quinta-feira, maio 24, 2007

A mágica do Cavallino


Um evento paralelo às comemorações de 60 anos da marca Ferrari, foi leilão realizado pela internacional e secular casa Christie´s, no charmoso espaço do aeroporto executivo em Monterey, Califórnia. Levou 32 automóveis ao passar do martelo. Preços elevados, oscilando de acordo com o emocional mercado de compradores de carros caros. Maior preço foi obtido por um 330 Coupé Testa Rossa, de 1962. Marcou mais de E 7 milhões, pouco mais R$ 20 milhões entre aquisição e comissão da leiloeira. É uma nova referência mundial para carros esportivos antigos. Uma versão de rua, automóvel mais ou menos utilizável para rotas limpas em fins de semana de sol, outra 330, foi vendida a razoáveis E 66 000, pouco mais de 1% do valor da estrela.

Atração da hasta, o Ferrari 250 Berlinetta, 2 lugares, chassi curto, que foi carro de uso do misto de ator/piloto Steve McQueen. Também automóvel utilizável, foi vendido tanto como produto quanto pelo rótulo de procedência, a E 1.870.000, aproximados R$ 5.610.000.
Único não vendido, um ex-ícone. Um F-40 protótipo. Pediu-se US$ 400 mil, cerca de 300 mil euros, mais de R$ 800 mil. O que alguém fará com um 330 Testarossa de competição? Guardar em garagem enfeitada. É automóvel de impossível uso urbano, exige mecânico com dotes de engenharia para fazê-lo funcionar. E correr, nem pensar. Você colocaria R$ 20 M para os riscos de uma competição? (R.Nasser) Foto: divulgação

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