Heráldico e festejando 80 anos, Rolls-Royce Phanton 1, versão Roadster, foi The Best in Show em Águas de Lindóia, termal balneário nas proximidades de Campinas (SP). O evento, o Encontro Paulista de Veículos Antigos, em 12ª edição, manteve a tradição entre reunir muitos veículos e inquantificável número de comerciantes de veículos, peças, acessórios, literatura, serviços, automobilia e enorme renca de atividades periféricas.
O encontro se supera a cada edição, tanto em programação quanto em presença, seja de veículos, comércio e visitantes. Não foi, como dizia a mensagem do prefeito local, o segundo evento mais movimentado do mundo; tampouco reuniu 700 veículos; nem recebeu os 200 mil visitantes anunciados. Mas independentemente do entusiasmo do alcaide, automóveis em torno de 500 unidades, muito comércio, muitíssimos visitantes. É peculiar. Não se deve medi-lo com a regra da perfeição quanto aos itens originais, pois, exatamente pela flexibilidade de conceitos, reúne tantos participantes. Mas sua vocação é o impactante rol de serviços. Ultrapassa o universo da reparação e da história dos veículos, com venda de antiguidades, pintura, esculturas. A premiação é generosa, ampla. O volume e a leniência conceitual mistura ótimos com apenas bons. Mas, como se percebe, não se objetiva a perfeição dos itens constitutivos dos veículos, mas um entorno brilhante, colorido e variado entre colecionadores – e este objetivo alcança.
A escolha do Rolls de Antônio Carlos Beira embute referência importante de expansão do movimento antigomobilista: o surgimento de empresas especilizadas em restauração. No caso, os bons serviços de restauração de nova e especializada empresa paranaense, a Phoenix. Merecidamente o colecionador mineiro Antônio Wagner Henriques levou o Troféu Flávio Marx, homenagem ao desaparecido colecionador. DeTão, como conhecido, um Maserati Ghibli de 1973, apto a vencer qualquer concurso. Mesmo caso para o Austin Healey 100/4/M, 1955, esportivo inglês em duas unidades no país. Esta, única em feição restrita a 600 unidades, porta saídas de ar no capô do motor; pára-brisas colapsível, do colecionador caxiense do sul Tino Manozzo.
De nacionais, crescentes, o reconhecimento a duas restaurações primorosas: a do Puma GT 1.500, 1968, do advogado brasiliense Tom Vilas Boas, e outro esportivo de mesma idade, raro GT Lorena, reerguido pelo colecionador Aldir Passarinho Jr, também de Brasília. No âmbito da especialização profissional em direito, o capixaba Sizenando Braga foi com VW SP2, 1974, perfeito, não restaurado, voltou para casa com prêmio. Creio, penso comigo, bons advogados, como no caso, serão os melhores antigomobilistas. Estão acostumados com a busca pela perfeição; não lhes existe o impossível, exceto prazo perdido e morte; conhecedores das regras processuais, vivem buscando erros nas ações dos contrários; são rigorosos com prazos e com as referências escritas. No caso, as especificações que geram a originalidade. Daí seus carros serem melhores, como reflexo das características dos donos.Parece-me uma explicação razoável. A extensa relação de premiados impede ser publicada. (R.Nasser) Fotos: Rolls Royce: JR Mahar / Lorena e Puma GT: Roberto Nasser
O encontro se supera a cada edição, tanto em programação quanto em presença, seja de veículos, comércio e visitantes. Não foi, como dizia a mensagem do prefeito local, o segundo evento mais movimentado do mundo; tampouco reuniu 700 veículos; nem recebeu os 200 mil visitantes anunciados. Mas independentemente do entusiasmo do alcaide, automóveis em torno de 500 unidades, muito comércio, muitíssimos visitantes. É peculiar. Não se deve medi-lo com a regra da perfeição quanto aos itens originais, pois, exatamente pela flexibilidade de conceitos, reúne tantos participantes. Mas sua vocação é o impactante rol de serviços. Ultrapassa o universo da reparação e da história dos veículos, com venda de antiguidades, pintura, esculturas. A premiação é generosa, ampla. O volume e a leniência conceitual mistura ótimos com apenas bons. Mas, como se percebe, não se objetiva a perfeição dos itens constitutivos dos veículos, mas um entorno brilhante, colorido e variado entre colecionadores – e este objetivo alcança.
A escolha do Rolls de Antônio Carlos Beira embute referência importante de expansão do movimento antigomobilista: o surgimento de empresas especilizadas em restauração. No caso, os bons serviços de restauração de nova e especializada empresa paranaense, a Phoenix. Merecidamente o colecionador mineiro Antônio Wagner Henriques levou o Troféu Flávio Marx, homenagem ao desaparecido colecionador. DeTão, como conhecido, um Maserati Ghibli de 1973, apto a vencer qualquer concurso. Mesmo caso para o Austin Healey 100/4/M, 1955, esportivo inglês em duas unidades no país. Esta, única em feição restrita a 600 unidades, porta saídas de ar no capô do motor; pára-brisas colapsível, do colecionador caxiense do sul Tino Manozzo.
De nacionais, crescentes, o reconhecimento a duas restaurações primorosas: a do Puma GT 1.500, 1968, do advogado brasiliense Tom Vilas Boas, e outro esportivo de mesma idade, raro GT Lorena, reerguido pelo colecionador Aldir Passarinho Jr, também de Brasília. No âmbito da especialização profissional em direito, o capixaba Sizenando Braga foi com VW SP2, 1974, perfeito, não restaurado, voltou para casa com prêmio. Creio, penso comigo, bons advogados, como no caso, serão os melhores antigomobilistas. Estão acostumados com a busca pela perfeição; não lhes existe o impossível, exceto prazo perdido e morte; conhecedores das regras processuais, vivem buscando erros nas ações dos contrários; são rigorosos com prazos e com as referências escritas. No caso, as especificações que geram a originalidade. Daí seus carros serem melhores, como reflexo das características dos donos.Parece-me uma explicação razoável. A extensa relação de premiados impede ser publicada. (R.Nasser) Fotos: Rolls Royce: JR Mahar / Lorena e Puma GT: Roberto Nasser
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