Produto de sucesso nos mercados onde já se encontra, o Outlander chegará importado ao Brasil no meio de junho. Tem o DNA Mitsubishi dos carros de tração nas quatro rodas, tema no qual se envolve desde 1933, e das suspensões confiáveis e aderentes. Mas é outra plataforma, com toques de civilidade pela DaimlerChrysler, Peugeot e Citroën, suas parceiras neste desenvolvimento. Cada marca terá um carro próprio. Um anti-Toyota RAV 4, Honda CR-V.
A idéia é utilizar a aura de tecnologia e poderes dos Mitsubishis em sua intimidade com obstáculos fora-de-estrada, mas focá-la num veículo assumidamente de uso urbano em asfalto. Marca desta cisão – ou ampliação – de conceitos, está na tração. Nada de capacidades em 4 rodas, reduzidas, caixas de transferência, alavancas, comandos e que-tais. A tecnologia é All Wheel Drive, nele chamada All Wheel Control. Ou seja, tração nas quatro permanentemente, com gerência própria da distribuição de torque e tração – e, até, capacidade de desligamento quando as habilidades do sistema não forem necessárias. Tudo com tecnologia eletrônica. Mais civilizado, mantém a estabilidade, garante a segurança e dirigibilidade, sem cobrar mais caro por uma aptidão de arrancar todos, nunca exercitada.
O foco é no utilitário esportivo de tamanho médio, faixa crescente no mercado, mas não significa um começar de novo, totalmente novo. Ao contrário, a empresa buscou nítida inspiração estética na imagem de seu mítico Pajero Evo 2+2, de 2002, pára-lamas, pára-brisas, colunas A, lembram a aura de poder e capacidades deste vencedor de rallyes. Na conformação, é largo – 1,80m – e oferece harmonia estética, fugindo ao figurino do macho man de massas e volumes. É elegante com habilidades, e não um brutamontes enfeitado. Ao início será motorizado apenas por gasolina. Em próxima série deve incluir o dito Motor Mundial, em desenvolvimento pela Mitsubishi, DC e Hyundai. No varejo do quanto-custa-chaves-na-mão, está sendo pensado a R$ 135 mil, levemente acima do Pajero Sport, de maior porte, construído em Catalão (GO). (Texto: Roberto Nasser / Foto: divulgação)
A idéia é utilizar a aura de tecnologia e poderes dos Mitsubishis em sua intimidade com obstáculos fora-de-estrada, mas focá-la num veículo assumidamente de uso urbano em asfalto. Marca desta cisão – ou ampliação – de conceitos, está na tração. Nada de capacidades em 4 rodas, reduzidas, caixas de transferência, alavancas, comandos e que-tais. A tecnologia é All Wheel Drive, nele chamada All Wheel Control. Ou seja, tração nas quatro permanentemente, com gerência própria da distribuição de torque e tração – e, até, capacidade de desligamento quando as habilidades do sistema não forem necessárias. Tudo com tecnologia eletrônica. Mais civilizado, mantém a estabilidade, garante a segurança e dirigibilidade, sem cobrar mais caro por uma aptidão de arrancar todos, nunca exercitada.
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