quinta-feira, maio 31, 2007

Roda-a-roda do NASSER (31 MAI 2007)


Receita - Para voltar a crescer e lucrar, a PSA Peugeot Citroën divulgou objetivos e ações num certo CAP 2010. Objetiva elevar qualidade de veículos e serviços aos melhores concorrentes; promover sinergia entre as marcas; reduzir os custos de garantias; utilizar processos comuns. E sinergia com fornecedores, especialmente globalizados; dispensa de 4.800 funcionários franceses. O CAP 2010 é muito parecido com o processo de salvação da Renault, da Nissan e o atual Contrato 2009 da Renault.
Experiência – Lorenzo Ramaciotti, italiano, 59, com 32 na Pininfarina, na porta da aposentadoria, foi cooptado pela Fiat para ser o novo chefe de design do grupo Fiat na Europa. Função, o futuro: coordenar jovens designers de Fiat, Alfa, Lancia (leia-se formar sucessores); criar nova identidade visual para próxima década, e cuidar do estilo da Maserati. É do ramo, autor de Maserati Quattroporte, Ferraris 550 Maranello, 360 Modena, Enzo, 612 Scaglietti e F430.
2008 começou – Todas as marcas saltaram o calendário e caíram no ano 2008. Toyota o fez semana passada e nesta, Peugeot e VW. Pode ser um indutor momentâneo de vendas, mas é um problema para o comprador destes veículos. Na hora de passá-los à frente, serão modelo 2008, porém ano 2007.
Peugeot – Variações dentro de casa e vendas pela Internet marcam os Peugeot 2008. Estrela da marca, a camioneta SW 307, chamada Allure, teto panorâmico em cristal, bancos com mais de 20 combinações, motor 2.0 e transmissão manual, vendida pela Internet por R$69.990. Bem equipado em eletrônica, confortos, decoração e segurança. Preço cheio, sem possibilidade de pedir descontos. Câmbio manual e venda pela internet reduziram o preço. Na onda, fez um Allure para o 206 hatch, 1.6, de 3 e 5 portas, a respectivos R$ 41.650 e R$ 43.100.
Retoques – Os Volkswagen linha 2008 frustraram a rede de revendedores. São inexpressivas neste ano de intensa concorrência. Mudanças cosméticas: no Gol novo pomo (bolota) na alavanca de câmbio, no volante, faróis escurecidos, friso nos piscas. Exemplo de pequenez, o tamanho reduzido da antena é apresentado como novidade. No Crossfox diz ter aperfeiçoado o suporte do estepe. Espera-se, não mais exija três mãos para acioná-lo. No Fox, novas cores no tecido dos bancos, sem informação se conseguiu resolver o problema na marcha-a-ré da versão 1.0, incapaz de sair em ladeiras. Saveiro, em fim de linha, mudança no arco de proteção anti-capotagem, para dar-lhe feição de carro de passeio.
Cenário - A maior mudança, entretanto, com a contratação de Flávio Padovan, número 1 da boa e rentável operação Ford Caminhões. Será o novo vice-presidente de Vendas e Marketing, substituindo Francisco Bada Sanz, inesperadamente aposentado. Deve encerrar as disputas de liderança interna entre as áreas de marketing e comunicação. A rede autorizada deveria fazer merecida festa.
Flex - Courier, o bom picape pequeno da Ford, terá motor 1.6 Flex nesta semana.
Sugismundo – O anúncio de TV da Peugeot para dizer de seu modelo 206, motor 1.4 a subir ladeiras com valentia, é uma escorregada no bom senso. Mostra um carrinho com motor 1.0 penando para subir um tope e, para ajudar, os ocupantes se livrando de peso, jogando tudo na rua. Mau exemplo e crime municipal.
Imprensa – Chega às bancas nova revista, Super Chevy. Da Cardiff Publishers, editora de Auto & Técnica, cobre assuntos das marcas da corporação GM, embora sem ligação econômica ou condução editorial da montadora.
Fome de leão – Do ácido e bem informado sítio www.claudiohumberto.com.br, “a partir de hoje, você pode se dizer dono do próprio rendimento. É que o contribuinte brasileiro trabalha os primeiros 146 dias do ano apenas para arcar com pesadíssima carga tributária, similar à de países nórdicos”.
Alumínio – Produtoras de peças de alumínio esforçam-se junto às montadoras para substituir as de chapa de aço. Argumentam com redução de peso, menor consumo de combustível e menor emissão de poluentes, reciclagem, resistência a impactos duas vezes maior. Um dos efeitos-demonstração é da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), do Grupo Votorantim, fornecedora da Marcopolo, maior fabricante mundial de carrocerias de ônibus.
Carinho – Produtos novos, para facilitar o cuidado com automóveis e obter melhores resultados. A 3M exibe o Papel de Polimento, de uso mais fácil, limpo e econômico que as decanas estopas. Outra, a Pasta Abrasiva, remove névoas de tinta, resíduos de pintura e sujeiras, comuns em oficinas descuidadas. Para o interior, o Refresh revitaliza bancos em couro e superfícies em vinil. Protege contra rachaduras e não engordura.
Ecologia - O aumento das áreas de plantio de cana para a produção de álcool e açúcar assusta os ambientalistas. São mares de monocultura, que destroem a cadeia animal e adotam procedimentos degradantes como adubos químicos, e fogo.
Antigos - Com o 18º Encontro de Veículos Antigos, colecionadores de Ribeirão Preto (SP), querem voltar a representar o movimento regional. No feriado de Corpus Christi no (e com) o apoio do Ribeirão Shopping. Informações, clubefaixabranca@gmail.com


Gente – Colecionador de automóveis, Malcolm Forest, traduziu, ao vivo, do México, a transmissão do Concurso de Miss Mundo 2007. Polivalente, letrado, Forest criou a expressão Antigomobilismo, que o Museu do Automóvel, em Brasília, conseguiu incluir como verbete no dicionário Houaiss. OOOO Oswaldo Jardim, 26 anos de Ford, novo diretor da Operação Caminhões da marca. Era o gerente de serviços ao cliente. OOOO Gilberto dos Santos, 40, jornalista, novo gerente de relacionamento da Volkswagen com a imprensa. Deixou 12 anos de correto trabalho para a DaimlerChrysler. (R.Nasser)

Os Mercedes Classe C, sóbrios ou faceiros


Prepare-se para acompanhar uma guinada forte na atuação da marca Mercedes no Brasil. A partir de sábado seus concessionários iniciarão forte ação de convencimento de proprietários e cooptação de novos clientes. Há apelo e consistência, tanto na frase de impacto - você nunca dirigiu um Mercedes assim; como argumentação articulada, proveniente de intenso treinamento e motivação; disponibilidade imediata para test-drive; financiamento atrativo: 40% de entrada e o restante financiado entre 24 e 60 meses, a juros de 0,85% mensais.

Baby S
O produto se adeqüa à proposta. Antes era uma espécie de patinho feio, primeiro degrau na escala de preços. Agora, antecedido pelas Classes A e B, o C aparece com nova visão: conquistar novos clientes, ampliar seus registros de participação no mercado: 48% nas vendas mundiais da marca, expressivos 74% nas vendas brasileiras, líder neste segmento de preço.
A postura da Mercedes trouxe ao Classe C um rodar nunca antes exibido. Além dos sistemas de segurança, ABS; seu gerenciador EBD; programa de estabilidade; houve incremento para as sensações de dirigir, com um sistema de adaptação do carro às condições de uso. Reconhecendo se é andar em estrada lisa e reta, o rodar é suave. Se percebe curvas, pavimento irregular, rugoso, há aumento de pressão para assegurar aderência. O incremento passou pela melhora dos motores L4, 1.800 cm3, com compressor mecânico, fazendo 163 cv, e V6, 2.800 cm3, aspiração normal e 184 cv, mais potentes e econômicos que os anteriores. Transmissões hidráulicas, aptas à condução como se fossem mecânicas. Cinco velocidades para as versões comprimidas, sete para a aspirada.

Sóbrios, faceiros
Nesta arrancada para ampliar a clientela, investiu em identificação. Serão sóbrios ou faceiros. Por decoração, as três opções iniciais do mercado serão 200 Kompressor Classic e Avantgarde. A 280 é apenas Avantgarde. Visualmente a nova carroceria é maior, mais larga, mais alta, com 4,5 cm a mais entreeixos e de linhas muito agradáveis, especialmente a harmonia do capô com pára-lamas, e a junção das colunas traseiras com a parte de trás. O que as diferencia, basicamente é o conjunto grade, pára-choques e luzes auxiliares frontais. No Classic, de entrada e menor preço, grade frontal lembrando as versões esportivas, nas quais a estrela-símbolo vai no centro de um conjunto pintado na cor da carroceria. Nas Avantgarde, a grade utiliza o conceito visual da Classe S, de maior refinamento e preço. Cromada, com frisos horizontais, e a estrela aplicada sobre o capô. A Avantgarde está sendo apelidada na Europa e EUA de Baby S, em referência à similaridade visual.

Quanto custa
Mercedes Classe C
200 Kompressor Classic R$ 162.000
200 Kompressor Avantgarde R$ 180.000
280 Avantgarde R$ 217.000

Governo se omite, sociedade faz
Números contundentes a orçamentos e bolsos, foram exibidos por engenheiros automotivos no 8º Colloquium Internacional de Freios SAE Brasil: acidentes de trânsito custam entre R$ 22 e R$ 25 Bilhões/ano. Decupando, 24% de colisões frontais e 20% de acidentes com pedestres. Mostraram a saída: obrigatoriedade do sistema ABS ser equipamento de fábrica. O ABS, seletor eletrônico-hidráulico impede o travamento das rodas e reduz a distância de frenagem. No Brasil apenas 10% dos veículos portam tal sistema. Nos EUA, 78 %, e na Europa, 100 % !
Explica o presidente da comissão organizadora, Zomar Oliveira, nos EUA e na Europa, o ABS é obrigatório em todos os veículos comerciais. “O objetivo é a segurança dos usuários e a redução dos enormes custos envolvidos nos acidentes”.
Para o Engº. Geraldo Gardinalli, da Bosch – produzirá o ABS no Brasil no segundo semestre. O custo (uns 900 euros) e o fato de ser equipamento opcional na maioria dos veículos nacionais são os principais entraves à sua maior adoção. Diz, “Somente agora algumas montadoras fabricam modelos com ABS de série” – todos Renault Mégane, Citröen C4, Toyota Fielder e Honda Civic.

