quinta-feira, julho 26, 2007

Roda-a-roda do NASSER (26 JUL 2007)


Nome - 4 de outubro, em Berlin, Alemanha, acionistas da antiga DaimlerChrysler se reúnem em assembléia para decidir o novo nome da empresa. Tudo da Chrysler foi vendido a investidores norte-americanos, e os alemães querem esquecer a má experiência, começando por extirpar a marca de sua razão social. Não há muitas opções entre os nomes básicos, patrimônio da empresa: Mercedes, Daimler, Benz.
Expansão – O Governo Federal estuda meios de dinamizar a produção automobilística a 5 milhões de unidades em 2012. Aproveita estudos do setor e, para não ficar a reboque, toca variante para ampliar a capacidade industrial das montadoras e autopeças, sempre anunciada, mas nunca atingida, de 3,5 milhões de unidades anuais. Neste ano serão fabricados 2,8M.
A idéia passa pelo financiamento de projetos de engenharia e ampliação industrial de montadoras e fábricas de autopeças, via BNDES.
Lucros – Nº 1 da GM mundial, Richard Wagoner anunciou investimentos, sinalizou o futuro. Investirá US$ 500M no Mercosul. US$ 100M para aumentar a capacidade da engenharia de criação brasileira; restante ampliará fábrica na Argentina; investirá na produção de motores no Brasil. O Mercosul é braço rentável em companhia tentando sobreviver em meio a prejuízos em números fantásticos.
Leitura – Para entender: 1) está revogada a divisão de competência mundial da GM em cinco centros de criação, cabendo ao Brasil fazer apenas picapes. Os lucros daqui, gerados por carros com carrocerias novas sobre mecânicas antigas, justificaram rasgar o manual. Faremos picapes e carros – pequenos ou médios; 2) o desnível de valor dólar/peso/real faz a Argentina atraente para investimentos. A fábrica da GM lá é pequena e mal resolvida industrialmente, exigindo abrir caminhos para aumentar a produção; 3) haverá atualização de motores, derivados do Monza, dos anos 70.
Idem – Com dólar desvalorizado e legislação industrial leniente, a Argentina é a bola da vez para investimentos. VW e Toyota ampliaram capacidade fabril; Fiat retomou montar automóveis; GM passará linha industrial a limpo; e a Honda South América fará fábrica de automóveis em Campana, Buenos Aires. Investimento pequeno, metade do aplicado na revisão GM: US$ 100M, para fazer 30 mil Fits/ano. A Honda entende poder superar as 7.300 unidades comercializadas em 2006, e que o dólar baixo pode fomentar exportações à América do Sul, hoje da competência brasileira.
Suzuki – Circula no mercado a informação da volta da Suzuki ao Brasil. Seria com razão social própria, num retorno, desde que saiu do País decepcionada com a violência urbana em São Paulo, durante governo de Marta Suplicy. Enquanto isto não ocorre, a GM continuará a representá-la por amostra, com o Tracker 2.0, descontinuada versão do Vitara.
Largada - A Renault do Brasil iniciou vender o Logan. Mas não os há pelo preço anunciado de R$ 27.990,00, apenas acima de R$ 29 mil. É sinal da busca de carro médio-grande a preço de pequeno. Além de pesquisa de mercado para saber se o comprador brasileiro optará por desenho ou preço, o Logan porta declaração formal de qualidade, resistência e adequação ao 3º mundo: garantia de 3 anos ou 100 mil km.
Equilíbrio – Embora com expansão de vendas inferior à média do mercado, a Toyota mantém crescimento na comercialização do Corolla, Fielder, picape HiLux, SUV SW4 e importados. Revitalização dos números dos dois primeiros, na marca líderes em volume, apenas em 2008, com novos modelos.
Fim – Como a Coluna anunciou, a Chrysler adquiriu a parte da BMW na fábrica de motores Tritec, no Paraná. E irá vendê-la. Há estrangeiros interessados em mudá-la para a China ou Rússia. Enquanto decide, parou a produção e demitiu 240 de seus 350 empregados. O restante, mínimo necessário, fica em casa.
Ampliação – A rede SHC inaugurou a 35ª revenda Citroën no país. Em Brasília, ponto de venda e assistência técnica superficial. Local elegante e central, próximo ao pequeno shopping Liberty Mall – que os brasilienses dizem Liberty Small... A rede da marca possui 85 pontos. Meia centena de operadores particulares e 35 do grupo SHC.
Ecologia – Buscando redução de emissões, a engenharia das montadoras dá passos iniciais para contornar exigências legais sem mudar drasticamente os sistemas atuais. A Ford norte-americana quer ser a primeira com motores diesel em picapes leves, e aplicar dois turbo compressores em motores V6 a gasolina. O caminho é utilizar baixa cilindrada turbo alimentada, para substituir motores V8 de maior capacidade cúbica.
Antigos – Dia 28, sábado, em Brasília, São Paulo, Rio, Porto Alegre, reunião de alfistas comemorando os cinco anos de criação do virtual e atuante sítio www.alfaromeobr.com.br. Reuniões de camaradagem em torno da paixão comum pelo “cuore” – o emblema dos Alfa. Gente – José Augusto Souza, 68, engenheiro, deixou a Ford, onde cuidava da frota especial. Memória viva do desenvolvimento da indústria automobilística brasileira era, possivelmente, o último remanescente da implantação: entrou na Willys-Overland em 1956! OOOO Laurent Taste, francês, 43, atual Nº1 da Peugeot México, novo presidente da Peugeot no Brasil. Boa escolha. Foi diretor financeiro há duas gestões, conhece o País, a rede de revendedores, fala português. Assume 15 de agosto. OOOO Elena Ford, 41, herdeira da marca, nova vice- presidente da rentável Ford Motor Credit, em Detroit, braço de financiamento que influi solidamente no varejo e produtos. Preparação para vôos mais altos. É o sétimo posto na empresa, sempre em áreas diferentes. OOOO

Renault 4 cv. Porsche? Que nada


Mítico na história do automóvel, o Renault 4 cv, foi um dos pioneiros na colocação de motor e câmbio na parte traseira. Sucesso de vendas, motorizou a França num sofrido pós-II Guerra. Inspirou a construção dos lendários Alpine, deu base à família Dauphine/Gordini, tentando internacionalização, montada na Itália, Espanha, Argentina, Brasil. Lenda a envolvê-lo, é atribuir ao inventivo Ferdinand Porsche, pai de Auto Union, VW, e do carro com seu nome, a autoria de seu bem formulado projeto. Falso. O criativo Porsche teve mero contato social com o protótipo 4CV. Esteve preso na França, durante a II Guerra, período no qual os alemães tomaram a fábrica e a comandaram. Três engenheiros da Renault, com a concordância de Louis Renault, presidente apenas ´pro-form´, contrariaram a proibição para novos produtos, desenvolveram e testaram o 4 CV entre 1941 e 1943. Ao final do confronto, o governo francês assumiu a Renault, e o ministro de Produção Industrial sugeriu a Porsche analisar o projeto. O austríaco fora libertado para projetar o Cisitalia 360, e tornado consultor informal a tudo o que dissesse respeito a mobilidade. O protótipo em final de desenvolvimento foi apresentado a Porsche. Que olhou veículo e documentação, elogiou formas e a motorização posterior, e ficou por isto. Talvez por entender que ligar o nome de Porsche valorizaria o projeto, esta informação circula, erroneamente, há décadas. O 4CV foi corajosa e totalmente iniciativa Renault. (RAPI/Roberto Nasser) Foto: divulgação

Grande por dentro, elegante por fora, o agradável Nissan Tiida


Espaço interno e material de contato de carros superiores; motorização ágil, de 1.8 e 124 cv; confortos operacionais como a direção com assistência elétrica, câmbio mecânico com 6 marchas ou hidráulico com 4; e o fato de ser o único hatch de origem japonesa, dão esperanças à Nissan de vender 1.300 unidades até o final do ano. Aparentemente pouco, considerando a novidade, exclusividade, as vendas projetadas para o segmento – em torno de 70 mil unidades neste 2007 - e o rótulo trazido de sua importação mexicana, isenta de impostos: Japonês na concepção e na qualidade de construção, e universal na estratégia de mercado da Nissan.
É automóvel de 4 portas, bem equipado em ambas versões, S ou SL. Em todas, ar-condicionado, direção assistida, vidros, espelhos e travas elétricos, coluna de direção com regulagem de altura, rádio com CD player, almofadas de ar frontais e rodas de liga-leve de 15 polegadas. Cores básicas: preto, vermelho, prata, bege e cinza. Confortos como bancos frontais com ampla área de contato, recheio com densidade adequada à vivência dos usuários, e traseiro bipartido e com movimento de horizontal. Segurança implementada na versão SL, com ABS com seu gestor EBD nos freios. Concorrerá com produtos já antigos no mercado: VW Golf, Ford Focus hatch, Fiat Stilo.
Quanto Custa? 1.8S (manual) R$53.290,00 ; (automático) R$57.290,00. 1.8SL (manual) R$63.590,00 ; (automático) R$67.590,00 (RAPI/Roberto Nasser) Foto: divulgação

ACELERANDO com Fábio Amorim (26 JUL 2007)

