quinta-feira, maio 17, 2007

ACELERANDO (17 MAI 2007)

DA LAMA AO CAOS DO ASFALTO

Grande parte dos compradores de veículos utilitários – incluindo aqui todos os mercados do mundo e não somente o brasileiro – adquirem essas máquinas com o intuito de buscar segurança na hora de batidas no trânsito. Carros altos e com boas doses de lata, logicamente, são mais seguros. Dessa fatia, um bom número de proprietários de um 4X4 jamais utiliza a tração citada, ou seja, vende o veículo sem usá-lo devidamente, testando os limites da máquina fora das pistas de asfalto.Andamos, por quase 500 quilômetros, num Nissan Frontier 4X4. Objeto de capa e da matéria principal da semana, esse picape mostrou-se um valente desbravador de obstáculos. Na lama, areia ou barro esburacado, cumpriu o dever de casa sorrindo.
Destemido veículo, merecedor de notas azuis em seu boletim, o Frontier tem motor MWM e traz no pacote uma boa lista de itens de série, como um ar-condicionado supereficiente e uma suspensão bem acertada para um utilitário pesado como ele. A dica é a seguinte: se tens um Nissan Frontier ou algum utilitário 4X4, aproveite para conhecer melhor os recantos escondidos da misteriosa Alagoas. Bom começo é aventurar-se numa ida ao Pontal do Peba para assistir o movimento do Rio São Francisco. Mas, se és inexperiente no assunto, não vá sozinho, pois, mesmo num 4X4, às vezes os caminhos viram um caos.

Boa leitura! (Texto): (Fábio Amorim)

2 comentários:

Lula Castello Branco disse...

Meu queridíssimo amigo, lamento dizer que odeio o trânsito, odeio os motoristas, odeio as cidades modernas. Eu detesto automóveis. Tudo nele é caos. A indústria do petróleo está muito além do mau, prá lá dos quintos dos infernos, com ela está toda parefernália desse cotidiano fedorento e barulhento, do asfalto ao automóvel estacionado numa calçada, da fumaça impiedosa ao desrespeito moral. As cidades cada vez mais se adequam para os automóveis, não para seus cidadãos que caminham... Tenho nojo de cada motorista, sinto pena do meu planetinha... Lamento muito por essa evolução banal e fútil. Mascarada. Atormentada. Desequilibrada. O calor tá demais, temos mais é que desligar esses exêntricos motores. Desculpe-me se agrido, eu não quero agredir, quero refletir o que sinto no meu cotidiano. Um forte abraço. Lula Castello branco

Fábio Amorim disse...

Estimadíssimo amigo Lulinha, cá pra nós, sei que não odeias tanto as 4 rodas assim, caso contrário não serias tão fã do Ayrton e do VW SP-2. Estou mentindo?
Não vamos generalizar, meu caro. E a indústria do tabaco? Que vende veneno legalizado? E a das drogas? Que gera vício e desamor? E a das armas? E a farmacêutica? Que quer a todos doentes, dependentes químicos? E a das tintas? Dos plásticos? Dos metais? Coisas do mundo moderno..., que também me irritam, de certo modo. Você sabe: também prefiro a pesca artesanal e uma boa caminhada de S `pé´2, ao invés de baforadas de CO2 ou qualquer dióxido nocivo desses daí!
Te asseguro: fábricas de carros estão poluindo menos (assim como os motores) e estão plantando árvores e funcionando com sistemas de produção com resíduos 100% recicláveis. Sem esquecer dos carros elétricos, solares e os que devolvem água e oxigênio pelo escapamento, que já são realidade ainda em pequena escala, mas já existem.
As coisas tendem a melhorar, querido amigo, ao menos na indústria automobilística. Sou testemunha ocular disso.
Abraço fraterno com fumaça branca, da paz,
Fábio Amorim

P.S> aguardo a liberação da licitação formal, tipo fio de bigode, do resultado de nosso acordo pré-sova rubro negra em cima do memorável Botafogo. Quando vamos beber as loiras geladas com ovos cozidos e cheios de sal e pimenta?