As dificuldades para a exigência do ABS pelo comprador não se resumem ao preço, mas esbarram na falta de avaliação quanto à capacidade de excluí-lo de acidentes, ou diminuir seus danos, assim como nem sempre ser disponível nos carros em estoque nos revendedores ou, às vezes, sua inclusão integra pacote que nada tem a ver com a segurança, eleva o preço e assusta o comprador. Ministros das áreas diretamente envolvidas, Saúde, do Trabalho, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, das Cidades – onde está o Denatran – perderam a oportunidade de se manifestar, determinando estudos ou providências. Para instigar o conceito, os engenheiros criaram um Fórum formado por técnicos, fabricante e entidades do setor para divulgar a importância econômica do emprego do ABS. A taxa brasileira é pífia: igual à da Índia, 6,5 vezes menor que o México. (Texto: Roberto Nasser) Foto: divulgação

ACELERANDO (31 MAI 2007)

O PLANETA ´FLEX´ E A CORRIDA PELA SIMPATIA ECOLÓGICA MUNDIAL

O título acima mais parece com tema musical de Zé Ramalho após noite inspirada com violão em punho, mas, não é. Trata-se da nova realidade automotiva mundial.
O assunto dos assuntos gira em torno dos combustíveis alternativos. Sim, a indústria do petróleo é feroz e os veículos em geral, ainda são barulhentos, poluidores e com muitas peças que não aceitam reciclagem. E isso está mudando, aliás, precisa mudar, caso contrário o planeta vai sofrer mais ainda. Coisa que muita gente duvida, mas é verdade: uma moto de pequena cilindrada, sem catalisador, polui mais que um carro normal de 4 cilindros e 2.000 cc. Até 2010 a China e o Japão, além dos EUA devem adicionar, pelo menos, 3% de álcool anidro nos tanques de seus veículos. Agora é tendência mundial e não mais hipótese. Fácil perceber que o álcool terá seu consumo aumentado em larga escala pelo mundo. Na nossa capa, a mais recente novidade do mercado: o Corolla Flex, o último da fila a chegar no mercado dos sedãs bicombustíveis. Projeto acertadíssimo, passou 3 anos no forno e chegou para brigar e manter a sua cadeira cativa entre os mais vendidos. Rodará com álcool e/ou gasolina. A Toyota, atual líder mundial em vendas está com programa focado em combustíveis ecológicos e menos poluentes. Fez o Corolla com exímio equilíbrio. Manteve a mesma potência do carro anterior e diz ter conseguido mais economia. Não dá pra ficar de braços cruzados: o carro Flex é a realidade do momento, mas, além disso, conseguir um veículo bicombustível acertado em termos de anti-poluição é que é a grande sacada pós-Flex. Ganhará adeptos da causa e clientes a rodo, quem atingir isso com maior excelência. No geral, pinceladas de carros pelo Brasil e pelo mundo. Eventos, lançamentos, etc..., tudo para você curtir em paz, com música ou sem a presença dela.


Boa leitura e até a próxima! (Texto: Fábio Amorim)

GPS (31 MAI 2007)

Visita ilustre - Em observação produtiva às concessionárias Fiat em Alagoas e, seguramente visando a ampliação de participação de mercado e expansão dos negócios da marca no nordeste, encontram-se hoje em Maceió alguns ilustres executivos da Fiat Automóveis do Brasil. Na liderança do grupo está Cledorvino Belini (Presidente da Fiat do Brasil). Em sua companhia, o acompanham, Lélio Ramos (Diretor Comercial da Fiat Automóveis), Mazu Catto (Diretor de Marketing), Hilário Soldatelli (Diretor Comercial Adjunto), Antônio Sérgio (Diretor de Pós-vendas) e Gilson Carvalho (Diretor do Banco Fidis). Proporcionalmente, os negócios Fiat em Alagoas sempre se mantém em destaque todos os anos, quer seja no cômputo geral das vendas, quanto na excelência do atendimento das revendas locais. As nossas boas vindas à comitiva.

Investimento - Com o objetivo de divulgar que o seu produto possui a melhor relação custo-benefício do mercado, a Michelin realiza, a partir do dia 24 de junho, o seu mais vultoso investimento em comunicação previsto para este ano. A fabricante de pneus entrará em diferentes níveis de mídia em canais de TV abertos e fechados numa campanha para conquistar o consumidor. Além do Brasil, a propaganda se estenderá em boa parte da América Latina, América Central e Caribe. O foco maior se dará no seu mais novo produto: o pneu Energy XM1.

Concorrência - Unindo seu compromisso com o meio ambiente e sua ligação com o desenvolvimento de Americana (SP), a Goodyear do Brasil tornou-se uma das patrocinadoras do Brasil Eco Show – 1º Festival Internacional de Eco Arquitetura e Paisagismo. Promovido pelo Instituto Cultural de Eco-Desenvolvimento Nacional (Inceden), o evento se realiza durante a Semana Mundial do Meio Ambiente, de 1 a 5 de junho, no pavilhão de exposições do Palácio das Indústrias de Americana (Fidam).n PARCERIA Firme e forte, a Clarion continua como patrocinadora sênior dos Rallies Mitsubishi Motorsports, que acontecem tradicionalmente em várias regiões do Brasil. (RAPI / FBA)

TEST-DRIVE - Corolla XEi 1.8 16V VVT-i Flex 2008


Na cronologia dos fatos, no Brasil, a Toyota foi a última grande montadora a apresentar o seu modelo “flexível”, ou seja, um bicombustível que funciona com álcool e/ou gasolina em qualquer proporção. No entanto, esse dado localizado não representa atraso algum, e sim, de acordo com a marca, a maturação de um projeto feito com esmero que teve duração de três anos. O novo Corolla Flex chega no mesmo instante do avassalador sucesso da marca pelo mundo, que hoje é detentora do primeiro lugar em vendas de automóveis no planeta.
Comedidos e amplamente organizados, os japoneses da Toyota colocaram agora a linha Corolla 2008 com um novo trunfo: a capacidade de funcionar com dois combustíveis acompanhando uma tendência muito bem aceita no mercado nacional e que já beira os 80% da frota. A convite da montadora nipônica, avaliamos um modelo da marca, mais precisamente um Corolla XEi, carro intermediário da linha.

Ecologia

Em opinião unânime, os executivos da empresa comentaram a preocupação da marca com a evolução e uso dos combustíveis renováveis em seus carros. A linha de atuação a ser seguida nos próximos anos estará focada na economia de combustível com significativa diminuição de emissão de CO2 e outros poluentes. O foco da Toyota, segundo explanação de sua mesa diretora no evento de lançamento do novo carro, será o de preservar a qualidade do ar e a diminuição da poluição no planeta.
Uma das maneiras de começar essa ´trilha verde´, sem dúvida alguma, é substituir ou ao menos dividir o consumo da gasolina com o álcool. Luiz Carlos Andrade Júnior (vice-presidente da Toyota Mercosul) enfatizou a importância do mercado do carro “flex” no Brasil e no mundo. “No nosso tempo, após várias pesquisas com o desenvolvimento de um carro muito bem acertado, estamos seguindo uma tendência de mercado muito forte e temos certeza de que o Corolla Flex 2008 vai colaborar com o sucesso disso, de um projeto de melhoria do planeta”, enfatizou Andrade Júnior.

Na pista com o novo carro
Em termos estéticos, não houve alteração significativa do modelo anterior para este carro, já que a montadora está preparando um novo Corolla para o Brasil a ser lançado em meados de 2008. Com relação ao desempenho, a engenharia da marca no Brasil associada à Toyota Motor Corporation, desenvolveram um carro com um comportamento semelhante ao já conhecido, salvo algumas melhorias nas acelerações e, segundo a fábrica, no consumo de combustível.
O Corolla é o tipo de automóvel bem comportado e que executa todas as tarefas de casa com primazia. Na nova versão, o consagrado propulsor VVT-i continuou desenvolvendo os mesmos 136 cavalos de potência do motor movido somente a gasolina, isso graças à perfeita equalização do trabalho de engenharia. Todos os carros Flex lançados até o momento no Brasil, sem exceção, tiveram sua potência alterada nessa adaptação para o modo bicombustível.

Performance
Uma das coisas boas da família Corolla é o chamado “rolling”. Segundo os americanos, isso é a capacidade de rodar com suavidade. Nisto, o Corolla é mestre. Silencioso ao extremo, macio em pisos variados e equilibrado em altas e baixas rotações, ele anda bem, sem trancos, passando uma boa sensação de segurança, tanto com o câmbio manual, quanto com o automático. Referência tecnológica no mercado, esse motor 1.8 16V VVT-i da Toyota é um dos mais eficazes em termos de consumo, desempenho e durabilidade.
No novo carro o propulsor Flex recebeu proteção de resina contra a corrosão e outras melhorias tecnológicas, como substituição das velas de ignição, reprogramação da central eletrônica inteligente e implantação de materiais de liga metálica mais resistentes nas válvulas de admissão e no comando de válvulas. O novo carro recebeu, também, um pequeno tanquinho com 600 ml de gasolina para a partida a frio e teve a sua capacidade do tanque de combustível aumentada de 55 para 56 litros.
No geral, a bordo desse consagrado automóvel, que é um dos projetos mais bem sucedidos do mercado mundial, desfruta-se de um amplo pacote que engloba conforto, segurança e tecnologia em doses bem divididas. O torque de toda a linha 1.8 (Corolla Flex e Fielder Flex) continua o mesmo: satisfatórios 17,5 kgfm a 4.200 rpm, assim como a sua taxa de compressão, de 10:1. Como ganho, a versão de entrada XL-i do Corolla sedã, agora é também equipada com o motor 1.8 16V VVT-i Flex, em substituição ao 1.6 16V de 110 cv, que continua disponível na versão com transmissão automática, para atender também aos consumidores portadores de necessidades especiais.
Todas as versões agora contam com rodas de liga leve e air bag duplos na dianteira, além de freios ABS. E os itens de conforto, tais como: ar-condicionado, coluna de direção regulável, comando interno de abertura do porta-malas e do tanque de combustível, direção hidráulica, console entre os bancos dianteiros com porta-copos e porta-objetos, desembaçador do vidro traseiro, hodômetro total/parcial digital, pára-sol do passageiro com espelho de cortesia e porta-documentos, porta-moedas, porta-revistas nos bancos dianteiros, relógio digital, retrovisores externos elétricos, tacômetro, travas e vidros elétricos, continuam sendo itens disponíveis diferenciados.
Os preços sugeridos para os veículos (base Estado de São Paulo com pintura sólida) são: Corolla XL-i 1.8 Flex, R$ 56.565,00 (manual) e R$ 61.101,00 (automático); Corolla XE-i 1.8 Flex, R$ 62.233,00 (manual) e R$ 66.880,00 (automático); Corolla SE-G 1.8 Flex, R$ 79.676,00 (automático); Fielder XE-i 1.8 Flex, R$ 67.144,00 (manual); R$ 71.729,00 (automático) e Fielder SE-G 1.8 Flex, R$ 83.712,00 (automático).

