Roda-a-roda do NASSER (29 MAR 2007)

Funil - Na briga de foice entre as grandes montadoras, depois de absorver a norte-americana Chrysler, a alemã DaimlerChrysler resolveu voltar a ser Daimler-Benz: como previu a Coluna em 28 de fevereiro, colocou à venda a parte Chrysler.
Briga - A GM fez oferta. A Daimler achou pouco. A Magna International, construtora terceirizada de veículos com base no Canadá, presidida por Mark Hogan, ex-nº1 da GM no Brasil, e operação austríaca, onde monta Cherokees sob as ordens de Herbert Demel, ex-nº1 da VW no Brasil, ofereceu US$ 4,6 B. A Daimler espera mais.
Menos - A Honda Motor Co. reequipa sua fábrica em Guadalajara, México. Parou de fazer o Accord e dobrará capacidade de produção para construir 50 mil unidades/ano do CR-V. Criou dois "micos": o Accord descontinuado e os CR-V mexicanos de preço rebaixado pela isenção de impostos.
Tecnologia - Se você gosta de tecnologia e tem poupança à altura, a Audi tem carro para você: A4 conversível em novo motor V6 3.2, injeção direta de combustível, a R$ 352 mil. Nela, a injeção de combustível se faz dentro da câmara de combustão, melhorando o rendimento. A pressão, acredite, é 110 vezes mais forte que a antiga admissão por carburador.
Marca - Produção de 3 milhões do modelo 307 é comemorada pela Peugeot. Volume atesta acerto com o projeto e sua boa formulação. No Mercosul vendeu 65 mil unidades. No Brasil 31.500
Abriu - Uruguai e Brasil assinaram acordo para ampliar intercâmbio de veículos e auto-peças. Estudos para a PAM, Política Automotiva do Mercosul, de julho 2007 a junho 2008. Por enquanto, o Brasil enviará 6,5 comerciais leves – leia-se Mercedes Sprinter e Ivecos Ducato - e importará 20 mil veículos – tudo sem imposto alfandegário. Parece, abriu-se a porta aos carros chineses, de montagem a ser iniciada em Montevidéu neste ano.
Quatro e meio - O mercado o chama de Golf quatro-e-meio, indicando trabalho na geração quatro – nunca sucedida pela cinco. É versão do Parto da Montanha. Muito barulho para dar à luz simples alterações. Novo conjunto de pára choques, grade com um "U", faróis adentrando no capô. Atrás, as lanternas com elementos circulares, releitura dos utilizadas pelos Ford em 1958.
Golzão - O emprego de solução estética frontal com jeito de Gol e a falta de coragem nas mudanças, fará à concorrência chamá-lo de Golzão. Virá em cinco versões, de 1.6 a 1.8Turbo, com 193 cv, um a mais que o novo Honda Si. De R$ 48,9 mil a R$ 90,5 mil – esta, de carroceria antiga, tem o preço do três volumes, cinco cilindros e plataforma nova, o VW Jetta.
Cinco versões num carro que vende 700 unidades / mês, confundirá o cliente. A VW, com seu Golf com 8 anos de mercado, quer dobrar a participação no mercado. Agora?
Mais um - Motor 1.6 flex no Xsara Picasso. Na versão Exclusive, topo deste simpático veículo. 1.6, 110 cv a gasolina, 113 cv a álcool, câmbio mecânico 5 marchas. Melhor equipado em confortos e segurança na categoria. R$ 64 mil.
Progresso - Táxi no Brasil é serviço concedido, mais voltado ao motorista que ao usuário. O prefeito do Rio de Janeiro abriu cunha na falta de adequação de veículos ao seu uso como transporte público. Autorizou criação de Cooperativa de Táxis Especiais, especialmente adequados ao transporte de cadeirantes, incluindo motorista treinado. São Fiats Doblò. Sua estrutura técnica permite a transformação pela Technobras. Tarifa de táxi comum. Boa idéia. Quer fazer o mesmo na sua cidade? www.technobras.com.br
Competição - A Volkswagen Caminhões assumiu a liderança por vários fatores, incluindo fazê-los sob medida às necessidades dos clientes. A Iveco, fábrica de caminhões da Fiat, para crescer no mercado, usou a cabeça. Em vez de importar idéias, montou centro de desenvolvimento. Trinta e cinco profissionais em Sete Lagoas (MG), gerando soluções para a América Latina. Crê, reduzirá o prazo de projetos para um ano. E contratou o diretor de qualidade da VWCO como diretor de desenvolvimento.
Ecologia - Dez mil árvores nativas plantadas em áreas de mananciais em São Paulo, investimento de R$ 250 mil pelo Grupo Sandrecar, maior distribuidor Ford da Grande São Paulo. É o primeiro concessionário do Brasil a desenvolver projeto para compensar as emissões dos carros que vende. Exemplo.
Antigos - Abriram-se inscrições para a 5ª edição do Blue Cloud, encontro de DKWs em Pouso Alto (MG), final de setembo. Palestras, informações técnicas, gente referencial como Jorge Lettry, Anísio Campos, Bob Sharp, Flávio Gomes. Preços sobem e financiamento diminui com o passar do tempo. Mais, reservas@serraverde.com.br

Gente - Como a Coluna antecipou, David Reis, 55, ex-Fiat Automóveis, é novo diretor de vendas da Kia. Expansão. OOOO Débora Encarnato, 28, de larga e consistente vivência no relacionamento de imprensa da Ford, contratada pela Volkswagen. OOOO Vincent Rambaud, 47, francês, ex-funcionário público e diretor de auto-peças, novo diretor geral da Peugeot Citroën Mercosul. Fala direto com o presidente mundial. OOOO Fábio Birolini, 50, engenheiro mecânico líder do projeto do Lobini, vendeu suas cotas aos Ermírio de Moraes. OOOO Renato Mastrobuono, 61, físico e administrador de empresas, 40 anos de experiência nas fábricas de Willys, Ford, GM, Chrysler, Volkswagen e VW Caminhões, novo diretor de desenvolvimento da Iveco.

Em novembro, o interessante Artega

Carros esportivos apresentados em Salões têm jeito de sonho impossível, protótipos com conceitos, ou tentativas solitárias de captar investimentos à sua industrialização.

Mostrado no Salão de Genebra, o alemão Artega muda o foco. Nada de esportivo performático, mas a soma de atrevimento de estilo, construção, rendimento e conforto aos dois usuários. Inicia ser produzido em novembro, em sociedade entre técnicos envolvidos solidamente com automóveis e a Paragon, indústria alemã de eletrônicos. A idéia é um automóvel de performance, uso agradável a duas pessoas, com série de confortos internos, dois porta-malas, porta-trecos, e invejável bateria de eletrônicos, como velocímetro e conta-giros no mesmo instrumento. Mecânica descomplicada, e nascido de uma folha em branco, sem as limitações dos outros fabricantes.

O melhor
O time do projeto tem referência mundial: Klaus Dieter é ex-chefão da Rolls-Royce; Henrik Fisker, ex-designer da Aston Martin; e Essig Hardy, ex-Porsche. O automóvel exibe a coragem tecnológica: pequeno - quase 4 m, largo, mais baixo que um Lamborghini Gallardo, o atual “ai-meus-sais” do mercado dos esportivos não trambolhosos, fácil de entrar e de sair, e de bom cômodo interno. Chassi em estrutura de aço, reforço com painéis de alumínio, carroceria em fibra de carbono. Motor traseiro entre eixos, transmissão de seis marchas, Volkswagen, V6, de 3,6 litros, 300 cv de potência, chega a 270 km/h. O foco não é o de ser o mais veloz nem o de maior aceleração, mas ser identificado como de maior tecnologia de projeto e construção, sem macular o apelo estético, a pureza construtiva, a simplicidade mecânica. Talvez por isto e pela quase exclusividade de apenas 50 unidades/ano, quer custar E 90 mil – um Porsche. Quer impor-se assim.

Air bag obrigatório está chegando
Está com dias contados no Brasil a dispensa dos itens de segurança e a opção pelos de decoração e conforto. Hoje, menos de 5% dos compradores exigem bolsas de ar duplas. A causa é a aprovação do Projeto 115/04, do senador Eduardo Azeredo, PSDB (MG), pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. Por ele, as almofadas de ar (air bag) para motorista e passageiro frontal se tornarão obrigatórias em todos os carros novos um ano após a publicação. O projeto ainda será enviado à Comissão de Constituição e Justiça em rito terminativo - dispensa ser apreciado em Plenário.

Curiosidade no curso legislativo, a obrigatoriedade de barras laterais anti-intrusão e um arco no teto, proteção contra danos pessoais em capotagem, foi suprimida pelo senador Romeu Tuma, PFL (SP), relator. Alegou encareceriam os veículos, e quem quiser, compre-os como acessório - o que é impossível. (Texto: Roberto Nasser / Foto: divugação)

ACELERANDO (29 MAR 2007)

MUDANÇA OU MORTE

E a novidade da semana é... o novo Golf. Sim, ele, tão esperado modelo que há tanto tempo não passava por uma mudança radical em sua face. Aparece agora com frente, traseira e muita coisa nova no interior também. Motor e caixa de câmbio das versões 1.6 e 2.0 continuam os mesmos, com exceção do GTi 1.8 turbo que agora conta com 193 cavalos à disposição do proprietário. Grande veículo, com 25 milhões de unidades vendidas em todo o planeta, de 1974 até hoje, passadas 5 gerações (por aqui, está ironicamente batizado de geração “quatro e meio”) continua em evidência.Não importa se vende pouco ou muito, o Golf sempre aparece. No Brasil, encontra-se no ostracismo desde o início dos anos 2000.

