhoria do trânsito nacional. Maiores informações no Centro Cultural de Exposições de Maceió. Inscrições: www.antp.org.br
Air bag pessoal?! - Idéia e sugestão aos cientistas sugerida por minha sábia Tia Têca, septuagenária querida da família Barreiros que caiu, fraturou o úmero e teve que se submeter à delicada cirurgia. Depois da queda pensou em como seria bom um colete com Air Bag para idosos...
Aniversário - Federação Pernambucana de Automobilismo completou ontem, 35 anos de fundação. Houve festa com a presença do Presidente da Confederação Brasileira de Automobilismo, Paulo Scaglione. Nossos parabéns ao amigo pernambucano Zeca Monteiro, atual presidente da FPA.
“Estou maduro!” - Gustavo Almeida, nosso estimado amigo “Guga da Loja da Borracha” completou ontem 42 primaveras. Questionado pelo tempo de vida, disse: “Não estou velho e sim maduro!”
Perda - Colin McRae, ex-campeão mundial de rally, morreu na tarde de sábado (15/9) em um acidente de helicóptero na cidade de Jerviswood, na Escócia. Com ele, foi também filhinho de 5 anos. Grande e inesquecível piloto. Enorme perda para a família.
Kart em teoria - A piloto Suzane Carvalho lança o primeiro livro sobre o tema no Brasil. Intitulado “Curso de pilotagem de kart: pilotando e acertando um kart” o livrinho serve para aqueles que sonham com as pistas ou querem se aperfeiçoar nelas. Interessado(a)? http://centrodepilotos.com.br ou (21) 8128 9989.
Vai pedalar? - Visite o novo site da renomada Caloi, empresa líder de mercado de bicicletas no Brasil. Está lá: www.caloi.com
DESTAQUE - Gazeta Automóvel (20 SET 2007)
Roda-a-roda do NASSER (20 SET 2007)
Futuro – Os franceses redescobriram o contrário do Pau-Brasil. Em vez de contrabandear a madeira, como fizeram no século 16, tomaram rumo contrário: vieram fazer automóveis quase 500 anos após. Após a Renault mostrar o Sandero, desenhado sob especificações nacionais, e anunciar criação de centro de design e desenvolvimento, a PSA – união de Peugeot e Citroën – bancou a aposta: investirá US$ 500 milhões; criará departamento igual, contratando 1.000 engenheiros. Quer muito mais: veículos de Mercosul; dobrar as vendas para 300 mil até 2010, e ter 12 novos veículos no período.
Mercado – Boa hora para comprar Ford EcoSport, Fiats Siena e Stilo, Kia Picanto e Sorento. As montadoras têm os substitutos prontos a chegar ao mercado. Conselho ao leitor, não se deslumbre com os longos prazos de pagamento. Lembre-se que a garantia acaba, mas serviços e os custos, não. E que se você o faz por falta de caixa, é melhor imaginar que, atrasando os pagamentos, por qualquer razão previsível - aumento de mensalidade escolar, de aluguel, projetos mal pensados - a financeira toma e leva a leilão. Do valor líquido apurado, menos o atrasado e o restante do financiamento, é a sua parte. Usualmente é próxima do zero.
Razão – Promoção reduzindo preço a R$ 34.400, financiamento longo, sem entrada, e aumento da rede de concessionários fizeram as vendas do Picanto subir 167%. A próxima carga de 500 unidades está pré-vendida.
Mercado – Mirando no mercado dos utilitários esportivos que não saem do asfalto, a Goodyear lança a linha de pneus Fortera. Tem tecnologia dita Confortred, e medidas com aros de 15”a 17”. Parte será produzida na fábrica de Americana (SP), parte importada. A novidade para o uso de cidade é faixa adicional abaixo da banda de rodagem, para amortecimento extra. Custam entre R$400,00 e R$520,00 cada.
Gás – Leitor da Coluna, interessado num GM Caravan 4 cilindros, mecânica, 1990 e com equipamento a gás, pergunta se é bom negócio. Para mim, distante, não. Quem coloca gás num carro com consumo razoável, como este, tem orçamento muito curto. Assim, a manutenção será a última de suas rubricas. Será carro com muito a fazer. Mesmo vale para os importados gaseificados.
