Nome - 4 de outubro, em Berlin, Alemanha, acionistas da antiga DaimlerChrysler se reúnem em assembléia para decidir o novo nome da empresa. Tudo da Chrysler foi vendido a investidores norte-americanos, e os alemães querem esquecer a má experiência, começando por extirpar a marca de sua razão social. Não há muitas opções entre os nomes básicos, patrimônio da empresa: Mercedes, Daimler, Benz.
Expansão – O Governo Federal estuda meios de dinamizar a produção automobilística a 5 milhões de unidades em 2012. Aproveita estudos do setor e, para não ficar a reboque, toca variante para ampliar a capacidade industrial das montadoras e autopeças, sempre anunciada, mas nunca atingida, de 3,5 milhões de unidades anuais. Neste ano serão fabricados 2,8M.
A idéia passa pelo financiamento de projetos de engenharia e ampliação industrial de montadoras e fábricas de autopeças, via BNDES.
Lucros – Nº 1 da GM mundial, Richard Wagoner anunciou investimentos, sinalizou o futuro. Investirá US$ 500M no Mercosul. US$ 100M para aumentar a capacidade da engenharia de criação brasileira; restante ampliará fábrica na Argentina; investirá na produção de motores no Brasil. O Mercosul é braço rentável em companhia tentando sobreviver em meio a prejuízos em números fantásticos.
Leitura – Para entender: 1) está revogada a divisão de competência mundial da GM em cinco centros de criação, cabendo ao Brasil fazer apenas picapes. Os lucros daqui, gerados por carros com carrocerias novas sobre mecânicas antigas, justificaram rasgar o manual. Faremos picapes e carros – pequenos ou médios; 2) o desnível de valor dólar/peso/real faz a Argentina atraente para investimentos. A fábrica da GM lá é pequena e mal resolvida industrialmente, exigindo abrir caminhos para aumentar a produção; 3) haverá atualização de motores, derivados do Monza, dos anos 70.
Idem – Com dólar desvalorizado e legislação industrial leniente, a Argentina é a bola da vez para investimentos. VW e Toyota ampliaram capacidade fabril; Fiat retomou montar automóveis; GM passará linha industrial a limpo; e a Honda South América fará fábrica de automóveis em Campana, Buenos Aires. Investimento pequeno, metade do aplicado na revisão GM: US$ 100M, para fazer 30 mil Fits/ano. A Honda entende poder superar as 7.300 unidades comercializadas em 2006, e que o dólar baixo pode fomentar exportações à América do Sul, hoje da competência brasileira.
Suzuki – Circula no mercado a informação da volta da Suzuki ao Brasil. Seria com razão social própria, num retorno, desde que saiu do País decepcionada com a violência urbana em São Paulo, durante governo de Marta Suplicy. Enquanto isto não ocorre, a GM continuará a representá-la por amostra, com o Tracker 2.0, descontinuada versão do Vitara.
Largada - A Renault do Brasil iniciou vender o Logan. Mas não os há pelo preço anunciado de R$ 27.990,00, apenas acima de R$ 29 mil. É sinal da busca de carro médio-grande a preço de pequeno. Além de pesquisa de mercado para saber se o comprador brasileiro optará por desenho ou preço, o Logan porta declaração formal de qualidade, resistência e adequação ao 3º mundo: garantia de 3 anos ou 100 mil km.
Equilíbrio – Embora com expansão de vendas inferior à média do mercado, a Toyota mantém crescimento na comercialização do Corolla, Fielder, picape HiLux, SUV SW4 e importados. Revitalização dos números dos dois primeiros, na marca líderes em volume, apenas em 2008, com novos modelos.
Fim – Como a Coluna anunciou, a Chrysler adquiriu a parte da BMW na fábrica de motores Tritec, no Paraná. E irá vendê-la. Há estrangeiros interessados em mudá-la para a China ou Rússia. Enquanto decide, parou a produção e demitiu 240 de seus 350 empregados. O restante, mínimo necessário, fica em casa.