A PRECISÃO DOS SAMURAIS
E haja carro novo na praça! Nesta semana quem ampliou a sua oferta foi a Nissan do Brasil. Famosa por construir robustos 4X4, a marca nipônica também sabe atacar pelos flancos, em carros 4X2, confortáveis e até esportivos. Chegou o Nissan Tiida, modelo que vem disputar espaço na galeria dos hatchbacks vendidos no mercado nacional. Repleto de tecnologia, ele não é um irmão maior do Honda Fit. Ambos equiparam-se, porém, na concepção criativa, cautelosa e bem cuidada, tão marcante na Honda quanto na Nissan. Bom veículo, agradável e silencioso, chega em momento incrível do marcado automotivo brasileiro que deve fechar o último dia de dezembro de 2007 com 2.800.000 unidades produzidas. A expectativa nesse sentido é muito positiva, inclusive refletindo na qualidade dos nossos carros atuais. Nesses 50 anos de indústria automotiva, há uma característica indiscutivelmente marcante: hoje não há mais espaço para produtos medíocres.
Perguntaram-me outro dia qual era o melhor carro vendido no Brasil. Respondi com um ensinamento que aprendi desde cedo com o meu pai: “a melhor marca de carro é a zero-quilômetro”, em suma, não há veículos sofríveis comercializados no País atualmente, pelo contrário: motos, carros, ônibus e caminhões melhoraram, e muito, a sua qualidade.Em nossa edição, além das impressões obtidas na avaliação desse novo ´samurai´ do mercado nacional, o Tiida, muita lama e desafio para os alagoanos. Uma dupla tentará bom resultado no difícil Rally dos Sertões: Tatá Xavier e Zé Luiz Coutinho. Outros tantos, colocarão suas máquinas na lama, na bela região de Coruripe, cidade interiorana das Alagoas. Será a sétima edição do Rally de Coruripe, que promete muitas emoções aos participantes e expectadores no próximo sábado.O futuro está perto. Em breve as ruas e os semáforos se comunicarão com os carros. Colisão e poluição automotiva serão coisas do passado. Porque o setor cresce e melhora a cada dia, inacreditavelmente.

Faça uma ótima leitura!
(RAPI/Fábio Amorim) Foto: Devaldo Gilini

GPS (26 JUL 2007)

Alta – Enquanto as gigantes Honda e Yamaha acumularam perda de ´market share´ no primeiro semestre de 2007 (queda de 81,8 para 81,3% e 13,4 para 13% respectivamente), a Sundown Motos subiu de 4,8 para 5,1% de participação de mercado nesse 1º semestre. No período de janeiro a junho de 2007, a Sundown ampliou suas vendas em 48,3%.
Bom seria... Se tivéssemos hoje no setor aéreo, o que temos na área automotiva: uma concorrência acirrada, que eleva padrões de qualidade, incentiva a criatividade e cobra resultado e responsabilidades de seus executivos com tolerância zero! Hoje, no setor automotivo o consumidor só tem a ganhar, pela qualidade de ofertas. Há um esforço em mimar o cliente, por que ele, sim, é e sempre será o mais importante do processo.
Não deu – Infelizmente, o nosso representante alagoano de corridas de Arrancada, Luciano de Oliveira, por falta de apoio e patrocínios, não teve condições financeiras de participar da 2ª etapa do campeonato sergipano, onde era líder.
Na estrada – Com longos anos de experiência como jornalista especializado em automóveis, Raymar Bentes, editor do Jornal Automóveis & Caminhões e do Programa Motorista Brasileiro, ambos veiculados em Belém (PA), lançou ontem o seu livro "Pára-choque de caminhão", uma divertida coletânea de frases exibidas na traseira dos pesados que movimentam cargas pelo Brasil. O autor divulga que a renda da publicação será integralmente revertida em favor da Associação Beneficente São Lázaro.
Gigantes - Na maior aquisição em seus 136 anos de história, a Continental AG anunciou nesta quarta-feira, (25/7), em Hannover, na Alemanha, a compra da Siemens VDO, a unidade de componentes automotivos eletrônicos da Siemens AG, por 11,4 bilhões de euros. A transação, aprovada pelos Conselhos de ambas as empresas, depende de aprovação das autoridades antitruste para ser efetivada. No ano passado, a Continental e a Siemens VDO foram responsáveis por vendas na ordem dos 25 bilhões de Euros e reúnem uma força de trabalho próxima a 140.000 trabalhadores em todo o mundo.
Adequação - A MWM International Motores acaba de atingir o Tier 2 Bin 5 - legislação norte-americana próxima à norma européia Euro 6 - em testes que vem realizando em parceria com um instituto de pesquisa nos EUA. O estudo vem sendo feito há dois anos e tem como finalidade desenvolver alternativas para reduzir cada vez mais os níveis de emissões em alguns motores da empresa. O propulsor que alcançou o Tier 2 Bin 5 é o NGD 3.0E, está em dinamômetro e obteve, segundo a assessoria da marca, bons resultados pelo uso de tecnologia de combustão alternativa. (RAPI)

DESTAQUE - Gazeta Automóvel (26 JUL 2007)


Devaldo Gilini, editor da Folha de Londrina e também leitor assíduo da Gazeta Automóvel, é o nosso destaque da semana.
QUAL FOI O SEU CARRO INESQUECÍVEL? “Um VW Passat 1976”

E O CARRO DOS SONHOS? “Uma Ferrari Maranello!”

CARRO INESQUECÍVEL DA FAMÍLIA: “Um Ford Corcel II 1983, que ficou com o ´Seu´ Devaldo, meu pai, por mais de 20 anos”

O QUE VOCÊ DETESTA NO TRÂNSITO? “Gente sem educação”

MÚSICA BOA PRA SE DIRIGIR: “Rock and Roll!”

SITUAÇÃO INESQUECÍVEL A BORDO DE UM CARRO: “A minha primeira noite de amor”

HOBBY: “Ir ao cinema”

UM ÍDOLO: “Não me espelho em ninguém, não gosto de ídolos e fãs”

MARCA DE CARRO QUE ADMIRA: “Ferrari”

COMIDA PREDILETA: “Massa da Dona Elza, minha mãe”

UM LUGAR BACANA: “Florianópolis”

VIAGEM DA BOA LEMBRANÇA: “Todas as que eu faço com minha mulher Lucimara e meus filhos João Paulo, Daniel e Mariana”

MEU PRÓXIMO CARRO SERÁ... “Uma F-250 totalmente tunada”

FRASE PREDILETA: “Viva cada segundo como se fosse o último e ame intensamente todas as pessoas que estão com você”

Pára-choque (26 JUL 2007)


Avaliação - Ford Focus 1.6 Flex - Na sua garagem por R$42.990,00


Focus 1.6 Flex surpreende pelo nível de conforto e bom acabamento
Vai trocar de carro? Fique de olho nesse Ford aqui, pois é honesto em seus propósitos.


Bem posicionado desde o seu lançamento no Brasil, o Focus mantém-se de maneira discreta no mercado, no entanto, pela sua ´honestidade´ de propósitos, por oferecer uma interessante relação custo-benefício firma-se como um dos melhores produtos da marca. Silencioso e bem disposto por causa de seus satisfatórios 105,2/112,6 cavalos de força (quando abastecido somente com gasolina ou álcool, respectivamente), o Focus pode ser, para muitos, uma agradável surpresa ao se dirigir.

Coração
Após a adoção do sistema ´flexível´ (bicombustível que admite o uso do álcool e/ou gasolina), o Focus 1.6 Flex 8V válvulas ganhou melhoramentos mecânicos. Não foi apenas o conjunto inédito de alimentação de combustível e sim uma série de adições funcionais ao projeto, como o seu novo modo de captação de ar para o motor, a relação encurtada da segunda marcha e uma evolução na embreagem e no tensionador da correia de acionamento do alternador. Essas alterações deram ao carro um notável ganho de potência, principalmente quando abastecido somente com álcool, quando ele chega aos 112,6 hp. Agora o Focus 1.6 Flex possui a maior taxa de compressão da categoria: 12,3:1. Segundo dados da fábrica, acelera de 0 a 100km/h em 12,2 segundos e atinge a máxima de 184km/h. (RAPI/Bruno Lucarini) Fotos: FBA

SERVIÇO - Som e tecnologia


Conectividade, o futuro dos aparelhos de áudio automotivos

Hoje em dia a palavra conectividade esta em alta. “Esse termo entrou na moda com a chegada dos computadores. Normalmente define-se conectividade como a capacidade de comunicação dos dispositivos de hardware ou software com outros hardwares ou softwares”, afirma o supervisor de vendas da Clarion, Eduardo Hirai. O termo já era muito conhecido nos setores de tecnologias pesadas como aviação e navegação. Este setor tem uma demanda por tecnologias topo de linha e geralmente servem de protótipo para o aperfeiçoamento e usabilidade de tais elementos.
Com o desenvolvimento de tecnologia e barateamento dos custos finais, a conectividade atingiu o seguimento automotivo. Primeiramente no mercado dos carros de luxo de países de primeiro mundo onde podemos observar o funcionamento e a integração entre aparelhos gerenciados pelo sistema de som, que não se limita mais a apenas receber ondas de rádio, ou reproduzir alguma mídia. Até seu nome tem recebido variações, na Europa e nos EUA os “CDs players” ganharam o nome de estação multimídia, devido ao acúmulo de funções e realizações desses aparelhos. As ´estações multimídias´ têm sido cada vez mais comuns e através delas é possível comandar sistemas de navegação, ouvir e assistir clipes de música que estão armazenados em iPods e celulares dotados de tecnologia Bluetooth. E não pára por aí. Com este recurso é possível transformar o aparelho de som em viva-voz, transportando informações da agenda do telefone, fazendo e recebendo ligações. “A conectividade através do áudio se espalhou mais facilmente, pois a taxa de dados transferidos é menor do que quando se tenta transferir imagens ou vídeo”, explica Hirai.
Nos últimos anos, o mercado de aparelhos de som no Brasil, tem se adaptado às novas exigências mundiais e a conectividade dos modelos é um dos principais pontos procurados pelos consumidores. “As pessoas buscam meios para unir em um único produto diversas funções necessárias para seu conforto e sua agilidade no dia-a-dia” afirma o técnico.
Graças a esta exigência, a conectividade deixou de ser exclusividade de carros de luxo e atualmente existem no mercado aparelhos que podem ser instalados em qualquer carro e que além de possuírem estes recursos, podem agregar muitos outros. Estes aparelhos possuem além da tecnologia Bluetooth, leitores de mídias eletrônicas, como, Pendrives, SD Cards e muitas vezes tornam obsoleto o mecanismo de leitura de CD. Isso mesmo que você leu! Com a conectividade, os mecanismos de leitura de CDs se tornam quase inúteis já que a transmissão da música ou da voz é feita através da transferência de dados. A substituição dos sistemas atuais por mais avançados tornou-se uma exigência de mercado. “Os equipamentos de áudio influenciam na decisão do consumidor na hora da escolha do automóvel e isso exige especialização e investimento em novas tecnologias para atender adequadamente as montadoras”, alerta Eduardo Hirai.
Uma nova geração de aparelhos está para tomar o mercado, e, somado a este fato surge também a necessidade de especialização de mão de obra e adaptação às novas tecnologias. O mercado brasileiro está entre os mais disputados pelas empresas de ´car áudio´ devido a basicamente dois fatores: Primeiro pelo seu tamanho, a frota brasileira atingiu 25,6 milhões de carros no ano de 2006 segundo dados do Sindipeças. O segundo motivo é a paixão dos brasileiros por automóvel, que pode soar piegas, mas os investidores apostam na paixão como moeda de valor no Brasil. (OA/RAPI) Foto: divulgação