Quadriciclo – Para compor a linha de motos que vem distribuindo no Brasil, a MVK importa o quadriciclo Sport. Monocilíndrico, 110 cm³, cambio semi-automático, três marchas + ré, aro 8” a R$ 6.500,00. É para lazer.
Ecologia – Os Mustang 2008 dão passo em direção à ecologia: terão bancos com recheio à base de soja. Mais interessante da história, a montadora fez a encomenda à Lear Corporation, gigante do setor. Isto significa que, em breve, outras marcas e outros veículos deixarão de usar o recheio de espuma, derivada de petróleo. Gente – A Toyota reestuda a reestruturação de sua área de relações públicas e comunicação externa. Quer melhores resultados. OOOO Jim Press, norte-americano, 51, ex-diretor de vendas da Toyota nos EUA e transferido para o Japão como único não-japonês no board da montadora líder, aceitou convite da New Chrysler: novo diretor de vendas no mercado norte-americano. Aguardam-se milagres pela rede amplamente estocada - e totalmente sem rumo com a aquisição da marca por empresa que não é do ramo. OOOO
Focus: era bom, está melhor
A Ford o refinou agora, aplicando-lhe o ótimo motor Zetec 1.600 cm³ monocomando das 8 válvulas no cabeçote. Um bom ´Flex´, com preciosismo mecânico, como a válvula termostática eletrônica, identificadora do combustível, regulando a temperatura da água refrigerante para melhor rendimento e consumo. Produz 105cv a gasolina e 113 a álcool. Torque de aproximadamente 17kgf/m. Afinação doméstica-urbana, o torque surge às baixas rotações. Esta calibragem, somada à redução da segunda marcha do câmbio com cinco, dá-lhe agilidade e baixo consumo.
Bom
É um companheiro - falo do tempo em que a palavra significava parceria e confiança. Você propõe, ele topa. Generoso, oferece estabilidade excepcional, rolagem confortável, direção precisa, freios corretos, transmite segurança, poucos ruídos e consumo. Cobra pouco: média cidade/estrada álcool, 10 km/litro. Gasolina, 13,3 km/litro. Não é projeto de gente boba. É bem feito. Desde o painel de instrumentos, à colocação dos comandos, indo ao porta-malas com dobradiças embutidas, sem furtar espaço útil. Bancos com ótima superfície para apoio, volante em diâmetro correto, espessura e contato agradáveis. Direção precisa, as distâncias entre as rodas oferecem rodar superior na categoria – iguala-se com o novo Renault Mégane. Há em versões de decoração GL e GLX. Em todas, diz a Ford, supera a concorrência na oferta de mais itens. É o mais barato e mais equipado.
Lama Clássica
O maior encontro de veículos antigos da América do Sul ocorre em Buenos Aires. É o Autoclasica, realizado em meio a charme, gramados e bosques do Hipódromo de San Isidro, bordejando a capital, é elegante, cercado de eventos promocionais, organizado com civilizada base européia, com a presença de outros clubes, carros e sócios. Diferencia-se dos nossos, por estrutura e acervo. Os vizinhos eram ricos e cultos à época. Assim, importaram em larga quantidade veículos caros, refinados, de estirpe. E deles não tiveram medo. Seus mecânicos mantiveram-nos funcionando, sem condená-los ao ferro velho, como ocorreu aqui. Exportaram muitos remanescentes – como todo consente países pobres em matéria e espírito. Depois, criaram lei de importação, e valorizam mais o muito que sobrou de seu rico patrimônio.
O Autoclasica brilha ao reunir mais de um milhar de veículos bem dispostos sobre o cuidado gramado, adornado com tendas brancas. Ao lado, uma ótima feira de peças.
Este é o padrão. Neste ano, entretanto, foi exceção. Participante não convidada borrou o cenário. Chuva forte, tormenta, como lá dizem, alagou o terreno. A grama submergiu. O movimento dos veículos amanhou a terra e transformou-a em barro. Água, frio e barro assustaram os expositores. Tanto, adiaram a abertura do evento, à espera da chegada de outros participantes, ausentes. E outros, sob a inclemência da água e do barro, salpicado nos veículos, foram resgatados por picapes com tração total, antes do fim. A feira de peças submergiu. O número de visitantes foi igualmente reduzido, e quem o fazia valia-se do auxílio de botas de borracha, ou de sacos plásticos para envolver os sapatos.