Naquele instante, anunciou-se (não se sabe de onde) um boato que dizia que o carro mudaria brevemente aqui no país, coisa que a Volkswagen demorou muito a fazer. Nesse hiato criado pela montadora e com a expansão da conversa surgida e divulgada aos quatro cantos..., o Golf começou a ficar para trás perdendo em vendas para os seus três principais adversários: o Astra (GM), Stilo (Fiat) e o 307 (Peugeot).Amargou a lanterninha mesmo sendo ótimo carro e ainda continua assim. Agora, a intenção da VW é dobrar as suas vendas, coisa possível pela qualidade do produto, mas não previsível, pois ninguém pode imaginar como o mercado vai reagir à esta situação. A VW apelou, também, para os preços, pois agora pode-se guiar um Golf com apenas R$48.990,00. O “top” da linha, o sensacional GTi é ofertado no cardápio por R$90.490,00 (quase R$10.000,00 a menos que o Civic Si e com 1 cavalinho a mais de potência). A briga deverá ser boa.

Tenha uma ótima leitura!

Texto: Fábio Amorim

DESTAQUE - Gazeta Automóvel (29 MAR 2007)

Henrique Cunha Celestino, da revenda Norep Suzuki, em Maceió (AL), canceriano de 6 de julho de 1957 é o nosso homenageado da semana.

“Leio a Gazeta Automóvel porque sou apaixonado por carros e acompanho com lente de aumento todas as novidades do setor, muito bem mostradas aqui”

CARRO INESQUECÍVEL: “Dodginho Polara automático”

CARRO DOS SONHOS: “Um Dodge Viper V10!”

SITUAÇÃO INESQUECÍVEL A BORDO DE UM CARRO: “Dirigir, lá nos Estados Unidos em 1976, na minha adolescência, um Corvette à 200 km/h!”

VIAGEM DA BOA LEMBRANÇA: “Uma que fiz de Suzuki DL1000 até Trancoso, na Bahia”

O QUE DETESTA NO TRÂNSITO? “Buzinadas e falta de cortesia em geral!”

MÚSICA BOA AO VOLANTE: “Aquela musiquinha orquestrada, clássica, que acalma...”

SUCESSO PARA VOCÊ, É...: “A conseqüência do trabalho, a junção entre paixão e dedicação”HOBBY: “Passear de moto”

UM LUGAR: “Porto de Galinhas (PE)”

ÍDOLO: “Jesus Cristo”

COMIDA PREDILETA: “Feijoada!”

GPS (29 MAR 2007)

Imperdível 1
Em sua terceira edição e agora rebatizado de “Salão de Acessórios”, o ex-“Salão de Tuning”, organizado pela Megacycle e por Emerson Fittipaldi, ocorrerá em São Paulo de 29 de março a 2 de abril. Será no Expocenter Norte. Maiores informações, pelo site: www.salaodeacessorios.com.brn

Imperdível 2
Gostas de peças, equipamentos e serviços automotivos? Então não perca a 8ª Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Serviços (Automec 2007), que acontecerá, também em São Paulo (capital) entre 10 a 14 de abril, no Pavilhão de Exposições Anhembi.n mudou pra melhor De visual renovado, o site da fabricante de acessórios automotivos Stetsom (www.stetsom.com.br) está mais completo e fácil de navegar. Contém: lançamentos, o catálogo completo da linha de produtos, notícias e fotos de carrões sonorizados. Confira!

Recall
A Honda Automóveis do Brasil está convocando os proprietários do Honda Accord EX e do Honda Accord V6, ano/modelo 2005, a comparecerem às concessionárias da marca para substituição gratuita do relê da bomba de combustível. De acordo com a marca, a substituição do componente levará aproximadamente 15 minutos, motivo pelo qual é recomendado o agendamento na concessionária Honda de preferência do cliente. Maiores informações pelo SAC Honda: fone 0800 0171213 ou no site www.honda.com.br. A campanha se estenderá até 26 de setembro de 2007 e abrangerá os veículos com numeração de chassi abaixo relacionada: Honda Accord EX (3HGCM56305G500141 a 3HGCM56305G500300) e Honda Accord V6 (3HGCM66505G500201 a 3HGCM66505G500380)

Poluindo
Trinta e sete por cento dos automóveis que circulam pelas ruas de São Paulo poluem o meio ambiente acima dos limites permitidos pela legislação, em conseqüência do descuido de seus proprietários com a manutenção preventiva. Dos 709 carros e comerciais leves avaliados nas três primeiras fases do Programa de Inspeção Veicular, realizadas na cidade de São Paulo, 262 (37%) superaram os limites estabelecidos pelo Proconve. Além dessa irregularidade 220 veículos (31% do total) examinados pelos técnicos tinham vazamento de óleo do motor, o que agrava ainda mais o nível ambiental na cidade, de acordo com relatório divulgado pelos organizadores do programa.

Proibido
Contrariando o Código Nacional de Trânsito, o juiz Jairo Xavier Costa, da comarca de São Sebastião (AL), proibiu o uso de capacetes por motoqueiros, já que os criminosos agem com motocicleta por ficarem escondidos pelo acessório. O principal objetivo da medida é reduzir a violência em Alagoas. A decisão foi comunicada às polícias civil e militar, além do poder Executivo e é válida apenas para São Sebastião (AL).

PÁRA-CHOQUE 013 - 29MAR2007

Mudando para recuperar o tempo perdido

Ícone da VW no mundo inteiro, o Golf tem a missão de reconquistar um mercado onde era líder. Será que ele consegue?

Inegavelmente, o Volkswagen Golf é um dos mais bem sucedidos carros da história automobilística mundial. Lançado na Alemanha em 1974 e após passar por cinco alterações, ele já vendeu mais de 25 milhões de unidades e acumula - como poucos automóveis -, uma extensa lista de virtudes, dentre elas, a estabilidade, o conforto, a agilidade e a robustez. Aqui no Brasil, por não ser tão avançado quanto o modelo Europeu da 5ªgeração, mas, por ser melhor que o antecessor nacional, encontra-se atualmente na geração “quatro e meio.”
Recentemente, a VW alterou vários aspectos desse carismático campeão de audiência e o motivo maior desta ´plástica´ metálica é a tentativa de reposicionamento positivo desse produto no mercado nacional. Atualmente prejudicado em vendas e amargando uma pífia colocação atrás dos seus três principais concorrentes (Astra da GM, Stilo da Fiat e 307 da Peugeot), o bravo Golf tem pela frente a missão de recuperar esse posto de líder da sua categoria, no segmento dos hatchs esportivos. Nesse instante, com todas as mudanças injetadas pela montadora alemã, ele tem o melhor momento para reagir.

Sim, eu mudei
À primeira vista, já se percebe que o Golf ficou mais largo. De fato, a traseira do veículo está mais encorpada e bem mais resolvida em termos de acerto de design que a versão anterior. Acesas e/ou acionadas pelo pedal do freio, as lanternas traseiras têm linhas que remetem à turbinas de aviões a jato. Muito mais imponente, agora o Golf visto de trás ostenta mais estilo e beleza.

Olhos da cara
Não, caro(a) leitor(a), não refiro-me ainda aos preços, que estão até apetitosos (veja no fim da matéria) e sim ao perfil frontal do novo carro. A frente recebeu um harmonioso conjunto que absorve grade bem desenhada em forma de “U” com arestas ovais, pára-choque grande e mais envolvente e faróis que ornamentam com brilho a dianteira do modelo, que ganhou, também, novo capô com vincos acentuados que servem para “quebrar o gelo” de uma carinha bem comportada. O Golf voltou a ser bicho-papão, no bom sentido. Os quatro faróis são referência (e homenagem pura) ao primeiro Golf GTi lançado. Agora ele está com jeitão mais esportivo.

Novos Ares

Num olhar panorâmico, enxerga-se um novo automóvel de linhas mais atuais e, lógico, alinhado ao estilo presente em toda a família Volkswagen mundial. De frente, lembra os irmãoszinhos Jetta, Pólo, Passat e todo o resto da turma, com exceção da Kombi, claro. Porém, há um pecado no “face lift” que a VW fez no Golf: sua lateral continua a mesma. Em termos de design ele teria atingido nota superlativa caso a mudança também se estendesse à localidade citada. A VW correu um sério risco, mas teve sorte, pois, por muito pouco, essa parte da carroceria não destoou da nova concepção dianteira e traseira. Isto somente não aconteceu porque o Golf é um dos raros casos na indústria de veículos onde o desenho industrial venceu.
Indiferente ao tempo, ele mantêm-se atual, igualmente àqueles produtos que, apesar dos anos, simplesmente não envelhecem, como o copinho para cerveja, da Nadir Figueiredo, ou a famosa garrafa de Coca-Cola de vidro inspirada nas formas de um cacau. Vale ressaltar: a lateral do Golf é assunto elogiado por ninguém menos que Anísio Campos, famoso e respeitadíssimo designer brasileiro de automóveis.

Sala de estar
Por dentro, a esportividade do Golf foi mantida. Para inovar, a VW adotou novas texturas de tecidos, recriou formatos dos volantes, melhorou os mostradores e recompôs muitos detalhes. Neste veículo, que é referência da marca de Paris (FRA) a Coité do Nóia (AL) o acabamento é coisa primorosa. Qualidade total, desde as costuras dos bancos às alças para as mãos que são presas ao teto. Estas, quando utilizadas e depois soltas, retornam à posição original lentamente. Isso é qualidade total em construção mecânica.

Impressões digitais
Passeei num modelo 2.0 automático e testei pra valer à 220 km/h a sensacional versão GTi (1.8 turbo com 193 hp de potência). Nos dois, características comuns: silêncio ao rodar, agilidade, estabilidade, conforto, ótima ergonomia e um bom aparato tecnológico (como o controle de estabilidade, no caso do GTi). Exigido, o GTi é um primor de relação peso-potência (somente 6,73 kg para cada cavalo de força), garantindo ótimas retomadas, folga nas ultrapassagens e uma velocidade final de tirar o fôlego (perto dos 230km/h).
Todas as versões trazem dois air bags frontais, freios ABS, ar-condicionado, vidros e travas elétricas e som de série, o que é um trunfo perante à concorrência. O time divide-se assim: versão 1.6, por R$48.990,00 / 1.6 Sportline, por R$52.990,00 / 2.0 por R$56.300,00 / 2.0 Confortline (automático) por R$65.665,00 e o ´top´ GTi 1.8 Turbo por R$90.490,00.