Confiável, bom na revenda quando já usado, confortável e de baixíssima manutenção, o Corolla, apesar de tantos atributos, dispensa maiores comentários, pela boa receita que oferece. (RAPI / FBA) Fotos: divulgação

FELIZ ANIVERSÁRIO!


O amigo Paulo Patury Accioly (Via France Citroën), é o mais festejado aniversariante da semana! O nosso abraço!

DESTAQUE - Gazeta Automóvel (31 MAI 2007)


Victor Dantas, empresário do setor automotivo no ramo de carros seminovos.

“Leio a Gazeta Automóvel porque adoro carros e, por causa do meu ramo de negócios, preciso ficar atualizado semanalmente sobre o mercado.”

CARRO INESQUECÍVEL: “Chevrolet Vectra CD, 1999”

CARRO DOS SONHOS: “Porsche Cayenne”

VIAGEM DA BOA LEMBRANÇA: “A que fiz em Lua de Mel, de Maceió até Fortaleza”

SITUAÇÃO INESQUECÍVEL A BORDO DE UM CARRO: “Correr o Rally Mitsubishi Motorsports em Fortaleza”

CARRO INESQUECÍVEL DA FAMÍLIA: “Um Opala Diplomata 1990, do meu pai”

O QUE DETESTA NO TRÂNSITO? “Buzina e celular tocando!”

MÚSICA BACANA PARA DIRIGIR: “MPB e rock”

HOBBY: “Viajar de carro”

UM LUGAR: “O Ceará!”

ÍDOLO: “Meus pais”

COMIDA PREDILETA: “Frutos do mar”

Pára-choque (31 Mai 2007)


Peugeot 307 SW Allure - Na sua garagem por R$69.990,00


Modelo vem com câmbio manual, teto panorâmico de cristal e bancos modulares

Espaço, conforto, versatilidade e tecnologia. Esses atributos, segundo a marca francesa, fazem do Peugeot 307 SW um modelo de sucesso, que agora também pode ser encontrado em uma nova versão, Allure, que a marca lança no mercado brasileiro com a apresentação de sua linha 2008.
Com opção de câmbio manual, o 307 SW Allure passa a ser uma nova alternativa oferecida pela Peugeot aos consumidores. O modelo, além de trazer uma ampla lista de equipamentos de série, mantém dois itens exclusivos e inovadores: o teto panorâmico de cristal e a modularidade dos bancos, também presentes na versão top de linha, que ganhou a denominação Féline. Comercializado exclusivamente por meio do site da montadora (www.peugeot.com.br), o 307 SW chega, segundo a fábrica, com preço muito atraente: a versão Allure custa R$69.990,00 com câmbio manual ou R$74.450,00 com transmissão automática seqüencial Tiptronic, que possibilita, também, a troca de marchas manualmente. Já a versão Féline, top de linha, sai por R$ 79.990,00. (AP) Fotos: divulgação

Linha VW 2008 - Poucas mudanças


Novo design frontal do Fox e do CrossFox é o destaque da Linha Volkswagen 2008

A linha 2008 da Volkswagen começa a chegar nas concessionárias autorizadas e traz como principal novidade a remodelação na frente do Fox e do CrossFox. O novo conjunto de grade e pára-choque segue a tendência mundial de design em “V” da marca, já utilizada com sucesso nas versões do Fox europeu e no SpaceFox. O novo desenho deu à frente do carro um toque adicional de modernidade, juventude e sofisticação.
O conjunto óptico dianteiro ganhou um realce ainda maior para o CrossFox. Faróis com duplo refletor oferecem ao carro a sofisticação de carros de segmentos superiores, como o Novo Golf. Além disso, segundo a fábrica, a dupla parábola melhora o campo de visão do motorista. Os piscas estão integrados à parte superior do farol, o que facilita a visibilidade para os outros condutores. A robustez e a esportividade também estão cada vez mais destacadas no CrossFox. Foram integrados ao pára-choque itens como o quebra-mato e os faróis de milha, dando ao modelo um contorno mais definido e um ar ainda mais aventureiro. Especial atenção também foi dada ao suporte do estepe que ganhou nova trava de fechamento. É uma espécie de maçaneta que facilita o acesso ao porta-malas, atendendo a um desejo dos clientes. Nas laterais do veículo foram aplicadas nova logotipia e desenhos. (AVW) Foto: divulgação

Copa Peugeot agitará Goiânia neste final de semana



Categorias de rally independentes da montadora se apresentarão dias 2 e 3 de junho

A poeira deverá subir na cidade de Goiânia (GO) no próximo final de semana (2 e 3/6). A expectativa é que aconteçam muitas disputas entre os participantes da segunda etapa da Copa Peugeot, onde serão disputados os rallies de velocidade e regularidade exclusivos da montadora francesa. A bordo dos Peugeot 206, utilizando pneus Goodyear (fabricante que há cinco anos apóia a categoria), pilotos e navegadores usarão toda a técnica e precisão do automobilismo off-road para alcançarem seus objetivos.
A tradicional Copa Peugeot este ano dividiu–se em duas alas. A principal, que coloca o desafio ao nível profissional, com diversos pilotos e navegadores de sucesso nacional e internacional, e a Light, destinada aos competidores que estão começando no esporte a motor, incentivando os novatos a desenvolverem suas carreiras. Já o rally de regularidade reúne apenas os clientes Peugeot com seus veículos de uso cotidiano, para testarem toda a performance do modelo 206, premiando aquele que atingir o tempo mais próximo do estabelecido para o percurso, em uma competição de baixo custo, que reúne em sua maioria amadores. (AP) Foto: divulgação

Força de gigante em corpo de menino


Amplificadores Stetsom CL Hi End aliam potência com tamanho reduzido

Lançada este mês, a linha CL Hi End traz uma tecnologia inédita: ela não utiliza transformadores de entrada. Por isso, os novos aparelhos não são considerados boosters (amplificadores mais simples). Muito pelo contrário, segundo a marca, desta maneira, a qualidade sonora destes equipamentos os aproxima dos amplificadores sofisticados conhecidos como tipo classe A/B e Mosfet.

Ganho de potência
O novo CL 500 HE possui 2 canais de 60 WRMS a 2 ohms ou 2 canais de 50 WRMS a 4 ohms e tem seu uso recomendado para projeto de som simples com kits originais, kits de 6” ou 6” x 9”. O novo CL 950 HE com 3 canais é Mono Mix aproveitando no canal mono do subwoofer o sinal completo do canal estéreo. Tem potência de 100 WRMS no canal do subwoofer, 60 WRMS em 2 ohms ou 50 WRMS em 4 ohms, por canal. Perfeito para o usuário que pretende uma sonorização simples, reproduzindo todas as faixas de freqüência, utilizando kits com aplicação de subwoofer. Ao eliminar os transformadores, a Stetsom também deixou os amplificadores mais leves e menores graças à tecnologia de montagem SMD. O tamanho do aparelho é um traço importante, porque ajuda o instalador encontrar um local melhor para acomodar o módulo de potência no interior do veículo. (AS) Foto: divulgação

Conservando as características de fábrica


Arlen do Brasil disponibiliza kits originais de alto falantes para o Palio 2008

Para quem não quer danificar o sistema de proteção e acabamento interno das portas, há a solução de optar pelos kits originais de som, desenvolvido por empresas especializadas no assunto. De acordo com a sua assessoria de imprensa, os kits originais para a linha Palio 2008, desenvolvidos pela Arlen do Brasil, já estão disponíveis no mercado. A marca publica que eles são comercializados aos pares - embalagem de dois falantes para a parte dianteira e embalagem de dois alto falantes para a parte traseira e possuem conectores que permitem uma instalação fácil e segura sem necessidade de corte na fiação, compondo um sistema sonoro básico, com potência de 360 W PMPO ou 80 W RMS para o conjunto de dois falantes, sem comprometer a originalidade e a garantia de fábrica.
Os kits são compostos de dois falantes triaxiais – woofer, médio e tweeter – numa só peça, reproduzindo com excelente qualidade as freqüências sonoras de médio grave, médio e agudo. Para saber mais, acesse: www.arlen.com.br (AA) Foto: divulgação

Vectra e Zafira na Casa Cor São Paulo 2007


O ´Espaço Garagem´ da mostra, tem o apoio nacional da marca Chevrolet

Os modelos Chevrolet Vectra Elite e Zafira definem a pesonalidade do ‘Espaço Garagem’ da Casa Cor São Paulo 2007, que começou na última terça-feira (29/5) e vai até o dia 9 de julho de 2007, decorado pela arquiteta de interiores Lia Carbonari, que transformou o tradicional espaço para guardar automóveis em um ambiente ideal para receber os amigos. Para valorizar o espaço, a designer e arquiteta de interiores está surpreendendo os visitantes da mostra em um ambiente rústico e despojado. Os revestimentos do piso e parede não têm rejunte, reforçando a informalidade do local e a proposta não convencional do projeto.
Os visitantes também terão a oportunidade de testar os veículos da marca. A idéia central é fazer com que o cliente conheça de perto o valor da GM e a relação custo-benefício dos modelos Chevrolet. (AGM) Foto: divulgação

terça-feira, maio 29, 2007

ACELERANDO (24 MAI 2007)

CAMAROS, MASERATIS E O NOVO COROLLA FLEX

Grande nome da General Motors, o Camaro foi destaque mundial no ano passado com sua nova ´cara de mau´. A frente restilizada com os faróis escondidos numa estrutura em “vê” gigante, obteve sucesso absoluto por onde passou, em todos os salões de renome mundial, principalmente o charmoso encontro em Paris. A GMC jogou a isca e sentiu a fome dos peixes e, claro, aprovou aquilo que era somente um conceito para longe das pranchetas e para perto da linha de produção. Vai reativar o esportivo com toda a força e deve trazê-lo às ruas em meados do ano de 2009. Pelo tamanho da expectativa mundial, esse relançamento poderá até ser antecipado, coisa que não se crê, pela metódica programação da marca americana. Lindo carro, está em nossa capa e em breve aparição somente na página 8. Corpulento, másculo e raivoso, o novo Camaro está, de fato, belíssimo! Vamos aguardar.