O"Best of show de Autoclásica 2007" foi um Bentley 3 litros de 1927. O "Gran Premio a la Elegancia Autoclásica 2007" um Mercedes Benz 300 SA de 1952. Em motos uma BMW 750 militar com sidecar, levou o troféu.
Neste ano houve a participação de veículos brasileiros. Nada organizado pela Federação Brasileira de Veículos Antigos, mas pelo Veteran Car Club de Minas Gerais. Levaram uma cegonha com 8 veículos, um dos quais com idade inferior à exigida. Presentes, ganharam prêmios Brasinca, Malzoni e Puma, os três da nova categoria. A falta de aval e envolvimento do órgão federativo não deu amplitude nacional à participação dos veículos brasileiros, e talvez tenha sido este o motivador da ausência de sinalização, pórtico, citação no programa, embaixador. Restaram estacionados em conjunto. Sem indicativo, saudação ou referência, Eram, apenas e lamentavelmente, uns carrinhos curiosos e diferentes, embora a falta de indicação não permitisse aos visitantes saber procedência, marcas ou especificações. (Roberto Nasser/RAPI) Fotos: divulgação
ZERO KM - Mantendo a receita
Novidades
O sensor de estacionamento do Fusion 2008 é um equipamento bastante útil, que proporciona mais segurança e tranqüilidade ao motorista nas manobras. Sensores instalados no pára-choque traseiro emitem um sinal sonoro de advertência quando a marcha a ré é engatada e o veículo se movimenta a velocidade inferior a 5 km/h, detectando obstáculos a até 2 metros de distância. À medida que o carro se aproxima do obstáculo a freqüência dos ´bips´ aumenta e o som se torna contínuo quando ambos chegam a menos de 25 centímetros. (AFB/RAPI) Foto: divulgação
SERVIÇO - Conheça as diferenças entre modelos de duas rodas
Estamos na semana do trânsito, que começou no dia 18 de setembro de 2007. Recentemente foram feitas algumas significativas mudanças pelo DENATRAN (Departamento Nacional de Trânsito) e CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito) em relação ao uso das motocicletas. Hoje, esmiuçados e transcritos fielmente dos estatutos oficiais, alguns detalhes para você que já curte ou pretende ingressar no mundo das duas rodas. Especificamente, você vai conhecer e saber diferenciar o que venha a ser uma motocicleta, uma motoneta e um ciclomotor.
Do Registro
“A motocicleta, a motoneta e o ciclomotor devem ser registrados perante o órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, no Município de domicílio ou residência de seu proprietário, na forma da lei, independente de sua cilindrada; Para a expedição do Certificado de Registro de Veículo, o órgão executivo de trânsito consultará o cadastro do Renavan e exigirá do proprietário a nota fiscal fornecida pelo fabricante ou revendedor, ou documento equivalente expedido por autoridade competente.”
Do Licenciamento
“A motocicleta, a motoneta e o ciclomotor para transitar na via devem ser licenciados anualmente pelo órgão executivo de trânsito do Estado, ou do Distrito Federal, onde estiver registrado o veículo; No caso de transferência de residência ou domicílio, é válido, durante o exercício, o licenciamento de origem; O veículo somente será considerado licenciado estando quitados os débitos relativos a tributos, encargos e multas de trânsito e ambientais, vinculados ao veículo, independentemente da responsabilidade pelas infrações cometidas; É obrigatório o porte do Certificado de Licenciamento Anual.”