Máquina de impor respeito pelo ótimo nível de qualidade e acabamento e por manter-se em evidência há 33 anos, o Golf é ótimo produto, esbanja segurança e estilo, e está aí para agitar o mercado. Por causa da adição do rastreador de fábrica via satélite, tenderá a ter o preço do seguro geral reduzido em até 40%, segundo a fábrica. Resta somente saber se o público brasileiro vai devorá-lo com aquele costumeiro prazer, assim como já o fez nos anos 90 e início dos anos 2000. I Texto e fotos: Fábio Amorim

Honda Civic Híbrido é eleito o carro ecológico da Inglaterra

Sedã movido a gasolina e eletricidade é o que menos polui naquele país

O Honda Civic Híbrido foi eleito o carro menos poluente do ano na Inglaterra, de acordo com o guia 2007 da ETA (Environmental Transport Association), associação que tem como objetivo promover o desenvolvimento de meios de transporte ambientalmente corretos. O modelo venceu pelo segundo ano consecutivo uma pesquisa que envolve veículos de diversas montadoras, num total de 2.500 carros.

História
Fundada em 1990, a ETA publica o guia desde 1992. A meta da entidade é conscientizar indivíduos e organizações a respeito do grande impacto ambiental do uso indiscriminado de automóveis movidos à combustão e estimulá-los a promover mudanças positivas em seus hábitos. (AH) Foto: divulgação

Moda e fotografia sobre rodas alemãs

Marca realiza exposição “Fashion Foto Mercedes-Benz”, no Oscar Café, em São Paulo

Automóveis da marca Mercedes-Benz e as melhores top models com figurinos exclusivos criados pelos principais estilistas do Brasil. O resultado dessa criativa mistura aparece na exposição “Fashion Foto Mercedes-Benz”, que continua até 17 de abril, no Oscar Café no bairro dos Jardins, em São Paulo (SP). A mostra traz dez fotos em preto-e-branco, feitas por Luiz Tripolli com uma Rolleiflex dos anos 40, sob curadoria de moda de Regina Guerreiro. As modelos selecionadas foram Mariana Weickert, Gianne Albertoni, Marcelle Bittar, Aline Weber, Ana Claudia Michels, Ives K., Rojane, Helena Storch, Fernanda Quillici e Laís Oliveira. (ADC) Foto: Luiz Tripolli

Queima sem perdas e com economia

BMW é líder em termos de eficiência de combustível no segmento premium

Com o lançamento no mercado do novo BMW Série 1 em 24 de março de 2007, o BMW Group estabelece um marco importante em termos de eficiência automotiva voltada para o futuro. O mais recente BMW 118d é equipado com um novo motor a diesel de quatro cilindros, potência de 143 cv e tem consumo estimado de combustível de 4,7 litros para cada 100 quilômetros percorridos. Seu nível de emissão de CO2 é de 123 g/km.

Economia
Os novos motores a diesel de quatro cilindros a diesel da BMW são equipados com um filtro de partículas e estão liderando uma iniciativa de inovação baseada no princípio de desenvolvimento de longo prazo conhecido como "EfficientDynamics". O BMW 118d, assim como o 120d (177 cv, 4.9 litros, 129 g) – estão, segundo a fábrica, definindo padrões em termos de economia e níveis de emissão dentro da categoria de veículos com desempenho semelhante. O mesmo se aplica ao BMW Série 1 com motor a gasolina de 143 cv, e à todos os modelos das novas séries 3 e 5. Já em 2008, o BMW Group oferecerá mais de 30 modelos com níveis máximos de emissão de CO2 de 140 g – desde o modelo Mini até os grandes da Série 5. (ABMW) Fotos: divulgação

Divisão de bombas da dana recebe Q1 da Ford

Reconhecimento habilita a empresa a fornecer para todas as fábricas da marca no mundo

A divisão de bombas da Dana acaba de conquistar a certificação Q1 da Ford. Concedido aos fornecedores que estão alinhados aos padrões de excelência da montadora em processos, produtos e serviços, o Q1 habilita a empresa a fornecer para todas as fábricas da Ford no mundo. O prêmio Q1 foi criado para incentivar os fornecedores a aprimorar os seus processos de produção, qualidade e logística, e tornou-se uma garantia de qualidade reconhecida em todo o mundo. A divisão de bombas da Dana fornece bombas d´água e bombas de óleo para os modelos Fiesta, EcoSport e Ka fabricados no Brasil. Além desses componentes, com a transferência da linha de bombas de direção hidráulica da Dana da Europa para o Brasil, no início de 2005, passou a exportar também esse tipo de componente para a Ford da Inglaterra, para equipar os automóveis Jaguar e Mondeo 2.0 turbodiesel. (SC) Foto: divulgação

Mais um

Citroën Xsara Picasso Exclusive também ganha motor bicombustível

A versão Exclusive, a mais luxuosa do Citroën Xsara Picasso, passa agora a ser oferecida também com a motorização 1.6i 16V Flex (gasolina/álcool), complementando a linha do modelo no mercado nacional. Entre os equipamentos de série do Exclusive 1.6i 16V Flex, estão o ar- condicionado digital, faróis de neblina, rádio e CD Player com comandos na coluna de direção, rodas de liga leve e revestimento interno Chimères. Estes itens são associados aos equipamentos já disponíveis na versão GLX, como direção com assistência hidráulica, quatro airbags, painel digital, computador de bordo, banco do motorista com regulagem de altura e lombar, vidros e travas das portas elétricos, entre outros.

Mecânica
O motor 1.6i 16V Flex desenvolve 110 cv de potência quando utilizado com gasolina e 113 cv quando movido a álcool, sempre a 5.600 rpm. O torque máximo é alcançado a 4.000 rpm. São 14,5 kgfm com gasolina e 15,8 kgfm com álcool. De acordo com dados da fábrica, ele acelera de 0 a 100 km/h em 10,4 seg. e tem máxima de 189 km/h. Nova versão tem preço sugerido pela montadora a partir de R$ 64.080,00 (AC) Foto: divulgação

Porsche GT3 Cup - Sem vencer, Otávio Mesquita lidera

Constantino e Paternostro ganham a primeira prova do ano ocorrida no Rio de Janeiro

Muito equilíbrio e belas disputas marcaram as duas primeiras provas da temporada 2007 do Porsche GT3 Cup Challenge Brasil, disputadas na tarde do sábado (24/3) no autódromo de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro (RJ). Constantino Júnior e Luiz Otávio Paternostro foram os vencedores, mas quem saiu de lá como líder do campeonato foi o apresentador e piloto Otávio Mesquita, já que Paternostro correu como piloto convidado e, portanto, não pontuou.

Pela primeira vez, o Porsche GT3 Cup concentrou em um mesmo dia o treino classificatório e as duas corridas. A primeira pole-position do ano foi marcada por Walter Salles com o tempo de 1min17s754, que passa a ser o recorde da categoria para o autódromo carioca. (LAP) Foto: divulgação

Liberdade com potência de sobra

Audi A4 com novo motor V6 3.2 FSI de 255 cv chega também na versão Cabriolet

A assessoria da Audi divulga que a chegada do novo propulsor V6 3.2 FSI de 255 cv, deve ser mais um motivo de incremento de vendas em 2007. Equipado com esse motor, o modelo A4, por exemplo, acelera de 0 a 100 km/h em 6,8 segundos e tem velocidade máxima de 250 km/h limitada eletronicamente. O novo V6 conta com o sistema FSI de injeção direta de combustível e coletor de admissão variável. Seu torque máximo é de 33 kgfm a 3.250 rpm e a média de consumo, segundo a montadora alemã, é de 10,5 litros para cada 100 km ou 9,52 km/litro.

Tecnologia
Todas as opções dos modelos Audi A4 podem ser equipadas com o revolucionário câmbio automático Multitronic, de variação contínua de marchas, que alia a comodidade do câmbio automático com a rapidez da transmissão manual. Na foto, um bonito cabriolet 3.2 que tem o preço de vendas no Brasil sugerido pela fábrica de R$ 352.000,00. (AA) Foto: divulgação

Bons negócios no setor de pesados

Volkswagen faz a maior venda de ônibus a um só cliente: 365 unidades ao Rio de Janeiro

A Volkswagen Caminhões e Ônibus acaba de fechar a maior venda de sua história a um único cliente. O Grupo Rubanil, um dos maiores no transporte urbano do Rio de Janeiro, comprou 365 ônibus da linha Volksbus 2007. Entre os modelos, estão os novos VW 15.190 EOD e o VW 17.230 EOD, que, de acordo com a VW, conseguem unir o menor consumo de combustível ao maior torque e potência de operação numa mesma solução de transporte.

