A Ford examinou o panorama das vendas do segmento B. Teve um susto, tomou uma providência. Percebeu que o VW CrossFox vende recordista metade da quantidade de Fox. Viu mapas de vendas e constatou, o setor se expandiu em 37%. Internamente, analisou preferências dos clientes: 50% compra Fiestas com ar, direção e trio elétrico. Resolveu mudar o enfoque. Sua versão Fiesta Trail, personalizada pelos revendedores, vendia 500 unidades anuais, quase 10% do volume. Suprimiu-a, melhorou-a, e incorporou-a ao leque de produtos. Agora faz de fábrica.
Novo Trail
É o novo Fiesta, bem resolvido e bem vendido, com equipamentos de conforto, como ar, direção, trio elétrico, aditivado com rodas leves em aro 14”, MP3, estribos. Boa notícia, transformou o quebra-perna-de-pedestre dianteiro em inserto sem perigo. Não se perdeu em preocupações de transformá-lo em jipe urbano. Ao contrário, trata a decoração apenas como decoração. Pretende sondar o mercado neste ano de crescimento superior às projeções. Bem equipado, pode vir com motores Flex 1.0 ou 1.6, a preços respectivos de R$40.755 e R$44.885. Mira no líder CrossFox. Quase igual em equipamentos, exceto o estepe externo, mas custa R$ 54.235. Para conquistar clientes a Ford acenará com financiamentos e apontará na pergunta óbvia – um estepe por R$ 10 mil ?
De lançamentos e novidades
Resumo de informações a respeito dos próximos lançamentos da indústria automotiva:
Mini Ford – Automóvel pequeno, sobre plataforma antiga do Fiesta, e soluções industriais do Ka, já tem nome: Novo Ka. Simplificado em construção industrial, é espécie de Logan da Ford. Lançamento início de dezembro, fora do eixo Rio-São Paulo.
Mitsubishi Flex – Desdizendo colunas especializadas, e ratificando informação aqui publicada, o motor flex preparado pela MMC Automotores, não é o V6 dos Pajero Sport e Full, mas o 2.0 do pequeno TR4. Desenvolvimento pela MMC e Magnetti-Mareli, acompanhado pela engenharia da matriz. Lançamento nesta semana.
Mitsubishi Outlander – Amanhã. Como esta Coluna informou em primeira mão, será versão especial para o Brasil, com novo motor 3.2, V6, bloco em alumínio, 24 válvulas e 220 cv. Transmissão automática com comando tipo borboleta no volante. Preço, na faixa dos R$140 mil, mais que os R$ 130 mil aqui projetados.
Logan 2 – Não será utilitário esportivo nem camioneta, como têm garantido alguns meios de informação, o primeiro desdobramento do recém lançado Renault Logan. Mas um hatch, um dois volumes. Em novembro.
Chana – Depois de promessas e tentativas, os chineses iniciam vendas no país. Próxima semana, os Chana, com motorzinho de 1 litro, 53 cv. Picape, R$ 34 mil. Pequeno utilitário, 7 lugares, de R$ 30.900 a 36.900, versão mais equipada, com ar condicionado. São a visão chinesa sobre os antigos Ásia Towner.
C4 Pallas – Exposto em shopping centers, pré lançado em junho, apresentado no final de julho, o Citroën C4 Pallas quer ser apenas notícia. Vendas, só em setembro.
Novo Trail
É o novo Fiesta, bem resolvido e bem vendido, com equipamentos de conforto, como ar, direção, trio elétrico, aditivado com rodas leves em aro 14”, MP3, estribos. Boa notícia, transformou o quebra-perna-de-pedestre dianteiro em inserto sem perigo. Não se perdeu em preocupações de transformá-lo em jipe urbano. Ao contrário, trata a decoração apenas como decoração. Pretende sondar o mercado neste ano de crescimento superior às projeções. Bem equipado, pode vir com motores Flex 1.0 ou 1.6, a preços respectivos de R$40.755 e R$44.885. Mira no líder CrossFox. Quase igual em equipamentos, exceto o estepe externo, mas custa R$ 54.235. Para conquistar clientes a Ford acenará com financiamentos e apontará na pergunta óbvia – um estepe por R$ 10 mil ?