Nota publicada pela representação da Maserati no Brasil, indica o novo preços do Quatroporte. Custa uma pequena fortuna que a maioria dos brasileiros jamais conseguirá juntar numa vida: R$720.000,00. Preço alto para poucos, mas..., quem pode, até deveria experimentar, pois é máquina de respeito. Veloz como uma Ferrari, confortável como um Mercedes.
Para terminar, guiamos em São Paulo a nova linha Toyota Corolla, que em sua edição 2008 vem com motorização bicombustível. Com ligeiras alterações estéticas e com a confiabilidade de sempre, a Toyota, agora líder mundial em vendas, se integra à era “flex” com o seu primeiro motor do gênero. Na coluna do Nasser (pág.3), o Corolla exposto. É a dança do mundo ecologicamente correto a todo pique. Louco de quem ficar de fora.

Boa leitura!
(Texto): Fábio Amorim

GPS (24 MAI 2007)

Para poucos
Representante Maserati no Brasil divulga o preço das novas versões dos modelos Quatroporte Sport e Executive: R$ 720.000,00, com o carro entregue na cidade de São Paulo. Tens saldo para isso? Então, lembre-se: no céu não tem cartão de crédito. A máquina anda como uma Ferrari e tem conforto de sedã de luxo. Com esse dinheiro, dá pra comprar 31 carros populares.

Concurso
A Goodyear do Brasil está promovendo o Concurso Cultural Goodyear “Você no Rally dos Sertões”, válido até o dia 28 de junho, em parceria com o Webventure. A promoção é voltada ao consumidor final dos produtos da marca, e para participar ele deve acessar o site do Webventure (www.zone.com.br) e completar a seguinte frase: “Para ver a largada de um rally eu seria capaz de...”. O primeiro colocado ganha uma viagem para assistir à largada do Rally dos Sertões 2007; o segundo, um jogo de pneus Goodyear, e o terceiro um Kit Goodyear de acessórios.

Festa do Jipe
Gostas de agito que envolve Jipes e muita poeira? Então anote aí! Dia 7 de junho acontecerá o “Festival do Jipe” na cidade de Guanambi, na Bahia. A edição do evento será realizada num clube fechado onde será feita uma pista rústica de dificuldades. Também haverá exposição de jipes e distribuição de prêmios para os participantes.

Alta
BMW Group publica aumento de 3% nas vendas de seus automóveis de luxo em abril de 2007, com relação ao mesmo período de 2006. Levantamento da empresa alemã indicou que foram comercializados 118.456 automóveis contra 114.996. A marca pretende aumentar os números e acredita que isso acontecerá com o impulso nas vendas dos modelos redesenhados do BMW Série 5 e da nova versão de três portas do Série 1.

Quer acelerar?
A segunda edição do Quatro Rodas Experience (QRX), marcada para os dias 2, 3, 9 e 10 de junho de 2007 já está praticamente esgotada, mas ainda há ingressos para quem quiser acelerar belas máquinas no autódromo de Interlagos, em São Paulo. Belas máquinas mesmo! Pois no grupo há Nissan 350Z, Corvette e até Ferrari. Interessado na adrenalina? Então acesse
www.qrx.com.br para saber de maiores detalhes.

Destaques Peugeot
As renomadas revistas Auto Esporte e Carro colocaram em destaque os modelos Peugeot 206 1.4 Flex, 307 2.0, 407 Sedan e 407 SW como boas opções de compra no mercado nacional. O Peugeot 206 1.4 Flex, por exemplo, conquistou o primeiro lugar na disputada categoria Hatches Compactos do título "Qual Comprar", publicado na edição de maio da revista Auto Esporte. O principal aspecto que levou o modelo a esse resultado foi a atraente oferta comercial aplicada quando a Peugeot optou por tirar de linha o 206 1.0 16V e substituí-lo pela versão com motor 1.4 Flex, mantendo o mesmo preço de tabela. (RAPI / FBA)

Beleza americana


A céu aberto, com adrenalina no sangue!


Por conta da tradição esportiva da marca e do seu design inusitado com “cara de mau”, o Chevrolet Camaro Concept foi uma das grandes estrelas dos Salões de automóveis de 2006. Num difícil trabalho de superação, os projetistas da GMC, radicalmente conseguiram criar uma evolução do mesmo carro, só que desta vez, priorizando a liberdade de se dirigir com o céu como teto. Surgiu assim, o bonito Camaro Concept conversível.
A apresentação deste novo bólido, ocorreu às vésperas do início do North American International Auto Show, num exclusivo e elegante evento de moda que reuniu celebridades do mundo da alta-costura e do universo automotivo maior. Com acabamento em três camadas na cor laranja “hugger” e adornado com duas faixas cinza-escuro, o Camaro Concept conversível tem como base o Camaro original, com apenas algumas mudanças para acomodar o estilo da carroceria cabriolet. "A melhor maneira de continuar o sucesso do premiado Camaro Concept é um Camaro conversível", disse Ed Welbum, vice-presidente de design global da GM. O Camaro Concept conversível provoca uma reação emocional imediata: é um veículo que fará você arranjar um espaço na sua garagem", comentou Welbum.

Espírito de diversão

Assim como o Camaro Concept, o modelo conversível mistura um arrojado design futurista, porém, não descuida da história inicial da marca. O desenho inclui proporções clássicas de capota longa com uma traseira curta e uma base larga para as rodas na carroceria, proporcionando ao veículo a aparência de cantos arredondados mesmo quando parado.

Força absoluta
Este belo Camaro é impulsionado por um poderoso motor V8 de alto torque, que transmite todo o seu poder às rodas traseiras por transmissão manual. Ele também possui um sistema de suspensão independente e freios a disco nas quatro rodas. O conversível possui as dimensões interiores iguais às do Camaro concept, embora a moldura do pára-brisa do modelo aberto, que possui um acabamento anodizado brilhante, foi ligeiramente alterada para acomodar o capô conversível.

Detalhes
O acabamento perolizado em três camadas na cor laranja "hugger" é uma versão contemporânea do tom original, apresentado em 1969. Ele é complementado por duas faixas cinza-escuro. De acordo com divulgações da GMC sobre o produto, essa moderna interpretação da cor clássica e as faixas de destaque refletem a um só tempo o legado do Camaro e uma aparência absolutamente contemporânea e impactante.
O Camaro Concept conversível possui rodas de 21 polegadas na frente e de 22 atrás. As rodas são vazadas, com cinco raios e seções centrais na cor grafite com superfícies externas brilhantes e um detalhe em laranja na borda. A cor grafite das rodas harmoniza-se com as faixas cinza-escuro da carroceria.

Cockpit inspirado
Em seu interior, esse moderno conversível exibe simplicidade e funcionalidade, refletindo elementos de design inspirados na era dos ´muscle cars´, que inclui a primeira geração do Camaro. Uma nova combinação de cores que mistura tons claros e escuros fazem com que o novo carro tenha uma aparência ainda mais arejada, especialmente com o capô abaixado.
As partes frontais dos bancos são de couro na cor platina, rodeados por painéis aveludados, com encostos modelados pretos. O uso de cores claras apenas na superfície dos bancos é uma referência aos interiores clássicos, e a pintura em platina de três camadas é usada para acentuar os painéis das portas e de instrumentos, dando ao interior uma aparência moderna e arrojada. "O esquema de cores claras aplicadas sobre cores escuras conferem uma personalidade que expressa bem o espírito de liberdade e diversão embutido no Camaro conversível", afirmou Micah Jones, projetista do interior.


Assim como no caso do Camaro Concept cupê, ele também apresenta um painel de instrumentos inspirado nos Camaros da primeira geração, com um desenho complexo de medidores redondos em aberturas quadradas. Os medidores têm uma aparência profunda e tridimensional, com faces brancas e ponteiros vermelhos. Gostou da máquina? Então vai ter que aguardar um pouquinho, pois a Chevrolet anunciou que o bólido somente estará disponível no final de 2009... (RAPI/FBA) Fotos: divulgação

DESTAQUE - Gazeta Automóvel (24 MAI 2007)


Luis Gustavo Peixoto Cavalcante, escrivão judicial do 4º Cartório Criminal de Palmeira dos Índios. “Leio a Gazeta Automóvel pelo conteúdo variado e sugestivo que proporciona uma excelente fonte de consulta do mundo automotivo”

CARRO INESQUECÍVEL: “Chevette SLE cinza 1.6, 1990”
CARRO DOS SONHOS: “Lamborguini Murciélago”
SITUAÇÃO INESQUECÍVEL A BORDO DE UM CARRO: “Alçar vôo num Tempra ao passar por cima de um cavalo morto que estava estirado na estrada!”
VIAGEM DA BOA LEMBRANÇA: “De Maceió a Belo Horizonte , em 1983, a bordo de um Corcel II com o meu tio Tito Cavalcante”
O QUE DETESTA NO TRÂNSITO: “Cruzar na estrada com motoristas que tentam advertir comos faróis, a existência de uma blitz policial lá na frente ”
CARRO INESQUECÍVEL DA FAMÍLIA: “Um Monza 1989 azul, do meu pai”
UM ÍDOLO: “Alain Prost”
HOBBY: “Navegar na internet em sites automobilísticos”
COMIDA PREDILETA: “Japonesa e italiana em geral”
UM LUGAR: “A praia de Ipanema, no Rio de Janeiro”

Pára-choque (24 Mai 2007)


Três anos ou 100.000 KM


Logan será o primeiro sedã compacto do mercado a contar com três anos de garantia

O Renault Logan, automóvel que já está sendo produzido no Complexo Ayrton Senna, no Paraná, será o primeiro veículo do segmento de sedãs compactos a ser comercializado com garantia total de fábrica de três anos ou 100.000 quilômetros (o que primeiro ocorrer). É, igualmente, o primeiro Renault no país a contar com esse tipo de cobertura.