Torque e potência
Destaques da nova linha de ônibus da Volkswagen, os chassis VW 15.190 EOD e VW 17.230 EOD foram desenvolvidos com curva de torque plana, o que, segundo a fábrica, privilegia o consumo de combustível. Testes realizados em diversas capitais do país como Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo e Florianópolis, apontaram considerável redução no consumo de combustível em relação aos seus modelos anteriores (VW 15.180 EOD e VW 17.210 EOD).
O modelo de 15 toneladas, em sua nova versão, recebeu alterações no software e um novo turbo, 15% mais potente. Já o modelo de 17 toneladas, recebeu 20 cavalos extras de potência e 10% a mais de torque. (AVW) Foto: divulgação

Arlen oferece o som original para o Prisma

Marca dá as dicas para uma instalação sem alterações na fiação de fábrica

A Arlen do Brasil oferece soluções para a sonorização do Chevrolet Prisma sem a necessidade de furação ou corte na fiação original. A empresa sugere a instalação dos kits em dois diferentes locais: na coluna embaixo do painel e nas laterais das portas. Os kits adeqüados são: o ART 40CT, de 4” com potência de 320 W (que vem acompanhado de suporte e conectores) e o ART 50CT, de 5” acompanhado de suporte e conectores, com potência de 320 W PMPO. Mais informações: www.arlen.com.br (OA) Foto: divulgação

Show de potência ecologicamente correta

Honeywell e Herrera Motors mostram no Salão de Acessórios os benefícios do turbo

Um Nissan 300ZX, com motor V6 de 3,0 litros a gasolina, potência de 470 cv e torque de 50 kgfm, será a principal atração no estande da Honeywell, fabricante dos turbos Garrett, no Salão de Acessórios, que será realizado até o dia 2 de abril, no Expo Center Norte, em São Paulo.
O modelo é um "drift", para ser utilizado em manobras radicais, com design e desempenho coerentes com a moda "Tuning". Mas, além do visual esportivo e do desempenho do automóvel, o motivo principal da participação da Honeywell em conjunto com a Herrera Motors, responsável pelo projeto, é mostrar o lado nobre da turboalimentação de motores, que contribui também para a economia de combustível e a redução da emissão de poluentes na atmosfera.
Ricardo Rampaso, gerente de vendas para o mercado de reposição da Honeywell, esclarece que a participação da empresa tem a finalidade de acentuar a presença da marca Garrett num mercado em forte evolução no país e com grande potencial, além de transmitir informações aos consumidores, especialmente aos jovens que apreciam esse segmento. "Um dos objetivos é dar ênfase à contribuição do turbo para a luta contra a emissão de dióxido de carbono, principal esforço que a indústria automobilística mundial decidiu empreender em defesa do meio ambiente", salienta Rampaso. (SC) Foto: divulgação

Cuidado com as goteiras!

Impermeabilização também é assunto para amantes de carro

Nem todo mundo sabe, mas a falta de impermeabilização de lajes não só resulta em infiltração, bolor, umidade, trincas e goteiras, como também pode danificar a pintura do veículo. Alerta máximo para os amantes de carro! O engenheiro Marcelo Ming, da Lwart Proasfar Química, empresa que fabrica e comercializa sistemas impermeabilizantes, explica que “quando a água cai da laje, leva consigo o carbonato de cálcio que existe no cimento, responsável pela corrosão da pintura”. (AA) Foto: divulgação

Crescendo

No intuito de atender melhor os seus consumidores, a Honda Automóveis do Brasil planeja ampliar em 20% sua rede de concessionárias em 2007. Hoje, a marca conta com 90 concessionárias e 34 Pontos Avançados de Vendas* (PAV) em 24 Estados e Distrito Federal e pretende, até ao final deste ano, inaugurar 26 novos locais de comercialização. (AH) Foto: divulgação

Novos rumos

Depois de nove anos, Fábio Birolini, engenheiro que desenvolveu o carro esportivo Lobini H1, deixa a Brax Automóveis para assumir projetos pessoais. (AC) Foto: site - www.envenenado.com.br)

Roda-a-roda do NASSER (22 MAR 2007)

Diesel – Segunda vez vencedor das 12 Horas de Sebring, nove vitórias seguidas, o novo Audi R10 TDI, a diesel, destruiu o conceito do diesel associado apenas a trabalhos pesados. Próxima demonstração, as 24 Horas de Le Mans, 16 e 17 de junho – onde o Audi R10 venceu ano passado.
Dificuldade – Preparando-se para lançar o Logan (escolheu pronúncia como se fora palavra inglesa, Lôgan) a Renault enfrenta dificuldades imprevistas. Diretor brasileiro, em estágio na França para estabelecer a equação de preços ao consumidor, aborreceu-se com a empresa, demitiu-se, largou o projeto, voltou ao Brasil.
...2 - O Logan é de engenharia econômica e processos simplificados. No Leste europeu, custa 1/2 Clio. Na Europa, 3/4. Aqui não será tão barato. Afinal, maior, quase um Mégane, pesa mais e custará acima do Clio. Projeta-se a versão básica a R$ 27 mil. Pelo que se sabe, a Renault mira no GM Prisma, eleito como parâmetro.
Produtos - Saiu de produção o Celta 1.4. Vendas desprezíveis. Baixou o preço do charmoso PT Cruiser da Chrysler. Agora R$ 87 mil. Chegando aos distribuidores Ford a opção flex 1.6 no Focus.
Jeito – Para trazer de volta aos revendedores os possuidores de Volkswagen com até 60 mil quilômetros, esta montadora iniciou campanha publicitária com um certo Dr. em Volkswagen. Pesquisas exibem, após o vencimento da garantia, os proprietários deixam a assistência oficial por achá-la cara.
Só isto? – Veículos são bens econômicos, de consumo, duráveis. A frota brasileira tem média de 11 anos e larga quilometragem. Por isto é curioso observar, a VW definiu formalmente o limite de quilometragem como ponto de equilíbrio econômico de seus veículos: 60 mil km. Após, será caro manter um VW.
Sem concorrência - A compra da Ipiranga pela Petrobrás, Grupo Ultra e Brasken, no varejo da bomba de combustível, dará à Petrobrás enorme poder de inflexibilidade. Em Brasília, por exemplo, será dona de 50% dos postos. Ditará preços.
Esperança - Nelsinho Piquet, o filho, em carreira brilhante, é o piloto de testes da equipe de Fórmula 1 Renault. A estréia de Kimmi Kovalainen como piloto substituto de Fernando Alonso – e com a responsabilidade de brigar pelo título – foi pífia, uma palhaçada. Kovalainen dirigiu como um aprendiz, saiu da pista inúmeras vezes e acabou em 10ª posição. Se repetir a decepção no GP da Malásia, aos 8 de abril, tudo indica, a Renault testará o testador nas corridas.
Ecologia - Dia da Água e a constatação que no Brasil se gasta 4 vezes mais que a média pessoal mundial. Dez medidas simples, sugeridas pelo sítio www.h2c.com.br, para poupar este bem vital e não renovável. Imprima e cole na geladeira.
Antigos - O Três Cilindros Clube irá em carreata ao encontro de automóveis antigos em Águas de Lindóia. DKWs à vontade e barraca no evento.

Gente - Marcelo Olival e Gustavo Schmidt são novo gerente executivo de marketing e de vendas na VW. Suprem a ausência de Paulo Sérgio Kakinoff, diretor destas áreas, em estágio na matriz.OOOO

Alta costura em automóveis

Antigamente, muitas décadas passadas, os carrozzieri, nome italiano dado aos artistas e projetistas de carrocerias de automóveis, pouco passavam de desenhistas com alta dotação de arte. Exceções haviam. Sérgio Scaglietti e o também italiano residente no Brasil, Toni Bianco, moldavam as folhas de lata, criavam carros. Com elevado senso estético, Nuccio Bertone, gênio do bom gosto, nem um, nem outro, mas sabia pedir. A princípio projetavam e passavam os desenhos à montadora autora da encomenda. Depois, o negócio se desdobrou, os artistas viraram industriais, com pequenas fábricas dando forma concreta às linhas. Parecia tudo bem combinado. Pininfarina, Giugiaro, Zagato, Karmann, construíam os carros de pequenas séries. Os grandes, quantidades.

Agora, século depois, há novidade italiana pela Stola, prestadora de serviços na construção de veículos. No Brasil dá forma aos picapes e monta mecânica Fiat. Faz os líderes Strada, às margens da BR 262, no anel rodoviário de Belo Horizonte (MG). Na Itália, a pequena série do Alfa Romeo 8C Competizione, em base Maserati, através do qual a marca recoloca seu pé no mercado norte-americano.

Alta costura
Sua matriz apareceu com protótipo de refinado esportivo no recém encerrado Salão de Genebra. Mais importante que o produto em si, é ter mudado parâmetros, situando-se acima das grandes pequenas casas construtoras. Produto e método transformaram-na em espécie de boutique de alta costura para automóveis. Coisas personalizadas, pico da construção e da performance, séries restritas. O método transforma Ferrari, Maserati, Aston Martin e outros esportivos, em carros de costura prêt-a-porter, meia-confecção, como se dizia antigamente, quando ainda se falava português neste país, antes dos delivery, dos coiffeurs e que-tais.

Anônimo, porém fino
O automóvel personificador da Stola como degrau mais elevado na industrialização de veículos, atestador de sua maturidade, é elegante coupé, linhas afiladas, carroceria em aço vestindo mecânica Mercedes-Benz pela preparadora alemã Brabus, V 12, 6.300 cm3 de cilindrada, 750 cv de potência, 130 quilos de torque, capazes de 330 km/h. Rodas especiais Mitta. Em liga leve, cromadas, projetadas e construídas pela AEZ, usa nove raios curvados, oferecendo a impressão de movimento de acordo com a incidência de luz. Utiliza pneus Pirelli UHP na interessante medida 325x25x22. Na prática, 32,5 cm de área de contato com o solo, 8 cm de altura lateral. Roda de 22 polegadas, como referência, são maiores que as utilizadas em Fords 29, carroças e jericas de construção civil.
Dado de personalização, apenas 25 unidades serão construídas. E os proprietários poderão traçar o interior, equipamento eletrônico, identificação exterior, cores e, principalmente, escolher o nome para seu carro. Já pensou em algo tão exclusivo? A Stola não definiu preços. Para inscrever-se, www.stola.it.

