O TRÂNSITO NOSSO DE CADA DIA
A Fundação Mapfre fez um estudo e descobriu um triste número: a cada hora, 65 pessoas morrem em acidentes de trânsito na Europa e no século passado, mais de 35 milhões de pessoas faleceram, sem contar com os acidentados que ficaram inválidos ou com sequelas graves que os acompanharão até o fim de seus dias. O Brasil, nesse tema, é recordista. Dados do Ministério da Saúde revelam que no ano passado 35.753 pessoas morreram em decorrência de acidentes de automóvel. Deste total, 45% das vítimas tinham entre 20 e 39 anos, faixa etária perigosa, onde há muita incidência de ingestão de álcool e drogas, sucedidos por uma direção “ofensiva”, ou seja, onde limites de velocidade, sinalização, uso de cinto de segurança, entre outros, são completamente desobedecidos. A ordem é adotar o bom senso sempre. Se for sair para beber, porque não ir de táxi, por exemplo? O problema é que as pessoas jamais pensam que uma fatalidade pode lhes chegar à porta... ou o pior: que elas podem causar danos irreparáveis à pessoas inocentes que estão tranquilas na calçada ou passeando em paz no seu carro.
A indústria automotiva está de olho nisso. Já existem modelos equipados com câmeras que lêem a íris do condutor, bafômetros que sentem o hálito e sensores que medem (e cheiram) o suor das mãos. Se for detectado álcool, o carro simplesmente desliga e isso é bom para o condutor irregular, para mim e para você, mas, lógico, com toda essa tecnologia, se não houver bom senso, de nada adianta. Trânsito é coisa séria, pois envolve seres humanos e qualidade de vida, pois as descargas aumentam a poluição e os resíduos automotivos são sempre maléficos. A esperança está no futuro verde e nas crianças que devem aprender - desde cedo - a responsabilidade de se guiar um simples e perigoso carrinho. Boa leitura!
Fábio Amorim / Editor da Gazeta Automóvel (Gazeta de Alagoas)
4 comentários:
É isso aí, Fábio! Chega de bebuns no trânsito. Chega de mortes, principalmente de jovens. Grande abraço.
Tão triste quanto as mortes, são as seqüelas que muitas vezes perduram pelo resto da vida nas pessoas acidentadas no trânsito...
Grande abraço pra você também, meu caro.
Fábio Amorim
Enquanto os brasileiros não tomarem atitudes responsáveis por livre vontade e consciência, as leis que forçam a regulamentação no trânsito quanto a nossa própria segurança pareceram "chatas", como muitos denominam. Bom seria que a preservação da segurança no trânsito fosse do nosso cotidiano.
Enquanto os brasileiros não tomarem atitudes responsáveis por livre vontade e consciência, as leis que forçam a regulamentação no trânsito quanto a nossa própria segurança pareceram "chatas", como muitos denominam. Bom seria que a preservação da segurança no trânsito fosse do nosso cotidiano.
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