quinta-feira, setembro 06, 2007

Depois de meio século, Fiat traz o “500” de volta com muita festa


Conheça o cativante Cinquecento, carrinho italiano que continua sendo um estrondoso sucesso

Ele está para a Itália, assim como o Fusca existe para o Brasil. Romântico, carismático e participante de várias gerações, o Fiat 500, carinhosamente chamado de ´Cinquecento´ ficou famoso no pós-guerra (2ª Guerra Mundial, 1939-1945) por causa de seu tamanho compacto e de sua economia de combustível. Numa época onde a gasolina escasseou no mundo inteiro, o Topolino – primeiro Fiat 500 que fazia até 22 km/l – fez um estrondoso sucesso com 3,5 milhões de unidades vendidas. Depois, em 1957, o “Nuova Cinquecento” o substituiu por longas décadas, dando continuidade, claro, ao êxito conseguido por pelo antecessor.
Agora, sob os holofotes de uma nova e lucrativa Fiat, que está semeando pelo mundo a sua imagem de modernidade tecnológica e prosperidade financeira, surge, outra vez, um novo Fiat 500, rebatizado apenas de “Cinquecento”.

Nova vida
A marca italiana escolheu a cidade de Turim (onde está situada a sede mundial da Fiat) para mostrar ao mundo, no último dia 14 de julho, o seu novo brinquedo. Num grandioso espetáculo feito às margens do Rio Pó, o Cinquecento apareceu como um popstar. Convidados ilustres se amontoaram para conhecer a moderna interpretação do velho mito. O resultado foi uma grata surpresa que teve repercussão mundial positiva. Do carro antigo restaram apenas as linhas básicas da carroceria, pois, a nova alma surgiu com muito mais potência e um extenso pacote tecnológico.
Na realidade, a Fiat não trouxe o 500 de volta à vida com intentos meramente comerciais e sim, planejou uma estratégica ferramenta de marketing para a marca em si, que recentemente mudou o formato de seu logotipo, adotando, como no passado, a cor vermelha e as letras verticais.

Características
Bem distinto do modelo que foi lançado no verão europeu de 1957, o atual Cinquecento possui daquela época, apenas o capô curtinho e os alegres faróis redondos, marcas registradas de todas as gerações do carrinho. Obviamente, ele continua sendo um veículo compacto que comporta bem dois adultos na frente e duas crianças no banco de trás. Cresceu em relação ao antigo, pois agora possui 3,55 metros de comprimento por 1,65 de largura e 1,48 de altura. Seu porta-malas tem capacidade para 185 litros de bagagem.

Força!
Ao contrário dos primeiros modelos da série, o novo Cinquecento resume-se num automóvel moderno. A versão mais luxuosa e equipada com câmbio manual, por exemplo, vem com motor 1.4 16V a gasolina e com potência de 100 cv! Esse propulsor, segundo a fábrica, leva o carrinho da imobilidade aos 100 km/h em 10,5 segundos, atingindo a máxima de 182 km/h, muito superior ao antigo carro que tinha motor de 15 cv, 479 cilindradas e somente atingia 85km/h... Agora, além de um desempenho fascinante, ele traz freios ABS, ar-condicionado, controle de estabilidade, 7 air bags, teto solar e até câmbio automático.
Assim como todo Fiat, seu interior possui ergonomia amplamente bem trabalhada, com comandos à mão e úteis porta-trecos. O painel dá um show na questão do desenho. Velocímetro, conta-giros e relógio fundem-se num só lugar, montados por trás do volante de direção.

Carisma
Chamativo, o Cinquecento é o tipo do automóvel que não passa despercebido pelas ruas. Usando outra estratégia de marketing, a Fiat divulga que há 549.936 formas de se personalizar o carro! Boa maneira de se ter um veículo exclusivo na garage, concorda? Montado sobre a plataforma do Fiat Panda, o 500 tem preço médio de 14.500 euros (quase R$38.000,00) na Europa, mas, só deve chegar ao Brasil via importações de admiradores abastados.Apaixonado por automóveis, Dr.Carlos Mendonça (Presidente do Conselho Estratégico da Organização Arnon de Mello), flagrou na Itália (e nos presenteou com algumas fotos) o mitológico 500. Lá, foi testemunha do carisma que o carro possui pelo povo italiano. Objetivo como sempre, Dr.Carlos resumiu com muita propriedade a essência do Cinquecento: “É uma belezinha de carro”, disse, sorrindo. (Texto: Fábio Amorim) Fotos: Dr.Carlos Mendonça & Divulgação

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