Aguarde: C3, Meriva e 207 tropical
Pierre-Michel Fauconnier, diretor geral da Peugeot-Citroën do Brasil, anunciou plano corajoso: crescer a produção em 50% no ano de 2008. Quer fazer 150 mil. Contratou 500 funcionários, treina-os para um terceiro turno usina de Porto Real (RJ).

Produtos

O anúncio estabeleceu lançamentos e cronograma. Para chegar aos 10% do mercado nacional de automóveis e comerciais leves, a Peugeot-Citroën precisa rever a linha Peugeot 206 e Citroëns Picasso e C3. Assim, além de utilizar os argentinos Peugeot 307 hatch e sedã, e do Citroën C4 sedã, dito Pallas, a partir de junho, cuidará dos produtos feitos aqui. Começará atualizando os comerciais Peugeot Express e o Citroën Jumper, feitos na Iveco, sua sócia nesta empreita. Nos Citroën fará monovolume do porte do GM Meriva sobre a plataforma do C3. Está em desenvolvimento final, surgindo ao início de 2008. E não concorrerá com o Picasso, revisto e melhorado neste ano, de maior porte, nem substituirá o C3, sendo opção na linha. Nos Peugeot desistiu da linha 207 européia, maior, mais cara e fora do foco do mercado nacional. Fará, digamos, um 207 tropical. Ampla recomposição estética, grandes diferenças de estilo em relação à atual família, cara de produto novo e, não, de nova geração. Será diferente do 207 francês. Lançamento ainda neste ano. (Texto: Roberto Nasser) Foto: divulgação

ACELERANDO (22 MAR 2007)

AUTOMÓVEL: PAIXÃO INCOMUM

O que será que move um sociólogo e maestro a transformar, durante anos, um automóvel comum em outro completamente novo? Seguramente a paixão. O tema de nossa capa de hoje é matéria exclusiva em Alagoas e no Brasil, afinal de contas, ninguém conhece (ainda!) o “JM”, veículo híbrido entre bugre e carro de passeio projetado e construído por Julião Marques, proprietário e personagem principal da matéria maior do nosso suplemento.

Misturado num incrível quebra-cabeças metálico, esse veículo, o JM, outrora foi um Bugre Selvagem, ano 1979, comprado zero-quilômetro em Natal (RN), sede da fábrica de bugres mais famosa do Brasil. Apesar de receber tantos membros distintos e de outras raças, o JM não se transformou num Frankstein de lata, pois, por incrível que pareça, é harmônico em todos os ângulos, fruto do capricho de seu dono que, incansavelmente, trabalhou no projeto até que o mesmo chegasse a resultados satisfatórios. Testado pela Gazeta Automóvel, o JM mostrou-se notavelmente equilibrado e muito bem acabado. “Invendável”, na ótica do “pai da criança”, é exemplar único no mundo. A mecânica básica é do Volkswagen Gol, mas traz muita coisa dos Chevrolets Corsa e Celta. Bom de andar, não parece um bugre e sim coisa mais evoluída. Na opinião de Julião e também nossa, um interessante carro.

No geral, saudades de Ayrton Senna (que faria 47 anos ontem, se vivo estivesse) e mudanças radicais, como a troca dos caminhões Mercedes-Benz pelos Volkswagen, anunciada pelas Forças Armadas Brasileiras, que mudam, mas continuam optando pelas boas idéias mecânicas alemãs. É sentar, folhear, ler, curtir, sorrir, analisar, dividir e esperar a semana que vem, pois, como diria Cazuza: o tempo não pára.

Boa leitura!

Texto: Fábio Amorim

GPS (22 MAR 2007)

Saudades
Se vivo estivesse, o genial piloto de Fórmula 1, Ayrton Senna, teria completado ontem, 47 anos de idade. Quase treze anos após a sua morte, de longe, Ayrton ainda é considerado o maior talento automobilístico de todos os tempos.

Recall Scénic
A Renault do Brasil está convocando, em caráter preventivo, os proprietários do modelo Scénic, fabricados entre 1999 e 2005, para a substituição dos fechos dos cintos de segurança dos bancos dianteiros. A convocação aplica-se a 77.224 unidades do modelo. A marca iniciou no dia 20 de março uma ampla campanha de divulgação. Além de tomar conhecimento pela imprensa, todos os clientes envolvidos nesta convocação, receberão uma comunicação da empresa, convidando-os a comparecer a uma concessionária da Renault para a substituição dos cintos dianteiros, gratuitamente. SAC: 0800-0555615 ou www.renault.com.br

Vantagem
Dados da ANP (Agência Nacional de Petróleo), coletados até o dia 8 de março, indicam que o álcool está sendo o combustível mais vantajoso em 15 Estados (ficando a gasolina em desvantagem em 11 Estados mais o Distrito Federal). Vale lembrar que nessa disputa, só é vantagem para o consumidor utilizar o álcool quando representar no máximo 70% do preço do litro da gasolina, já que o consumo de álcool pelos motores é mais elevado que o da gasolina.
Entre os lugares em que o álcool é vantajoso estão: Alagoas, Bahia, Ceará,
Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. E entre esses Estados, destaque para Mato Grosso, onde o litro do álcool equivale a apenas 53,4% da gasolina. Entre os Estados em que o álcool não é mais vantajoso e vale mais a pena abastecer com gasolina estão: Acre, Amapá, Amazonas, Distrito Federal, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rio De Janeiro, Rio Grande Do Sul, Rondônia, Roraima e Sergipe. (BN)

PÁRA-CHOQUE 012 - 22MAR2007

Único no mundo!

JM: nascido de um ex-bugre Selvagem

O tempo, maestro do destino, às vezes inverte as cousas: transforma menino em homem e, no futuro, homem em menino.

Debruçado sobre livros e longe dos brinquedos em boa parte da sua infância, Antônio Julião Rodrigues Marques, o conhecido musicista alagoano Julião Marques, confessa não ter se divertido muito quando criança. Para compensar as horas de estudo árduo, onde era compelido a atingir notas superlativas na escola, Julião desenvolveu como hobby, uma antiga paixão: o automobilismo. Leitor voraz de títulos ligados ao tema e apaixonado por Fórmula 1 há décadas, Marques encarou um divertido desafio quando decidiu modificar o seu Bugre Selvagem adquirido zero-quilômetro em 1979. O resultado foi o “JM”, um carro único no mundo que usa a estrutura básica do antigo buggy, mas que tem, entre tantas alterações, tração dianteira e motor VW AP800. Saiba um pouco mais dessa aventura que durou, exatos, quatro anos, três meses e dois dias de muito trabalho.

Porque mudar?
Receoso com a saída de linha do conhecido motor boxer refrigerado a ar – tradicionalmente usado em Fuscas, Kombis e bugres –, Julião Marques imaginou qual seria a solução para manter vivo o seu querido ´Selvagem´. “Na realidade eu não queria um carro exclusivo, apenas fiquei apreensivo com a saída de linha do motor a ar e decidi adaptar um propulsor refrigerado à água da VW, um da linha AP. A partir daí, a brincadeira foi ficando melhor a cada dia e o JM foi tomando corpo”, comenta sorridente, Julião.

Trabalhão
“Comecei a refazer esse carro no dia 2 de novembro de 2002. Errei muito, reconstruí muita coisa, mas o resultado não poderia ter sido melhor”, ressalta orgulhoso, o proprietário. Sociólogo, maestro e também professor de história, Julião tem pelos carros uma curiosidade intrigante. “Quando pequeno, achava que seria engenheiro mecânico”, destaca. Só para contrariar, ele imediatamente recusou uma solução já conhecida, que seria adaptar o propulsor AP na parte traseira do carro, o que não exigiria tantas modificações. “Quis o motor na frente para poder instalar uma direção hidráulica”, conta. E assim o fez, reunindo numa saborosa salada metálica que trouxe no tempero, também, freios a disco e suspensão independente nas quatro rodas, motor AP800 de 116 hp de potência, som de primeiríssima qualidade, painel completo e muito conforto. “Estou revivendo a minha infância nesse bugre”, diz com muito bom humor Julião que, pasmem: diz que vai adicionar ao bólido, tração 4X4 e injeção eletrônica! “O projeto já está pronto e agora só falta executar”, comenta o intrépido projetista que contará com o apoio de seus fiéis parceiros, João dos Santos (Dedinho), Edvaldo Gomes (Mestre Caneco) e Fernando, profissionais de funilaria, mecânica e sonorização, respectivamente.

Harmonia
Diferente de tudo o que já se viu rodando por aí, e apesar de tantas partes distintas unidas em esdrúxulo quebra-cabeças, o JM consolidou-se num veículo harmonioso. Pintado em branco pérola (cor herdada da Toyota), ele possui grade dianteira de Corolla, faróis de Celta, pára-brisa de Uno, retrovisores de Fiat Furgão e Kia Besta, bancos de Gol (assim como a maioria da mecânica), lanternas do Corsa, etc... Mesmo com tudo isso e ainda com vários acessórios, como neon, faróis de xenônio e aerofólio traseiro, o JM não é um bicho estranho, pois tem carisma e presença marcante.