CHEIRINHO DE NOVO - GM divulga primeiras fotos do seu novo carro, o Chevrolet Vectra GT

Modelo será lançado no mercado brasileiro em setembro deste ano

A expectativa inicial da General Motors do Brasil é de uma comercialização anual de 15 mil unidades do novo Vectra GT, veículo que tem lançamento previsto para o próximo mês de setembro.
Com uma personalidade visual interessante, graças ao seu design com linhas características bastante arrojadas e modernas, o veículo será produzido na fábrica de São Caetano do Sul (SP), exclusivamente na configuração hatchback de quatro portas. O modelo será equipado com o já conhecido motor de quatro cilindros “Flexpower”, de oito válvulas e 2.0 litros de capacidade volumétrica. (AGMB/RAPI) Foto: divulgação

Bom para a garotada que gosta de carros


Promoção “Dayco Tuning” para correias dentadas aumenta vendas em 20%

Lançada em abril, durante última Automec, a promoção denominada “Dayco Tuning: comprou, ganhou”, tornou-se um grande sucesso da Dayco Power Transmission, pois, segundo dados divulgados pela fábrica, as vendas de correias dentadas aumentaram 20% comparativamente a abril/junho de 2006. O foco principal da campanha é o aplicador, que recebe, em cada embalagem de correia dentada, uma miniatura de carro para colecionar. No total são 12 modelos de veículos de cores variadas. A empresa destaca que esta promoção gerou 40 empregos diretos. A campanha continuará até 30 de setembro e o aplicador encontrará as correias originais Dayco em todos os distribuidores da marca no País. Para saber mais, acesse o site http://www.daycobrasil.com.br/ (AD/RAPI) Foto: divulgação

TECNOLOGIA - Localização fácil


STETSOM lança GPS 2 em 1 com Navegador NDRIVE

A Stetsom Eletrônica está lançando o novo GPS CarTrip 100, com navegador Ndrive, última geração de tecnologia européia, oferecendo dois navegadores em um único produto – um atende as necessidades urbanas e outro o espírito aventureiro do usuário. O primeiro aparato traz diretrizes de 1005 cidades mapeadas, sendo que 169 delas possuem roteamento total, incluindo 13 capitais, mapeamento de 80% das rodovias nacionais e mais de 55.129 pontos de interesse. O outro vem com navegador de base de mapas Garmin® - o Pocketmv que pode ser utilizado em trilhas e aventuras off-road, gravando o seu conteúdo para posterior utilização e troca com outros usuários de GPS. (OA/RAPI) Foto: divulgação

segunda-feira, julho 23, 2007

NOVIDADE - Chegou o novo hatch Nissan Tiida


De porte elegante, cheio de praticidade e espaço, Tiida vem agitar o mercado dos hatchs
Ele vem do México, da cidade de Cuernavaca, mas sua concepção e qualidade de construção são genuinamente japonesas. Em primeira mão, conheça o Tiida, o mais atual veículo comercializado no mercado brasileiro.

Características
Elegante e com linhas modernas, o Tiida é um hatchback de porte médio, importado lá da terra onde o Brasil foi tricampeão mundial de futebol em 1970, o belo México. Com acabamento requintado, será vendido inicialmente em duas versões: uma com câmbio manual de seis marchas e outra com transmissão automática de quatro velocidades. Seu motor é um quatro cilindros de 1800 cilindradas (1.8 litro) 16 Válvulas e que desenvolve 124 hp de potência. Segundo divulgação da marca, a garantia de dois anos é a maior entre os concorrentes diretos. A Nissan planeja vender 1.300 unidades do Tiida no mercado brasileiro até o fim deste ano.



Detalhes
Suas as versões de acabamento S e SL, vêm equipadas com ar-condicionado, vidros, espelhos e travas elétricos, coluna de direção com regulagem de altura, direção elétrica, rádio CD player, airbags frontais e rodas de liga-leve de 15 polegadas. Uma linha de acessórios desenvolvida para a personalização do carro estará disponível nas lojas – de rack de teto às ponteiras de escapamento cromadas, serão oferecidos 12 itens. O modelo será comercializado nas cores: Preto Premium, Vermelho Alert, Prata Classic, Bege Sandstone e Cinza Magnetic (este a partir de setembro). O novo veículo terá preço inicial de R$53.290,00 (versão S com câmbio manual) passando por versões intermediárias de acabamento até chegar no "top" de linha, o Tiida SL com câmbio automático que custará R$68.480,00, de acordo com tabela de preços divulgada pela fabricante japonesa. (Fábio Amorim/São Paulo/RAPI) Fotos: FBA

quinta-feira, julho 19, 2007

Roda-a-roda do NASSER (19 JUL 2007)







Negócio – Inimigas no mercado, alemãs Mercedes-Benz e BMW estudam negócio comum: fazer carros sobre a plataforma do Mini. Atenderia à Mercedes, sem um pequeno convincente, e à BMW, rachando os custos da fábrica do Mini. Aliás, um dos motores do simpático ex-inglês e hoje alemão, é feito no Paraná, pela Tritec.
GM diesel – Após vender sua divisão Detroit Diesel para Roger Penske, a GM foi atrás do articulado ex-piloto para adquirir 50% da italiana VM Motori, por ele controlada. É o jeito mais fácil de entrar no segmento e caminho natural aos fabricantes de automóveis. A VM fornecia os motores diesel dos Dodge Dakota e Cherokee diesel 2.5 vendidos no Mercosul.
Bye Bye Brasil – A Chrysler comprou a parte de sua sócia BMW na Tritec, moderna fábrica de motores instalada em São José dos Pinhais(PR). Comprou para vender. Montadoras russa e chinesa estão de olho. Querem fechar e levar tudo embora.
Arrepio – Jornalistas especializados nos EUA alarmados com a informação que a Chrysler encomendará carros à China para aplicar sua marca. Argumentam: os chineses não têm qualidade ou segurança. A Chrysler de hoje é de empresa de investimentos, à espera de lucrativa proposta de compra, sem compromisso com produto ou história.
Omega, de novo – Em setembro as primeiras unidades da reedição do Omega. É o mesmo Holden australiano, com aumento da distância entre-eixos, mantidos motor V6, 3.8 e transmissão automática de 5 marchas. Portará os pecados das versões anteriores, nascidos da adaptação de um carro com direção do lado direito transformado para condução à esquerda?
Impasse – Nem decisão da Organização Mundial do Comércio, nem despacho da presidente do Supremo Tribunal Federal vedando a importação da carcaças de pneus usados, detém a atividade. O presidente da associação dos importadores ameaçou mudar sua fábrica para o Paraguai e exportar para cá a porcariada recapada. Sua associação iniciou campanha de confusão pública dizendo, a medida fechará 45 mil postos de trabalho. Número controverso, mas não se pode argumentar por empregos em atos anti-sociais. Se não, deve-se acabar com o combate ao tóxico, ao contrabando, à criminalidade.
Novo VW – Adiamento nos planos da Volkswagen para o substituto do Gol. Avaliação entre os executivos da empresa condenou o desenho da traseira do sedã, programado primeiro membro da nova família. Acharam pouco atrativa. Adiaram o três volumes, e apresentarão o hatch, com vendas em março.
Embaixo – O novo carro será feito nas fábricas de São Bernardo e Taubaté (SP). E a base do projeto é a plataforma do Pólo, com motor em posição transversal.
Nome? – Alterar a seqüência de lançamento criou problema. O sedã, reedição do Voyage, três volumes da nova família, terá nome próprio. O nome Gol seguiria no hatch, substituto do Gol. Agora, com a surpreendente condenação das formas da traseira pela área comercial, lançar o hatch, exige reformular o nome. E chamá-lo Novo Gol é falta de imaginação. Três gerações foram assim identificadas.
Fica – Outra definição da Volkswagen: o Gol, antigo desde seu lançamento, será mantido em produção. Ainda mais simplório, baixando o preço, abrindo espaço às versões mais baratas do novo produto. Como a Fiat faz com o Mille. A linha de automóveis da VW será: Gol; Novo Gol; Fox; Polo; Golf; Bora; Jetta, Passat.
Mercado 1 – Primeiro passo para evitar concorrência com o Logan, a Renault incrementou o Clio Sedan. Agora sai de fábrica com duas almofadas de ar, e ar condicionado. Melhora seu conteúdo, aumenta preços, abre espaço.
Mercado 2 – País curioso. Vendas e produção de pé embaixo, atropelando estatísticas e projeções, ameaçando cravar 2,3 M de unidades vendidas, filas e prazos para receber os carros, e a novidade: aumento de preço. Na economia de escala, preços caem. Aqui, sobem.
Promoção – Inaugurando em agosto, nova revenda Renault na capital mineira, a BH France já disse a que veio. Promoção para apresentar-se: seleção de frases sobre: “O que você faria para ganhar um Renault O KM? “. Os 14 melhor classificados disputarão: quem beijar o novo Renault Logan por mais tempo, ganha o carro.
Anúncio – Formidável e oportuno o anúncio de TV, no qual atriz clara, loura, em roupa vermelha, caricatura da ministra Marta Suplicy, do Turismo, manda relaxar e gozar com os Peugeot. Aproveita sua falta de compostura sobre a crise aérea.
Sessentona – A marca Albarus faz 60 anos. Criada no Rio Grande do Sul por torneiro com ares de empresário, foi um dos vetores de viabilização da indústria automobilística brasileira, ao iniciar produzindo cruzetas para reposição em Jeeps, começando ser montados no País. Depois, a Dana, cedente de tecnologia, assumiu o negócio. Albarus, não é sigla, mas sobrenome do fundador, Ricardo Bruno.
Registro – Para lembrar do início de sua participação na Fórmula 1, há 30 anos e, na fase, pioneira na tecnologia do turbo alimentador, a equipe ING Renault pintou seu atual modelo, o R27, com o grafismo de seu primeiro modelo, o RS01.
Tipo – A Yamaha adotou a fórmula vitoriosa da Mitsubishi, seguida por Land Rover, Troller e Peugeot: atrair usuários de seus produtos a provas esportivas e amadoras. Criou a Copa Yamaha Lander, para proprietários das Yamaha XTZ 250 Lander e XTZ 125. Escolinha, apoio, classificação dos seis primeiros de cada etapa para disputar a grande final em São Paulo. Prêmios em dinheiro e, nas etapas regionais, moto Yamaha Lander 250 O km. Mais? www.yamaha-motor.com.br/hotsites/lander/copalander
Ecologia – Fabricante de turbos, a Honeywell na Festa do Carreteiro, em Aparecida (SP), 21 a 24/7, fará palestras aos motoristas de caminhão, sobre a função mecânica e ecológica do turbo alimentador dos motores diesel, como redutores de emissões, e informações sobre manutenção para melhor desempenho, durabilidade e economia.
Antigos – Dias 27 a 29 de julho, 15º Encontro do Automóvel Antigo de Juiz de Fora (MG). Neste ano, muda o local, o Expominas, porém mantém o viabilizador patrocínio da DaimlerChrysler. Festa correta e amena.
Gente – Arison Souza, ex-Renault Brasil e França, novo diretor de Marketing da Nissan. OOOO Na mesma empresa, Marcelo Bracco, na Iveco ex-diretor de vendas e marketing para América Latina, e nos EUA de desenvolvimento para a International, novo diretor de vendas. OOOO José Vital Nogueira, 54, economista, pós-graduado e MBA em comércio internacional, ex-Renault, International Caminhões e VW Caminhões, novo diretor de Pós-Vendas da Kia Motors. OOOO João Cláudio Bourg, 51, engenheiro mecânico, ex-Ford e ex-diretor de vendas diretas na Fiat, diretor de vendas especiais da Kia. Abandonando as Bestas, quer ampliar o leque de ação e produtos.