Mercado

Vendido em mais de 50 países dos cinco continentes, o Logan começará a ser comercializado no Brasil em julho deste ano e contará com duas opções de motorizações: 1.0 16V Hi-Flex e 1.6 16V Hi-Flex, ambas bicombustíveis. (AR) Fotos: divulgação

Rescuer: bloqueador e alarme juntos


Acessório de segurança evita roubos e possui ótimo custo-benefício

A Quantum Indústria Eletrônica apresenta o Rescuer, um equipamento que agrega a funções de bloqueador e alarme em um só aparelho. Veja como ele funciona.
Sempre que alguém sai do veículo, ele possui um sistema de ativação automática e somente o motorista pode desbloquear pelo botão secreto. Nesse caso, se o motorista for assaltado no trânsito, o sistema entra em ação. O Led se apaga e é iniciada a contagem para o bloqueio. Uma sinalização sonora é ativada 15 segundos antes. Caso ocorra uma tentativa de roubo com o veículo estacionado o Modo ´Alarme´ dispara uma sirene. Logo em seguida, o carro é bloqueado. Para desbloqueá-lo, o proprietário deve colocar a chave na ignição e pressionar o botão localizado num local secreto do automóvel. No caso de deixar o veículo em estacionamento, o usuário pode desativar e posteriormente ativar o sistema pelo botão secreto.

Segundo a Quantum, o produto não necessita de chave geral para esta função.
O Rescuer pode ser utilizado em qualquer tipo de automóvel ou caminhão, desde que a bateria seja de 12 volts. Segundo a fábrica, o aparelho tem garantia de dois anos e possui preço médio sugerido de R$ 80,00 na cidade de São Paulo. (AQ) Foto: divulgação

ATV YAMAHA YFM 700 GRIZZLY


Utilitário mais potente da categoria chega ao mercado nacional

Chega às concessionárias Yamaha o ATV (All Terrain Vehicles) YFM 700 Grizzly, uma evolução do Grizzly equipado com motor de 660 cc. Para 2007 as grandes novidades são: sistema Yamaha de injeção eletrônica, direção assistida eletronicamente e motor de 700 cc.
Com um compacto motor monocilíndrico de quatro tempos com capacidade volumétrica de 686 cc, o Grizzly 700 utiliza cabeçote SOHC de quatro válvulas. O funcionamento do propulsor é perfeito graças ao pistão trabalhado em alumínio que leva um revestimento de cerâmica dispersiva, uma tecnologia inédita no segmento de ATV e empregada, atualmente, em motocicletas da Yamaha como XT 660R, YS 250 Fazer, YZF-R1 entre outras.
Outro destaque do Grizzly 700 é o Sistema Yamaha de Injeção Eletrônica, inaugurando a tecnologia na linha de ATVs voltados ao turismo e à aventura. Com o sistema de alimentação Yamaha, a Unidade de Comando do Grizzly consegue controlar por meio de 12 sensores informações como: rotação do motor, posição do acelerador, quantidade de ar admitida, temperatura de trabalho e do radiador, pressão atmosférica, entre outros. (AY) Foto: divulgação

Zero KM da GM


GM lança série especial do Astra Advantage com detalhes esportivos

Como uma das novidades na linha 2008 do Astra, que chegou na semana passada ao mercado brasileiro, a marca Chevrolet lançou a Série Especial do Astra Advantage, na configuração hatchback de quatro portas, com detalhes esportivos. Com um preço público sugerido de R$48.599,00, ou seja, com uma diferença de R$ 1.508,00 em relação à primeira configuração da versão Advantage, a Série Especial do Astra Advantage oferece ao consumidor uma aparência bastante esportiva.
Segundo a marca, a relação custo-benefício da Série Especial Advantage é um atrativo para o consumidor, pois, o veículo sai de fábrica com as rodas de alumínio de 16 polegadas e seu visual esportivo é completado com aerofólio traseiro, faróis de neblina e também a regulagem elétrica da altura dos faróis. A Série Especial Advantage é limitada a 1.500 unidades, sendo 500 por mês no período entre maio e julho. (AGM) Foto: divulgação

Suzuki DR-Z400E 2008 ganha novo visual


Motocicleta preparada especialmente para aventuras e trilhas recebe inovações em seu grafismo e cores

Segundo a assessoria da marca no Brasil, as concessionárias Suzuki receberão no mês de maio, a nova DR-Z400E modelo 2008, com atualizações nos grafismos e assento agora totalmente azul. A cor predominante do modelo é o amarelo, característica mundial da linha de motocicletas off-road da Suzuki e o seu potente motor monocilindro de quatro tempos continua refrigerado a água, com 398 cilindradas e potência de 49 cv 8.500 RPM. O torque da máquina é de 4,4 kgf/m a 7.000 rpm.
A máquina possui partida elétrica, pesa 119 Kg, tem suspensão dianteira telescópica com 18 ajustes de retorno e 14 de compressão e traseira tipo “link” progressivo. O valor da moto sugerido ao público é de R$ 29.953,00, com base no Estado de São Paulo. (AS) Foto: divulgação

SOM - Versatilidade


MAX 675 VD da Clarion: tudo o que você imaginar num só aparelho

Acompanhando uma tendência de mercado, o MAX 675 VD foi desenvolvido no formato de duplo DIN com monitor LCD de 7 polegadas. Possui a exclusiva tecnologia Clarion - interface integrada com iPod e iPod Vídeo - é prático e um dos mais completos produtos, contendo todas e as funções de áudio e vídeo.
Segundo a Clarion, o MAX675VD é uma estação multimídia capaz de reproduzir desde os discos convencionais como CD, MP3 e WMA (inclusive CDs gravados) DVD´s, DVD±R/RW e CD-R/RW. Sua tela de 7 polegadas é o centro de controle de todas as funções de áudio e vídeo. Possibilita ao usuário interagir com qualquer aparelho ou componente de vídeo conectado a ele. Com simples toques na tela, é possível controlar quase todas as funções do aparelho. O novo conceito da Clarion (H.M.I) oferecendo muitas funções, avançada tecnologia e grande facilidade de manuseio, que, com pouco tempo de uso, os comandos das funções tornam-se intuitivos.
Pensando na longevidade do reprodutor, a Clarion fez um tratamento especial no monitor para evitar danos devido ao contado com os dedos, garantido sempre uma imagem clara e de alto desempenho. O MAX675VD é uma unidade central que controla outros equipamentos de comunicação CNET da Clarion, tais como, disqueteira de DVD, processador de 5.1 canais, sintonizador de TV e disqueteira de CD para 6 discos. Além de tudo já mostrado, ele possui o sistema de entretenimento de 2 zonas que permite aos passageiros assistir dois tipos de programação ao mesmo tempo. Uma é exibida para o público dos bancos dianteiros, outra para o público do banco traseiro, através de ´head phones´. (AC) Foto: divulgação

Roça brava!


Arrancadão de Tratores abre a temporada no Mato Grosso

A cidade de Primavera do Leste, no Mato Grosso, abrirá a temporada 2007 do Arrancadão de Tratores nos dias 9 e 10 de junho, quando será disputado o GP Primavera do Leste. A organização será da HSJ Desenvolvimentos, com supervisão da Federação Mato-grossense de Automobilismo (FEMTAU) e patrocínio da Vipal e Firestone. A temporada deste ano terá três GPs. Além de Primavera do Leste, os tratores mais velozes do Brasil se apresentarão em Não-me-toque (RS), nos dias 6 e 7 de outubro e em Maripá (PR), nos dias 10 e 11 de novembro. (RAPI / FBA) Foto:divulgação

Comil lança modelo Vision para completar a linha Campione


A Comil, uma das principais fabricantes brasileiras de carrocerias para ônibus, com sede em Erechim (RS), lança no mercado seu modelo Vision para complementar a linha Campione, voltada ao segmento rodoviário. A carroceria chega para satisfazer os clientes que valorizam o design característico de um modelo Vision, com pára-brisa maior e frente mais baixa.