Ampliação – A rede SHC inaugurou a 35ª revenda Citroën no país. Em Brasília, ponto de venda e assistência técnica superficial. Local elegante e central, próximo ao pequeno shopping Liberty Mall – que os brasilienses dizem Liberty Small... A rede da marca possui 85 pontos. Meia centena de operadores particulares e 35 do grupo SHC.
Ecologia – Buscando redução de emissões, a engenharia das montadoras dá passos iniciais para contornar exigências legais sem mudar drasticamente os sistemas atuais. A Ford norte-americana quer ser a primeira com motores diesel em picapes leves, e aplicar dois turbo compressores em motores V6 a gasolina. O caminho é utilizar baixa cilindrada turbo alimentada, para substituir motores V8 de maior capacidade cúbica.
Antigos – Dia 28, sábado, em Brasília, São Paulo, Rio, Porto Alegre, reunião de alfistas comemorando os cinco anos de criação do virtual e atuante sítio www.alfaromeobr.com.br. Reuniões de camaradagem em torno da paixão comum pelo “cuore” – o emblema dos Alfa. Gente – José Augusto Souza, 68, engenheiro, deixou a Ford, onde cuidava da frota especial. Memória viva do desenvolvimento da indústria automobilística brasileira era, possivelmente, o último remanescente da implantação: entrou na Willys-Overland em 1956! OOOO Laurent Taste, francês, 43, atual Nº1 da Peugeot México, novo presidente da Peugeot no Brasil. Boa escolha. Foi diretor financeiro há duas gestões, conhece o País, a rede de revendedores, fala português. Assume 15 de agosto. OOOO Elena Ford, 41, herdeira da marca, nova vice- presidente da rentável Ford Motor Credit, em Detroit, braço de financiamento que influi solidamente no varejo e produtos. Preparação para vôos mais altos. É o sétimo posto na empresa, sempre em áreas diferentes. OOOO
Expansão – O Governo Federal estuda meios de dinamizar a produção automobilística a 5 milhões de unidades em 2012. Aproveita estudos do setor e, para não ficar a reboque, toca variante para ampliar a capacidade industrial das montadoras e autopeças, sempre anunciada, mas nunca atingida, de 3,5 milhões de unidades anuais. Neste ano serão fabricados 2,8M.
A idéia passa pelo financiamento de projetos de engenharia e ampliação industrial de montadoras e fábricas de autopeças, via BNDES.
Lucros – Nº 1 da GM mundial, Richard Wagoner anunciou investimentos, sinalizou o futuro. Investirá US$ 500M no Mercosul. US$ 100M para aumentar a capacidade da engenharia de criação brasileira; restante ampliará fábrica na Argentina; investirá na produção de motores no Brasil. O Mercosul é braço rentável em companhia tentando sobreviver em meio a prejuízos em números fantásticos.
Leitura – Para entender: 1) está revogada a divisão de competência mundial da GM em cinco centros de criação, cabendo ao Brasil fazer apenas picapes. Os lucros daqui, gerados por carros com carrocerias novas sobre mecânicas antigas, justificaram rasgar o manual. Faremos picapes e carros – pequenos ou médios; 2) o desnível de valor dólar/peso/real faz a Argentina atraente para investimentos. A fábrica da GM lá é pequena e mal resolvida industrialmente, exigindo abrir caminhos para aumentar a produção; 3) haverá atualização de motores, derivados do Monza, dos anos 70.
Idem – Com dólar desvalorizado e legislação industrial leniente, a Argentina é a bola da vez para investimentos. VW e Toyota ampliaram capacidade fabril; Fiat retomou montar automóveis; GM passará linha industrial a limpo; e a Honda South América fará fábrica de automóveis em Campana, Buenos Aires. Investimento pequeno, metade do aplicado na revisão GM: US$ 100M, para fazer 30 mil Fits/ano. A Honda entende poder superar as 7.300 unidades comercializadas em 2006, e que o dólar baixo pode fomentar exportações à América do Sul, hoje da competência brasileira.