De lançamentos e novidades
Resumo de informações a respeito dos próximos lançamentos da indústria automotiva:
Mini Ford – Automóvel pequeno, sobre plataforma antiga do Fiesta, e soluções industriais do Ka, já tem nome: Novo Ka. Simplificado em construção industrial, é espécie de Logan da Ford. Lançamento início de dezembro, fora do eixo Rio-São Paulo.
Mitsubishi Flex – Desdizendo colunas especializadas, e ratificando informação aqui publicada, o motor flex preparado pela MMC Automotores, não é o V6 dos Pajero Sport e Full, mas o 2.0 do pequeno TR4. Desenvolvimento pela MMC e Magnetti-Mareli, acompanhado pela engenharia da matriz. Lançamento nesta semana.
Mitsubishi Outlander – Amanhã. Como esta Coluna informou em primeira mão, será versão especial para o Brasil, com novo motor 3.2, V6, bloco em alumínio, 24 válvulas e 220 cv. Transmissão automática com comando tipo borboleta no volante. Preço, na faixa dos R$140 mil, mais que os R$ 130 mil aqui projetados.
Logan 2 – Não será utilitário esportivo nem camioneta, como têm garantido alguns meios de informação, o primeiro desdobramento do recém lançado Renault Logan. Mas um hatch, um dois volumes. Em novembro.
Chana – Depois de promessas e tentativas, os chineses iniciam vendas no país. Próxima semana, os Chana, com motorzinho de 1 litro, 53 cv. Picape, R$ 34 mil. Pequeno utilitário, 7 lugares, de R$ 30.900 a 36.900, versão mais equipada, com ar condicionado. São a visão chinesa sobre os antigos Ásia Towner.
C4 Pallas – Exposto em shopping centers, pré lançado em junho, apresentado no final de julho, o Citroën C4 Pallas quer ser apenas notícia. Vendas, só em setembro.
Shelby Cobra, o Mustang mais forte
Proposta tentadora: dirigir o Mustang Shelby, trazido pela Ford, participante do Quatro Rodas Experience, promoção lítero-automobilista recém realizada no Autódromo de Interlagos. Agenda apertada, logística complicada nestes dias de apagão e desorganização aéreos, pois no Campo de Provas da Pirelli, pista deste fabricante de pneus, beiradas da Rodovia Anhanguera (SP). Voar a Viracopos, aeroporto que fez crescer em movimento. Adaptando o adágio, Mustang arreado só passa uma vez. Fui. É um Mustang arrumado. Lembra o conduzido por Steve McQueen em Bullitt, famosos, filme, Mustang e ator (se gosta de pegas com automóveis, é um cult). Desenvolvidos pelo octogenário texano Carroll Shelby, trazem suas digitais: motores fortes, resistentes, mecânica otimizada e frente e tomada de ar modificados, pintura com duas faixas longitudinais, ícone nos anos 60. Shelby tem negócios com a Ford. Recebe poucos milhares de veículos anos, aplica fórmula e assinatura. Muda a personalidade, aperfeiçoa o conjunto mecânico, dá sobrenome. Cria um ícone diferenciado, também em preço.
É o bom e velho Mustang, tornado às linhas famosas por Jay Mays, o estilista da Ford. Mecânica tradicional, motor dianteiro e tração traseira. V8, desloca 5.400 cm3, 32 válvulas, duplo comando de válvulas sobre cabeçotes em alumínio. Compressor mecânico e resfriador de ar elevam o torque a 48,9 kg e potência a 507 cv. Tropa com estamina, leva os quase 1.800 kg do automóvel a 100 km/h em sovinas 4,5 s. Velocidade limitada a 250 km/h. É o mais rápido e veloz dos Mustangs já fabricados. Bem acertado. Shelby não inventa, aperfeiçoa. A cavalagem é interpretada por transmissão de acionamento mecânico, de seis velocidades à frente, por trambulador justo, preciso, europeu. Atrás, diferencial caretíssimo: eixo rígido e barra Panhard. Rodas leves aro 18”, pneus P235/50 à frente, 285 atrás. Freios a disco Brembo, pinças com quatro pistões à frente, duas no eixo posterior. Dentro é aditivado automóvel de andar na rua, sem banco de corrida ou cinto de segurança com 4 pontos. É normal e comum. Dirigindo, é dócil. A maternidade eqüina funciona se demandada. Mas sem trancos, sem exigir filtrar a potência pela