De carros velhos e automóveis novos


Coronel Hugo Chaves Frias, mandão na Venezuela, em seu projeto de marketing de poder pessoal, construído à base de provocações e críticas ao governo norte-americano, fez – ou cometeu – associação a empresa Khodro, do Irã. Somando nomes, criaram a Venirauto, para fabricar carros anti-imperialistas. Investimento risível de US$ 8 milhões para reformar prédios antigos e receber as ferramentas da linha de montagem. A nacionalização atual é reduzida, apenas mão de obra. O protesto do ditador sul americano contra Cadillacs, Lincolns e Chevrolets é bem adequado ao seu projeto e ao tipo de ditadura. É produto atrasado duas gerações. Um Peugeot 405, dos anos 80, com estética interpretada no Irã. Aí chama-se Samand, nome de cavalo veloz. Na Venezuela, misturou-se com o homem e se chama Centauro... Primeiras unidades foram uma espécie de Bolsa-Automóvel venezuelana: a cadetes da Força Aérea, financiamento especial e isenção de impostos. Parece um investimento sobre o braço militar que surge no horizonte, patrocinado pela sociedade. Diz a fábrica, em 2010 fará 25 mil unidades. Cartão de identidade apresenta o peso dos anos: o motor 1.8 faz apenas 100 cv. O do Nissan Tiida, 126 e o do Toyota Corolla, 140.

Aqui
Mítico como mês de azares e desgostos, o agosto de 2007 será marcado por boas novidades no mercado. Anote: Renault Logan – inicia vendas. Tem jeito de pesquisa de mercado, destinada a consumidores até agora distantes de carros médios e novos. Espaçoso, industrialmente econômico, enorme porta-malas, garantia de três anos. Estilo no limite. Versão com ar e direção, motor 1.6 16 V, R$ 42 mil.
Citroën Picasso – Em primeiro retoque, explicita esperanças da marca em manter-se líder no segmento, vendendo 1.000 unidades/mês. Mudanças contidas para não alterar as boas formas: grade mais aberta, inspirada no modelo C4; faróis com canhões de luz; pára-choques modificados; novo trato interno, decoração escurecendo em direção ao grafite. Subirá 5%.
Vectra 2008 – A GM manobra com versões e preços para mantê-lo competitivo frente aos concorrentes com melhor andadura e sensações. Bobagens supérfluas: cores, farol azulado, antena. Opções com motores quatro cilindros, transversal, 2.0, 8 válvulas e 2.4 16 v, flex. Neste esplendoroso 2007, o Vectra é dos poucos veículos a vender menos que em 2006.
Passat V6 – É outro nível. V6, 3.200 cm3, 24 válvulas, 250 cv, tecnologia FSI, com injeção direta nos cilindros. Transmissão automática de 6 marchas, e sistema 4Motion de tração permanente nas 4 rodas, ótima combinação para aproveitar a cavalagem do motor, fazendo 0 a 100 km/h em tempo de automóvel sério: 6,9 s. Tem versão Variant. Preços à altura do pacote de performance, conforto e segurança: Passat R$ 167.150; Variant R$ 172.290.
Fiat Punto – Inédito no país, sucesso na Europa, maior que o Palio, menor que o Stilo. Motorização 1.8 nas primeiras séries e 1.9 próximo ano. Várias versões, incluindo a Sporting. Novidade migrando ao Stilo, câmbio automatizado. Monitoramento eletrônico da caixa mecânica de marchas. Lançamento primeira semana, vendas ainda no mês.Nissan Tiida – Mexicano importado sem impostos alfandegários, hatch, motor 1.8, 126 cv, mais potente da cilindrada, transmissão automática, espaçoso por dentro, médio por fora, rodar confortável pelo uso de plataforma de projeto novo. Pretende fazer a alegria dos concessionários como o único japonês carroceria de 2 volumes no mercado. Com o Sentra, agora com fornecimento normalizado, terá a exclusividade de ser a marca com dupla de produtos atualizada. Concorrente do Peugeot 307. (Roberto Nasser) Foto: divulgação

ACELERANDO com Fábio Amorim (19 JUL 2007)

QUAL O MELHOR CARRO PARA VOCÊ?

Eis o desafio: escolher um entre tantos e tantos veículos ofertados no mercado nacional. Quer um conselho? Continue lendo esse periódico semanal, é claro, e, nesta semana, invista mais R$9,99 adquirindo a edição especial da Revista Quatro Rodas batizada de “Melhor Compra 2007”. Por lá, os melhores entre os melhores de todas as categorias automotivas, do mais simples e barato, aos nacionais mais caros e também os importados que chegam a quase meio milhão de Reais. Sem contar, com um interessante destaque para as ´melhores compras´ entre os seminovos também. Estás em dúvida? Pode confiar, porque 4R é a ´bíblia´ do setor, assertiva, honesta. Feita a propaganda da feijoada do restaurante vizinho, deguste agora mesmo, o resumo da análise da eleição do Honda New Civic, bravo sedã que continua lá no topo, vencendo os concorrentes. É bicampeão em sua categoria e traz, como surpresa, o Nissan Sentra em seu encalço, deixando o Toyota Corolla em terceiro lugar. É veículo emblemático e hoje, no mercado nacional, o único a causar filas engarrafadas até nas concessionárias, que fazem jogo de cintura para poder atender aos pedidos dos clientes.
Por aqui, heróis do asfalto, como Luciano de Oliveira, atual líder do campeonato sergipano de ´Arrancadas´ que, mesmo sem patrocínio algum, vai tentar manter a posição em corrida disputada no próximo final de semana, lá na capital do caranguejo e, como diria velho amigo meu, “onde pitomba é fruta!” A enxuta, organizada e querida Aracaju vai receber bólidos do nordeste inteiro para a prova. Que Luciano vença e consiga novos apoios.

