Parece governo novo. Muda tudo – para continuar tudo igual. Esqueça a parte do governo mudancista, tocado usualmente sem metas de futuro, atenha-se ao objetivo. O Palio mudou muito, para continuar igual – grande crescimento de participação no mercado, aumento de possibilidades de ser o mais vendido. A apresentação, ocorrida em Natal (RN), não prometia muito. Afinal, todos os jornalistas e meio mundo haviam visto fotos correndo o planeta seladas à Internet. Mas, ao exibir detalhes, a Fiat surpreendeu.
Trabalhos de criação de novos atrativos sobre veículos existentes, usualmente caem na vala comum de muita festa e pouca essência. Tem-se usual sensação de novidade desenhada na tesouraria – e não por equipe de design. Valem mais os cortes de orçamento que as linhas. A Fiat fugiu disto com habilidade. Poupou-se de meia-sola. Ao contrário, fez trabalho extenso, mesclando meios e competências entre seus centros de estilo em Betim (MG), Brasil, e Turim, Itália: nova frente, vincos no capo, harmonia no grupo óptico, novo pára-choques, lanternas traseiras horizontais, novo interior. Conseguiu bom resultado. O novo Palio se impõe como novidade e mantém-se atrativo como produto. A Fiat apontou com precisão aos itens sensibilizadores do público: linhas atrativas, boas sensações de habitabilidade no interior, no conduzir ou ser conduzido – e preço. Focará sua campanha em dois pontos básicos: a sensibilidade para entender e atender o público; e a emoção para as mudanças. Quer avivar uma linha de parceria com o mercado, com produtos correspondendo às suas demandas, antecipando-se na apresentação de itens tecnológicos.
Nesta linha, para o consumidor, surpresa adicional: não houve aumento de preços.
A linha foi compactada em carrocerias de duas e quatro portas; motores de 1.0; 1.4 e 1.8 litros; dois níveis de decoração e equipamentos. E, num esforço assemelhado ao promovido recentemente pela Ford, criou um pacote de equipamentos liderado por ar condicionado, direção hidráulica, para melhorar o nível de conforto e utilização das versões iniciais.
Capo Lavoro
A expressão italiana significa trabalho de mestre, o melhor a ser feito numa situação ou conjuntura. Vale o carimbo. A Fiat não tem apenas um carrinho para mudar frisos e lanternas. Muito mais, este é o seu guerreiro. É o mais vendido dos Fiat, médias 13 mil unidades/mês; cresceu 30% em vendas em 2006 relativamente a 2005, quando o mercado se expandiu 13%; e está colado no Gol para tornar-se o mais vendido – como o fez por alguns meses ano passado. Outra característica no mercado interno, é a necessidade do Palio em se renovar com charme, atrativo, falar a língua visual e com os sinais para ser entendido e comprado pelo público. Nesta missão, foi fundamental criar um espaço de ação e preços, deixando uma lacuna ao próximo lançamento da empresa, o Gran Punto, a ocorrer neste ano, assegurando-lhe uma faixa de preços nitidamente superior, proporcional ao seu tamanho.
Outra percepção é a de ser o primeiro produto pré existente, preparado a enfrentar a novidade chamada Renault Logan, a surgir este ano, em outro conceito: simplicidade de projeto e decoração, penúria eletrônica e tecnológica, porém grande e com motor 1.6. Ninguém sabe o tipo de reação do mercado ante a nova proposta. A Fiat apostou em refinamento visual, de sensações e de tecnologia. Preocupou-se com o plano internacional. Internamente, além de ferramenta de conquistar mercado, vendas e fazer lucros, é ingrediente do sucesso da marca no Brasil. Tem gestão de qualidade e, manobrou com habilidade, fugindo aos efeitos da tempestade enfrentada pela matriz, cujos prejuízos quase a fizeram naufragar. Manteve-se lucrativa, exemplo a ser seguido, referência sempre lembrada em todas as muitas reuniões de salvação da matriz. Os bons resultados da Fiat Automóveis S/A, garantem a liberdade e os recursos para mudanças, alterações e, até, expansões para mercados estrangeiros.
Quanto custa?
