Mégane 2.0 16V: absoluto, realista, cumpre o que promete
Ótimo sedã da Renault finalmente começa a crescer em vendas, por causa de suas boas aptidões
Não há verdade absoluta. Isso é fato. Mas vou arriscar dizer que entre os sedãs médios nacionais, não existe nenhum conjunto mais interessante do que o do Mégane. Se político fosse, ele seria daquelas raridades em extinção que cumprem o que dizem.
Ótimo sedã da Renault finalmente começa a crescer em vendas, por causa de suas boas aptidões
Não há verdade absoluta. Isso é fato. Mas vou arriscar dizer que entre os sedãs médios nacionais, não existe nenhum conjunto mais interessante do que o do Mégane. Se político fosse, ele seria daquelas raridades em extinção que cumprem o que dizem.
Inicialmente em seu tímido lançamento, esse modelo Renault quase foi esquecido no tempo automobilístico. Pensando nele, lembrei-me daquela historinha da menina que, hoje modelo internacional, bela e reconhecida, outrora fora a mais feia da turma da escola. Assim é o Mégane: chegou matreiramente, quase em silêncio, e agora está mostrando garrinhas afiadas de qualidade e competência.
Num rápido test-drive, avaliei o modelo 2.0 16V de 138 cv de potência, que somente está disponível em uma única versão de acabamento, a Dynamique. Interessantíssimo, o conjunto desse carro passou com notas azuis na nossa avaliação.
Patinho feio?
Não creio. Observe bem a carroceria dele e perceba linhas que remetem à obras cubistas. São arestas, curvas, retas, traços inimitáveis de um desenho quase artístico que unem o discreto ao moderno, a velocidade à distinção. O Mégane é arte em movimento. Sua cara brinca com estilos resgatados da própria marca. O capô quase reto em cima, assina a base triangular dos faróis e do pára-choque dianteiro, tão diferente que causa ao observador a obrigatoriedade do pensar para compreender a face desse automóvel especial.
Patinho feio?
Não creio. Observe bem a carroceria dele e perceba linhas que remetem à obras cubistas. São arestas, curvas, retas, traços inimitáveis de um desenho quase artístico que unem o discreto ao moderno, a velocidade à distinção. O Mégane é arte em movimento. Sua cara brinca com estilos resgatados da própria marca. O capô quase reto em cima, assina a base triangular dos faróis e do pára-choque dianteiro, tão diferente que causa ao observador a obrigatoriedade do pensar para compreender a face desse automóvel especial.
Sua traseira, do mesmo modo, enigmática mostra-se. Alta, ampla, imponente... é a junção de elementos bem desenhados que confluem para um conjunto harmônico. Por fora, formas agradáveis ao tato, à visão e, por dentro, um enorme porta-malas com direito até a espaços extras, ao redor do pneu de estepe. Definitivamente, o Mégane está longe de ser um carro feio. Pelo contrário, é diferente do resto da matilha, imponente, belo, único.
Comportamento
Americanos especializados em carros, chamam de “rolling” a capacidade que um veículo tem de rodar com suavidade e conforto. Nisso, o Mégane dá um show. Seu conjunto motor-suspensão-câmbio parece ter sido feito numa peça única, de tão equilibrado que se mostra. Nas retas, mesmo acima dos 170km/h, a estabilidade e o silêncio (fruto da boa aerodinâmica) são constantes. O ponto forte do carro está em sua capacidade de fazer curvas com maestria e frear sem defeito algum. Compacto, no chão, na mão! O Mégane é todo seu, e funciona sob a batuta de suas ordens. Se pisar, prepare-se para guiar um ótimo esportivo. Em baixos giros, um pacato cordeiro, de elegantes reações.
Características
O modelo por mim avaliado foi o Dynamique com motor 2.0 16V, de 138 cv. Essa versão é única no acabamento e vem equipada com um inédito câmbio manual de seis marchas à frente produzido em Cacia (Portugal). Compacto e leve (pesa somente 48 quilos), essa transmissão é responsável por boa parte da brincadeira. As primeiras marchas priorizam o desempenho e as duas últimas a economia de combustível e o baixo nível de ruídos. Elástico, o Mégane 2.0 16V atinge rápido os picos de 6.500 rpm onde tem a máquina cortada eletronicamente para evitar danos. Com isso, chega rápido aos 190 por hora, sem o mínimo esforço.
Por dentro, o conforto necessário para quem quer um automóvel interessante: ar-condicionado, volante com ajuste de profundidade e altura, som com disqueteira (1 + 6 CDs), cartão de “start/stop” (que substitui a chave e mostra-se muito mais prático), air bag duplo, ótimos freios ABS que o grudam ao chão, direção levíssima quando parada e firme em alta velocidade, bancos aconchegantes e ótima visibilidade geral pelos vidros, sem esquecer de outro ponto forte: a ergonomia que mantém todos os controles ao alcance das mãos e pés da melhor maneira possível. O que mais dizer desse carro? Possui, ainda, opção de câmbio automático e pintura metálica como opcionais, já que vem completo de série.
Comportamento
Americanos especializados em carros, chamam de “rolling” a capacidade que um veículo tem de rodar com suavidade e conforto. Nisso, o Mégane dá um show. Seu conjunto motor-suspensão-câmbio parece ter sido feito numa peça única, de tão equilibrado que se mostra. Nas retas, mesmo acima dos 170km/h, a estabilidade e o silêncio (fruto da boa aerodinâmica) são constantes. O ponto forte do carro está em sua capacidade de fazer curvas com maestria e frear sem defeito algum. Compacto, no chão, na mão! O Mégane é todo seu, e funciona sob a batuta de suas ordens. Se pisar, prepare-se para guiar um ótimo esportivo. Em baixos giros, um pacato cordeiro, de elegantes reações.
Características
O modelo por mim avaliado foi o Dynamique com motor 2.0 16V, de 138 cv. Essa versão é única no acabamento e vem equipada com um inédito câmbio manual de seis marchas à frente produzido em Cacia (Portugal). Compacto e leve (pesa somente 48 quilos), essa transmissão é responsável por boa parte da brincadeira. As primeiras marchas priorizam o desempenho e as duas últimas a economia de combustível e o baixo nível de ruídos. Elástico, o Mégane 2.0 16V atinge rápido os picos de 6.500 rpm onde tem a máquina cortada eletronicamente para evitar danos. Com isso, chega rápido aos 190 por hora, sem o mínimo esforço.
Por dentro, o conforto necessário para quem quer um automóvel interessante: ar-condicionado, volante com ajuste de profundidade e altura, som com disqueteira (1 + 6 CDs), cartão de “start/stop” (que substitui a chave e mostra-se muito mais prático), air bag duplo, ótimos freios ABS que o grudam ao chão, direção levíssima quando parada e firme em alta velocidade, bancos aconchegantes e ótima visibilidade geral pelos vidros, sem esquecer de outro ponto forte: a ergonomia que mantém todos os controles ao alcance das mãos e pés da melhor maneira possível. O que mais dizer desse carro? Possui, ainda, opção de câmbio automático e pintura metálica como opcionais, já que vem completo de série.
Projeto minuciosamente bem preparado, o Mégane é disputadíssimo na Europa e começa a ganhar mercado por aqui. Também pudera, é equilibrado, forte, e, como disse no início, cumpre o que promete. Afinal de contas, carro é pra ser usado no dia-a-dia e não em comerciais de TV que jogam apenas ficção na telinha para enganar alguns consumidores desavisados. O Mégane é o que é: competente. (Texto e fotos: F. Amorim)
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