Brilhantemente, o jovem britânico conquista a sua 1ª vitória da carreira
Agora já não dá pra dizer que tudo não passa de uma "zebra" tamanho GG ou apenas golpe de sorte. Lewis Hamilton, capricorniano nascido aos 7 de janeiro de 1985, já é, de fato, um dos grandes nomes da Fórmula 1. Na sua sexta participação da categoria mais disputada do automobilismo mundial, o novato - que já age como veterano -, conseguiu a fantástica proeza de freqüentar o pódio em todas as corridas de 2007 até o instante. Conquistou um terceiro lugar na Austrália e conseguiu quatro segundas posições consecutivas, respectivamente na Malásia, no Bahrein, na Espanha e em Mônaco, até alcançar, no último domingo (10/6), no Canadá, a pole position e a sua primeira vitória.
Confusão total
Num dos GPs mais conturbados da história da F1, onde o bicampeão Alonso passou reto por cima da grama já na primeira curva (chamada de Senna) e Robert Kubica (BMW) milagrosamente escapou ileso de um dos mais incríveis acidentes da F1, Lewis Hamilton, apesar das quatro intervenções do 'safety car' e das muitas batidas, manteve-se, como sempre, "tranquilo e infalível como Bruce Lee". Parafraseando alguns versos do Caetano, que me chegam nesse instante de velocidade, digo que Hamilton, assim como o americano "Muhammad Ali" (boxeador Cassius Marcellus Clay Jr., também nascido em janeiro, no dia 17 do ano 1942), parece que tem a capacidade de se manter impávido em todos os instantes. Até agora o seu maior “erro”, se é que podemos considerar isso como tal, foi uma raspadinha num ´guard rail´ em Mônaco, coisa bem comum naquele circuito apertadíssimo.
Tudo bem, tudo bem..., aí os mais exigentes vão dizer que ele só está se sobressaindo pelo fato de ter iniciado a sua carreira numa grande equipe. Fundada por Bruce McLaren e hoje regida por Ron Denis, a histórica equipe McLaren fez de Prost e Senna, campeões mundiais. O trio de gigantes, Ayrton, Emerson e Piquet, começaram lá de baixo e somente despontaram para o topo por causa de seus enormes talentos. Lewis é de uma geração diferente, “construída” desde os cinco anos de idade para brilhar aos 20. Fez sucesso no kart, passou brilhantemente pelas categorias de base do automobilismo, integrou-se ao programa de jovens pilotos da McLaren e..., por fim, está explodindo positivamente como jamais se viu em qualquer época.
Encarando de frente desde os primeiros treinos de 2007 o seu companheiro de equipe, o sensacional bicampeão Alonso, Lewis Hamilton parece não se importar com pressões. Veste o carro como uma segunda pele e guia com uma maestria impressionante: amável com o equipamento, sempre traz o seu F1 em boas condições ao fim das corridas; com ótimo preparo físico, desce do bólido sorrindo, como se tivesse dado apenas umas cinco voltas no circuito; indefectível, faz o que Senna e Schumacher fazia: mantêm o carro num trilho imaginário durante todas as voltas da prova. Será que ele vai errar? Certamente que sim, porque Senna já errou também, mas, Lewis parece ter duas qualidades imprescindíveis aos campeões de Fórmula 1: sorte e tranqüilidade. No meio do caos do último GP do Canadá, com a pista suja, confusões nos boxes, batidas estonteantes, safety car em quatro ocasiões, punições e desclassificações, Lewis Hamilton manteve-se, como diria o velho baiano Caetano Veloso, “impávido que nem Muhammad Ali...”. Hamilton, assim como o maior pugilista do planeta, tem como armas, a “leveza de uma borboleta e a ferroada de uma abelha”. Venceu bonito e se os adversários cochilarem, será campeão em sua primeira temporada, coisa realmente incrível. (RAPI/Fábio Amorim) Foto: divulgação
Agora já não dá pra dizer que tudo não passa de uma "zebra" tamanho GG ou apenas golpe de sorte. Lewis Hamilton, capricorniano nascido aos 7 de janeiro de 1985, já é, de fato, um dos grandes nomes da Fórmula 1. Na sua sexta participação da categoria mais disputada do automobilismo mundial, o novato - que já age como veterano -, conseguiu a fantástica proeza de freqüentar o pódio em todas as corridas de 2007 até o instante. Conquistou um terceiro lugar na Austrália e conseguiu quatro segundas posições consecutivas, respectivamente na Malásia, no Bahrein, na Espanha e em Mônaco, até alcançar, no último domingo (10/6), no Canadá, a pole position e a sua primeira vitória.
Confusão total
Num dos GPs mais conturbados da história da F1, onde o bicampeão Alonso passou reto por cima da grama já na primeira curva (chamada de Senna) e Robert Kubica (BMW) milagrosamente escapou ileso de um dos mais incríveis acidentes da F1, Lewis Hamilton, apesar das quatro intervenções do 'safety car' e das muitas batidas, manteve-se, como sempre, "tranquilo e infalível como Bruce Lee". Parafraseando alguns versos do Caetano, que me chegam nesse instante de velocidade, digo que Hamilton, assim como o americano "Muhammad Ali" (boxeador Cassius Marcellus Clay Jr., também nascido em janeiro, no dia 17 do ano 1942), parece que tem a capacidade de se manter impávido em todos os instantes. Até agora o seu maior “erro”, se é que podemos considerar isso como tal, foi uma raspadinha num ´guard rail´ em Mônaco, coisa bem comum naquele circuito apertadíssimo.
Tudo bem, tudo bem..., aí os mais exigentes vão dizer que ele só está se sobressaindo pelo fato de ter iniciado a sua carreira numa grande equipe. Fundada por Bruce McLaren e hoje regida por Ron Denis, a histórica equipe McLaren fez de Prost e Senna, campeões mundiais. O trio de gigantes, Ayrton, Emerson e Piquet, começaram lá de baixo e somente despontaram para o topo por causa de seus enormes talentos. Lewis é de uma geração diferente, “construída” desde os cinco anos de idade para brilhar aos 20. Fez sucesso no kart, passou brilhantemente pelas categorias de base do automobilismo, integrou-se ao programa de jovens pilotos da McLaren e..., por fim, está explodindo positivamente como jamais se viu em qualquer época.
Encarando de frente desde os primeiros treinos de 2007 o seu companheiro de equipe, o sensacional bicampeão Alonso, Lewis Hamilton parece não se importar com pressões. Veste o carro como uma segunda pele e guia com uma maestria impressionante: amável com o equipamento, sempre traz o seu F1 em boas condições ao fim das corridas; com ótimo preparo físico, desce do bólido sorrindo, como se tivesse dado apenas umas cinco voltas no circuito; indefectível, faz o que Senna e Schumacher fazia: mantêm o carro num trilho imaginário durante todas as voltas da prova. Será que ele vai errar? Certamente que sim, porque Senna já errou também, mas, Lewis parece ter duas qualidades imprescindíveis aos campeões de Fórmula 1: sorte e tranqüilidade. No meio do caos do último GP do Canadá, com a pista suja, confusões nos boxes, batidas estonteantes, safety car em quatro ocasiões, punições e desclassificações, Lewis Hamilton manteve-se, como diria o velho baiano Caetano Veloso, “impávido que nem Muhammad Ali...”. Hamilton, assim como o maior pugilista do planeta, tem como armas, a “leveza de uma borboleta e a ferroada de uma abelha”. Venceu bonito e se os adversários cochilarem, será campeão em sua primeira temporada, coisa realmente incrível. (RAPI/Fábio Amorim) Foto: divulgação
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