Boa leitura e até a próxima! (Foto: acervo pessoal)

GPS (19 JUL 2007)

Cerapió - A organização do enduro-rally Cerapió está lançando o novo portal do evento. No site www.cerapio.com.br os internautas vão poder encontrar todos os detalhes sobre o maior enduro-rally do Brasil, que completa 21 anos nessa edição. Além das informações sobre os preparativos para a prova, os pilotos podem conhecer um pouco mais da história e o novo percurso do Cerapió 2008 - que terá sua largada no hotel Marina Park em Fortaleza (CE), passará por Mossoró e Natal (RN), pernoitará em João Pessoa (PB) e terá a chegada em Recife (PE) na praia de Boa Viagem.
Frutos – Sob o comando do executivo Robson Galindo, a Delta Veículos, concessionária Mercedes-Benz Automóveis para Alagoas, comemorou ontem, em jantar oferecido para clientes e amigos, os seus 60 primeiros negócios realizados no Estado. A revenda comercializa carros da MB e também da linha Chrysler.
Campanha - A Peugeot do Brasil aproveita esse momento de caos nos aeroportos para lançar a sua nova campanha publicitária que sugere às pessoas trocar o tumulto das filas de embarque pelo conforto de um automóvel da marca, com preços e taxas promocionais. O plano de mídia contempla anúncios para jornais e comercial para TV que começa a ser veiculado hoje.
Ajustando a casa - Na tentativa de curar suas finanças em âmbito mundial, a Ford Motor Company está se desfazendo aos poucos do Premier Automotive Group, divisão de marcas européias de luxo inicialmente composta pelas montadoras Aston-Martin, Jaguar, Land Rover e Volvo, nas quais a Ford investiu na década passada com a previsão de gerar lucros anuais da ordem de US$ 1 bilhão. A Aston-Martin já foi vendida em março deste ano ao grupo investidor do milionário das corridas David Richards, por US$ 848 milhões. A Jaguar e a Land Rover estarão abertas aos lances de compra a partir de hoje (19/7), podendo render até US$ 8 bilhões para a Ford. Se a Volvo for incluída, esse valor poderá saltar para US$ 15 bilhões.
Segundo o jornal The New York Times, uma das interessadas na montadora sueca (pela qual a Ford desembolsou US$ 6,5 bilhões em 1999) seria a alemã BMW, cujas primeiras sondagens, em março, foram na época recusadas pela Ford.
Novo na pista - Goodyear anuncia para agosto próximo, um novo pneu para picapes. Mostra pela internet anúncios que provocam curiosidade do consumidor e que trazem o seguinte mote: “quem anda de camioneta também gosta de conforto”. O que virá por aí?
Recorde de produção - A Porsche acaba de atingir mais uma marca de sucesso para o seu mitológico modelo 911. Pouco mais de três anos após o início da produção, em abril de 2004, a atual geração do modelo (denominada internamente pelo número de projeto “997”) chega a 100.000 unidades fabricadas. A unidade recordista, um Carrera S vermelho com câmbio manual, deixou a fábrica de Stuttgart-Zuffenhausen e será entregue ao seu proprietário nos próximos dias, de acordo com informações da assessoria da marca no Brasil. Infelizmente, esse feliz proprietário não sou eu, ainda. (RAPI/FBA) Foto: divulgação

DESTAQUE - Gazeta Automóvel (19 JUL 2007)


Diogo Damaso, conhecido no setor automotivo alagoano pela sua habilidade em negociar carros seminovos, foi recentemente contratado pela revenda VW Importadora Auto-Peças para integrar-se ao time de executivos deste setor na empresa. Leitor assíduo da Gazeta Automóvel, é o nosso destaque da semana.


QUAL FOI O SEU CARRO INESQUECÍVEL? “Uma Alfa Romeo 145”

E O CARRO DOS SONHOS? “Uma Alfa Spyder!”

CARRO INESQUECÍVEL DA FAMÍLIA: “Toyota Hilux SW4, ano 1995, do meu pai”

O QUE VOCÊ DETESTA NO TRÂNSITO? “Falta de educação dos motoristas”

MÚSICA BOA PRA SE DIRIGIR: “Todas de Flávio José”

SITUAÇÃO INESQUECÍVEL A BORDO DE UM CARRO: “A volta da maternidade, após o nascimento da minha primeira filha!”

HOBBY: “Visitar sites de automobilismo”

UM ÍDOLO: “Meu pai”

MARCA DE CARRO QUE ADMIRA: “Alfa Romeo!”

COMIDA PREDILETA: “Churrasco”

UM LUGAR BACANA: “Fazenda Santa Maria, de propriedade do meu pai, em São Luiz do Quitunde”

VIAGEM DA BOA LEMBRANÇA: “Uma que fiz com minha esposa, a Buenos Aires, na Argentina”

MEU PRÓXIMO CARRO SERÁ... “Um VW Polo sedã”

Pára-choque (19 JUL 2007)


Conceito artístico sobre rodas


Chrysler Nassau, cupê de luxo de quatro portas lembra o clássico “shooting brake” inglês

Combinando refinamento, função e estilo, o carro-conceito Chrysler Nassau explora uma nova expressão da marca americana. Cupê de luxo com quatro portas e quatro lugares, o veículo é, nas palavras de Alan Barrington, principal designer de exterior do conceito, “uma articulação mais emocional e mais artística do que significa ser um Chrysler.” Mesmo construído num entre-eixos de 3.048 mm, o Nassau parece mais compacto visualmente do que o Chrysler 300C.

Para acelerar, o Nassau traz por baixo do capô, o fantástico motor V8 Hemi de 6.2 litros e 425 hp de potência, o que o leva a uma aceleração de 0 a 100 km/h em 5,1 segundos e a uma velocidade máxima de 265 km/h. Gostou? Lembre-se: no céu não há cartões de crédito. (ACB/RAPI) Foto: divulgação

Bom amigo em dias de mau tempo


Sistema Quantum QRS aciona automaticamente os limpadores do pára-brisa quando atingido por gotas d´água

A Quantum Tecnologia, especialista em produtos para segurança e conforto do motorista, acaba de lançar mais um produto da linha Comfort. Trata-se do Sensor de Chuva QRS. O acessório é um dispositivo de acionamento automático dos limpadores de pára-brisa. Segundo a Quantum, o sistema é extremamente versátil e funciona emitindo feixes de luz invisíveis no vidro. Quando caem gostas de chuva atingindo a área de detecção as condições de reflexão são alteradas e geram uma informação elétrica que ativa o sistema automaticamente. A resposta é rápida e garante a segurança do motorista em caso de jatos repentinos que tiram a visibilidade do motorista.

De acordo com o fabricante, o sensor de Chuva QRS é adaptável aos veículos nacionais e importados e o preço médio sugerido para venda é de R$ 620,00. (OA/RAPI) Foto: divulgação

Alto desempenho e baixo consumo


Motor turbo com 530 cv: é o Porsche 911 GT2

O novo 911 GT2, a ser apresentado no salão do automóvel de Frankfurt, representa mais um marco para a Porsche. Com motor biturbo com 530 cv de potência, o GT2 é o mais potente 911 de rua em toda a história da marca. Disponível exclusivamente com tração traseira e câmbio manual de seis marchas, o 911 GT2 acelera de 0 a 100 km/h em apenas 3,7 segundos e atinge velocidade máxima de 329 km/h.
A nova versão do Porsche 911 GT2 estará à venda na Europa a partir de novembro. A Stuttgart Sportcar, importadora oficial da Porsche para o Brasil, trabalha para ter o modelo ainda neste ano. Além do estilo marcante, com largas entradas de ar na dianteira e na asa traseira (características desta versão), o 911 GT2 oferece um nível de consumo de combustível antes considerado impossível de ser obtido em um carro de sua categoria. De acordo com a norma NEDC (New European Driving Cycle), o consumo 911 GT2 (média cidade-estrada) é de 8 km/l. (LD/RAPI) Fotos: divulgação

Logan ganha novo acessório


Stetsom apresenta mini-hastes para o mais novo lançamento da Renault do Brasil

A Stetsom Eletrônica, tradicional empresa do mercado de equipamentos e acessórios automotivos, também gosta de atender aos usuários que gostam de personalizar o carro.
São dois modelos de mini-hastes esportivas, ambas com design arrojado, que tem o intuito de dar um “toque de modernidade” ao Renault Logan.
Os dois modelos foram desenvolvidos em latão, material nobre para fabricação de hastes e antenas. A base e a ponteira são cromadas e a vareta é na cor preta. A utilização de material de primeira na fabricação e acabamento com alto padrão de qualidade, garante ao produto a permanência do brilho com o decorrer do tempo. Segundo informações do fabricante, a mini-haste ST 4390 é cromada e possui vareta preta. Já a mini-haste ST 4395, é frisada, cromada e também tem a vareta preta. Todos os modelos mantêm a excelência na recepção dos sinais de AM e FM. A Stetsom publica que a sua durabilidade já foi comprovada através de rigorosos testes de resistência a ácidos álcalis e raios UV. (OA/RAPI) Foto: divulgação

Luxo e conforto aliados à alta velocidade e segurança

Chegam os novos VW Passat V6 e Passat Variant V6: o máximo em esportividade

A família Passat agora está completa no Brasil. A Volkswagen passou a disponibilizar os novos Passat V6 e Passat Variant V6, as versões mais sofisticadas dos modelos. Equipados com o exclusivo motor 3.2 litros V6 de 250 cv, com tração integral permanente (4Motion) e sistema DSG (Direct Shift Gearbox), os dois carros estão introduzindo no mercado brasileiro, novos parâmetros de desempenho, conforto e sofisticação, únicos em sua categoria. Todo o pacote tecnológico vem dentro de um novo design reconhecidamente harmonioso, elegante e com excelente aerodinâmica. E a aparência externa é completada por um interior refinado, com atenção aos mínimos detalhes, formando no conjunto um carro excepcional. (AVW/RAPI) Fotos: divulgação

SERVIÇO - Patrimônio ameaçado sobre duas rodas

No Brasil, menos de 1% da frota de motocicletas está coberta por algum tipo de seguro

A equação é simples de entender: em países onde a violência urbana cresce, o número de roubos e furtos, principalmente no setor de veículos automotores, aumenta à cada dia. Infelizmente aqui no Brasil, essa onda sobe numa projeção assustadora. Mesmo com o alto índice de veículos já equipados com bloqueadores via satélite, que mantém o controle do automóvel numa central a milhares de quilômetros, os crimes dessa natureza não param de acontecer. É lógico que a longo prazo, por influência de um possível melhoramento social, esse tipo de panorama poderia melhorar, mas..., em se tratando de Brasil, onde dois mais dois são três e meio, a melhor maneira que existe é a prevenção, ou seja, colocar o patrimônio móvel no seguro geral.
Dados da Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e similares), indicam que hoje rodam no nosso País cerca de 8 milhões de motos emplacadas. De acordo com análises da Fenaseg (Federação Nacional das Seguradoras) e do Susep (Superintendência de Seguros Privados), menos de 1% dessa frota encontra-se coberta por algum seguro. Há três motivos principais para a existência desse quadro: o primeiro é que apenas 5 das 75 companhias de seguro que atuam aqui no Brasil trabalham com esse tipo de produto. Em segundo lugar, os critérios de análise do perfil de um condutor de motocicleta e de aceitação do mesmo, são rigidamente controlados pelas grandes companhias e, em terceiro, os preços das apólices geralmente são altos demais em relação ao valor da moto.