Versão ELX 1.0 (66 cv) R$28.700,00 / ELX 4P 1.0 (66 cv) R$ 30.260,00 / ELX 4P 1.4 (80 cv) R$31.980,00 / 1.8R 2P 1.8 (113-115 cv) R$40.300,00 e 1.8R 4P 1.8 (113-115 cv) R$41.850,00
Coleguinhas, obrigado
Sempre soube que esta “Coluna”, publicada em oito jornais e quatro sítios, incluindo o prestigioso Automotriz, venezuelano líder em países de língua espanhola, e na parte latina dos USA, tinha alguns leitores. Há tempos, credenciada agência de comunicação, informou ser reproduzida em dúzia de publicações. Cópia ilegal, sem citação de autoria ou remuneração.Percebi, entretanto, o prestígio de mais colegas da imprensa. Foi através do recente “furo”, a antecipação mundial da notícia, aqui publicada sobre a produção próxima da picape Mitsubishi Triton, pela MMC no Brasil. Gerou incontáveis reproduções em jornais e sítios. Umas, dando crédito à informação; outras, copiando todos os detalhes; outros ainda, em raciocínios tortuosos – e errados – da substituição do L 200 pelo Triton. A uns e outros agradeço o prestígio e lembro a oportunidade de contarem normalmente com a “Coluna”. Para detalhes de comercialização, edita@rnasser.com.br (Texto: Roberto Nasser) Foto: Studio Cerri
Trabalhos de criação de novos atrativos sobre veículos existentes, usualmente caem na vala comum de muita festa e pouca essência. Tem-se usual sensação de novidade desenhada na tesouraria – e não por equipe de design. Valem mais os cortes de orçamento que as linhas. A Fiat fugiu disto com habilidade. Poupou-se de meia-sola. Ao contrário, fez trabalho extenso, mesclando meios e competências entre seus centros de estilo em Betim (MG), Brasil, e Turim, Itália: nova frente, vincos no capo, harmonia no grupo óptico, novo pára-choques, lanternas traseiras horizontais, novo interior. Conseguiu bom resultado. O novo Palio se impõe como novidade e mantém-se atrativo como produto. A Fiat apontou com precisão aos itens sensibilizadores do público: linhas atrativas, boas sensações de habitabilidade no interior, no conduzir ou ser conduzido – e preço. Focará sua campanha em dois pontos básicos: a sensibilidade para entender e atender o público; e a emoção para as mudanças. Quer avivar uma linha de parceria com o mercado, com produtos correspondendo às suas demandas, antecipando-se na apresentação de itens tecnológicos.
Nesta linha, para o consumidor, surpresa adicional: não houve aumento de preços.
A linha foi compactada em carrocerias de duas e quatro portas; motores de 1.0; 1.4 e 1.8 litros; dois níveis de decoração e equipamentos. E, num esforço assemelhado ao promovido recentemente pela Ford, criou um pacote de equipamentos liderado por ar condicionado, direção hidráulica, para melhorar o nível de conforto e utilização das versões iniciais.
Capo Lavoro
A expressão italiana significa trabalho de mestre, o melhor a ser feito numa situação ou conjuntura. Vale o carimbo. A Fiat não tem apenas um carrinho para mudar frisos e lanternas. Muito mais, este é o seu guerreiro. É o mais vendido dos Fiat, médias 13 mil unidades/mês; cresceu 30% em vendas em 2006 relativamente a 2005, quando o mercado se expandiu 13%; e está colado no Gol para tornar-se o mais vendido – como o fez por alguns meses ano passado. Outra característica no mercado interno, é a necessidade do Palio em se renovar com charme, atrativo, falar a língua visual e com os sinais para ser entendido e comprado pelo público. Nesta missão, foi fundamental criar um espaço de ação e preços, deixando uma lacuna ao próximo lançamento da empresa, o Gran Punto, a ocorrer neste ano, assegurando-lhe uma faixa de preços nitidamente superior, proporcional ao seu tamanho.
Outra percepção é a de ser o primeiro produto pré existente, preparado a enfrentar a novidade chamada Renault Logan, a surgir este ano, em outro conceito: simplicidade de projeto e decoração, penúria eletrônica e tecnológica, porém grande e com motor 1.6. Ninguém sabe o tipo de reação do mercado ante a nova proposta. A Fiat apostou em refinamento visual, de sensações e de tecnologia. Preocupou-se com o plano internacional. Internamente, além de ferramenta de conquistar mercado, vendas e fazer lucros, é ingrediente do sucesso da marca no Brasil. Tem gestão de qualidade e, manobrou com habilidade, fugindo aos efeitos da tempestade enfrentada pela matriz, cujos prejuízos quase a fizeram naufragar. Manteve-se lucrativa, exemplo a ser seguido, referência sempre lembrada em todas as muitas reuniões de salvação da matriz. Os bons resultados da Fiat Automóveis S/A, garantem a liberdade e os recursos para mudanças, alterações e, até, expansões para mercados estrangeiros.
Quanto custa?
Versão ELX 1.0 (66 cv) R$28.700,00 / ELX 4P 1.0 (66 cv) R$ 30.260,00 / ELX 4P 1.4 (80 cv) R$31.980,00 / 1.8R 2P 1.8 (113-115 cv) R$40.300,00 e 1.8R 4P 1.8 (113-115 cv) R$41.850,00
Coleguinhas, obrigado
Sempre soube que esta “Coluna”, publicada em oito jornais e quatro sítios, incluindo o prestigioso Automotriz, venezuelano líder em países de língua espanhola, e na parte latina dos USA, tinha alguns leitores. Há tempos, credenciada agência de comunicação, informou ser reproduzida em dúzia de publicações. Cópia ilegal, sem citação de autoria ou remuneração.Percebi, entretanto, o prestígio de mais colegas da imprensa. Foi através do recente “furo”, a antecipação mundial da notícia, aqui publicada sobre a produção próxima da picape Mitsubishi Triton, pela MMC no Brasil. Gerou incontáveis reproduções em jornais e sítios. Umas, dando crédito à informação; outras, copiando todos os detalhes; outros ainda, em raciocínios tortuosos – e errados – da substituição do L 200 pelo Triton. A uns e outros agradeço o prestígio e lembro a oportunidade de contarem normalmente com a “Coluna”. Para detalhes de comercialização, edita@rnasser.com.br (Texto: Roberto Nasser) Foto: Studio Cerri
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