Da Circulação
“Os veículos de duas ou três rodas do tipo motocicleta, motoneta, ciclomotor e triciclo ficam obrigados a utilizar placa traseira de identificação com película refletiva, a partir de 01/08/2007, conforme especificado pelo CONTRAN. Os condutores de motocicletas, motonetas e ciclomotores só poderão circular nas vias: I – Utilizando capacete de segurança, com viseira ou óculos protetores (se o capacete de segurança não tiver viseira transparente diante dos olhos, o condutor deverá, obrigatoriamente, utilizar óculos de proteção); Obs: o capacete tem de estar devidamente afixado à cabeça pelo conjunto formado pela cinta jugular e engate, por debaixo do maxilar inferior para que seu uso seja considerado correto. II – Segurando o guidão com as duas mãos; Obs: É recomendado o uso de vestuário de proteção; III – Utilizando o farol sempre aceso.”
Das Especificações
“Motocicleta - veículo automotor de duas rodas, com ou sem side-car, dirigido por condutor em posição montada.”
“Motoneta - veículo automotor de duas rodas, dirigido por condutor em posição montada.”
“Ciclomotor - veículo de duas ou três rodas, provido de um motor de combustão interna, cuja cilindrada não exceda a cinquenta centímetros cúbicos (3,05 polegadas cúbicas) e cuja velocidade máxima de fabricação não exceda a cinquenta quilômetros por hora.” (Fábio Amorim/RAPI) Fotos: divulgação
Mais qualidade no som do automóvel
Especial > FRANKFURT 2007 - Honda
Os visitantes do Salão de Frankfurt poderão acompanhar, até o próximo dia 23 de setembro, a estréia mundial do Honda Accord Tourer Concept, modelo que servirá de inspiração para a nova geração do Honda Accord Tourer que tem lançamento previsto para meados de 2008.
Com visual renovado e esportivo, apresenta linhas mais suaves e dinâmicas e amplo espaço interno, mantendo características do modelo atual, como versatilidade e praticidade.
Força
A nova linha Accord, que deve ser apresentada ao mundo no Salão de Genebra de 2008, é formada pelas versões sedã e Tourer e será uma das primeiras a contar com propulsores que já se enquadram na resolução Euro 5: os motores 2.0l e 2.4l i-VTEC, ambos movidos a gasolina, e o novíssimo i-DTEC 2.2l diesel. Comparados com os motores que equipam atualmente o modelo, a nova linha foi aperfeiçoada, tornando-se mais econômica e ecológica.
Além disso, segundo a montadora nipônica, a próxima versão do Honda Accord ganhará um inovador chassi, proporcionando melhor dirigibilidade e estabilidade ao veículo, e conforto aos seus ocupantes.
Ecoeficiente
As inovações tecnológicas do i-DTEC, segundo motor a diesel desenvolvido pela Honda, fizeram com que o propulsor alcançasse não só uma melhor performance, mas também níveis ainda mais baixos de emissão de gases poluentes, superando seu antecessor, o elogiado motor i-CTDi. De acordo com testes realizados pela Honda, o i-DTEC atende aos rigorosos patamares de emissão estabelecidos atualmente nos Estados Unidos, Japão e Europa. (AHB/RAPI) Foto: divulgação
A poeira vai subir no próximo domingo!
Tens uma motoca e gostas de acelerar no barro e na lama? Então chegou mais uma boa oportunidade para se divertir curtindo as belezas naturais alagoanas. No próximo domingo (23/9) acontecerá mais uma etapa do campeonato alagoano de Enduro Padrão ´FIM`, ou seja, prova organizada e realizada segundo as normas técnicas da Federação Internacional de Motociclismo. De acordo com Breno Beltrão, um dos organizadores da prova, que conta, também, com o apoio de Alison Sato, a competição será mais uma vez emocionante, já que unirá trilhas com interessante teor de dificuldades e será realizada dentro das normas de segurança que o esporte exige. “Essa etapa será, como de praxe, difícil, mas ao mesmo tempo, agradável. E a grande novidade é que pela primeira vez nós estamos incluindo a categoria quadriciclo dentro do evento, o que dará um toque a mais de diferenciação em relação às etapas anteriores”, ressalta Breno.
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quarta-feira, setembro 19, 2007
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terça-feira, setembro 18, 2007
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Mobilidade sustentável, esse será o foco do Salão de Frankfurt 2007
Fábio Amorim
Editor
Alternando-se com o charmoso encontro de Paris, o Salão de Frankfurt é o mais importante do mundo. No epicentro das grandes novidades e no berço da Mercedes-Benz, maior marca automotiva do planeta, este ano o assunto central será a mobilidade sustentável, a tecnologia limpa, a redução das emissões de gases. Enfim, o que normalmente se resume a uma simples exposição de máquinas e motores, desta vez será um encontro que envolverá política ambiental, revisão de leis anti-poluição e discussões sobre um futuro mais limpo.