Mudanças

Para proporcionar maior conforto aos passageiros e aumentar o volume de carga, o bagageiro foi ampliado, tornando-se o maior da categoria. A porta de entrada do veículo é ampla e os degraus foram redimensionados facilitando o acesso dos usuários. Além disso, as escadas foram equipadas com corrimão. O interior recebeu novas padronagens com opção de cinco diferentes desenhos para revestimento de poltronas e cortinas, todos com cores atuais. (AC) Foto: divulgação

segunda-feira, maio 28, 2007

Alonso vence em Mônaco


Passeando na pista após ter largado na pole position, o bicampeão Fernando Alonso não teve dificuldades para levar a sua McLaren ao primeiro lugar no tradicional GP de Mônaco. Muito superiores em termos de desempenho, ele e o seu companheiro de equipe, Lewis Hamilton, faturaram a dobradinha na corrida. Com uma atuação impecável, mas sem equipamento para brigar pela ponta, o brasileiro Felipe Massa chegou em terceiro lugar e ocupa, também, o terceiro lugar no campeonato mundial de 2007. (RAPI/FBA) Foto: divulgação

sábado, maio 26, 2007

F1 - Alonso faz a pole em Mônaco


Após passar o final de semana andando mais lento que o seu companheiro de equipe, o espanhol Fernando Alonso conquistou a pole-position com o tempo de 1min15s726. Também muito rápido, o inglês Lewis Hamilton conseguiu o segundo lugar no grid. Felipe Massa, apesar do esforço que fez em sua Ferrari, vai largar em terceiro lugar, na segunda fila. Kimi Raikkonen, com um pouquinho de falta de sorte, destruiu a suspensão dianteira do seu bólido e vai sair lá atrás, em 16º, coisa péssima em Mônaco. Já o nosso Rubinho, desta vez andou um pouco melhor e largará em nono, uma posição à frente do parceiro Jenson Button. Curiosidade: Barrichello correrá com um capacete todo preto, mas, se a temperatura atingir 27ºC ele passa a ter as cores originais. A corrida acontece amanhã (27/5) a partir das 9 da manhã (horário de Brasília) e será transmitido, como sempre, pela Rede Globo. (RAPI/FBA) Foto: divulgação

quinta-feira, maio 24, 2007

Roda-a-roda do NASSER (24 MAI 2007)


Disputa – O Brasil é concorrente a sediar duas unidades de produção de novos veículos. A definição inclui o país como fornecedor mundial das marcas em análise, que são a GM e a Toyota. Ano passado o país perdeu a disputa para assumir a produção e exportação de veículo de baixo preço. Era o Fox, criado aqui. Ganhou a Rússia, que assumirá produção como unidade exportadora mundial.
Questão – Menos de um mês após ter tomado conhecimento da inauguração de uma fábrica para a montagem de seus produtos em Anápolis, Goiás, Brasil, o presidente mundial da Hyundai anunciou disposição de construir outra fábrica em nosso país.
Dúvida – A tão festejada quanto simplória fábrica goiana não pertence à Hyundai. Esta marca tem uma pendência de aproximados R$400 milhões com o governo federal, herança deixada pela Ásia Motors, que veio, aproveitou vantagens de importação, não cumpriu e fechou. A Ásia era sub-marca da Kia que, com sérios problemas na Coréia, foi absorvida pela corporação Hyundai, herdando a dívida. Como a Hyundai não pagou ao governo federal, não pode se instalar no Brasil. Quem o fez em seu lugar foi a importadora local, a CAOA.
E então – A definição significa a vinda direta da marca, deixando de agir por intermediários, e operando possivelmente com a marca Kia? Coincidentemente com o anúncio, o empresário José Luis Gandini, veio de encontro com uma marca chinesa e desfilou em Brasília, com o presidente da divisão de veículos da Hyundai, visitando o presidente do Senado Renan Calheiros, e reativando contatos no Espírito Santo, onde, comenta, instalaria a fábrica.
Gran Punto – Apesar da corrida interna, a Fiat não conseguiu programar o lançamento do Gran Punto, seu próximo automóvel, maior que o Palio, para a semana do 9 de julho, que encerra as comemorações de seu 30º aniversário no país. Será na outra.
Mercado – Mais liderança foi aberta pela Fiat neste maio. A empresa assinalou 26,7% de vendas. Volks em segunda posição, com 23,5% e Ford em quarto, com 11,5%. Única a cair foi a GM. É tudo que a GM não queria. Preparando-se para a despedida de Ray Young, o auditor que a dirige, buscava acrescentar ótimos resultados ascensionais em participação e lucros ao seu currículo.
Tendência – A Volkswagen busca eficiência de vendas para afastar de si o espectro da perdedora. Ex-líder por décadas, amargou prejuízos operacionais e hoje desfruta de posição secundária na hierarquia da matriz. Vem perdendo liderança no global e por produto, mantendo apenas a Kombi, única no segmento, e o Gol como automóvel nacional mais vendido. Entretanto o Palio vem diminuindo esta distância, o que não se traduz em picos de venda, mas em tendência. Último mês, vendeu menos 500 unidades que o Gol.
Curso – Em processo de universalizar uso de mão-de-obra, a Renault repetirá em junho um curso de montador de automóveis, destinado a pessoas com deficiência auditiva. Não há garantia de contratação, mas é uma qualificação adicional. Interessado? UNILEHU, Universidade Livre Para a Eficiência Humana, Rua Baltazar Carrasco dos Reis, 1787, Curitiba (PR).
Negócio – És frotista de transporte ou locadora, com endereço em São Paulo, e quer fazer caixa? Licencie sua frota em Rio Claro (SP). Lá, a cidade que não soube salvar a fábrica de veículos e motores da Gurgel, lei municipal permite o estorno de 25% do IPVA a quem transferir o licenciamento. Explicação simples. Hoje, com a variação de IPVA grandes frotistas migram, especialmente para o Paraná. Com a projeção que o Estado de São Paulo perde mais de R$ 1 bilhão, Rio Claro quer captar uma fatia.
TV – Agitadíssimo repórter e editor da revista A Biela, especializada em veículos antigos, Tiago Songa é apresentador de programa de TV dirigido ao tema automóvel – novos, antigos, mercado. Está nas TVs Net Franca e Sudoeste. Cobre interior de São Paulo e uma dezena de cidades mineiras.
Alerta – Para conviver com os chineses e seus produtos de baixo preço, montadoras brasileiras estão comprando insumos e componentes feitos na China. A Fiat iniciou importar aço e, pioneiramente a General Motors daqui adquiriu pneus. Não está sendo bom para os compradores de Celta. A reposição é difícil e os pneus, baratos na origem, aqui custam mais caros que os nacionais de inquestionada qualidade.
Vizinho – Com a capacidade industrial esgotada, trabalhando 24h seis dias por semana, a Fiat analisa a volta de operações de produção de automóveis na Argentina, onde tem fábrica nova e ociosa, fazendo motores e câmbios.
Boa Idéia – O Ministro da Justiça apresentará ao Presidente Lula uma espécie de Lei Seca para as estradas, restringindo e proibindo a venda de bebidas alcoólicas nas rodovias. A experiência foi feita em São Paulo há alguns anos e deu certo. É inexplicável e injustificável a disponibilidade de bebidas alcoólicas à beira das estradas.
Gente – Sinésio Silva Passos, 89, passou. Empresário de visão, enxergando negócios à frente dos outros, forneceu cristais de quartzo para indústrias; implantou linha aérea para o interior com DC3; foi pioneiro em Brasília; representante da Suzuki para o país; e o primeiro a montar motos, no caso Puch e Harley-Davidson, em sua Motovi, na Zona Franca de Manaus. OOOO (R.Nasser)

Corolla 2008. Guardando o lugar


A Toyota fez festa arrumada e fará cuidada campanha de apresentação da adoção do motor flex para sua linha automobilística, o Corolla e a camioneta Fielder. A empresa padronizou seu uso, ao contrário da concorrente Honda. Tomou o motor básico de 4 cilindros, dianteiro, transversal, cilindrada de 1.800 cm3, 16 válvulas, o bom sistema V.V.T-i, ótimo auxiliar ajustador de válvulas mesclando rotação com torque e potência. Unificou a potência em 136 cv, tanto com gasolina quanto com álcool, e torque de 17,5 kgmf. Diz, obtém consumo com álcool apenas 20% superior ao assinalado pelo uso de gasolina. E, com o combustível alternativo, a melhor aceleração dentre os concorrentes, entre 80 e 120 km/h. Aumentou o tanque em um litro, passando-o para 56 l e, informa, autonomia de 400 km - ou seja, um consumo de pouco mais de 6 km/litro.

Receita

Esta pioneira nipônica foi a última das montadoras a apresentar motorização adequada a consumir qualquer percentual para duas misturas. Esperava-se um cintilante pacote de tecnologia. Não foi o anunciado. A empresa manteve a taxa de compressão em modestos 10:1, alterou coletor de admissão, válvulas, velas com gama térmica mais alta, aplicou demão protetiva ao tanque, utilizou filtro adicional para a água no combustível, e manteve o ícone da falta de recurso técnico, o depósito auxiliar para a gasolina destinada à partida a frio.
Em essência, receita próxima da praticada pelas retíficas autorizadas para transformar motores a gasolina para a queima de álcool nos albores dos anos 80.

Comércio

A empresa iniciou campanha promocional estrelada pelo ator Rodrigo Santoro, e vendas nesta semana. Ofereceu nova listagem de preços, incluindo versão intermediária para a camioneta Fielder. E manteve o motor 1.6 a gasolina em versão exclusivamente automática, destinada, basicamente a portadores de necessidades especiais.

Quanto custa?

Corolla XL-i manual (R$ 56.500,00), automático (R$ 61.000,00)
Corolla XE-i manual (R$ 62.200,00), automático (R$ 66.800,00)
Corolla SE-G automático (R$ 79.600,00)
Fielder XE-i manual (R$ 67.100,00), automático (R$ 71.700,00)
Fielder SG-E automático (R$ 83.700,00) (Preços com base em São Paulo com pintura básica)

Questão de Óptica
Do ponto de vista industrial e tecnológico, não havia justificativas para o festivo investimento realizado pela Toyota, muito para o pouco de exibir apenas a conversão de um motor ao uso de gasolina e álcool. Festa correta, cara, jornalistas de todo o país, desproporcional ao pouco a mostrar e dizer. Na entrevista, diretor e gerente de desenvolvimento vindos do Japão, muita perguntas, poucas respostas. Entretanto, deixando de olhar produto e seu motor, ampliando o espectro visual para o cenário, há outras indicações. A Toyota confirmou terá um novo Corolla ao início do próximo ano. Isto explica o evento festivo, criador da oportunidade de divulgação para manter viva a lembrança dos atuais Corolla e Fielder como concorrentes de mercado. Eles vêm perdendo vendas, acossados pelo novo Honda Civic, atual líder do segmento, e em especial, Renaults Mégane e Grand Tour.
Previu a Toyota vender 34 mil unidades neste exercício - quando o comportamento do mercado projetaria pelo menos 43 mil. Esta redução indica a realização de obras internas na adaptação da linha de montagem na fábrica de Indaiatuba (SP), para a produção do novo modelo, garroteando a capacidade industrial. Plota, igualmente, o surgimento do novo modelo, prevendo-se a novidade para o segundo trimestre, logo após o lançamento nos EUA. Será este o modelo a ser replicado no Brasil e, não a versão européia chamada Auris. A falta de brio tecnológico na versão Flex é apenas o passo inicial da entrada da Toyota nesta seara. O segundo será apresentado sob o capô do novo modelo. E terá desenvolvimentos, como a taxa de compressão mais adequada a pouca capacidade energética do álcool, 12:1 e potência de 150 cv, um charme adicional à novidade. E o desenvolvimento para o peculiar mercado brasileiro fornecerá tecnologia para os produtos da marca no restante do mundo com a constante e crescente a adição de combustíveis renováveis como ferramenta de redução de emissões poluentes. Fazer o flex agora foi apenas oportunidade comercial e industrial. (R.Nasser) Foto: divulgação Toyota

A mágica do Cavallino


Um evento paralelo às comemorações de 60 anos da marca Ferrari, foi leilão realizado pela internacional e secular casa Christie´s, no charmoso espaço do aeroporto executivo em Monterey, Califórnia. Levou 32 automóveis ao passar do martelo. Preços elevados, oscilando de acordo com o emocional mercado de compradores de carros caros. Maior preço foi obtido por um 330 Coupé Testa Rossa, de 1962. Marcou mais de E 7 milhões, pouco mais R$ 20 milhões entre aquisição e comissão da leiloeira. É uma nova referência mundial para carros esportivos antigos. Uma versão de rua, automóvel mais ou menos utilizável para rotas limpas em fins de semana de sol, outra 330, foi vendida a razoáveis E 66 000, pouco mais de 1% do valor da estrela.