Suzuki – Circula no mercado a informação da volta da Suzuki ao Brasil. Seria com razão social própria, num retorno, desde que saiu do País decepcionada com a violência urbana em São Paulo, durante governo de Marta Suplicy. Enquanto isto não ocorre, a GM continuará a representá-la por amostra, com o Tracker 2.0, descontinuada versão do Vitara.
Largada - A Renault do Brasil iniciou vender o Logan. Mas não os há pelo preço anunciado de R$ 27.990,00, apenas acima de R$ 29 mil. É sinal da busca de carro médio-grande a preço de pequeno. Além de pesquisa de mercado para saber se o comprador brasileiro optará por desenho ou preço, o Logan porta declaração formal de qualidade, resistência e adequação ao 3º mundo: garantia de 3 anos ou 100 mil km.
Equilíbrio – Embora com expansão de vendas inferior à média do mercado, a Toyota mantém crescimento na comercialização do Corolla, Fielder, picape HiLux, SUV SW4 e importados. Revitalização dos números dos dois primeiros, na marca líderes em volume, apenas em 2008, com novos modelos.
Fim – Como a Coluna anunciou, a Chrysler adquiriu a parte da BMW na fábrica de motores Tritec, no Paraná. E irá vendê-la. Há estrangeiros interessados em mudá-la para a China ou Rússia. Enquanto decide, parou a produção e demitiu 240 de seus 350 empregados. O restante, mínimo necessário, fica em casa.
Ampliação – A rede SHC inaugurou a 35ª revenda Citroën no país. Em Brasília, ponto de venda e assistência técnica superficial. Local elegante e central, próximo ao pequeno shopping Liberty Mall – que os brasilienses dizem Liberty Small... A rede da marca possui 85 pontos. Meia centena de operadores particulares e 35 do grupo SHC.
Ecologia – Buscando redução de emissões, a engenharia das montadoras dá passos iniciais para contornar exigências legais sem mudar drasticamente os sistemas atuais. A Ford norte-americana quer ser a primeira com motores diesel em picapes leves, e aplicar dois turbo compressores em motores V6 a gasolina. O caminho é utilizar baixa cilindrada turbo alimentada, para substituir motores V8 de maior capacidade cúbica.
Antigos – Dia 28, sábado, em Brasília, São Paulo, Rio, Porto Alegre, reunião de alfistas comemorando os cinco anos de criação do virtual e atuante sítio www.alfaromeobr.com.br. Reuniões de camaradagem em torno da paixão comum pelo “cuore” – o emblema dos Alfa. Gente – José Augusto Souza, 68, engenheiro, deixou a Ford, onde cuidava da frota especial. Memória viva do desenvolvimento da indústria automobilística brasileira era, possivelmente, o último remanescente da implantação: entrou na Willys-Overland em 1956! OOOO Laurent Taste, francês, 43, atual Nº1 da Peugeot México, novo presidente da Peugeot no Brasil. Boa escolha. Foi diretor financeiro há duas gestões, conhece o País, a rede de revendedores, fala português. Assume 15 de agosto. OOOO Elena Ford, 41, herdeira da marca, nova vice- presidente da rentável Ford Motor Credit, em Detroit, braço de financiamento que influi solidamente no varejo e produtos. Preparação para vôos mais altos. É o sétimo posto na empresa, sempre em áreas diferentes. OOOO
Um comentário:
Espero que esteja tirando umas merecidas férias e que volte a publicar neste blog em breve, afinal as análises daqui são das melhores do mercado automotivo brasileiro.
Aguardo avaliação do Fiat Punto, que parece ser o principal destaque deste ano tão movimentado.
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