Tendência mundial e seqüência de nossas duas últimas edições, o “fenômeno” ´Flex´ está mais em alta do que nunca, chegando ao ponto de já influenciar a revenda dos carros seminovos do mercado nacional. Se não for ´Flex´, ou seja, carro bicombustível, movido a álcool e/ou gasolina..., pode ser que comece a ficar encalhado nos estoques por aí. Uma questão é certa, discutida e comentada por papas do setor, como por exemplo, o renomado jornalista Bob Sharp, colunista da Revista Quatro Rodas e um dos mais respeitados nomes do setor: o Flex parece, mas não é completamente funcional, pois, apesar do acerto tecnológico, não desenvolve uma performance tão boa quanto às obtidas pelos carros movidos somente a álcool e consome mais do que um carro movido somente a gasolina. Há uma pequena e bem humorada estória dita aos quatro ventos: carro Flex é igual ao pato: ´fala´, nada e voa, mas não faz nada bem feito... O assunto é polêmico, porque o âmago da conversa traz como eixo o fato de o carro bicombustível oferecer o tal poder de escolha pelo combustível, colocado nas mãos do consumidor. O problema é que as variações de preços do álcool e da gasolina são mínimas e a escassez do álcool não existe há anos, então, pense comigo: não seria declaração maior de amor ao Brasil e ao planeta em geral, lançar no mercado, novamente e como antigamente, carros movidos somente a álcool? Falando no tema, este é um dos assuntos que trazemos num bom e rápido bate-papo com Cledorvino Belini, presidente da Fiat do Brasil e América Latina, que, em visita relâmpago a Maceió nos concedeu uma entrevista. Na capa, o mais recente Flex nacional: a picape Ford Courier que cresce em vendas e chega renovada com o motor 1.6 RoCam bicombustível, é claro, pois o Brasil é Flex: alimenta-se de caipirinha, gasolina e muito álcool.
Boa leitura!
(RAPI/Fábio Amorim)
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