VELHOS MITOS, NOVOS SONHOS
Na dianteira de mais uma gloriosa edição, o famoso Fiat 500, o Cinquecento, mini carro da marca italiana que ressurge moderníssimo após 50 anos da última geração. Não chega como pretensão da montadora de encher mais ainda seus polpudos cofres da atualidade e sim como ferramenta poderosa de marketing. Custará lá na Europa em euros o equivalente a uns R$38.000,00. Aqui, após impostos de importação, três vezes mais caro, portanto, viável apenas para consumidores abastados. Me pergunto o seguinte: porque a Fiat do Brasil não investe num carrinho desses? Econômico, versátil, bonito, fácil de estacionar, seria sucesso estrondoso desafogando o trânsito de São Paulo ou alegrando algum alagoano que quisesse curtir uma praia numa maquininha dessas. Feito em versão simplificada, somente com ar-condicionado e som (sem vidros elétricos ou direção hidráulica), poderia viabilizar o sonho de tantos brasileiros que querem comprar o primeiro carro e não conseguem. Mas..., veículos miniaturizados são coisa para o Engenheiro João Gurgel, homem de coragem que foi engolido pelo mesmo fantasma que não deixou o automóvel Democrata existir. Além do mini, algumas novidades do Salão de Frankfurt (semana que vem tem mais), encontro que terá como foco os veículos híbridos e ecologicamente corretos. Não dá mais para poluir. Há de se colaborar com a Terra. Pergunto outra vez: porque não o Cinquecento made in Brasil?
Boa leitura!
Fábio Amorim / Editor da Gazeta Automóvel (Gazeta de Alagoas)
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