Em rápido passeio, guiamos o tal brinquedo. Estável, macio e dono de uma ótima relação peso-potência (são 116 cavalos para movimentar 884 quilos), o JM mais parece um carro normal com características de bugre, como os grandes pneus traseiros, por exemplo. O engate é preciso, a embreagem é suave e os freios são absolutamente equilibrados. O JM impressiona pelo bom nível de acabamento e pela exclusividade. Seu ótimo desempenho e a estabilidade geral do conjunto são provas de que esse brinquedo de gente grande foi feito com todo esmero e carinho do mundo. “Sinto-me amplamente feliz pelo resultado final do processo”, conclui com um largo sorriso, Julião Marques. (Texto e fotos: Fábio Amorim)

Saturn Astra para o mercado norte-americano teve dedinho nacional

Modelo será produzido na Europa, e começa a ser vendido no quarto trimestre de 2007, nos EUA

A missão da General Motors do Brasil iniciada em 2006 como um dos cinco centros mundiais da General Motors Corporation, para criação e desenvolvimento de veículos, já começa a dar resultados. Recentemente foi apresentado no Salão Internacional do Automóvel de Chicago, nos Estados Unidos, o primeiro automóvel que recebeu importante contribuição da engenharia brasileira para o seu desenvolvimento. Trata-se do Saturn Astra, que estará à venda no mercado norte-americano, como modelo 2008, a partir do quarto trimestre de 2007, e será produzido pela GM Europa, na fábrica da Antuérpia, na Bélgica. “É o que chamamos internamente de ‘federalização’ do Astra europeu para tornar possível sua venda, no mercado norte-americano, com o emblema da marca Saturn. Esse trabalho está inserido no intercâmbio cada vez maior no trabalho de engenharia global da GM. Foi apenas um dos primeiros dos muitos que poderão ser designados para a nossa execução”, explica Pedro Manuchakian, vice-presidente de Engenharia da GM para a divisão LAAM, que engloba as regiões da América Latina, África e Oriente Médio.
Segundo Manuchakian, que comandou esse importante trabalho de engenharia e design, o modelo europeu do Astra, nas suas configurações cupê e hatchback, foi adaptado para atender as condições legais do mercado norte-americano, incluindo questões relativas à segurança, índices de ruído, a própria dinâmica do veículo e também detalhes do seu interior. Coube à GM do Brasil, ainda, uma participação nos projetos de novas peças e testes de segurança e níveis de ruídos, além da validação de todos os componentes nos laboratórios do Campo de Provas da Cruz Alta, localizado em Indaiatuba (SP).

Versões

O Saturn Astra será oferecido no mercado norte-americano nas configurações hatchback de duas portas e sedã. O modelo estará equipado com um motor Ecotec DOHC 1.8 litro de quatro cilindros, com 140 cavalos de potência, tendo como disponibilidades as transmissões manual e automática. Contará também com o sistema de controle eletrônico de tração e direção eletro-hidráulica, além de teto solar panorâmico, bancos de couro aquecidos, rádio com CD Player e MP3 e seis airbags. (AGM) Fotos: divulgação

Linha Atego 1518 e 1718 ganha nova caixa

Mercedes-Benz oferece câmbio G85 para os caminhões semipesados

A Mercedes-Benz, seguindo a tradição de produzir veículos cada vez mais adequados às necessidades de seus clientes, está equipando todos os modelos de caminhões semipesados da linha Atego com o câmbio G 85. Componente já disponível para os modelos 1725 e 2425, o G 85 passa a equipar também os Atego 1518 e 1718, ambos na versão 4x2, e opcionalmente o modelo médio 1418.
O câmbio G 85, de 6 marchas, é montado em conjunto com o eixo traseiro HL 5 de dupla velocidade, que propicia melhor escalonamento. Essa configuração gera maiores velocidades máxima e média, e melhor capacidade de arrancada. Com isso, segundo a fábrica, o transportador ganha maior agilidade e rapidez nas entregas, menor consumo de combustível e melhor resultado operacional. Com a configuração câmbio G 85, eixo traseiro HL 5 e as relações 45:8 e 39:8, a velocidade máxima dos veículos chega a 113 km/h e 130 km/h respectivamente, sendo que as rotações do motor operam dentro de uma faixa ainda mais econômica. O caminhão opera num regime ideal e o motorista trabalha com mais tranqüilidade e conforto. Estas características destacam-se especialmente no transporte urbano e rodoviário de curtas e médias distâncias rodoviárias. “Com a nova disponibilidade de câmbio, a linha Atego tem um melhor desempenho, contribuindo também para um bom resultado operacional do transportador”, diz Eustáquio Sirolli, gerente de marketing de produto caminhões da DaimlerChrysler do Brasil.

Tomada-de-força

O câmbio G 85 possui uma versão opcional com tomada-de-força, que é utilizada para acionamento de equipamentos como basculantes, compactadores de lixo, elevadores de carga e outros. O câmbio G 85 e o eixo traseiro HL 5 são fabricados pela Mercedes-Benz. Em conjunto com motores eletrônicos da própria marca, eles formam um trem-de-força reconhecido por sua qualidade, eficiência, robustez e durabilidade. Trata-se do mesmo câmbio e eixo traseiro utilizados no semipesado L 1620 6x2, o supercampeão de vendas do Brasil, o caminhão mais vendido no país em 2006, fato que se repetiu por 8 vezes nos últimos 11 anos. (ADC) Foto: divulgação

Novo Clarion DXZ 765 MP chega completíssimo

Modelo reproduz todas as mídias, permite conexão com iPod e tem display em 16 tonalidades

Além da alta qualidade na reprodução do som, o DXZ765MP é um dos mais completos do mercado, com recursos modernos e a ousada tecnologia da Clarion. Vem equipado com um conversor digital/analógico de 24 bits, desenvolvido para reproduzir fielmente todas as nuances sonoras. Tem como um dos destaques o primeiro display fluorescente com sistema integrado, que reproduz mensagens de texto e imagens em movimento, em alta definição e em 16 tonalidades, além de uma iluminação com 728 variações de cores.

Segundo Décio Almeida, gerente de vendas da Clarion, “o DXZ 765 MP está entre os produtos mais distintos que a marca vem produzindo e que contribuiu para posicionar a imagem da Clarion no mercado global, consagrando-a como uma das empresas que disponibiliza produtos modernos, de estilo elegante, tecnologia diferenciada que trabalha em conjunto com uma filosofia preocupada em integrar a alta tecnologia com a segurança e a facilidade de manuseio pelo homem. Essa filosofia levou a Clarion a ser uma das maiores fornecedoras O&M no mercado mundial para as montadoras”. Almeida conclui informando que “o produto está disponível com preço muito competitivo em relação aos similares do mercado, mas que ainda é um produto ímpar no seu segmento”. (OA) Foto: divulgação

Meia volta volver em contrato antigo

VW encerra hegemonia de 50 anos da concorrência fornecendo caminhões 4X4 às Forças Armadas Brasileiras

A Volkswagen Caminhões e Ônibus está entregando as primeiras 14 unidades do caminhão militarizado VW Worker 15.210 4X4, desenhado para as Forças Armadas Brasileiras. A montadora encerra uma hegemonia de 50 anos da sua principal concorrente, até agora a única a oferecer caminhões militarizados com tração integral. Totalmente desenvolvido no Brasil, o caminhão Volkswagen tem, segundo a fábrica, como principais atributos a robustez atestada em testes rigorosos, a flexibilidade de aplicações e os eficientes serviços de pós-vendas. A homologação do Exército Brasileiro também abre mercados no exterior, pois é aceita pelas forças armadas de diversos países.

As primeiras
A Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) recebeu as oito primeiras unidades do VW 15.210 4X4, agora chamado pelo Exército de VOP2 5QT. A sigla indica que o veículo é do tipo operacional militarizado, capaz de transportar cinco toneladas em qualquer tipo de terreno. Outros seis caminhões seguirão para a mesma força, que possui uma das maiores frotas do Brasil: são 11.000 veículos operacionais de diferentes portes. Já a Aeronáutica receberá seu primeiro VW 15.210 4X4 em abril próximo. "Estamos honrados em atender as Forças Armadas Brasileiras, e satisfeitos por cumprir com louvor todas as exigências de homologação do Exército. O mais importante é que atendemos a todos os consumidores sob medida, pois o veículo também pode ser oferecido em versão para uso civil", diz Roberto Cortes, presidente da Volkswagen Caminhões e Ônibus.

Projeto
O projeto do caminhão militarizado incluiu um ano de testes em campos de provas do Exército em todo o Brasil. Um protótipo rodou 34.000 quilômetros nas bases das cidades fluminenses do Rio de Janeiro (Restinga da Marambaia), Mangaratiba (Itacuruçá) e Duque de Caxias. O veículo também passou por Goiânia (GO), Cachoeira do Sul (RS) e por manobras no Estado do Espírito Santo, atendendo aos Requisitos Operacionais Básicos (ROB) do Exército. A homologação incluiu rodagens por terrenos arenosos, alagados e com lama, além de manobras de embarque aéreo e marítimo, transporte de pontes, uso de biodiesel em mistura B2 (2% de mistura ao diesel convencional) e até testes de balística, conferindo a resistência da cabine a estilhaçamentos. (AVW) Fotos: divulgação

O pequeno grande livro da Ferrari

Escrituras Editora publica livro sobre a Ferrari, que comemora 60 anos de existência
(1947-2007)

“O pequeno grande livro da Ferrari”, do jornalista Brian Laban, traz a história completa de um dos maiores ícones automobilísticos do mundo, a maior marca dos esportes automotivos de todos os tempos, assim como a do criador desta lenda. A história começa com o autocrático, mas brilhante, Enzo Ferrari (1898-1988), que descobriu a corrida automobilística ainda garoto, numa Itália rural, começando sua carreira como piloto e idealizador de carros exóticos sob a chancela de seu próprio nome.

