quinta-feira, maio 10, 2007

Automático Peugeot, o salmão da vez


O presidente e hoje Senador Fernando Collor fez mudanças e quebrou parâmetros neste País. Dele se pode comemorar conquistas e conseqüências que permearam à nossa vida: automóveis atualizados pela presença dos importados; cartão de crédito internacional, tornando-nos turistas sem precisar viajar com dinheiro à vista escondido na bagagem ou no cinto, nem pagar hotel na chegada. Carros importados trouxeram o seguro estrada, o guincho plataforma substituindo picapes mal adaptados e perigosos. À mesa, fez chegar o aceto balsâmico e os azeites de oliva de baixa acidez. Mas, varejo do varejo, creio, a marca do governo Collor foi democratizar o salmão. Dos coquetéis de bancos, estatais e multinacionais. Caiu nos sashimis, nos supermercados, no prato da classe média.

Salmão 2
A democratização do salmão explica a chegada de equipamentos de automóveis de luxo aos veículos mais baratos: injeção e a ignição eletrônicas; duplo comando de válvulas; ABS; EBD; almofadas de ar; programa de estabilidade. O salmão da vez é a transmissão automática. A Peugeot trouxe-a aos 206 1.6 Flex, abaixo dos R$ 50 mil. Terá reações. A Ford anunciou o sistema no EcoSport 1.6, depois, Fiesta e Focus da mesma cilindrada. Nos Peugeot irão às versões mais baratas. E outras marcas seguirão a tendência, por cilindrada, por compressão de preços. A classe média chegou ao conforto.

Peugeot
É a política do “mais por menos”, registro da marca no Brasil. No caso, à venda na próxima semana, custando 10% a mais sobre a versão Feline, topo de linha. Atual, 4 marchas, monitoramento eletrônico, dispositivo anti-patinação, função Tiptronic, permitindo mudança de marchas. Usá-lo na posição Drive no trânsito pesado das grandes cidades, maiores mercados consumidores, a combinação de conforto de uso por dispensar o cansativo pisa-e-solta o pedal da embreagem; disposição para andar; baixo consumo; tamanho urbano, consagrarão seu uso, instigarão a concorrência, também em outra clientela, a dos motoristas com deficiência motora.
É a democratização do câmbio automático no Brasil. Quanto custa? 206 Automatic Flex 1.6 (Hatchback R$ 48.800) e (Station Wagon R$ 53.900)

4 portas, 3 volumes. Mais um, o Fiat Línea
Mercado promissor, em crescimento, atrativo, o de carros médios, quatro portas e porta-malas saliente, terá mais participantes. Anunciado, o Fiat Linea, derivado e sucessor do Gran Punto no cronograma de lançamento. Surgirá até dezembro e substituirá o Marea. Em produção na Turquia para o mercado europeu. Daqui proverá América Latina, México, África do Sul.
Mede 4,56 m, entre-eixos de 2,6 m, porta-malas de 500 litros. Na prática, entre o GM Vectra e o Renault Mégane.
Seu aparecimento trará o brinde há tempos ansiado pela Fiat: pela libertação do motor GM 1.8, hoje tentativamente saneado e aplicado em seus produtos. Empregará outro, de sua lavra, a ser feito na Argentina: quatro cilindros; 1.900 cm3; 16V; 140 cv. Mecanicamente grupo moto-propulsor dianteiro; transversal; transmissão mecânica com 5 marchas; suspensão frontal independente em universal Mc Pherson; traseira com eixo torcional. Freios e pacote de segurança dependerão da versão, incluindo ABS e itens não encontráveis nos Fiat nacionais, como o EBD, gerente do ABS e o programa eletrônico de estabilidade.

E tem mais...
Duas outras novidades mercosulinas em polimento final: Renault Logan, 4 portas, e Citroën C4 sedã, no Brasil com nome da deusa grega patrona da cultura, Pallas. Logan no meio de junho. Será a grande aposta de pulo de dois degraus de recuperação de projeto pela Renault. Carro barato na Europa, nem tanto no Brasil, é grande e deverá custar abaixo do Clio. Com ele quer conquistar clientes em ascensão dos 1.0, ou em descenso dos modelos mais luxuosos. O Logan é econômico em projeto e construção.
O Pallas é o ponto de vista da Citroën quanto ao Peugeot 307 sedã. Basicamente o mesmo carro, com melhor acerto de linhas entre dianteira e traseira e equipamentos, como faróis com foco móvel em xenônio. Promete. Motivada, a rede de concessionários criou nome para o carro, evento único e exclusivo para o Brasil. Também em junho.
Sonho de Mega Sena, o Porsche 911 Turbo CabrioletEm setembro a Porsche produzirá versão conversível do tradicional modelo 911 Turbo. 2+2 lugares, alto desempenho, motor de 6 cilindros horizontais, 3,6 litros, turbina de geometria variável (VTG), 480 cv e 63,2 kgfm de torque a 1.950 rpm – uma usina de força. Algo chamado “Sport Chrono Turbo Package”, com overboost –aditiva pressão ao turbo – faz o torque chegar a 680 Nm (69,3 kgfm). Em transmissão manual, acelera em 3,9 s de 0 a 100 km/h. Vai a 310 km/h. Capricha na segurança, com programa de estabilidade, tração, seis almofadas de ar, freios a discos em cerâmica. pinças com seis cilindros. E amenidades como capota elétrica e som Bose. Consumo e preço ? Se você perguntou, não é comprador. Outros dados, www.porsche.com.br (Roberto Nasser) Fotos: divulgação

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