Opinião
De acordo com Djaildo Costa de Almeida, diretor da empresa Jaraguá Seguros, em Maceió (AL), o fato de uma motocicleta ser fácil de ser roubada e também ser frágil ao ponto de sofrer perda total numa colisão, são dois fatores que muitas vezes, encarecem esse tipo de proteção. “O pequeno porte de uma motocicleta de baixa cilindrada, por exemplo, é um facilitador de furto, além disso, o simples fato de o condutor esquecer de rebater o tripé, pode ocasionar uma queda que traga a perda total da motocicleta”, observa.

Restrição
Segundo o executivo da Jaraguá Seguros, apenas 5 das 75 companhias de seguro que atuam no País, trabalham com esse tipo de cobertura. “Aqui no Brasil apenas a Porto Seguro, o Bradesco, a Sul América, a Mapfre e a AGF admitem em suas carteiras os seguros de motocicletas, visto que a maioria absoluta dos motoqueiros utilizam as suas motos para o trabalho, o que aumenta o risco de sinistro. E tem mais, dessas cinco, duas delas somente fazem seguros de motos grandes, acima de 400 ou 500 cilindradas”, enfatiza Djaildo.

Perfil
Há quem diga que brasileiro sempre goste de tirar vantagem em tudo e, no setor de seguros não é diferente. Estatísticas apontam que, mesmo neste minúsculo universo de menos de 1% de motoqueiros cuidadosos com o seu patrimônio, boa parte deles omitem ou mentem sobre alguma informação pessoal na hora do fechamento da cobertura. “Há quem diga que usa a sua moto apenas no final de semana para o lazer, ou para ir e voltar do trabalho, mas, na hora da análise da ocorrência de um sinistro, por exemplo, descobre-se que o usuário é entregador de pizza ou de qualquer outro tipo de encomendas, aí está criado um problema, pois há contradição naquilo que foi afirmado e assinado no ato do contrato do seguro”, finaliza Almeida.

Na opinião de Henrique Celestino, proprietário da Norep, concessionária Suzuki, em Maceió (AL), o preço alto dos seguros das motos e a desinformação por parte da maioria dos proprietários desse tipo de veículo são os responsáveis pelo baixo número de segurados. “Muitos consumidores nem sabem que existem seguros para motocicletas e quando sabem, desistem porque acham caro”, enfatiza Celestino, destacando que a AGF Seguros está iniciando uma parceria exclusiva com a marca Suzuki no Brasil, para motos acima de 400 cilindradas. (FBA/RAPI) Fotos: FBA

DPX 11500 e DPX 1800: pura potência!


Novos amplificadores da Clarion contam com tecnologia avançada e diversos recursos

No lançamento da linha 2006/2007 a Clarion traz para o Brasil os seus novos amplificadores: DPX 11500 e DPX 1800 da Classe G, que possuem a mesma qualidade dos amplificadores de Classe AB, normalmente os ´Mosfet´, porém com uma insuperável eficiência que pode chegar aos 66% e sua aplicação. A linha é feita para amplificar subwoofers de altas potências. (OA/RAPI) Foto:divulgação

Para descansar o pé um pouquinho...


Dalgas disponibiliza para o mercado, kits de piloto automático para veículos da GM

Queres descansar o pé direito nas longas viagens? A empresa Dalgas está disponibilizando kits de ´piloto automático´ para qualquer modelo da linha GM. Divulga que todos eles são de rápida e fácil instalação, sem precisar de cortes na fiação original. Além disso, a adição do produto não interfere na garantia da fábrica. Nos kits existem diversos tipos de comando disponíveis: no painel, no volante, coluna de direção além dos modelos de comando original que substituem a alavanca de seta, mantendo a estética do veículo. A Dalgas não divulgou o preço do equipamento. (OA/RAPI) Foto: divulgação

Scania comemora 50 anos de Brasil


Marca já produziu mais de 240 mil caminhões até hoje e já faz parte da história do País

Estabelecida no Brasil em 2 de julho de 1957, a Scania completa nesse mês corrente 50 anos de atividades no País. Com mais de 240 mil caminhões e ônibus produzidos, a montadora é líder histórica em vendas nacionais de caminhões pesados, tendo conquistado a liderança anual por 15 vezes nos últimos 20 anos. Atualmente, cerca de 40% da frota circulante de caminhões pesados é da marca Scania, segundo números do Registro Nacional de Veículos Automotores – Renavam 2006. (ASB/RAPI) Foto: divulgação

quinta-feira, julho 12, 2007

ACELERANDO com Fábio Amorim (12 JUL 2007)

O MISTERIOSO CHEGOU

Após meses mostrando o C4 Pallas em doses pequeninas, causando curiosidade nos consumidores, a Citroën, enfim, apresentará o seu mais novo sedã de luxo ao público hoje. Está em nossa capa e nas páginas centrais exposto em todas as faces. Derivado do C4 hatch, chega num bom momento, possivelmente estratégico da marca, em mostrá-lo em solitário. Pode observar: nesse instante não há concorrentes apresentando novidades, portanto, a pista está livre para uma boa tentativa em abocanhar o mercado dos sedãs de médio porte vendidos no Brasil. Concorrerá diretamente com cinco veículos já bem conhecidos: Renault Mégane (que cresce em vendas), Honda New Civic (consolidado e ainda com fila de espera), Toyota Corolla (absoluto em sua posição de líder ou vice, por causa da confiabilidade mecânica), GM Vectra (que conquista principalmente pelo apelo do desenho) e, por fim, Peugeot 307 sedã, que compartilha com o Pallas o mesmo motor, um bom propulsor de 2 litros de 143 cavalos.
Vejo que o interessante desse novo carro é a sua concepção. Ao invés de simplesmente enxertarem soluções a partir do C4 hatch, construíram um projeto mais cuidadoso, com harmonia de detalhes e sofisticação. Tem até perfumador ambiente e outros mimos como opcionais que fazem o preço iniciar por volta de R$64.990,00.A fábrica estima - com otimismo - colocar mensalmente na praça, cerca de 2.000 unidades do modelo. Como brasileiro adora uma novidade..., poderá conseguir dando uma injeção de ânimo na marca, integrando-a ao nicho mais disputado do momento. O primeiro ´round´ começa hoje.

Boa leitura!

Foto: acervo pessoal

GPS (12 JUL 2007)

Spyder Race - Não foi bom o final de semana para os alagoanos Paulinho Leão e Ricardo Lima, competidores da Spyder Race Nordeste. Na 4ª etapa do campeonato da categoria, ocorrida no domingo passado (8/7) em Caruaru (PE), eles terminaram em 5º e 8º lugar, respectivamente. Mesmo com o resultado abaixo do esperado, continuam na briga do certame 2007.
1º Enduro FIM - Gostas de acelerar sua motoca no barro? Então anote aí. Breno Beltrão, presidente da FAM (Federação Alagoana de Motociclismo) anuncia o 1º Enduro FIM de Jacarecica (Federação Internacional de Motociclismo) para o dia 5 de agosto de 2007. A prova será válida pela 2ª etapa do Campeonato Alagoano de Enduro Padrão FIM. Segundo Breno, a prova terá 4 voltas em um circuito de 21 quilômetros. A etapa promete ser bem disputada pela turma das duas rodas. Maiores informações: (82) 9983 1747 Breno Beltrão, (82) 9916 9834 Alisson ou (82) 9308 8704 com Dega.
Crescendo - A Renault do Brasil aumentou suas vendas em 31% no primeiro semestre deste ano em relação ao volume registrado no mesmo período de 2006. De janeiro a junho de 2007, foram comercializadas 30.558 unidades, sendo 28.294 veículos de passeio e 2.264 utilitários, ante o volume de 23.345 veículos nos primeiros seis meses de 2006. No mesmo período, a indústria automobilística cresceu 26%, índice abaixo do registrado pela empresa. A participação de mercado da Renault no semestre ficou em 3%.
Nova fábrica - A Nissan anunciou o início da construção de sua nova planta em São Petersburgo (Rússia), que englobará investimentos de US$ 200 milhões e será inaugurada no início de 2009. Carlos Tavares, vice-presidente executivo de planejamento de produto e design da Nissan comentou que “este é um passo significativo em direção à expansão global dentro das premissas do plano Nissan Value-Up”. Quando finalizada e operando em sua capacidade total, a planta produzirá aproximadamente 50.000 veículos por ano e empregará mais de 750 pessoas na região. (RAPI/FBA)

DESTAQUE - Gazeta Automóvel (12 JUL 2007)


José Roberto Nasser, advogado, jornalista, nascido aos 9 de julho de 1946, é fundador do Veteran Car Clube e da Federação Brasileira de Veículos Antigos. Foi o responsável pela criação de toda a legislação do antigomobilismo e mudou conceitos, passando a incorporar os carros antigos como bens de preservação cultural de um país. Fundador do museu do automóvel de Brasília (DF), idealizador da “placa preta” e de várias leis relacionadas à circulação de carros nacionais, é o nosso homenageado da semana.