Oficialmente, o Salão de Frankfurt será aberto hoje pela chefe do governo alemão, Angela Merkel. A 62ª edição do evento está sendo considerada a mais internacional de todas, justamente por causa desse foco ecológico, portanto, vários convidados de alto nível estarão presentes, como, por exemplo, Sontosh Mohan Dev (ministro da indústria da Índia), Wolfgang Tiefensee (ministro alemão do transporte), Sigmar Gabriel (ministro do meio-ambiente), Jürgen Peters (presidente do sindicato IG Metall), Fritz Kuhn (Partido Verde alemão), Martin Winterkorn (diretor geral da VW), Carl-Peter Forster (presidente da GMC européia), entre outros.
Matthias Wissmann, presidente da associação alemã da indústria automotiva, declarou no último dia 11, na coletiva de imprensa, que o 62º Salão de Automóveis de Frankfurt colocará novos padrões na força criativa da indústria do automóvel. “Esta será a mais importante exposição de negócios de mobilidade do mundo. Nós veremos inúmeras soluções que capacitarão as indústrias na promoção de uma melhor eficiência nos combustíveis e, consequentemente, uma contribuição ativa de proteção ao meio-ambiente”, ressaltou.
Pois bem, conheça agora um pouco do muito que vai ocorrer de hoje até o dia 23 de setembro. Máquinas estonteantes, soluções energéticas, alta velocidade com baixo consumo de combustível, lindos desenhos, inovações aerodinâmicas! É o Salão de Frankfurt esmiuçado muito especialmente para você, preclaro leitor(a).
Livro conta história do automóvel Democrata
Ele é pouco conhecido. Afinal, teve vida curta como projeto revolucionário, contestado, perseguido. E sua fábrica foi fechada antes mesmo de vender única unidade. Roberto Nasser, jornalista especializado em indústria automobilística e sua história, curador do Museu do Automóvel em Brasília, reuniu experiência, dados, informações, localizou agentes do empreendimento, e condensou tudo num livro: “Democrata, carro certo no tempo errado”.
“Trabalho difícil. As informações eram desencontradas, e o empreendedor não tinha paradeiro conhecido. Demorei 20 dias para encontrá-lo. Frustrado com a indevida ação do Banco Central, que interveio na empresa, inviabilizando seu futuro; aborrecido com o conceito que o via como mais um temerário a avançar na poupança popular, fez total mudança de vida. Mesmo ganhando na última instância, o projeto estava condenado, embora tenha sido o mais atualizado que o Brasil quase teve”, explica Nasser. “Foquei numa história de automóvel, descobri um universo e desdobramentos importantes da iniciativa, que permearam para a indústria automobilística”, ressalta o autor.
Não pensava em um livro, mas num registro para a biblioteca do Museu. Mas a Fiat incentivou o lançamento e abriu um caminho: outros registros virarão outros títulos. O Democrata era o primeiro produto da IBAP, Indústria Brasileira de Automóveis Presidente, formada através da venda de títulos a acionistas. E previa um veículo avançado tecnologicamente, para ser vendido a preço inferior ao dos produtos então em mercado, acenando com redução de preço permitida pelo fato de ser totalmente brasileiro, sem pagar direitos de fabricação, assistência técnica ou fazer remessas de lucros ao exterior.
Industrialmente era um avançado projeto em fibra de vidro, com estrutura metálica incorporada, e um grupo moto-propulsor desenvolvido sob encomenda, na Itália. Motor V6, 2.400 cm3, comandos no cabeçote. Tudo em alumínio. O câmbio com 4 marchas ia dentro do cárter do motor; a suspensão era independente nas 4 rodas. Em resumo, era o mais atualizado, o mais rápido e o mais seguro dos nacionais, caso chegasse ao mercado – o que não ocorreu. Nasser provoca: “Gostei muito desta história. Você também gostará.”