embreagem e seu pedal de máscula pressão. Vai-se ao supermercado sem saltos ou problemas, como também se acelera para acabar a conversa. Não é carro de corridas – quem quiser Ford assim, compre o GT – mas condução se necessário máscula, sem dificuldades operacionais, fácil de usar. Ícone, resgata série especial feita há 40 anos pelo mesmo Shelby para a locadora Hertz. Repetiu a dose, e ampliou a disponibilidade aos que buscam algo mais. Dizem os puristas ser carro de nicho. Mas nicho norte-americano. A versão fechada, somada à conversível, lançada nesta semana, sem o compressor, 319 cv e 45 kgfm de torque, buscam 2.300 compradores neste ano. Não há preço no Brasil. Fosse importado pela Ford, custaria uns R$ 300 mil. Valeu o sacrifício, incluindo andar nos ônibus-com-asas da Gol ? Não digo! (Roberto Nasser)
Proposta tentadora: dirigir o Mustang Shelby, trazido pela Ford, participante do Quatro Rodas Experience, promoção lítero-automobilista recém realizada no Autódromo de Interlagos. Agenda apertada, logística complicada nestes dias de apagão e desorganização aéreos, pois no Campo de Provas da Pirelli, pista deste fabricante de pneus, beiradas da Rodovia Anhanguera (SP). Voar a Viracopos, aeroporto que fez crescer em movimento. Adaptando o adágio, Mustang arreado só passa uma vez. Fui. É um Mustang arrumado. Lembra o conduzido por Steve McQueen em Bullitt, famosos, filme, Mustang e ator (se gosta de pegas com automóveis, é um cult). Desenvolvidos pelo octogenário texano Carroll Shelby, trazem suas digitais: motores fortes, resistentes, mecânica otimizada e frente e tomada de ar modificados, pintura com duas faixas longitudinais, ícone nos anos 60. Shelby tem negócios com a Ford. Recebe poucos milhares de veículos anos, aplica fórmula e assinatura. Muda a personalidade, aperfeiçoa o conjunto mecânico, dá sobrenome. Cria um ícone diferenciado, também em preço.
É o bom e velho Mustang, tornado às linhas famosas por Jay Mays, o estilista da Ford. Mecânica tradicional, motor dianteiro e tração traseira. V8, desloca 5.400 cm3, 32 válvulas, duplo comando de válvulas sobre cabeçotes em alumínio. Compressor mecânico e resfriador de ar elevam o torque a 48,9 kg e potência a 507 cv. Tropa com estamina, leva os quase 1.800 kg do automóvel a 100 km/h em sovinas 4,5 s. Velocidade limitada a 250 km/h. É o mais rápido e veloz dos Mustangs já fabricados. Bem acertado. Shelby não inventa, aperfeiçoa. A cavalagem é interpretada por transmissão de acionamento mecânico, de seis velocidades à frente, por trambulador justo, preciso, europeu. Atrás, diferencial caretíssimo: eixo rígido e barra Panhard. Rodas leves aro 18”, pneus P235/50 à frente, 285 atrás. Freios a disco Brembo, pinças com quatro pistões à frente, duas no eixo posterior. Dentro é aditivado automóvel de andar na rua, sem banco de corrida ou cinto de segurança com 4 pontos. É normal e comum. Dirigindo, é dócil. A maternidade eqüina funciona se demandada. Mas sem trancos, sem exigir filtrar a potência pela embreagem e seu pedal de máscula pressão. Vai-se ao supermercado sem saltos ou problemas, como também se acelera para acabar a conversa. Não é carro de corridas – quem quiser Ford assim, compre o GT – mas condução se necessário máscula, sem dificuldades operacionais, fácil de usar. Ícone, resgata série especial feita há 40 anos pelo mesmo Shelby para a locadora Hertz. Repetiu a dose, e ampliou a disponibilidade aos que buscam algo mais. Dizem os puristas ser carro de nicho. Mas nicho norte-americano. A versão fechada, somada à conversível, lançada nesta semana, sem o compressor, 319 cv e 45 kgfm de torque, buscam 2.300 compradores neste ano. Não há preço no Brasil. Fosse importado pela Ford, custaria uns R$ 300 mil. Valeu o sacrifício, incluindo andar nos ônibus-com-asas da Gol ? Não digo! (Roberto Nasser)
Nenhum comentário:
Postar um comentário