CARRO INESQUECÍVEL: “Alfa Romeo GTV 1970, branco”

CARRO DOS SONHOS: “Jaguar XK 8R berlineta”

CARRO INESQUECÍVEL DA FAMÍLIA: “Auto Union DKW Vemag 1957, camioneta universal, a Vemaguete”

SITUAÇÃO INESQUECÍVEL A BORDO DE UM CARRO: “Literalmente navegar com um Ford Corcel GT numa enchente em São Paulo, no Mercado Municipal”

O QUE DETESTA NO TRÂNSITO? “A falta de noção espacial das pessoas que dirigem” MÚSICA BOA PARA SE DIRIGIR: “Jazz”

HOBBY: “Antigomobilismo e colecionar, ler e escrever livros, como o que fiz recentemente - Democrata, o carro certo na hora errada”

ÍDOLO: “Irineu Evangelista de Souza, o ´Visconde de Mauá´ e também meu amigo Roberto Lee, empresário com o maior nível de informação que eu já vi e fomentador da idéia do automóvel como bem cultural”

MARCA DE CARRO QUE ADMIRA: “Alfa Romeo e Jaguar”

COMIDA PREDILETA: “Árabe em geral”

UM LUGAR BACANA: “Uruguai”

VIAGEM DA BOA LEMBRANÇA: “Londres-Brighton, na corrida ´London to Brigthon Veteran Car Run´ que participei como o primeiro brasileiro a pilotar um carro, um Peugeot ano 1901 por 96 quilômetros”

MEU PRÓXIMO CARRO SERÁ... “Um Ford Fusion ou um Renault Mégane”

FRASE PREDILETA: “Eu não tenho a altura do meu corpo. Eu tenho a altura do que os meus olhos conseguem alcançar” e “A vida é muito curta para ser pequena”,ambas do poeta Fernando Pessoa.

C4 Pallas: imaginação criativa em todos os detalhes


Novo modelo da Citroën, que virá da Argentina, já tem preço sugerido a partir de R$64.990,00 e começa a ser vendido em setembro próximo

Em pequenas doses de exposição perante à imprensa especializada, a Citroën do Brasil já vem mostrando a sua maior novidade – o C4 Pallas – há alguns meses, no entanto, a máquina ainda não foi completamente exposta ao público, pois a jogada de marketing teve justamente esse foco, o de causar expectativa em cima do novo produto, que nasce derivado do hatch C4, carro homônimo que já faz sucesso na Europa. Para o seu lançamento, a marca francesa inovou criando uma “caixa de sensações”, um espaço em formato gigante, literalmente de ´caixa´, onde as pessoas puderam entrar e sentir algumas impressões olfativas, auditivas e tácteis sobre o novo carro. Agora, poderão vê-lo “in loco”.
Com as pré-vendas iniciadas nessa semana, e as vendas e as primeiras entregas marcadas para o mês de setembro próximo, o C4 Pallas, seguramente aparecerá com muita personalidade no disputa do mercado nacional dos sedãs de médio porte, pois nasce em solitário, sem a concorrência por perto. Falando em disputa, ele concorrerá diretamente com cinco feras: o Renault Mègane, GM Vectra, Toyota Corolla, Honda New Civic e o seu ´parente´, Peugeot 307 sedã. A briga será dura, mas a fábrica aponta expectativas otimistas em cima do modelo, pois quer jogar nas vias brasileiras cerca de duas mil unidades ao mês. Será possível? É esperar pra ver. Chances existem, pois o veículo tem ótimo estilo de linhas modernas, uma mecânica já aprovada aqui e lá fora e, como ponto principal, o fato de chegar sem ofuscamento alheio algum. Aparece sozinho, causando curiosidade.

Estilo
A ´carinha´ do Pallas todo mundo já conhece, pois é irmão gêmeo (só que de placenta própria) do C4. O grupo ótico frontal foi desenhado em forma de bumerangue e ostenta, também, detalhes cromados. Desde a chegada desse carro nos circuitos europeu e americano, que a sua frente foi motivo de aceitação imediata, pois, inquestionavelmente, é elegante e bem diferente da mesmice reinante do design automotivo mundial.
Apesar de derivar de um hatch, a Citroën acertou na concepção da parte traseira. Desenhistas criaram traços interessantíssimos. Uma frente ´nervosa´, com faróis que criam uma face ´malvada´ ganha corpo com uma lateral harmoniosa, típica de um sedã familiar, dando espaço à imponência de uma traseira com vida própria, com lanternas grandes, mas proporcionais. As linhas traseiras do C4 Pallas compõem um novo automóvel e não um enxerto onde nada havia.

Tecnologia

Um detalhe tolo, porém genial, feito um “clipe” para prender papéis, é o volante da família C4. O centro é fixo e o somente o aro externo tem movimento. Nas manobras, o efeito que isso causa é de surpresa, pois a idéia foi bem pouco utilizada na história do automóvel. Esse é um charme à parte. Como mimos eletrônicos, o C4 Pallas traz, também, faróis de xenônio direcionais de dupla função, detector de obstáculo dianteiro e traseiro, seis airbags, perfumador de ambiente, ar condicionado digital, piloto automático com limitador e regulador de velocidade, retrovisores externos rebatíveis eletricamente e mais uma porção de itens que para o consumidor menos interessado em se aprofundar nas capacidades tecnológicas do carro, jamais serão notados no dia-a-dia.

Comportamento
Apesar de maior e um pouco mais pesado que o C4 hatch, o Pallas tem comportamento bem dinâmico. Vale para ele aquele velho chavão, mais antigo que o tal do “fechar com chave de ouro”. Mando agora: “é lobo em pele de cordeiro”. Calmo em baixas rotações (terá cambio automático seqüencial auto-adaptativo como opcional) e arisco quando solicitado no acelerador. Vem com o ótimo e aprovadíssimo motor 2.0i 16V de 143 cv também utilizado na linha 307 da Peugeot. Acelera forte e encontra-se no nível da concorrência, sem exageros de potência, mas com competência para deslocar a massa metálica de sua carroceria.
No pacote, freios ABS (com auxiliares EBD + AFU, de série em todas as versões), garantia de fábrica de 3 anos, barras de proteção nas portas, carroceria com resistência à torção e impactos em todos os lados (inclusive na capota) e um extra que o C4 hatch não tem, um porta-malas gigantão com capacidade para 580 litros. Será ofertado com 5 opções de cores: preto, prata, grafite, prata/dourado e azul como o belíssimo céu das Alagoas. (RAPI/Fábio Amorim) Fotos: divulgação Citroën

Roda-a-roda do NASSER (12 JUL 2007)



Prêmio – Bons de serviço, os norte-americanos criaram evento na mais enfeitada das ruas da moda em Los Angeles. Um certo Rodeo Drive Concours d’Elegance. Nada de carros antigos, mas apenas os novos, construídos na Califórnia. Levou o prêmio marca pouco conhecida no Brasil, a Fisker Coachbild com seu Latigo CS V10.
Líder – Depois de incomodar no mercado de picapes com os de sua marca, em especial o Tundra V8, a Toyota mostra porque é líder mundial: levou para os EUA fábrica da Hino, sua produtora de caminhões. Fará 7.500 unidades anuais de caminhões leves.
Vastra – Já tem nome informal, embora verdadeiro, a próxima versão da linha Astra. Hatch 4 portas, com frente, decoração externa do Vectra, chamado GT. Solução econômica, pegar peças na prateleira e formar nova versão, misturou as de Astra, de Vectra e deu a denominação de GT. Está sendo chamado, merecidamente, Vastra.
Tiida – Nome curioso, mas a Nissan optou não chamá-lo Versa, seu nome para a América Latina. Próximo lançamento da marca, vendido em julho, será o único hatch japonês no mercado, motor 1.600, transmissão mecânica com seis marchas, e exibe sua recenticidade: decoração, dirigibilidade e espaço interno.
Retomada – A Nissan busca a normalidade na distribuição de outro mexicano, o sedã Sentra. Bem formulado como concorrente aos outros japoneses, sofreu trapalhadas no processo e importação e, os carros estocados na fábrica no Paraná, sofreram danos por uma chuva de granizo. A empresa montou operação tira-risco com um exército de Martelinhos-de-Ouro, e regulariza a distribuição.
Garantia – Novos Mègane e Grand Tour têm garantia de 3 anos ou 100.000 km. Era esperado, pois o Logan, da mesma Renault, lançado mês passado, abriu este caminho. É demonstração de confiança em qualidade, mas condicionada a revisões e trocas de lubrificantes feitas em concessionários.
Mercado - Vendas de carros, comerciais leves, ônibus e caminhões na primeira metade de 2007, foram 25,7% maiores em relação a mesmo período de 2006. Crescimento respeitável. Todas as montadoras expandiram vendas. Fiat mantém a liderança, em volume e participação: 24,5%. VW, segunda, com 23,6%. Ford cresceu a 11,6% e a GM caiu em vendas e participação: 20,1%. Das novas, Renault e Peugeot cresceram.
Tendência – Lançados em março, os scooters elétricos Motor Z continuam despertando interesses. O consumir eletricidade, com recarga direta por tomada na parede, de 110 ou 220v é atrativo nestes dias de consciência ecológica, pelo operacional e desenho, lembrando as Lambretta, Vespa e Iso, referências deste segmento nos anos 60.
Institucional – Fornecer gasolina aditivada com álcool à Fórmula 1, é o objetivo institucional da Petrobrás. Desenvolve o combustível em laboratório para harmonizar performance e consumo, e faz gestões para que a equipe Williams aprove.
Polêmica – Troca de cartas entre o médico Carlos Alberto de Oliveira Andrade, da montadora CAOA, e o jornalista Luiz Antônio Guerrero, na revista Autoesporte, exibem a polêmica em torno dos prédios erigidos para ser montadora de veículos, seus mirabolantes planos, e a visão do profissional de imprensa durante a inauguração das instalações. Vale a pena ler. Se não pelos estilos caracterizadores, pela discrepância entre o que se anuncia impunemente e a realidade fática. Está em http://revistaautoesporte.globo.com/Autoesporte/0,6993,EAD1558064-1683,00.html
Antigos – Outro papo. Todo proprietário de veículos caros reclama do prejuízo à hora da venda. Pois o norte-americano Darrell Westfaul, é exceção. Em 1966, recém formado, comprou um carro estrangeiro usado. Um italiano Ferrari modelo 166 Inter, fabricado em 1950. Esquisito, difícil de ser mantido, em especial pelo motor V12, 2.000 cm3 alimentado por três carburadores Weber, verticais, duplos. Pagou US$ 1.500. Logo descobriu que mantê-lo em País sem tecnologia assistencial era um problema, e encostou o carro. Vendeu-o agora, 40 anos após, por US$ 1 milhão. Bom negócio. Bem sucedido, doará o dinheiro para iniciativas educacionais em seu Estado, Alabama. Para o comprador, pagou o razoável e recebeu um carro íntegro, hígido, de fácil restauração, sonho de todo colecionador. Westfaul deveria mandar rezar missa para o Enzo Ferrari, autor de carro, mito e lenda que o supervalorizam.
Ecologia – Assembléia Legislativa de São Paulo aprovou lei tornando obrigatório uso de plástico degradável para saquinhos e afins. Evita que esta praga improdutiva tenha vida maior que um homem sobre a Terra. Ecologia é fácil. Basta bom senso e coragem.
Gente – Nélio Bilate, 36, antropólogo, diretor de marketing da Nissan do Brasil Automóveis Ltda, dispensou o emprego. Falta de perspectiva de progressão profissional. Valente. OOOO Peter Schreyer, 53, alemão, diretor de estilo da Kia Motors, agraciado com título de doutor honoris causa pelo Royal College of Arts, Inglaterra. Contribuição ao desenho dos automóveis no século 21. OOOO

