quinta-feira, junho 28, 2007

Citroën C 4 Pallas: provocando clientes, instigando vendas


O novo e festejado sedã 3 volumes, 4 portas Citroën C4, chamado Pallas, está em fase de pré- apresentação. Com fornecimento adiado pela fornecedora argentina, a Citroën no Brasil foi obrigada a mudar seu enfoque, e em vez de lançar o automóvel, faz provocação aos sentidos. Em caixas de sensações, exibe-o em Shopping Centers e locais de concentração de público. Quer apresentar-se, provocar, instigar curiosidade, permitir comparativos e fazer vendas. Organiza listagem para reserva e pré-aquisição, pois entregas serão feitas apenas em setembro. Maior da categoria, mais comprido que o Ford Fusion, faz mira dupla. Teto máximo de preço, R$ 81.000, igual ao Fusion, e mínimo R$ 65.000, idêntico ao Honda Civic sem ágio disfarçado. Não é, como se rotulou conceitualmente, um Peugeot 307 Sedan. É 13 cm maior em entre eixos, 21 cm mais comprido. O estiramento da plataforma permitiu excelente espaço aos passageiros do banco posterior, facilidades de entra-e-sai, acomodação. Porta-malas com dobradiças pantográficas, maior da categoria. Tem tratamento, decoração, habitabilidade, toque e sensações de carro luxuoso. E, em estilo, traz o DNA de futurismo da marca, com grupo óptico grande e bem composto na dianteira, seguido na traseira no que denomina estilo bumerangue. A motorização é a mesma do Picasso 2.0 – e do Peugeot 307 – mas a curva de torque se modificou pela adoção de comando de válvulas com angulação variável. Pode vir com transmissão mecânica de 5 velocidades ou automática, com 4 e programa auto-adaptativo à maneira de conduzir. Terá bom pacote de segurança, pneus 215, aros 16 em liga leve. Versões dirigidas em primeiro contato mostraram rolar e acomodações agradáveis e, também, a noção que conceito, imagem, e formas exibidas, sugerem motorização com mais testosterona. Também, apoio de cabeça para o terceiro ocupante do banco traseiro, e melhor tratamento acústico para reduzir ruídos do andar, incompatíveis com a ambiciosa projeção de vendas de 2.000 unidades mensais – soma de Fusion com Renault Mégane, e metade do Honda Civic. (Roberto Nasser) Foto: divulgação

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