Atração da hasta, o Ferrari 250 Berlinetta, 2 lugares, chassi curto, que foi carro de uso do misto de ator/piloto Steve McQueen. Também automóvel utilizável, foi vendido tanto como produto quanto pelo rótulo de procedência, a E 1.870.000, aproximados R$ 5.610.000.
Único não vendido, um ex-ícone. Um F-40 protótipo. Pediu-se US$ 400 mil, cerca de 300 mil euros, mais de R$ 800 mil. O que alguém fará com um 330 Testarossa de competição? Guardar em garagem enfeitada. É automóvel de impossível uso urbano, exige mecânico com dotes de engenharia para fazê-lo funcionar. E correr, nem pensar. Você colocaria R$ 20 M para os riscos de uma competição? (R.Nasser) Foto: divulgação

terça-feira, maio 22, 2007

Zero KM – Corolla Flex já chegou ao mercado


Estas imagens que você vê, já são da nova linha Toyota Corolla ´Flex´ 2008. Com ligeiras alterações estéticas na parte frontal (pára-choques), toda a família terá o consagrado motor 1.8 VVTi, agora bicombustível. O XLi, modelo de entrada, também terá essa motorização como opção, mas a versão 1.6 somente a gasolina continuará em linha. Detalhe: todos os novos Corolla (inclusive o XLi, o mais simples) contarão com Airbag duplo de série. (RAPI) Fotos: FBA

quinta-feira, maio 17, 2007

Roda-a-roda do NASSER (17 MAI 2007)


Domingo – Demorou, mas o país voltou a ter um ídolo aos domingos. Felipe Massa, correndo pela Ferrari, cara sadia e de bem com a vida, subiu no ônibus da Fórmula 1 e já vai na janela. Quatro largadas na frente, quatro vitórias, e a oposição à tentativa do bi Fernando Alonso em ultrapassá-lo na curva que poderia definir a vitória, disse o que é e o que quer. Devolveu aos brasileiros a dose de testosterona que faltava para a nossa torcida.
Gato - O Jaguar XJ foi eleito o “Melhor carro executivo de 2007”, em votação promovida pela revista britânica Auto Express. O prêmio destina-se a veículos usados e considera fatores como índice de depreciação dos valores de mercado, facilidade em revenda e manutenção. Os modelos S-Type e XK também foram premiações: as segundas colocações como “Melhor Carro Executivo” e “Melhor Esportivo”.
Distância – VW da Alemanha tem um dos motores sinalizadores do futuro: 4 cilindros, transversal, 1.4, 16 válvulas, injeção direta. Pode vir aspirado, com turbo, com turbo e mais compressor. Polivalente, vai de 80 a 122 cv, servindo para carros pequenos e médios. A empresa quer aplicar-lhe transmissão mecânica com 7 marchas, para melhor aproveitar sua dotação. Para cá, sem expectativas.
Auto – A democratização da transmissão automática, chegando a veículos menores e mais baratos, futuca a Fiat. A montadora terá um automatizador para o Stilo. Transmissão mecânica, por engrenagens, com auxílio eletrônico.
Motor – Um pouco mais da receita para o novo motor em desenvolvimento pela Fiat em Betim e para equipar Gran Punto e Linea. Mantém o bloco de ferro do motor 1.6, 16V; trocam-se virabrequim; cabeçote; comandos; válvulas mais leves e finas; coletores de admissão e escape, todos desenvolvidos com a tecnologia atualizada do centro de pesquisas instalado no Brasil. Cilindrada total, 1.840 cm3. Batizado 1.9 para se diferenciar do 1.8 ex-GM hoje empregado; potência limitada inicialmente a 130 cv.
Preço – Peugeot informa ter o mais barato dos automáticos. Kia Picanto contesta: é o de menor preço, tem nível elevado de equipamentos de série e de acabamento, e garantia maior: 5 anos sem limite de quilometragem.
Usados – Seguindo outras marcas, a Honda firmou acordo com seguradoras para garantir seus seminovos com até 7 anos e 100 mil km. O programa oferece, sem custo adicional, garantia de um ano cumulativa à de fábrica e assistência 24 horas no Brasil.
Na cabeça – Jornalistas especializados em automóveis escolheram o motor 2.0 TFSI 4 cilindros da Audi como o melhor desenvolvimento nos segmentos 1.8 e 2.0. O pioneirismo está na injeção de combustível ser realizada diretamente na cabeça do cilindro. A Audi foi a primeira montadora a combinar a injeção direta com turbo, conseguindo ótimas performance e economia nos modelos A4, A6 e TT Coupé.
Sem barreiras – Citroën e ADD, Associação Desportiva para Deficientes, farão quatro Corrida de Desafio C3 em Belo Horizonte (24/6), Florianópolis (26/8), São Paulo (30/9) e Porto Alegre (4/11). Nelas, participantes deverão procurar 10 pontos turísticos da cidade. Vale ajuda eletrônica. Prêmio, viagem a Paris. Busca-se o espírito de superação, companheirismo, competência.
Mais duas – Novas séries especiais da Renault. Scénic Kids, 500 unidades, base da versão Autentique, 1.6, 16V, flex, com toca cd, DVD no teto e película solar. Brinde, 10 DVDs infantis. A R$ 57 mil. Outra, a Clio Sedan Plug, para público jovem, plugado. Sobre a versão intermediária Expression 1.0, 16V, tem uma faixa de metal escovado na base da tampa do porta-malas. 1.200 unidades, toca CD-Player MP3, DVD, R$ 36 mil.
E outra – Série especial de 1.500 unidades do Astra será chamada Avantage e terá diferenciais como rodas em alumínio, com 16”, faróis de neblina, regulagem elétrica para os faróis principais, e aerofólio traseiro. Preço sugerido, R$ 48.599. Aerofólio traseiro em hatch não é invenção de engenharia. Apenas comercial.
Promoção – Editores de Auto & Técnica lançam nova revista: Super Chevy, voltada às marcas e assuntos em torno dos produtos GM em todo o mundo. Não é publicação oficial da GM, mas exercício jornalístico isento e independente. É mensal e se distingue como a mais luxuosa publicação entre as especializadas em automóveis publicadas no País, impressão de alta qualidade e muito cuidada em editoriais e projeto.
Ecologia – A Renault conseguiu ampliar a população de bugios, primatas brasileiros, na área de preservação ecológica, um resto da mata da Serra do Mar que preserva junto à fábrica de São José dos Pinhais (PR).
Antigos – Medida de importância dos antigomobilistas brasileiros, a VII Autoclasica, maior encontro de veículos antigos da Argentina, adiou sua realização para 14, 15 e 16 de setembro. Ano passado, crê-se, mais de 1.000 patrícios foram à festa dos vizinhos. Quer tê-los de volta, sem concorrer com encontros nacionais no 7 de Setembro.

Gente – Irônico, mordaz, o jornalista carioca JR Mahar, 54, ao aniversariar nesta semana, presenteou os convidados com pérola ácida: “ - Motorista ideal para o Papa-Móvel é o Rubens Barrichello: andaria na frente do alemão, dirigindo devagar, e com os brasileiros aplaudindo.” OOOO (Roberto Nasser)

Tudo pronto para o Logan


Estoque estacionado, festa de comemoração com os funcionários, treinamento da rede, a Renault está no final das providências ao lançamento do Logan – pronuncia-se Lôgan. Mais que automóvel, um conceito: o do carro grande por preço de pequeno. Daí os cuidados excepcionais para abordar público diferente, o comprador do usado. Usa as características como vantagem. Ele é maior, mais largo, mais alto e tem maior distância entre-eixos que o Toyota Corolla. No entanto, se destina a concorrer com os pequenos sedãs, como Fiat Siena e GM Prisma.
Como produto tem espaço, porta-malas amplo, conforto de marcha superior aos carros pequenos. Surgirá a valor menor que o Renault Clio, ou seja, arranhando a marca de R$30 mil. Sobre a versão básica, a série de equipamentos demandados pelo consumidor brasileiro: 3 apoios traseiros de cabeça, rodas em liga leve, estofamento em veludo, computador de bordo, direção hidráulica, vidros e travas elétricas. Mecanicamente, opção de motores 16 válvulas, 1.0 e 1.6, 77 e 112 cv, ambos bicombustíveis, cinco marchas, suspensão frontal McPherson, traseira eixo torsional, freios a disco na dianteira, tambor na traseira, pneus 185, aros 14” ou 15”.