A obra também mostra Dino, seu filho que morreu tragicamente ainda jovem, mas que deixou importante legado, que continua presente até hoje na escuderia. O livro conta como, mesmo depois de anos da morte do próprio Enzo Ferrari, a empresa ainda mantém seu espírito vivo, tanto nos melhores carros do mercado como no nome de mais sucesso nos Grand Prix da história do automobilismo.
“O pequeno grande livro da Ferrari” é ricamente ilustrado com 127 fotos da trajetória da marca Ferrari até os dias de hoje, com interessantes passagens da vida de Enzo Ferrari ― desde seu nascimento, seu ingresso na prestigiada Alfa Romeo (onde ficou até 1929), o surgimento da Scuderia Ferrari ―, a criação do emblema (o Cavalo Empinado), os pilotos, os carros de rua e de corrida mais importantes, o estilo e o modelo de sucesso Ferrari, detalhes da engenharia dos motores, entre tantas outras informações.
A contracapa da edição brasileira traz a foto do piloto brasileiro Felipe Massa, vencedor do Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1 (2006). O livro foi totalmente impresso em 4 cores, em papel couchê, com capa dura e sobrecapa. (AEE) Foto: divulgação

Título: O pequeno grande livro da Ferrari
Autor: Brian Laban
Tradutor: Victor Martins
Gênero: Automobilismo/História da marca Ferrari
Formato: 15,2 x 15,2 cm, totalmente impresso em 4 cores, com capa dura e sobrecapa, com 127 fotos
Páginas: 128

VENDAS: atendimento@escrituras.com.br e fone: (11) 5082 4190.
Preço: R$ 34,90

Citroën C3 XTR ganha aerofólio BURG

Acessório combina com design do carro e proporciona visual mais jovem

Um aerofólio harmonioso e moderno, que se adapta facilmente à carroceria, é o novo acessório da Burg fabricado exclusivamente para o Citroën C3 XTR. Versão esportiva do compacto, o XTR é equipada de série com pára-choques e estribos diferenciados. O lançamento da Burg vem para realçar o design carro, proporcionando um visual mais jovem. A cor é a outra vantagem do aerofólio, pintado em preto acetinado. É a mesma tonalidade dos pára-choques e estribo do carro da Citroën.

As demais características do aerofólio seguem as de toda a linha Burg: material PU (poliuretano) maciço e três demãos de ‘primer’. A MARCA ainda oferece três anos de garantia. O produto já está disponível no mercado com preço sugerido de R$ 299,00 (OA) Foto: divulgação

Volare Escolarbus: boa opção para levar a garotada

Renomado fabricante do Brasil produz miniônibus específico para o transporte escolar

Transportar crianças e adolescentes exige cuidados. Os veículos que fazem este tipo de serviço devem seguir normas estabelecidas pelo Código Nacional de Trânsito que exige, entre outros critérios, cinto de segurança em todas as poltronas, janelas com abertura de até 10 centímetros (para evitar que as crianças coloquem a cabeça para fora) e tacógrafo, aparelho instalado no painel para registrar a velocidade e as paradas do miniônibus.

Para atender a este segmento específico, a Volare desenvolveu para os modelos W9, W8, V8, V6 e V5 uma versão própria para o transporte escolar. Segundo a montadora, o Escolarbus tem características inéditas de design, construção e desempenho. Possui pára-choques desenvolvidos para maior absorção de impactos e, como itens opcionais, sinalização diferenciada e espelhos que permitem total visualização em torno do veículo, para maior segurança e facilidade em manobras e deslocamentos.
O Escolarbus é dotado de porta tipo sedan, com luzes de advertência conjugadas, para proporcionar conforto e segurança nas operações de embarque e desembarque. A porta dispõe de moderno sistema de acionamento, comandado pelo motorista. O modelo possui cinco saídas de emergência - três nas laterais, uma na traseira e outra no teto - que, junto com o amplo corredor de circulação, garantem uma evacuação rápida, em caso de necessidade. (SA) Foto: divulgação

Mudança de cronograma

Porsche GT3 Cup altera programação e provas de abertura da temporada acontecerão no sábado

A organização do Porsche GT3 Cup Challenge Brasil alterou a programação do evento de abertura da temporada. Inicialmente previsto para ter uma prova no sábado e outra no domingo, o evento será concentrado em um único dia, com os treinos classificatórios e as duas primeiras provas do ano acontecendo no sábado, dia 24 de março. Vinte pilotos já estão inscritos para as corridas.

Na tarde de sexta-feira, dia 23, os competidores terão a opção de participar de três sessões de treinos livres. No sábado de manhã acontecerá mais uma sessão de treinos livres. Os treinos classificatórios serão divididos em duas sessões de 15 minutos, cada uma contando com um grupo de dez pilotos. Em seguida, acontecerão as duas corridas, ambas contando pontos para o campeonato. O traçado a ser utilizado pelo Porsche GT3 Cup será ligeiramente diferente do que foi aproveitado na prova de Stock Car realizada em Jacarepaguá em outubro do ano passado. Naquela ocasião, usava-se toda a reta e virava-se à esquerda no circuito oval onde, de 1996 a 2000, aconteceram as provas de Fórmula Indy (Champ Car). Os pilotos do Porsche GT3 Cup terão um trecho de reta mais curto: eles virarão à esquerda na Curva Sul, que delimita o final da reta do circuito misto. Essa solução proporciona maior segurança, já que os pilotos passam a contar com uma área de escape no final da reta das arquibancadas. No oval, o muro fica rente à pista, de acordo com as características desse tipo de circuito. (LAP) Foto: divulgação

Loeb vence no México e se aproxima da liderança

Citroën se dá bem mais uma vez em disputadíssima etapa do WRC

A Citroën alcançou no Rali do México um resultado altamente favorável na disputa pelo título do Campeonato Mundial de Rali de 2007. O primeiro lugar da dupla Sébastien Loeb e Daniel Elena e o quarto posto de Daniel Sordo e Marc Martí deixaram a equipe muito próxima da liderança do campeonato mundial de pilotos. As duas duplas correm com Citroën C4.

Disputa
Loeb e Elena aproveitaram os primeiros estágios para explorar os limites do carro – o Rali do México foi o primeiro em que o Citroën C4 enfrentou altas temperaturas e estradas empoeiradas. Depois, passaram a andar mais forte e ainda foram beneficiados com o abandono da dupla Petter Solberg e Philip Mills, que liderou os primeiros estágios. Loeb e Elena assumiram a liderança no final do primeiro dia de prova e mantiveram o primeiro lugar até o final. As posições seguintes, porém, mantiveram-se indefinidas até o último dia. Sordo e Martí disputaram o segundo lugar com Marcus Grönholm e Timo Rautiainen, Mikko Hirvonen e Jarmo Lehtinen e Chris Atkinson e Glenn MacNeall. Sordo e Martí chegaram a ser os mais rápidos em um dos estágios e terminaram o rali em quarto lugar. (AC) Foto: divulgação

Ferreira encerra sua preparação com melhor tempo

Piloto agora acompanha sua equipe até São Paulo para os últimos detalhes antes da primeira etapa

A Fórmula 3 Sul-americana deu seqüência aos últimos testes coletivos antes da abertura da temporada 2007, que será realizada nos dias 24 e 25 de março, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Na última sexta-feira (16/3), algumas equipes e pilotos estiveram no Autódromo de Campo Grande (MS), continuando a programação de quinta-feira, entre eles o paulista Felipe Ferreira (Webmotors/CVC/Center Cargo/ Hip Telecom/Puma), que liderou a tabela de tempos nos dois dias e já encerrou seus testes sem a necessidade de usar o sábado para treinar. “Completamos nossa programação aqui, e agora voltaremos para São Paulo para fazer uma revisão geral e deixarmos tudo pronto para a estréia”, comenta o piloto da Bassan Motorsport.

Degrau

Como principal categoria do continente na revelação de talentos, vários estreantes estarão na disputa este ano, além de equipes novas se formando para abrigar os profissionais, e toda uma atenção especial será dada para este certame que concede ao seu campeão a Superlicença para pilotar Fórmula 1. Em 2007, o campeonato terá transmissão pela TV ESPN Brasil. (MM) Foto: divulgação

Anfavea elege novo presidente

Foram eleitas as novas diretorias da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) e do Sinfavea (Sindicato Nacional da Indústria de Tratores, Caminhões, Automóveis e Veículos Similares) para o período abril 2007 a abril de 2010. O presidente eleito para ambas as entidades foi Jackson Schneider, vice-presidente de recursos humanos, jurídico e relações institucionais da DaimlerChrysler do Brasil, que irá suceder Rogélio Golfarb, diretor da Ford Motor Company, na presidência das associações. (AIA) Foto: divulgação

Roda-a-roda do NASSER (15 MAR 2007)

Anéis - Em sua política de vender os anéis para não perder os dedos, por US$ 915M a Ford passou a Aston Martin a David Richards, dono da Prodrive, fábrica de auto-peças, e da equipe BAR, de Fórmula 1. A Inglaterra volta a ter indústria automobilística - além dos pequenos fabricantes, Morgan, Marcos, Cunningham. E a Aston, à Fórmula 1.
Tudo - A experiência da Volkswagen com o Golf, aplicando-lhe um sistema de rastreamento, tirou o carro da relação dos mais roubados. Isto definiu a colocação em todos os produtos VW. É um argumento de vendas pela segurança e pela redução do valor do seguro.
Promoção - Por R$124.900,00 metade de entrada e o saldo em 24 meses, a Kia oferece em março seu sedã topo de linha, o Opirus. Espaço, luxo, motor V6 3.0, transmissão automática, cinco anos de garantia, somam positivo na coluna Benefício.
Na bomba – Do ácido e bem informado sítio www.claudiohumberto.com.br: álcool do Brasil, gás da Bolívia, petróleo da Venezuela. A América do Sul não é mais o quintal dos Estados Unidos. É o posto de gasolina.
De novo – Revisão estética em detalhes e motor 1.6 flex, integram as novidades do Kangoo Renault. Novos atrativos, pára-brisas em degradée, faróis com lentes plásticas; piscas nos retrovisores externos, e a maior capacidade de carga no segmento, 760 kg, 2,8 m3, e preço em R$ 39 mil, quer vender 800 unidades em 2007 – 2 /3 mais que em 2 006.
De grátis – A fim de transmissão automática de graça? Ford EcoSport 2.0, Peugeot 307 sedã e Renault Scénic em versões Expression 1.6, 16V e Privilége 2.0, 16V, estão sendo vendidos sem cobrança desta opção.
Fonte - Primeira revista eletrônica multimídia no Brasil, a Mecânica Online passa a ser vendida bimestralmente em CD. Mecânica automotiva, técnica, engenharia, lançamento e avaliação de novos produtos. A R$ 29,90 incluindo frete. Veja no sítio www.mecanicaonline.com.br
Quem diria - Minas chegará ao mar. E pelo Estado do Rio. Assumirá área portuária em Itaguaí: 1 milhão de m2, 1 km por 1 km. É pouco, mas já é um mar para chamar de seu. Incentivará exportações.
Ecologia - A OMC, Organização Mundial do Comércio julgará consulta de exportação de pneus usados ao Brasil. Hoje, sem OMC, nosso país importa este lixo, crime contra a ecologia, um dos maus exemplos de lobby.
Antigos - Antigo furtado na garagem da casa do colecionador. Desesperado, pede ajuda. Fusca 1200, branco, de 1961, original e Placa Preta CRU 4011, de Santo André(SP). Informações para a Polícia ou pelo endereço fucaabc@uol.com.br. Polícia...? Ainda não explicou autoria e motivação da morte do prefeito da cidade, o Celso Daniel.