Fiat 500, a alma de um país


A montadora italiana fez a maior apresentação já realizada para um automóvel. Ultrapassou o público de jornalistas e exibiu-o ao País. Numa das festas, às margens do rio Pó, em Turim, Itália, juntou 150 mil pessoas. Levou convidados do mundo inteiro, coroando a instigação pública feita 500 dias antes do lançamento, exibindo o conceito em sítio pela Internet para colher sugestões. Acatou 2.500! O envolvimento popular continuou pelas ruas: todas as lojas de Turim possuíam cartazes saudando a importância do lançamento para a Itália, e exibiam partes-ícones do automóvel: lanternas traseiras, placa, partes do painel de instrumentos. E artigos específicos: miniaturas e livros sobre o modelo inspirador, o 500, lançado há exatos 50 anos. O jornal La Stampa fez livro e miniatura, distribuindo-o com o jornal. Demanda desmesurada, forçou reedição. O comercial de apresentação, com partes do famoso filme Cine Paradiso, mostra a evolução política da Itália, com cenas e resultado de terrorismo das Brigadas Vermelhas. Exibe dificuldades, superação, e arremata com o Fiat 500. Uma das assinaturas da campanha é: “Pertence a todos nós”.
É muito mais que o carrinho de 3,52m, motores de 1.2 e 1.4 a gasolina, e 1.3 litro a diesel, único do porte a ser aprovado em testes de impacto da agência EuroNCap, com de itens de segurança de veículo maior: freios com ABS e gestor EBD, programa de estabilidade, sete almofadas de ar – até para os joelhos. O leque de acessórios permite 550 mil combinações! É o ícone escolhido pela Fiat para resgatar a italianidade, o orgulho nacional pela grande montadora, identificada com a história do País no último século. Quer exibir-se reorganizada, reduzindo sua dívida de 10 Bilhões de Euros para 1 Bilhão de Euros, ações aumentando em valor, níveis de avaliação econômica em ascensão, novos produtos, liderança no segmento. Espraiar a aura de auto-estima aos outros produtos, aumentar vendas, mostrando-se marca com sucesso mundial, fora das fronteiras italianas. Será feito na Polônia, em projetadas 120 mil unidades/ano. Seu preço, a partir de 10.500 Euros, pontua a colocação de mercado. É o menor da linha, mas não é o mais barato. O Fiat Panda, maior, custa 6.800 Euros. Como ícone, como o BMW Mini ou VW New Beetle, destina-se a público com refinamento de escolha, capaz de aproveitar toda a estrutura, acessórios e itens de segurança. É um carrinho urbano. A Itália é o País com os maiores problemas de circulação. Duas pessoas relativamente bem acomodadas, duas crianças. Porta malas com 185 litros, menor que o do Ford KA, tanque para 32 litros. Pequenos, adequados a uso em cidades.Venderá? Tudo indica. O represamento da demanda gerou 10.000 pedidos firmes na primeira hora da abertura de encomendas e formatação dos automóveis. As 8.500 unidades de série especial, completa em equipamentos, branca perolizada e com faixas laterais nas cores da Itália, foi consumida em 1 hora. Existirão versões mais baratas para a hora em que, satisfeita a demanda consumista-patriótica, haja necessidade de competir em preços. Aí, carro comum, sem tantos acessórios, terá preço menor. Para o Brasil, disse Sérgio Marchione, número 1 e salvador da Fiat, não há planos. Diretores da Fiat brasileira acham possível e adequado. (Roberto Nasser, de Turim, Itália) Foto: divulgação Fiat

Hora da cavalaria, Mustang Shelby


Proposta tentadora: conduzir os cavalos de força do Mustang Shelby. Agenda apertada, logística complicada nestes dias de apagão e desorganização aéreos, pois no Campo Provas Pirelli, pista deste fabricante de pneus, beiradas da Rodovia Anhanguera (SP). Voar a Viracopos, aeroporto tornado importante pela mesma desorganização. Adequando o adágio, Mustang Shelby arreado só passa uma vez. Fui.
É um Mustang arrumado. Lembra o empregado por Steve McQueen em Bullitt, famosos, filme, Mustang e ator (se gosta de pegas com automóveis, é um cult ). Desenvolvido pelo octogenário texano Carroll Shelby, traz suas digitais: motor forte, resistente, mecânica otimizada e pintura com duas faixas longitudinais, ícone nos anos 60. Shelby tem negócios com a Ford. Dela recebe poucos milhares de veículos anos, aplica fórmula e assinatura. Muda-lhes a personalidade, aperfeiçoando o conjunto mecânico, dá-lhes sobrenome. Cria ícone diferenciado em visual, performance e preço. É o bom e velho Mustang, tornado às linhas famosas por J Mays, o estilista da Ford. Mecânica tradicional, motor dianteiro e tração traseira. V8, 32 válvulas, desloca 5.400 cm3. Um compressor mecânico dá-lhe abusado torque de 48,9 mkgf a 4.500 rpm e eleva sua potência a referenciais 507 cv a 6.000 rpm. Tropa com estamina, leva os 1778 kg do automóvel a 100 km/h em sovinas 4,5 segundos. Supera outro ícone norte-americano à venda no Brasil, o Chrysler 300 SRT com 443 cv e aceleração aos 100/h em 5s.
É bem acertado. Shelby não inventa, aperfeiçoa. A cavalagem do motor é interpretada por transmissão de acionamento mecânico, de seis velocidades à frente. Atrai atenção a justeza do trambulador, com engates europeus, justos e precisos. Atrás, caretíssimo diferencial rígido, dotado de controle de tração para não patinar excessivamente. Rodas leves em aro 18” e pneus P 235/50. O palmo de contato com o solo busca compensar as limitações da rigidez da ponte traseira. Freios Brembo. À frente, discos de 14” e pinças com 4 pistões. Atrás, 13” e dois pistões, direção com assistência. Dentro é aditivado automóvel de andar na rua, sem banco de corrida ou cinto de segurança com 4 pontos de ancoragem. É normal e comum. Dirigido, tropa dócil. A maternidade eqüina funciona se demandada, sem trancos, sem necessidade de crescer de rotações e filtrar a potência pela embreagem em pedal de máscula pressão. Vai-se ao supermercado sem problemas, como também se acelera para acabar a conversa. É muito bem acertado à clientela desejada. Não é um carro de corridas – quem quiser um Ford assim, compre o GT – mas condução se necessário máscula, sem dificuldades operacionais, fácil de usar. Ícone, resgata série especial feita há 40 anos pelo mesmo Shelby para a locadora Hertz.Repetiu a dose, e ampliou a disponibilidade aos que buscam algo mais. Seria, diriam os puristas, um carro de nicho. Sim, mas em proporções norte-americanas. A versão fechada, somada à conversível, recém lançada, com motor sem o compressor, 319 cv e 45 quilos de torque, buscam 2.300 compradores neste ano. Não há preço no Brasil. Fosse importado pela Ford, custaria uns R$ 300 mil. Valeu o sacrifício, incluindo andar nos ônibus-com-asas da Gol. Julgue! P.S: O bom projeto do Mustang, mais o trato de Shelby, desaguaram no óbvio: releitura de Bullit, com o Mustang Shelby, tendo como substituto de Steve McQueen, o ´ai-meus-sais´ da atualidade, Brad Pitt. (Roberto Nasser) Foto: Divulgação Ford