Bicho novo
Não é apenas um carro a mais no mercado. É um conceito. O carro para quem nunca pensou em ter carro zero quilômetro. Por isto, as ações da empresa miram para falar com o comprador do usado: garantia de 3 anos de pára-choques a pára-choques; menor custo de manutenção; facilidades em longo prazo para pagamento. A Renault quer mostrar qualidade, resistência, apoiar-se na láurea oferecida pela revista francesa L ´Automobile, para quem supera em qualidade Audi A3, Ford Focus, Toyota Corolla e VW Golf. É um fenômeno no mercado. Já vendeu 500 mil em 50 países.
No Brasil será o viabilizador da fábrica da Renault. Iniciada a produção, exportada à Argentina e México, a previsão é produzir um total de 102 mil unidades neste ano – em 2006 foram 68.000, atingindo 200 mil em 2009, com exportações de unidades e peças para a América Latina, México e Marrocos. Lançamento oficial dia 11 de junho, vendas em julho.

DaimlerChrysler acabou. Agora é Daimler AG e Chrysler Holding LLC

Foi atrapalhado, foi tumultuado, foi difícil entrosar conceitos, deu o maior prejuízo como fusão. Dez anos de abrasões, confusões, demissões, discussões judiciais. Mas a Daimler aprendeu: é muito caro, difícil, se não impossível, compatibilizar culturas e linguagens empresariais de continentes diferentes. Na junção da norte-americana Chrysler com a germânica Daimler, houve de tudo e em elevados números. Mas agora, acabou. A Daimler vai tirar o Chrysler de sua razão social. Vendeu-a. No terceiro trimestre será apenas Daimler AG.
Quanto à Chrysler, agora Chrysler Holding LLC, comprou-a o grupo de investimento Cerberus, poderoso norte-americano fazedor de negócios, com um capital de US$ 23 B. Surpreendeu, tomando o pirulito da mão da Magna, fornecedora da Chrysler, até então interessado em maior evidência. A Cerberus, para viabilizar e dar credibilidade ao negócio, juntou John Snow, ex-Secretário do Tesouro, e Wolfgang Bernhard, ex-candidato a número 1 da DaimlerChrysler, ex-primeiro executivo da marca Volkswagen. Fizeram o dever de casa: garantiram os direitos dos funcionários – uma sombra pesada para os antigos fabricantes norte-americanos; asseguraram a continuidade da marca. A Cerberus pagou US$ 7,4B por 80,1% das ações com direito a voto. A Daimler reteve o restante 19,9%. Bastante para ter interesse, insuficiente para ter diretor na mesa. Planos, continuidade de desenvolvimento. A parceria com os alemães aumentou a produtividade: de 48h para 30h produzir um veículo; ganho de qualidade em 40%; e a Chrysler tem a linha de produtos mais nova dos EUA. A Cerberus recebeu a empresa sem dívidas e impostos em dia, e abateu o previsível prejuízo deste exercício. A Daimler esqueceu as perdas e saiu com a certeza de ter fechado a torneira norte-americana de perdas.
Na prática, a Chrysler volta a ter gerência norte-americana, sem participação do time Daimler. A nova diretoria não tem executivos da antiga. Não há notícias imediatas para lugares distantes, como o Brasil, sobre como será o futuro para as marcas Chrysler, Dodge e Jeep, mas surgirão em breve. Internacionalização é fundamental para sobrevivência da indústria automobilística. Não parece crível que a Cerberus deseje tocar uma fábrica de automóveis norte-americanos nos Estados Unidos. Hoje, as três tradicionais marcas, GM, Ford e Chrysler, escrituram prejuízos frente às estrangeiras lá lucrativamente instaladas – Toyota, Honda, BMW, Nissan. O negócio da Cerberus é fazer negócios. Ter comprado direitos, ferramentas e negócio para fazer bons negócios na fabricação, distribuição, financiamento e seguros de veículos, pode indicar que se prepara para vender em partes. (Roberto Nasser) Foto: divulgação

ACELERANDO (17 MAI 2007)

DA LAMA AO CAOS DO ASFALTO

Grande parte dos compradores de veículos utilitários – incluindo aqui todos os mercados do mundo e não somente o brasileiro – adquirem essas máquinas com o intuito de buscar segurança na hora de batidas no trânsito. Carros altos e com boas doses de lata, logicamente, são mais seguros. Dessa fatia, um bom número de proprietários de um 4X4 jamais utiliza a tração citada, ou seja, vende o veículo sem usá-lo devidamente, testando os limites da máquina fora das pistas de asfalto.Andamos, por quase 500 quilômetros, num Nissan Frontier 4X4. Objeto de capa e da matéria principal da semana, esse picape mostrou-se um valente desbravador de obstáculos. Na lama, areia ou barro esburacado, cumpriu o dever de casa sorrindo.
Destemido veículo, merecedor de notas azuis em seu boletim, o Frontier tem motor MWM e traz no pacote uma boa lista de itens de série, como um ar-condicionado supereficiente e uma suspensão bem acertada para um utilitário pesado como ele. A dica é a seguinte: se tens um Nissan Frontier ou algum utilitário 4X4, aproveite para conhecer melhor os recantos escondidos da misteriosa Alagoas. Bom começo é aventurar-se numa ida ao Pontal do Peba para assistir o movimento do Rio São Francisco. Mas, se és inexperiente no assunto, não vá sozinho, pois, mesmo num 4X4, às vezes os caminhos viram um caos.

Boa leitura! (Texto): (Fábio Amorim)

Avaliação - NISSAN FRONTIER SE 4X4


Agradável brutamontes!
Corpulento e forte, o Nissan Frontier não se intimida mesmo em grandes dificuldades fora da estrada

Se estás à procura de um carrinho off-road cheio de frescurinhas e botões digitais com fragilidades à mostra, esqueça o Nissan Frontier e vá pescar em outros mares. Mas, se sua intenção é utilizar um fora-de-estrada em caminhos difíceis, ele pode ser uma opção coerente, pois desempenha o seu papel com maestria.
Confira o nosso test-drive executado no modelo e conheça melhor esse carro com DNA de cabra macho.

Pancada!
Pode notar: de frente, o Nissan Frontier lembra uma luva de boxe fechada, pronta para destruir o inimigo! Não é observação surrealista e sim fato confirmado por Dianne Allen, chefe de design da marca, que buscou no aparato principal dos pugilistas, a sua maior inspiração para criar o modelo. O resultado foi o nascimento de uma carroceria agressiva com ares robustos e ao mesmo tempo, com linhas inovadoras, pois o Frontier é diferente de tudo o que roda por aí, inclusive destoa da própria família Nissan.

Linhas marcantes
Sem traços perfeitos, ele foi lapidado de uma maneira diferente. O desenho é corpulento e cheio de altos e baixos nos quatro cantos da carroceria. A imponente frente, por exemplo, conquista respeito com seu capô de perfil forte. Acima deste, a ´boca´ que aspira o ar para resfriar o intercooler, completa a decoração frontal do veículo e, nas laterais, grandes saliências acompanham os pára-lamas, dando um toque extra digno de um “muscle car”.

Ergonomia
Você vai guiar, é claro, um picape, mas a sensação ao andar num Frontier é de se dirigir apenas um carro de grande porte, dada a ótima ergonomia que se tem e às dimensões compactas, bem feitas. Por ali, no cockpit principal do motorista, o acesso aos comandos (alavanca de câmbio, retrovisor, pedais, manuseio do volante, CD player, etc...) é o mais agradável da categoria, justamente pelo fato de se ter em mãos um utilitário bravo - que topa tudo - mas que obedece com respostas mansas. O dia-a-dia num picape pode causar estresse, mas, no Frontier, essa sensação desagradável de guiar um veículo grande demais não existe, pela fácil maneabilidade que o modelo oferece.
Portas dianteiras abrem-se em considerável conforto proporcionando acesso e saída fácil até para gente de porte GG. Apesar de não disponibilizar um grande espaço no banco traseiro, o Frontier não peca nesse sentido, pois mostra, também, boa habitabilidade nesse recanto de passageiros.

Força bruta
Eis o ponto mais bacana deste picape: o seu motor. Propulsor notável pela sua marcante durabilidade, a unidade eletrônica MWM que equipa o Frontier, desenvolve suficientes 140 cv de potência, criando um interessante torque de 34,7 kgf/m. Esse número já é atingido em baixa rotação. Aos 1.700 rpm (rotações por minuto), o motor já chega à sua capacidade máxima de torque. Seu nome de batismo é MWM 4.07 TCE Sprint Eletronic. Com 2.800 cilindradas, equipado com turbo diesel intercooler, ele rende exatamente aquilo que se pode esperar de um utilitário: força de sobra em todos os níveis de rotação.

Enfim...
Andei com este picape em todos os pisos alagoanos possíveis: areia, cascalho, asfalto, barro e muita lama com buracos. Como ponto positivo dele, há de se destacar o ótimo trabalho de suspensão em todas as situações. É firme nos obstáculos, mas proporciona bom conforto em pisos regulares. Coisa importante: assim como todos os picapes utilitários de grande porte, o Frontier também possui o chato efeito ´canguru´, fenômeno mecânico que faz o carro pular demasiadamente, tornando-o desconfortável quando descarregado, nos “retornos” de suspensão nos buracos, no entanto, no caso dele, essa característica é amenizada pelo bom acerto do conjunto amortecedor.
É valente a ponto de subir altas rampas com carga total na caçamba sem dar sinais de cansaço, ou seja, age como um sertanejo macho que tem que dar conta do trabalho seja de que maneira for. Seu lado “gentleman” é mostrado em acessórios e itens de série. Neste caso, o modelo SE 4x4 vem com freios ABS + EBD nas quatro rodas, airbag duplo, CD player, ajuste da coluna de direção e altura dos cintos, porta-trecos variados, apoio de braço e outras milongas mais do capítulo conforto. Peca por não oferecer um mais do que necessário sensor de obstáculos traseiro.
Projeto acertadíssimo, é equilibrado e agradável cotidianamente. Tem, também, a exclusividade de um design inusitado e a valentia necessária para carros feitos para esses fins. Os engates da tração 4X4 são feitos numa alavanquinha do lado esquerdo da principal, à moda antiga, transmitindo confiança e dando charme ao ato de encarar desafios. Nada de botõezinhos com ´cara de que um dia falharão na hora h´. Nissan Frontier é carro maiúsculo. (Fábio Amorim) Fotos: José Ronaldo / Agradecimento: Ao Top Clean Lava-Jato pela lavagem geral do carro devolvido após a avaliação)