Gente - Tetsuo Iwamura, presidente da Honda do Brasil e da Honda South American (HSA) -, nomeado nº1 das operações norte-americanas. O que é bom para o Brasil, é bom para os Estados Unidos. É o terceiro executivo a passar neste vestibular. OOOO Sho Minekawa, comandante dos negócios da Honda na China, será seu sucessor no Brasil. OOOO Davi Reis, paulista, 55, contratado diretor comercial da Kia Motors no Brasil. Ex-diretor de marketing da Fiat Automóveis, presidiu-a na Venezuela e na Argentina. OOOO A Kia foi ao mercado: contratou Jaroslav Sussland, ex-Peugeot e Audi, e Robinson Romagnoli, ex-Audi e ex-Alfa Romeo.OOOO

Nissan Sentra. O setor se atualiza.

Japonês; sedã com charme e sem jeito careta; interior com capacidades de monovolume; linhas novas, atrativas e modernas.

Com estes apelos a Nissan começa sua caminhada de implantação do conceito de vender automóveis. No Brasil, identificada como fabricante de veículos 4x4, o novo Sentra, produzido no México, e trazido sem imposto de importação, quer marcar a mudança de atuação. Em vez de concorrente de nicho, ação geral. É bem formulado. Moderno, pretende ser comparado a Toyota Corolla e Honda Civic, Renault Mégane e Chevrolet Vectra. E criar uma cunha para abrir espaço para 7 mil unidades da marca, a menor do segmento. Entre as 154 mil vendas projetadas. Sua rede busca atingir 70 concessionários até o final do ano.

Os argumentos foram traçados em três clínicas de análise com possíveis consumidores e a Nissan concluiu haver uma demanda por qualidade e/ou novidade. Ser marca japonesa ajuda. E no comparativo com os patrícios ganha do Corolla, líder, mas há tempos no mercado; e do Civic, com sua grade futurosa, painel pokemon, e o reduzido porta-malas. Aos outros, contrapõe aproveitamento interno no caso do Mégane, e superior conforto de marcha relativamente ao Vectra, e criatividade com o porta-malas, dividido, e com ganchos.
O estilo é agradável, com teto em arco, portas amplas, traseira curta e grupos ópticos limitados por friso cromado, lembrando o esportivo 350Z e o patrício Ford Fusion.

Outros detalhes
Motor dianteiro transversal, tração dianteira. O motor, em alumínio, 2.000 cm3 e 142 cv a 5.500 rpm; 20,3 mkgf de torque a 2.400 rpm, as melhores dosagens do segmento. Inova na transmissão. Se mecânica, com seis velocidades - cinco mais reduzidas e a sexta longa. Automática com moderno sistema, o CVT, que dispensa engrenagens e turbinas - como no Honda Fit - mas com a diferença de monitoramento eletrônico. Suspensão McPherson dianteira, eixo torcional na traseira. Rodas leves, aro 16, pneus 205x55.
Em segurança lidera, com os melhores resultados em impactos frontais e laterais pela agência norte-americana de segurança em estrada, estrutura deformável, bolsas de ar e cortinas laterais, cintos de três pontos para todos. Falta o 3º apoio de cabeça no banco traseiro. Usa freios a disco com sistema anti bloqueio, ABS, e seu gerenciador EBD. A Nissan poupou-se em versões. Todas as carrocerias serão em 4 portas. Existirão 4 cores: preto, prata, cinza e azul. Três níveis de equipamento.

Quanto custa?
Versão 2.0 mecânica, R$58.500,00 e automática, R$63.500,00. Versão 2.0S (mec) R$63.500,00 e (CVT) R$68.500,00. E versão 2.0 SL (topo de linha, somente automático) R$81.700,00

Efeito-demonstração
A Honda iniciou vender nova versão do Civic, a Si. Marca a motorização primorosa: do Accord 2.0, mais resistente, e tecnologia i-Vtec. Em relação ao Civic, gera mais 42 cv de potência, perfazendo 192. Valente, presumivelmente capaz de acelerar da imobilidade aos 100 km/h em torno de 7,8 s e fazer velocidade final de 220 km/h. A Honda, por omissão ou por injustificável política, não divulga estes números.
O motor de quatro cilindros, 16 válvulas, dianteiro, transversal, está preso à transmissão de seis marchas à frente, com sistema anti-patinação das rodas. O restante da mecânica, eixos de transmissão, calibragem de molas e amortecedores, direção elétrica, freios a disco, rodas de 17” com pneus 215x45, garantidos até 240 km/h, é adequado à performance. Arremata-o com sonoridade esportiva.

Para poucos
É, acima de tudo, bom trabalho de engenharia. O motor muda os ângulos de acionamento das válvulas e desfruta de dois comportamentos nítidos. Sem demanda, é um bem disposto 2.0. Chamado a justificar aparência e preço, responde e vai a 8.400 rotações, típicas de muita esportividade. A transmissão possui as cinco primeiras marchas mais reduzidas que o Civic, assegurando agilidade e conforto, e uma sexta bastante longa, multiplicada em torno de 0,7:1, casada com disposição do motor oferece boa velocidade de cruzeiro. Para evitar vibrações, um dos semi-eixos é dividido, com mancal de apoio. Internamente, um sistema anti-patinação das rodas pela dosagem de potência e torque em torno de 19 mkgf em dois picos – a 3.000 e a 6.100 rpm – permitida pelas duas faces do motor. Apesar ser pequeno ante o brilho da potência, a transmissão reduzida compensa isto.
Dirigi-o rapidamente. Digo, de maneira rápida, posto que no Autódromo de Interlagos (SP). Lembrou-me música do festejado compositor mineiro e colecionador de automóveis, o brilhante Pacífico Mascarenhas. Chama-se Pouca Duração. Foi o caso. Sensações positivas. Carro acertado ergonomicamente, bancos aptos a fixar condutor e conduzido frontal. A alavanca de marchas, embora sem o bom ‘cloc’, transmissor da sensação de engate, tem pequeno curso e é dócil. E o motor fala alto. Discussão de alto nível, todo o restante da mecânica responde à altura. Direção, suspensão e freios à altura da demanda, sem exigir um algo mais de quem acelera. Não é o resumo da perfeição automobilística. O DNA do Civic inclui porta-malas pequeno e inexplicáveis dobradiças ladras do espaço útil. O painel de instrumentos incrementou a vocação de brinquedo eletrônico: vários planos, várias cores – e até uma lâmpada vermelha para o corte do motor. Haja...

Veja o título
Custa R$ 99.500. Pretende-se dele vender 1.000 unidades neste ano. Estofamento em tecido, caixa mecânica, o comparam com o Civic LXS básico nesta escala, custa R$ 63 mil, ou 40% a mais que o preço de tabela. Primeiras compras, cometidas a R$110 mil e R$ 115 mil. Não vende luxo, refinamento, ou se pretende um carro de corridas com sua simplificada decoração externa; o friso da grade pintado na cor do carro, vermelha ou preta – e o inescapável cinza metálico, se demandado –; e tão festivo quanto inútil aerofólio sobre o porta-malas.
A Honda quer exibir tecnologia, sobre a imagem de qualidade de projeto e exação construtiva, acrescentando-lhe faceta de personalidade diversa comportado Civic. É um efeito-demonstração de tecnologia. (PS): Com a gasolina Petrobrás Podium de 95 octanas, é capaz de gerar mais 4 cv. O Si foi desenvolvido e homologado com a de 85 octanas. Comprimido a 11:1, tolera-a, aditivada ou não, e com ela, o motor garroteia a potência para evitar a auto-ignição. Rendimento pleno, só com o combustível mais forte.

Renovando o mito
Para manter o mito do Twingo, bem vendido em 2,4M unidades, a Renault apresentou o seu sucessor em Genebra. É o primeiro veículo renovado no Contrato 2009. Por ele a Renault quer estar no primeiro nível.
Manteve o charme, a habitabilidade e a modularidade vista nos quatro lugares em bancos individuais corrediços, e no melhor espaço para bagagem ou carga no segmento. Inclui avanços em comunicação, como ligar, via volante de direção, “walkman” ou “iPod” ao sistema de som do veículo, e telefonia “Bluetooth”. Em segurança: bolsas de ar laterais, regulador e limitador de velocidade, volante regulável, acendimento automático dos faróis.
A gasolina 1.2, 8V e 60 cv; 1.2 16V e 75 cv, e opção de 100 cv. A diesel, 1.5 e 65 cv.Para a Renault, é a melhor reunião em estética, formulação, confortos e segurança. O mercado pensa igual? Sucessão em trabalhos geniais é difícil. Hoje o único exemplo de sucesso é o do Mini, ex-Morris, agora BMW. Sem planos de importação. (Texto: R.Nasser) Fotos: divulgação